Praga - o novo mundo - Capítulo 9 - Adaptação

Um conto erótico de T.B
Categoria: Homossexual
Contém 3118 palavras
Data: 21/12/2017 00:33:06

Olá "conteiros". Aqui esta mais um capítulo e espero que gostem.

Lembrando que, apesar de ser um conto erótico, meu estilo não contempla só narrativa sexuais. Praga também abrange o lado cruel do comportamento humano.

Peço também que comentem no final, é sempre bom ter um feedbackCapítulo 9 - Adaptação

“Adaptação, se ajustar de acordo com a nova situação. Ao longo da nossa evolução foi essencial que os seres humanos se adaptasse ao meio ambiente e as suas intempéries.

Não apenas nós humanos, os seres minúsculos, os microscópicos e até o planeta terra teve de se adaptar à presença do homem. Bactérias hipertermófilas se diferem das comuns pois seus constituintes são resistentes às altas temperaturas. Criaturas abissais suportam a imensa pressão subaquática. De forma resumida, quando expostos a um fator desconhecido, somos perfeitos quando o assunto é adaptação.

E porque eu disse isso? Pode ser que tais adaptações não se enquadrem dentro do seu padrão de moral, mas ela existem e podem não ser agradáveis.

Talvez - para Praga - a violência desmedida, a frieza e crueldade seja uma espécie de adaptação ao ambiente hostil que este mundo nos oferece.

Depois da épica cena de violência que presenciei uma enxurrada de perguntas surgiu dentro de mim. Seria possível que aquelas ações violentas de Madame Sara fossem apenas uma expressão da sua verdadeira personalidade.

Um Dama a moda antiga, teatral e dramática. Sucessivas facadas, tapas e ameaças. Um rosto que transmitia experiência, com uma maquiagem exagerada e roupas tão temática. Fria e objetiva. Como eu a enxergava antes e agora, tudo contrastava.

Seus atos violentos porém cumpriam um objetivo, apesar de não julgá los como correto. Seu amigo havia sido morto, apesar de ser poupada dos detalhes sórdidos, e suas ações eram compreensíveis. Torturar quem torturou.

O choro desesperado de Miguel me deixava enjoado, o cheiro do seu sangue que ainda pingava dos seus ferimentos me causava repulsa. Minutos antes meus dedos se contraiam em torno de sua garganta procurando privar seu corpo do oxigênio vital, mas agora uma parte de mim sentia pena do seu estado. Mesmo depois de Sara para com as agressões o homem ainda sussurrava apenas duas palavras, como um mantra: eu falo.

-Venha aqui César, - disse a Madame enquanto se distanciava do homem em agonia.

Diferente de qualquer outro momento a sua voz agora estava com um tom autoritário e firme. Adaptação, talvez.

-Aquele homem...- disse ela apontando a pequena lâmina com traços de sangue para o corpo quase sem forças, -... não o subestime. Desde o primeiro momento em que te viu ele enxergou uma fraqueza.

Sara agora falava diretamente a mim olhando para meus olhos, quase arrisco dizer, para minha alma.

-Ele te usou, desde o começo. Para o que, exatamente… bom, isso eu pretendo descobrir.

-Isso soa um pouco paranóico para mim, - digo deixando transparecer minha dúvida da sua teoria proposta, -... o que esse pobre maluco vê em mim? o que eu tenho de tão extraordinário?

Devo admitir que uma teoria louca pode explicar uma situação fora do normal como essa. Mas o que ela realmente pretendia descobrir?

-O objetivo dele não é você… - disse a Madame aumentando seu tom de voz para que Miguel se atentasse ao diálogo. -... é o que vem com você.

O que ela estava querendo dizer? Uma péssima hora para ser teatral, pensei comigo mesmo.

-Se estiver pronto para falar, eu estarei pronta para ouvir, - Madame agora dirigia sua fala para o homem quase sem forças. -... caso contrário, eu posso incentivá lo a falar.

