Capa 44 - Jéssica Albuquerque

Um conto erótico de R Pitta
Categoria: Homossexual
Contém 1515 palavras
Data: 21/12/2017 17:50:47

Eu estava tão contente por Diego me ajudar, porém não passou em minha mente que Melissa não iria aceitar essa situação.

-Por enquanto aceito isso, todavia conversamos melhor depois. Com licença que vou tomar banho.

- Vai tomar banho com a Vanessa?

- Vou andar.

Fiquei sem reação e a deixei ir.

- Ela foi colocar os pensamentos em ordem.

- E eu tenho que colocar os meus também.

- Vamos pra dentro embrulhar o presente.

- Havia esquecido.

Fomos para o quarto. Vanessa já estava na cama de casal mexendo no Notebook.

- O que está fazendo?

- Vendo vídeos no YouTube.

- Uê, está com internet?

- Tô. Alessandra me deu o papel com a senha do Wi-Fi.

- Cadê o papel?

Sem tirar os olhos da tela, Nessa apontou para a mesinha de cabeceira atrás de mim. Peguei o papel e olhei a senha. Diego se aproximou já com o celular nas mãos.

- Qual é a senha?

- A senha é essa que a gente tem que adivinhar se isso é um H ou um M.

- Ou se isso aqui é um zero ou um "o".

Ele apontou para a lindíssima letra escrita na folha amarelada.

- Vanessa, que letras são essas?

- Não lembro. Vai tentando aí que foi o que fiz.

- Aff!

Algumas tentativas e cinco minutos depois conseguimos conectar o Wi-Fi. Sentei na beirada da cama e Comecei a buscar coisas pra ter ideia de alguma coisa prática de fazer para um aniversário. Milhares de ideias e pouco tempo para fazer.

- Não sei o que faz pro aniversário dela.

Joguei meu corpo pra trás deitando sobre o colchão e tampei meu rosto com as mãos.

- Aniversário de quem? – Vanessa indagou.

- Mel. - Virei-me e olhei em direção as outras duas pessoas que estavam na cama. – Adoraria uma ajuda.

Diego sorriu. Acho que ele, mentalmente, já buscava alguma ideia que poderia vir a me ajudar. Ficamos dialogando pra achar algo no aniversário de Melissa. Pensamos em vários nadas pra fazer, cada ideia pior que a outra, até que a Ruiva entrou no quarto.

- Nossa, ouviu, Diego? Estão no chamando lá fora. Vamos?

- Sim.

As duas velas saíram do quarto passando ao lado da minha garota em pé ao lado da porta. Admirei sua beleza por mais alguns instantes.

- Oi, amor.

- Oi.

-Olha só a empolgação dessa pessoa, chega da gosto.

- Desculpa, não estou com cabeça pra ser carinhosa.

Levantei e segui rumo a ela. Cheguei perto a ponto de sentir sua respiração quente em minha boca. Inclinei meu corpo pra frente, roubei um selinho bem duradouro naquela boca macia e me afastei.

-Sei que é difícil tanto pra você quanto para mim, mas vamos deixar essa história um pouco mais pra frente? Amanhã é seu aniversário e não quero passar em conflito contigo.

Mal terminei a frase e fui abraçada com força. Que abraço confortante. Mel me agarrou nos braços e levou-me rumo a cama. Deitamos com ela sobre mim.

- Você me tira o juízo mas é tão linda!

- Diz isso por que não é você que está vendo esse lindo sorriso com covinhas. – Fiquei acariciando seu rosto. Prestando atenção em todos os detalhes. - Eu amo olhar seus olhos mas foi pelo seu sorriso que me apaixonei.

A Ruiva ficou calada. “Acho que a deixei sem graça.”. Parecia querer falar algo, porém nada saia de sua boca.

E calada ela ficou. Ficamos nos acariciando até o sono chegar. Dormimos uma olhando a outras.

Já estava embarcada no 7° sono quando acordei com uma dor insuportável na coxa já colocando a mão sobre a parte dolorida sentada na cama e esfregando em desespero. A Lutadora dormindo do meu lado resolveu ter um reflexo ou um espasmo ou simplesmente quis me dar uma joelhada lá lateral do músculo da coxa. A única vantagem daquilo foi poder acordar alguns minutos antes da meia noite. O que me deixou menos irritada com a dor.

Aproveitei para pegar o presente guardado debaixo da cama. Sentei do lado dela é fiquei olhando o relógio de ponteiro na parede a minha frente que estava iluminado pela luz que vinha da lâmpada da varanda que passava entre as frestas da telha pra parede. Os segundos pareciam horas. Já estava pra entrar em parafuso de tanta ansiedade.

Enfim todos os ponteiros ficaram no 12 do relógio. Pulei sobre minha garota que dormia em sono profundo agarrada no travesseiro.

- Feliz aniversário, meu amor! - Enchia seu rosto de beijinhos sem parar de rir entre os carinhos que eu dava a ela. Mel se assustou no começo. Acho que demorou um pouco pra associar onde estava e/ou o que estava acontecendo. – Acorda que hoje tô feliz.

- Gosta tanto de aniversário assim? – Perguntou coçando o olho.

- É que hoje você completa 18 anos e não estou mais comentando um crime.

- Nossa, obrigada. Que amor. Bom saber que você se preocupar com sua fiança.

