Don't ask, don't tell Timmy & Sam 2-03

Um conto erótico de Syaoran
Categoria: Homossexual
Contém 3993 palavras
Data: 23/12/2017 21:22:40

Gente, prometo que vou tentar postar de forma mais regular. É que neste ponto da história, eu penso em muitas coisas, mas ainda não sei ao certo como ordená-las. Mas isso irá aos poucos. Estarei voltando aos poucos.

Em algum momento que não, depois de passados três meses que meu filho havia voltado a seu treinamento militar, ele me liga, ao muito que estranho, normalmente ele gostaria de falar com outras pessoas. Sua fala é meio engasgada e não quer entrar em detalhes. Percebo que seu semblante está muito mais abatido do que o normal. Ele não quer me dizer o que está acontecendo, o que motiva esta aflição, mas as mães, elas sempre sabem. Qual seria o seu problema, se não essa vida dupla? Onde, a cada dia ele se casa cada vez mais com a vida militar, e mantêm um caso com Samuel. Compreendi, como já havia feito há muito tempo, que ele está cada vez mais vigiado, cada vez mais destacado e que esta persona que ele formou para a sua nova vida não irá durar muito, salvo se ele tomar algumas medidas.

O que, na medida do possível ainda consegue me “tranquilizar”, fazer com que eu consiga pregar o olho a noite, além de minha formação como esposa de militar, é saber que Timothy tem a mais absoluta certeza de que é apoiado em casa, é ele ter a certeza de que os irmãos e eu, nós somos um porto seguro para ele. Isso, sem mencionar o próprio namorado, que se mostra muito compreensível em torno desta relação, o que não é fácil para ele. Creio que o apoio que podemos dar é fundamental, é ele que vai poder dar sustentação ao meu garoto. Não se fala muito sobre isso, a lei abafa estes casos, mas como uma família de oficiais sempre acabamos sabendo de uma série de acidentes estranhos, onde determinados soldados, aqueles que por alguma razão não eram casados, acabavam por morrer. O exército sempre colocava panos quentes nestas situações, informava que tais homens e mulheres morreram em serviço. Se na época, eu já achava tais alegações muito estranhas, hoje, em virtude do relacionamento de meu filho, vejo com clareza o que poderia ter acontecido. A política, a lei, uma lei que, tira o soldado da frente de batalha, a lei que, aos poucos vai minando o senso de si mesmo, que vai minando a autoestima destes soldados. Para que depois não reste praticamente nada, apenas uma casca seca que acaba por ser levada pelo vento.

Mesmo nós, uma família que tenta apoiar, não podemos fazer muita coisa, mandamos os nossos para cada vez mais tempo com os soldados, cada vez uma maior preparação para o que viria no front de batalha, sempre me pergunto, ou seja, nossa participação e apoio em suas vidas, ficam cada vez mais em segundo plano. E começo a me perguntar quando será a minha vez? Quando receberei a bandeira informando que meu filho morreu em combate. É um pensamento estranho, mas que, não sei porque, me acompanha cada vez mais nesses dias.

Acho que foi esta ligação de Timothy que me fez pensar isso, o medo que ele tem em ser descoberto, gera a necessidade de montar uma nova persona, alguém que, em alguns sentidos pode ser diferente do meu filho, ele vai cada vez mais pisar em ovos, vai se policiar em vários momentos e nós não estaremos lá para dizer que isso não é certo, que nós o amamos e respeitamos da forma como ele é. Timothy lutou muito para se ver livre da sombra do pai, da sombra que a vida de um militar poderia infundir nele, mas agora, ele esta indo diretamente para a cova dos leões.

Aos poucos pude ver que meu marido perdia cada vez mais a razão. Em primeiro lugar, ele ligou para a sobrinha para avisar que Timothy não iria ao casamento. Depois, quando soube que o filho iria junto com Samuel, ele fez questão de vasculhar todos os hotéis da redondeza afim de saber em qual eles estavam hospedados. Atentei para a forma como seu semblante estava sério no momento em que ouviu que havia uma reserva com cama de casal.