Pelos Deuses, será que Sara continuaria com seus atos macabros mesmo com o homem naquele estado? Seus músculos tremiam de tanta tensão e falta de energia para sustentá-los, seu rosto não exibia mais traços belos; apenas sangue e lágrimas.

A escuridão da noite já havia surgido. Os pequenos pontos de luzes que cortavam a escuridão vinham das velas espalhadas pela vila, murmúrios vindos das ruas ecoavam até a sacada e invadia o cômodo. Sara havia se sentado sobre a mesa de forma a encarar de cima o rosto de Miguel.

Quando o homem tentou se ajeitar na cadeira, buscando um pouco de conforto e postura, seu corpo não se sustentou e ele desabou no chão ficando de joelhos. Suas mãos tentavam impedir que seu rosto se chocasse contra o chão, reproduzindo uma típica cena onde o servo se curva ao rei.

-Que ironia. O homem que antes exalava coragem agora se encontra de joelhos… tudo em seu lugar. - completou a Madame deixando escapar pequenas gargalhadas abafadas.

-Pelo amor Sara..., - disse enquanto me dirigia ao homem ajudando a se recompor.

Mesmo que a minha raiva ainda existisse , ver outra pessoa naquela situação era quase impossível. Sem forças, ferido e chorando. Talvez se Sara explicasse o seu objetivo, mas ao invés disso as minhas dúvidas sobre aquela tortura desnecessária apenas cresciam.

Quando repouso o corpo do homem na cadeira, de forma a sentá-lo, o mesmo segura meu braço. Não havia força em seu aperto, mesmo se quisesse. Olho para os seus olhos quase fechado e vejo o homem pelo o qual eu havia me encantado horas atrás.

Seus lábios fazem um movimento discreto deixando escapar uma fácil interpretação: por favor.

-Chega de enrolação…, - disse Sara a fim de interromper os entre olhares -... vamos ao que interessa.

Miguel, agora na devida posição e tentando manter a consciência, volta seu olhar para a Madame. Temor poderia ser a palavra certa para descrever sua feição.

-Deixe me contar uma pequena história Sr. Miguel, e depois peço que você me ajude a responder umas questões.

Seus movimentos de gesticulação e variação no tom de voz em nada prejudicava a sua face de ameaça. Aquela introdução teatral agora me fisgava, uma história para explicar tudo aquilo? Agora eu estava mesmo curioso.

-Um homem desconhecido chega de forma aleatória em um bela vila. Seus habitantes são pacíficos e generosos. O homem se dirige até um bar, conversa com uma dúzia de pessoas. Sua perguntas são eternas. O homem pergunta sobre a liderança do lugar, a proteção, a comida e a água. - disse Madame iniciando a sua épica história.

Mesmo com a atenção fixa nas falas de Sara eu percebo que nesse momento o movimento das sobrancelhas de Miguel sugere dúvidas. Até eu sentia dúvidas sobre tudo aquilo, onde ela estava querendo chegar?

-O homem consegue arrancar facilmente as respostas dos homens e mulheres bêbados do bar. Isso não seria difícil para ninguém. O homem começa a ganhar a simpatia do povo com quem conversa. Sendo assim logo chama a atenção da líder da vila… ou achava que eu não estava te vigiando? - pergunta Sara para Miguel.

Como eu pude ser tão ingênuo, logicamente aquela história se referia ao próprio homem. De imediato sinto vergonha por não percebido antes. O homem ainda estampa um semblante duvidoso.

-Mas o homem é esperto, ele encontra alguém que possua conhecimento sobre tudo daquele lugar. O homem começa a atrair a atenção do seu alvo e a contar a sua triste jornada de fuga pelos desafios de Praga e de como a vida é dura. O homem dá a sua cartada final para conquistar o seu alvo estratégico. - Sara continuava a narrar de forma lúdica.

Minha surpresa em relação os relatos tão precisos da Madame sobre os passos do homem, sobre como ele havia visto em mim apenas a chance de algo, se misturava com o medo de ter sido mais uma vez ingênuo. Miguel parece nunca ter se afeiçoado por mim.