- Deixa de ser boba e espera um pouco.

Virei e peguei o embrulho atrás de mim e a entreguei.

- Jess, não precisava.

- Já comprei. Precisava. Ta ai nas suas mãos. Abra.

Já sentada, Melissa levantou uma sobrancelha.

- Tá um poço de amor e simpatia hoje.

- Famosa ansiedade pra saber que vai gostar ou não do presente.

Com um lindo sorriso o presente foi aberto com cuidado. Vi seus olhos brilhando quando o embrulho não cobria mais o presente em suas mãos.

- Ain, caramba! Amei! Simplesmente lindo.

Recebi um forte abraço e um beijo de agradecimento. Vê-la feliz é incrível, ainda mais quando sou eu a causadora da felicidade.

No dia seguinte acabou que nada fiz por seu aniversário, todavia curtimos muito os dias em que passamos no condomínio em meio a discussões entre Diego e Melissa em busca de atenção e minha cara de paisagem para ambos. Um estava me ajudando, a outra com ciúmes... Ou até mesmo os dois com ciúmes. Vai saber.

Com apenas quatro dias para o natal a galera resolveu descer a serra e voltar para o forno chamado Rio de Janeiro. Diego pegou sua moto e desceu logo atrás do meu carro onde Vanessa ficava rindo olhando pro celular e Mel dormia ao meu lado no banco do carona.

Chegando nas estradas do Rio, Di passou por mim se despedindo com uma buzinada e adentrou umas das ruas. Como a primeira casa era de Nessa a deixei em seu portão e segui pra residencial da garota que passou as duas Horas de viagem dormindo que só acordou quando freei bruscamente e soltei um alto e sonoro “FILHA DA PUTA” pro carro que ultrapassou o sinal vermelho.

- Então é com susto que acorda os mortos? – Brinquei com ela que aparentava estar muito atordoada.

- Onde estamos?

- Dorme e desliga o GPS mental? Estamos no Rio já.

- Isso eu sei. Queria um GPS com melhor precisão.

- Acabamos de deixa Vanessa em casa.

- Ah tá, deixa eu ligar pra minha irmãzinha. - Após alguns instantes de conversas no celular. – Ela disse que tá no shopping com uma vizinha. Acho que vou pra lá.

- Te levo.

- Vou te agradecer.

Mudei a rota para o shopping. A deixei na porta no shopping, nos despedimos com um beijo e fui pra casa.

Ao chegar no apartamento que não era longe do shopping, Garfield entra em desespero ao me ver miando freneticamente.

- Calma, meu jovem.

A casa estava com cheiro de recém limpa, provável que Mari tinha saído de lá a pouco tempo. Em busca de algo na cozinha percebi que não havia nada para comer.

- Vou pro shopping.

No mesmo ritmo que entrei, sai de lá. O que foi a pior coisa a fazer.

Ao chegar no shopping meu olhar buscou automaticamente cabelos ruivos até avistar. Pra minha desgraça eu a achei nos braços trocando carícias com outra no meio do povo e ainda sairam de mãos dadas pelos corredores de lá. Uma garota um pouco mais baixa que ela, com longo cabelo escuro e liso um pouco mais baixa que ela. Eu travei. Não sabia o que fazer. Por um surto de ciúmes fui em sua direção.

Não pensei mais em nada: a puxei pelo braço deixando três linhas vermelhas por consequência de minhas unhas grandes.

- SUA IDIOTA! VOCÊ NEM ME ESPEROU VIRAR AS COSTAS E JÁ ESTÁ COM OUTRA?

Eu gritava com ela tentando se defender dos meus tapas sem rumo. Todo shopping parou para ver a linda cena que ocorria.

- Jéssica, você tá louca? Para!

Aaaaahhhhh! Ainda me chama de louca?

- Louca pra te encher sua cara de tapa, sua I-DI-O-TA! - Cada pausa na fala era um tapa nos braços dela. – Voce não presta! Disse que irá ver sua “irmazinha” e tá com outra. Que ódio!

Meus tapas foram interrompidos quando a garota me empurrou pro lado.

- Para de bater nela.

A pirainha que estava de carícias resolveu defender.

- E você vale a boca! Quem pensa que é?

- Larissa, a irmã dela.

“Ain, Sem Or, o que eu fiz?”

+*+*+*+*+*+

Será que vcs me desculpam pelo atraso?

Amores, que saudade de vocês!

Quero agradecer ao carinho tanto nos comentários tanto nos emails que venho recebendo.

É desculpa pela demora em postar e a responder aos e-mails.

Espero que tenham gostado.

Boas festas para vcs todas!

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Comentários

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Depois que fez a merda aí vem a meu Deus kkkk kkkk amandooo

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Ta perdoada ! Mas não demore pra postar , eu estava com saudades desse conto w adorei esse capítulo ! Bjs

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Kkkkkkkkkkkkkk Jéssica deu a louka sem nem perguntar !!!!! Tadinha da Mel,apanha e nem faz nd!!!!! Pelo ciúmes q Jessy tem,ela deveria repensar essa história com Diego,isso vai dar muito errado,naum tem como ela fikr defendendo ele ou deixar ele e Mel se estranharem sem fazer ND!!! Quero soh ver quando saírem entre amigos,Jessy estará de namorada de Diego e automaticamente Mel estará livre na pista haha

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