- Quem ele pensa que é pra fazer uma coisa dessas? – Ele falava, lívido.

- Querido, não ligue para isso. O que ele faz em um quarto não é importante, o importante é o casamento. – eu tentava levar meu marido a razão.

- Isso é uma ofensa, você não vê Luna?! Se ele quer ter este estilo de vida degenerado, que ele tenha, mas não me obrigue a conviver, não obrigue a minha família a ver quão baixo ele chegou.

- Mas o Timothy é seu filho, e você sabe que a Cecília gosta dele.

- Eu não tenho mais filho, o seu filho só vai por conta dela. Se ela não fizesse tanta questão, o garoto não iria passar nem pela porta.

Eu não queria acreditar que o que meu marido falava seria verdade. Eu o desconhecia cada vez mais, certo que o que Timothy escolheu não era certo, mas creio que o dever dos pais, não seria apenas acusar, apontar um dedo, mas passado o choque inicial, quem sabe, até apoiar o nosso filho. Ele deveria ter uma fortaleza dentro de casa e não mais um local onde ele seria olhado de maneira torta por todos, ou, no caso o seu pai. Eu começava a sentir cada vez mais falta do meu filho. Suas visitas estão cada vez mais distantes e, quando ele vem pra cidade, não para mais em nossa casa, ou apenas come alguma coisa e logo sai, vai pra casa do Samuel. As vezes penso que os Owen estão sendo mais pais do meu filho do que nós mesmos. Mas, infelizmente, não consegui fazer com que meu marido voltasse atrás.

E, o pior, não sei onde nós erramos, não sei se foi por conta de termos saído da zona militar muito cedo, mas os meus outros filhos não concordam com o pai em nada. Os olhos de Vivian se escurecem cada vez que ela escuta o pai falar alguma coisa pejorativa sobre o irmão e Craig, mesmo sendo mais quieto e contido, sinto que vai também por aí. Por conta do meu filho mais velho estar em um relacionamento com outro homem e meu marido não conseguir aceitar isso, minha família está ficando despedaçada. Para os outros, podemos parecer uma tradicional família feliz, onde todos se amam e respeitam, mas por dentro. O clima está cada vez mais insuportável. E eu me sinto cada vez mais anulada enquanto mulher, enquanto mãe. O casamento da Cecília deveria ser um momento de júbilo e celebração, onde todos da família se reuniriam para desejar a este novo ramo que se inicia os melhores votos possíveis, mas para mim é só mais uma oportunidade pra ver como minha família está longe disso.

Por conta de todos esses problemas, eu estava com uma dor lancinante em minha cabeça e, na véspera de nossa viagem eu tomei uma medicação e fui dormir. E, quando acordei, eu escutei algumas vozes vindo do escritório de meu marido.

- Você tem certeza que ela é boa mesmo? – ele falava com alguém que, no momento eu não reconheci.

- Meu irmão, uma maravilha, vale cada centavo gasto. Olhe essas fotos? – O que? Meu marido e seu irmão estão conversando sobre prostitutas aqui? Pensei que este problema já havia passado há muito tempo. – se ele dormir com ela, aposto que não vai querer saber de mais nada. Só tome cuidado pra ele não se apaixonar. – Teodor dizia com um sorriso no rosto.

Eu não conseguia entender, eles estão querendo fazer com que quem fique com uma prostituta? Será que Craig? Esses rituais de passagem de uma família.

- Mas, você já pensou em como vamos fazê-lo dormir com ela? Ele não larga aquela coisa. – a conversa do meu marido estava ficando cada vez mais estranha.

- Simples, vamos fazer o seguinte, eles vão ser separados na despedida de solteiro. A coisa, vai ficar com as garotas, e o nosso garotão vai ficar com os garotos. Ninguém sabe que seu filho está com este problema... depois, já conversei com o meu filho. Não se preocupe, não entrei em detalhes, mas ele vai meio que, todo mundo sabe que tem algumas bebidas que o Tim é fraco, ele vai embebedá-lo e depois leva-lo até este motel onde estamos esperando. Lá vamos deixa-lo no quarto com ela e a natureza fará o seu trabalho.