-Infelizmente, depois disso a tal lider do local achou que seu filho havia achado a sua chance de ser feliz… então afrouxou seu cerco. Uma tola, não é mesmo? - Sara questionou com loucura.

-Não… não sei o que você está tentando dizer. - sussurrou Miguel com dificuldade.

-Pois bem… - disse a Madame se levantando da mesa,-... vamos as perguntas. Porque o homem tinha uma aparência tão saudável, limpa e forte para um andarilho perdido em Praga?; Porque o homem recém chegado estava fazendo perguntas tão específicas sobre a vila e não pedindo ajuda logo de princípio?; Porque o homem estava interessado justamente na pessoa que sabia de tudo sobre a vila?; Porque o homem mataria um dos membros mais antigos do local, mesmo depois de ajudá lo?; Porque o homem insistiu em ficar e voltar para a casa central?; Porque o homem não consegue responder ‘qual é o seu propósito aqui’?

A voz de Sara já estava em seu tom mais alto quando terminou a última pergunta. Sua eloquência e fluidez para desenvolver todas aquela questões havia me deixado espantado, como se a anos elas elaborasse cada uma.

Miguel agora estava com a respiração acelerada e seus olhos arregalados e úmidos encaravam com temor a ruidosa mulher.

Após ouvir todas aquelas questões comecei a remodelar as minhas ideias sobre aquela mulher. Desde o início ela havia observado cada passo do misterioso homem, era um misto de surpresa e lógica. Sempre achei que todas as responsabilidades da vila recaiam sobre mim e que Sara apenas curtia a sua vida em um teatro interno. O que me entristecia naquele momento era saber que tudo havia sido desencadeado pela minha fraqueza e carência.

-Intrigante, não é mesmo? - questionou Sara com um sorriso de canto de boca, -... vamos começar por uma questão bem familiar, qual o seu propósito aqui?

Miguel estava relutante em responder. Os pequenos movimentos em seus lábios denunciavam a sua vontade de falar, porém as suas palavras não saiam.

Sara, novamente, empunha a pequena lâmina e a deslumbra contra a luz do ambiente. A Madame era ameaçadora até nos pequenos gestos. O homem então olha para mim com medo e estende a mão a fim de me alcançar.

De início, recuo com receio de que o homem tentasse alcançar a arma que ainda estava comigo.

-César agora sabe que você usou ele, manipulou ele… você tem apenas trê segundo para me responder, caso contrário eu posso incentivá-lo com a verdade - Sara gesticulou movimento com a pequena lâmina.

O entalhe “TRUE” da lâmina era assustadoramente coerente, aquela arma foi forjada justamente para extrair a verdade.

-Três.

Miguel olhou em minha direção com medo, pedindo ajuda apenas com o olhar cheio de lágrimas.

-Dois.

-Responda à ela, - sussurrei encarava seus olhos.

-Um… escolha sua.

Sara agora se movia como um fantasma em direção ao homem, com a agilidade de um felino. Sua mão já estava munida da pequena lâmina pronta para perfurar mais uma vez as pernas do homem. A raiva estava escancarada em seu rosto e sua paciência quase não exista mais.

-Já chega, - disse com voz firme me colocando entre a furiosa mulher e Miguel.

A Madame interrompe de imediato os seus movimentos, parando a poucos centímetros olhando diretamente para meus olhos. Incrédula, ela me questiona só com sua expressão única. ‘Porque?’, claramente ela se perguntava. Para dizer a verdade, nem eu saberia responder tal questão.

-Ele não vai aguentar por muito tempo se você continuar a fura-lo desse jeito, - disse tentando justificar a interrupção que nem eu acreditava ter feito. -...você sabe que eu o quero morto mais do que qualquer um, mas ele precisa responder às suas perguntas.

-Os mortos não costumam falar… compreendo, - disse Sara pegando a Colt da minha mão e se afastando. -Vou dar uns minutinhos para ele se recompor. Mas caso o Sr. Miguel continue sem falar… vou livrá-lo do peso de sua língua, já que ele não a usa.