- Mas ela tem que ser de primeira qualidade. Ela faz de tudo? – Meu marido questionava.

- Pagando, quem escolhe é o cliente. O Tim vai poder fodê-la de todas as formas que ele quiser, e ele vai querer, acredite, a ninfeta nasceu pro serviço.

- E ai ele volta ao normal e esquece a coisa.

- Irmão, eu andei pensando. O Tim sempre foi garanhão, será que o coisinha não o mantêm dopado? Eles dividem o dormitório, provavelmente algum dia o Tim chegou mais bêbado e o coisinha se aproveitou, e agora que o Tim pensa que gosta dele, é bem capaz dele colocar alguma coisa na água, ou sei lá. Essa gente é capaz de tudo, pro Tim acreditar que quer ficar com ele. Acredite, com essa ninfeta, o Tim vai se lembrar que não existe nada melhor do que ficar entre as pernas de uma mulher. Ele vai até nos agradecer.

- Eu não tinha parado pra pensar nisso, até que faz sentido, mas Teodor, se isso que você diz for verdade. Eu ando sendo condescendente, pois penso que o Timothy pode estar confuso, mas se o coisinha o tiver dopado. Não existe lugar na terra em que ele vai poder se esconder. Escute bem, eu acabo com a raça dele.

Eu estava enojada com aquela conversa, como assim? Meu marido estava planejando com o irmão o estupro do meu filho. Eu poderia fazer vista grossa para muita coisa, mas um pai, arquitetar de uma maneira tão sórdida isso. Sei que para alguns o homem fudendo e podendo ter um orgasmo não poderia ser considerado violência, mas é. Ele não quer transar com prostitutas, ele quer o namorado dele, e, claro, ele deveria ter o direito de escolher com quem ele dorme. Meu marido está querendo limitar essa escolha. Oh Deus, eu penso em como essa situação vai afetar ainda mais a minha família. E que história é essa de que Samuel está dopando o Timothy? Só uma cabeça de vento como a do Teodor para pensar nisso. Eu vejo o rosto do meu filho, eu vejo que ele está feliz. Essa felicidade não é fruto de qualquer tipo de medicação. Ele apenas está feliz ao lado do homem que ama.

Fico olhando a distância, esperando que meu marido recobre a razão e não faça nada de tão drástico.

Se, antes eu estava feliz com o casamento de Cecília, agora estou cada vez mais cansada. Não tem uma noite mais que eu possa dormir em paz. Estou sempre em estado de alerta, se percebo alguma movimentação na cama, logo acordo para ver onde meu marido está, ou o que ele está fazendo. E, a cada noite, tenho uma surpresa mais desagradável, o plano ganhava contornos. O foco deixava de ser exclusivamente o Timothy e passava a ser o relacionamento dele. Em linhas gerais meu marido, após ter bagunçado a reserva de nosso filho, fez uma outra reserva, do quarto ao lado para a referida prostituta. No dia da despedida de solteiro, Timothy seria embebedado pelo primo e levado para o hotel, para seu quarto, só que seria o da prostituta. O primo ficaria esperando até o momento que Samuel chegasse o acompanharia até o quarto, mas o levaria para ver que Timothy estava feliz e se refastelando com a prostituta. Assim, o garoto “deixaria” o meu filho em paz, por não poder competir com a beleza e habilidade da garota. Mesmo que Timothy depois tentasse negar alguma coisa, nos registros haveria o nome dele, Samuel não acreditaria. Ou seja, o fim do relacionamento por parte do Samuel.

O dever dos pais deveria ser sempre proteger os filhos, meu marido acaba de renegar esta função, mas eu não posso fazer o mesmo, tenho que proteger o meu filho, protege-lo da avidez de seu próprio pai. O ruim é que me sinto muito sozinha nessa empreitada, como poderei ajudar o meu filho se, ninguém da família sabe sobre ele, não posso envolver os meus filhos, eles ficariam com raiva de seu pai e eu não posso permitir isso.

A única pessoa que posso falar sobre isso seria Christina, pois creio que ela, por também ser mãe, poderia ser mais sensível a este respeito, e também não gostaria de nenhuma espécie de escândalo no dia do casamento de sua filha. Não foi uma conversa fácil, tive que abrir mão de parte da privacidade de minha família. Não sei o que foi mais chocante para ela, se o fato de meu filho estar em um relacionamento com outro homem, ou o plano absurdo de seus irmãos.

- Mas, você tem certeza que o Timothy está realmente namorando este rapaz? Não é só uma brincadeira para deixa-los com raiva. Sabe, como uma fase de rebeldia, uma adolescência tardia? – ela me inqueria.

- Não, quisera eu que fosse. Minha vida seria bem mais simples. Se o meu problema fossem as conquistas do Timothy, eu brigando que ele não poderia tratar as mulheres daquela forma, e o John fingindo brigar, mas na verdade se divertindo vendo as conquistas do filho, seriam coisas que nós poderíamos lidar. Mas, o Timothy não tem mais aquelas conquistas, ele está quieto, ele está com este garoto...

- Este garoto, seria o que vai vir com ele ao casamento?

- Sim, Samuel, eles já estão juntos há algum tempo. John pediu para que ele fosse discreto em relação à família, e até agora ele está atendendo ao pai. Mas ele faz questão de tê-lo por perto.

- Mas você não acha que existe alguma possibilidade do plano deles dá certo?

- Não Christina, não. Eu conheço o meu filho. Se ele quisesse estar com uma mulher ele estaria com uma mulher, qualquer mulher. Eu acreditava que também poderia ser uma fase, que o Tim logo voltaria ao normal, mas ver a forma como ele se porta a mais simples menção do nome Samuel, isso não é falso. Pode ser uma fase, pode. Mas não podemos fazer nada para apressá-la. Tim ama este garoto e, mesmo que me doa dizer, acho que nunca o vi tão feliz.

- Se ao invés de uma prostituta, tentássemos alguma das ex dele, Isabella, por exemplo. Acho que ela não deve ter superado bem o término.

Eu não poderia acreditar no que eu estava ouvindo, qual era o problema daquela família? Christina, ao invés de pensar em formas de me ajudar a proteger meu filho, estava tentando arrumar justificativas para as ações dos irmãos, como se as mesmas pudessem dar algum tipo de resultado. Eu acabo com as esperanças dela ao dizer que seria impossível Isabella ajudar com o plano, pois ela não apenas estava ótima com o término do relacionamento com meu filho, como também virou uma grande amiga e entusiasta do novo casal.

Depois de muito conversar, Christina e eu começamos a traçar um contra-ataque, um que iria impedir que o plano de meu marido desse certo. Se eles tinham o filho de Teodor para fazer com que Timothy ficasse embriagado, eu tinha meu filho Craig, não que eu fosse contar a ele sobre o plano nefasto de seu pai, apenas o adverti para que olhasse o irmão, não o deixasse muito tempo sozinho com Sebastian. Se Craig achou estranho este meu pedido, disso eu tenho a mais absoluta certeza, mas ele era muito discreto, como não entrei em detalhes, o porquê de alguém ter que olhar seu irmão, ele também não me questionouConfesso que, quando fomos ao casamento, eu ainda tinha uma pequena parcela de esperança, esperava que meu marido tivesse desistido da ideia de tentar separar nosso filho do namorado, assim que chegamos ao Hotel vejo a confusão logo na entrada, as reservas de Timothy haviam sido bagunçadas.

Durante toda a viagem eu fico com o coração na mão, sempre falando com meu filho que, se em um primeiro momento pareceu abalado com alguma coisa, agora não demostra mais. É como se ele tivesse entrado no jogo de seu pai. Se o pai queria quebra-lo de alguma forma, ele não iria permitir. Cada contratempo, cada adversidade ele tentava transpassar, sempre ao lado de Samuel.