Olho rapidamente para trás e vejo que homem havia se encolhido, como um animal desprotegido e ameaçado.

-Me espere aqui, eu já volto. Se ele tentar fugir…, - disse Sara dando gargalhadas enquanto olhava para as pernas do homem, -... esquece.

A Madame desceu as escadas rumo as ruas da vila. A noite já havia tomado conta por completo do ambiente. Lufadas gélidas de ar refrescavam o ambiente e o cheiro de vela queimando circulava.

Ouço o choro descontrolado de Miguel. Me viro e presencio a figura do homem toda reclusa. Seus braços ainda estavam em posição para proteger seu rosto, como se aquele fosse o alvo dos cortes. Aquele homem, que antes marcava presença pela postura firme e forte, agora se afogava nas próprias lágrimas e em seu desespero.

Miguel afasta lentamente suas mãos do rosto, olhando em meus olhos. Ele parecia estar agradecendo. O homem estende a sua mão para mim.

Madame Sara estava certa, ele havia me usado apenas para alcançar seu viu objetivo… usado a mim.

Agora Elias estava morto, seu corpo havia sido esfolado e quase eu acabará morto como tal. Com repulsa no olhar eu recuo um passo.

Nesse momento o homem enfraquece em alma. Sua aparência pedia clemência, seu olhar pedia consolo.

-Por favor… - disse o homem em sussurros que se escondiam entre as lágrimas enquanto estendia a mão para mim.

Minha mente já não aguentava mais ver aquela cena. Era agoniante. Aquela súplica, penetrava na alma, resgata a compaixão em qualquer ser humano… por mais vil que fosse. A mistura de lágrimas e sangue materializa o verdadeiro sofrimento.

O homem não conseguia sustentar seu braço levantado por muito tempo, recolhendo antes que despencasse por exaustão, baixando sua cabeça.

Contra a racionalidade e contra a raiva que eu sentia, dou poucos passos adiante parando em frente a Miguel. Desta vez eram os meus olhos que se encontravam inundados pelas lágrimas.

De onde viera aquele comando? Porque eu me sentia tão mal pela situação do homem?

O homem direciona seu olhar para mim, ainda suplicando por ajuda.

-Porque eu deveria ajudá-lo? - pergunto a Miguel, deixando algumas lágrimas rolarem sobre um olhar de raiva.

O homem, com muita dificuldade, estende os seus braço e envolve a minha cintura. Um abraço com ele ainda sentado. Sua cabeça repousava em meu abdomem. Ao se endireitar o homem afasta as pernas, me trazendo ainda mais para perto de sí.

Existia algo dentro de mim que exigia a ajuda ao homem. Mas depois de tudo o que ele fez?

Meu coração acelerou no momento em que eu tomei consciência de um novo pensamento, talvez eu estivesse sendo protetor. Mas porque?

Aquela situação, o homem totalmente vulnerável. Como poderia não fazer nada diante daquilo, o estado de suas pernas… pelos céus.

Quando o homem apertou o abraço, senti os seus músculos tremerem com a dificuldade. No mesmo instante eu sinto seus lágrimas que transpassaram a minha camisa. Eu não conseguia negar aquele momento ao pobre homem, mesmo se quisesse. Estava fora do meu controle.

Quando tento me afastar, o homem aperta seus músculos em volta do meu corpo. Seu rosto se levanta, com os olhos vermelhos e molhado e mais uma vez implora; por favor.

Vendo que não mais tinha vontade rejeitar o seu abraço e disposto a confortá-lo, mesmo que por um segundo apenas, o homem estende o braço até meu ombro. Sua primeira tentativa de se levantar acaba com ele voltando para a cadeira.

Mesmo que cada fibra do meu ser gritasse para não ajudar aquele que havia me causado tanto sofrimento, eu me dispus a colocado de pé… a minha frente.