Então, chega a fatídica despedida de solteiro, que são eventos para jovens. Eu estava relativamente despreocupada, Craig tentaria ajudar o irmão, no entanto, ao voltar para o Hotel, encontro meu filho mais novo com um rosto transtornado.

- Craig, o que você está fazendo aqui?

- O papai, mãe. Ele me trancou dentro do banheiro do quarto. – Craig falava.

- Como?

- Eu não entendi direito também. Ele disse que não achava bom eu ir a despedida de solteiro, que eu era muito novo e.... – enquanto meu filho falava, me dei conta de que não percebi o obvio. Mesmo que eu não tivesse pedido para que Craig olhasse pelo irmão, ele já iria fazer isso, é da natureza dele. Ele não conseguiria impedir que o irmão fosse embebedado, mas vendo-o neste estado não sairia de perto do mesmo até saber que ele estava são e salvo, no quarto certo. Para o plano dar certo, Craig deveria ser neutralizado, como de fato foi. – por que o papai fez isso?

- O perdoe, ele fez isso, pois se preocupa com o seu bem-estar – eu menti descaradamente, eu sentia um turbilhão dentro de mim, mas não poderia deixar transparecer para o meu filho. Só era uma questão de tempo para que a minha família seja esfacelada e eu não posso fazer nada, a não ser tentar me livrar da prostituta.

Procuro em todo o hotel, mas claro que não a encontro, tento entrar no quarto ao lado do de Samuel e Timothy, mas não havia ninguém. Eu não sabia dos novos detalhes do plano. Provavelmente, quando meu filho não se quebrou aos caprichos do pai ele e Teodor deveriam ter mudado alguns detalhes. Eu tento ligar para meu marido, tentar apelar para que ele recobre a razão, mas isso também não se mostrou frutífero, ele não me atende. Na certa estaria comemorando em algum lugar o possível sucesso de seu plano.

Falo com Christina, a qual fica consternada, ela diz que tentará localizar seus irmãos, mas que agora sua preocupação maior seria com o casamento. Ela deve estar preparada e preparar a noiva para o que quer que acontecesse. Timothy já havia dito que não ficaria na mesa com o pai, mas nós duas sabemos que, depois dessa noite, não sabemos como a minha família iria mesmo se portar neste casamento. Embora eu sabia que ela tentará fazer algo, ela é a mãe da noiva, suas mãos estão parcialmente atadas, se ela sair, podem perceber os problemas e estragar o momento que deveria ser se sua filha.

Eu me sinto cada vez mais impotente, impotente como mulher, impotente como mãe, que não conseguiu proteger o seu filho. Eu vou em direção ao meu quarto, mas não consigo dormir, tem um detonador na minha tocando na minha cabeça que explodirá a qualquer momentoSEU FILHO DA PUTA, O QUE VOCÊ PRETENDIA FAZER COM ISSO? ME DIZ, HEIM? – Eu ouvia gritos do corredor, e parecia muito com a voz do meu filho.

Eu saio de meu quarto e sigo os sons e vejo uma cena inusitada, meu filho imobilizando o primo, ao lado de Samuel e ao lado a garota gritando assustada.

- Timothy, para com essa brincadeira. – Sebastian falava.

- Me diz, por que você queria me embebedar? – o olhar de meu filho era cada vez mais frio.

- Eu não queria – Sebastian tentava negar.

- Sebastian, seu pai não te ensinou nada? Eu estou em uma faculdade, tenho amigas e me preocupo com elas, se eu não deixo pilantras como você embebedá-las, eu iria deixar você me embebedar. Depois da terceira dose, eu comecei a achar engraçada a forma como você me oferecia bebida, mas ai eu perguntei pro Samuel e ele disse pra que eu tomasse cuidado, fingi beber, mas não bebi mais nada.

- Era uma brincadeira, tá bom... você parecia tão sério, nem se diverte mais, achei que você poderia ter um pouco de diversão com essa gostosura – Sebastian falava apontando pra garota, ao que Samuel revirava os olhos – eu me preocupo com o seu bem estar, a quanto tempo você não fode gostoso?