Mesmo diante da diversas barbáries que eu havia presenciado naquele dia, a minha mente encontrou um espaço de paz.

Bem alí na minha frente estava o ser que eu mais odiava em toda a Praga e mesmo assim o ajudava a ter um pouco de dignidade.

Miguel se mantinha em pé com extrema dificuldade, seus braços se apoiaram em meus ombros enquanto eu o segurava pela cintura. Percebi mais tarde a ironia do momento.

Ambos já não choravam mais, porém o homem mantinha seus olhos lacrimejados.

-Des… Desculpa, - sussurrou Miguel com seu rosto a poucos centímetros do meu.

-Não…, - respondo com raiva, -...não existe perdão para o que você fez.

Percebo nesse momento que minha raiva começa a fluir, não havia como esquecer os seus pecados.

-Se Sara não te matar, pode ter certeza que eu matarei… você merece.

-Por favor, não deixe que ela continue… - sussurrou Miguel com uma súplica dolorosa, -... eu não vou aguentar.

-Então responda, diga a ela porque você está aqui. Porque você reluta em responder?

O homem se concentrava no movimento dos meus lábios, arrisco a dizer que ele não ouvira nada do que eu havia dito. Ainda dava para sentir cheiro de sangue que se misturava com o cheiro do próprio homem.

O que ele pretendia? porque fazer tudo aquilo? As questões da Madame apenas despertaram mais dúvidas sobre todos aqueles acontecimento.

Miguel se aproxima lentamente para tocar os seus lábios no meu, seus braços faziam de tudo para aproximar nossos corpos. Curiosamente eu não resistia a tudo aquilo. Tinha consciências dos meus atos e suas possíveis consequências, porém ainda desejava aquilo… talvez como uma extensão da minha caridade com aquele pobre coitado, ou uma extensão da minha fraqueza.

Quando nossos lábios se tocaram o homem me conduziu a um beijo lento e envolvente. Apenas um, mas que pareceu durar uma eternidade. Acompanhava cada movimento, sentia o seu corpo colado ao meu. Seus batimentos estavam tão acelerado que por um momento eu achei estar ouvindo-os, não apenas sentindo.

Miguel para com seu rosto ainda colado ao meu, se concentrado em meus olhos. Suas lágrimas voltaram a escorrer sem qualquer vergonha.

-Por favor, me ajude… - disse com uma voz quase inaudível, -...não vou aguentar até o final disso.

Aquilo me tirava o ar, quando Sara retornasse ela com certeza iria torturá-lo ainda mais. Miguel já estava exausto e quase perdendo a consciência.

As lembranças de ouvir os seus gritos enquanto a Madame o machucava ainda eram frescas em minha memória. Os altos sons dos tapas sendo projetados na face do homem pareciam afetar mais a mim do que ao próprio alvo.

Aquilo não estava certo, porque humilhar aquele homem até tal ponto… não era necessário.

-Apenas responda, e acabe com tudo isso, - disse tentando reconforta-lo.

-Vamos fugir daqui, me leve para outro lugar… vamos… eu… te amo, - o homem completou antes de voltar aos beijos intensos."Thommy… está dormindo? , - disse Bob em tom cômico fazendo Deb e Amanda cair na risada.

Pelos Deuses, aquilo não foi apenas um pequeno fragmento de lembrança como das outras vezes. Dessa vez eu realmente revivi cada detalhe, experimentei cada sensação e por um longo período de tempo.

Retomo a consciência e vejo que todos já estavam felizes e sorridente, percebo então que mais da metade da garrafa de Vodka havia sido consumida.

Talvez o álcool tivesse ajudado a relaxar e não resistir, internamente, as lembranças do passado… o que parecia irônico pois geralmente a bebida nos faz esquecer.

-Acho que ele já está… bêbado, - disse Deb soltando uma gargalhada exageradamente altaMuito bem "conteiros", não percam o próximo capitulo já publicado.

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Comentários

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Muito bom esse capítulo, gosto muito dessa faceta teatral da Sara. Continue por favor.

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