- Se ele é tão gostoso assim, eu faço até um desconto – a prostituta falava.

Timothy não se mostrou interessado na garota, e apertava cada vez mais o braço do primo. Querendo saber quem havia mandado ele fazer isso, Sebastian não sabia que ele estava em um relacionamento e, aparentemente não teria motivo nenhum pra tentar alguma coisa desse porte.

- Já disse, foi só uma brincadeira, não falei. – Sebastian falava com o olhar lívido – Deixa de ser viado e aproveita logo e fode com essa piranha, eu mesmo já fodi com ela, e ela é muito boa. Ela faz o que você qui- - Sebastian não consegue terminar de falar, Samuel lhe dá um soco. Meu sobrinho poderia aguantar receber uma repreensão do primo, mas fica possesso com o soco de Samuel e tenta se soltar com todas as forças para atacá-lo.

- Seu desgraçado, quem você pensar que é pra me bater, tá com ciuminho é? O Timothy é macho, ele fode com mulher, você vai ser só o viadinho de estimação dele, pra ele pegar mais mulher. Aposto que você já deve ter feito ele ficar bêbado pra ver se ele te comia. Deu certo? Gostou e agora acha que ele vai te dar alguma chance?

Há medida que Sebastian falava, o rosto de meu filho ficava cada vez mais vermelho, até que ele sibila para o primo algo como “se você falar mais alguma coisa com o meu namorado, juro que te mato”.

- Como? – Sebastian ficou estarrecido.

- Se você ousar tentar ofender o meu namorado mais uma vez, eu jogo que eu te mato. É isso mesmo, você sabe agora. A quanto tempo eu não fodo gostoso? Não te interessa saber, mas acho que foi bem mais recente do que a última vez que você fez algo que preste. E, se você precisa estar bêbado pra ficar com alguém, eu não preciso disso, obrigado. Estou muito bem com o Samuel. Pode até com essa prostituta, que vai dizer que você é o melhor, mas não tanto assim, caso contrário a Evelyn não teria me pedido pra fuder com ela, mesmo eu estando com a Isabella e ela contigo. E eu sei que você é só um pau mandado aqui, diga pra quem te mandou fazer essa presepada que eu não estou afim de prostitutas. Meu namorado é bem melhor que qualquer uma delas.

- Você está falando sério?

- Por que mais o traria comigo? Vocês vão ter que se acostumar com ele na minha vida, pois ele é a minha vida. Pode dizer pra todo mundo. Timothy agora tem um namorado.

A bomba explodiu.

GeoMateus: Eita, tu ainda tá aqui. kkkkkk fico feliz.

Kaius: Não remova os comentários. :( como posso te responder se tu remover querido?

Afonsotico: Vamos ter calma, a história ainda está em aberto. Quem sabe se algum momento eu fique emputado com o Timothy e faça o Sam ficar com outra pessoa. Eles estarem juntos agora não é um pra sempre, pode ser até importante pro Timothy isso. Ainda existem as possibilidades.

Anjo sedutora: Obrigado. É bom voltar. Não quero deixar as coisas inacabadas. E, principalmente ver vocês.

Flynnagin: Seja bem vindo. Fico feliz em saber que você gosta da minha história. Você não deve ter comentado muito, ou mudou de nome, pois não lembro do seu. Verei o que posso fazer sobre upar no whattpad.

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Comentários

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O. Conto morreu? Ou está postando em outro site?

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hahaha é minha primeira vez comentandoacompanho o conto há anos e agora fiz essa conta pra declarar meu amor pros meus contos favoritos e pedir pra eles migrarem pro wattpad porque essas lindezas merecem mais visibilidadeaguardando você lá <3

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Woooooooooooooow, já to aguardando a continuação, leitor novo aqui ;) só não some auhsuhas (dei uma olhada nos anteriores e vi que teve alguns problemas =/) um ótimo natal/ano novo pra você!

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