A brasileira, a uruguaia e a israelense

Um conto erótico de carlosmarcelobarbosa
Categoria: Grupal
Contém 1863 palavras
Data: 13/12/2017 11:41:53
Assuntos: Grupal

Não sei como demorei tanto tempo para criar um perfil aqui. Sempre adorei ler contos, mas agora vejo que já tenho umas historinhas minhas para compartilhar.

Assim como a maioria dos relatos daqui, vou começar falando um pouco sobre mim. Eu me chamo Carlos, tenho 22 anos, cabelos e olhos castanhos, 1,80m e 78kg. Tenho a mente bem aberta e sempre fui uma pessoa bem sexual. Nunca faltou vontade de experimentar coisas novas.

Tenho sorte de estar há alguns anos em um relacionamento com Luana, uma mulher incrível. Cabelos loiros, rosto enfeitado de sardas, um sorriso conquistador. E seu corpo.. Nem há o que comentar.

E, para a minha felicidade, Luana compartilha da mesma receptividade à novas experiências. Temos um relacionamento livre. Liberdade que já nos permitiu viver muita coisa juntos; como a história que irei contar a vocês, que aconteceu em fevereiro deste ano.

***

Luana e eu estávamos passando férias no Rio de Janeiro. Ficaríamos quase 1 mês lá e, apesar das inúmeras opções que a cidade oferecia, queríamos visitar um lugar diferente. Pensamos em Búzios, e tivemos a sorte de encontrar um hostel em promoção. Compramos nossas passagens, reservamos nossas camas e seguimos viagem.

Eu gosto de ficar em hostels. Além do preço em conta, dividir o mesmo espaço com desconhecidos abre muitas portas. Dá para conhecer pessoas interessantes e viver algumas aventuras.

E foi exatamente o que aconteceu.

Chegando ao hostel, nos acomodamos. Guardamos nossas mochilas e começamos a conversar com os outros hóspedes. Fiz logo minha primeira amizade: Dan, um israelense extrovertido e conversador que estava viajando pelo litoral brasileiro.

À noite, eu, Dan e Luana fomos juntos para a área comum do hostel, uma sala com bastante espaço, um sistema de som e um grande sofá em formato de “L”. Vi uma garota sentada, usando o celular, de pernas cruzadas, vestindo apenas um biquini. Fiquei vidrado instantaneamente.

Quem começou puxando assunto com ela foi Dan. Seu nome era Rotem, também israelense. Era uma moça bonita, de cabelos lisos e escuros, magra, pele clara e olhos azuis convidativos. Digo isso porque, desde o começo da conversa, já trocávamos olhares discretos, mas intensos. Nunca me senti tão convidado.

Parecia que nenhum de nós dois estamos prestando atenção no que Dan tiha a dizer e, mesmo com ele e Luana presentes, nosso flerte só aumentava. Ela parecia me devorar com os olhos, e eu fazia o mesmo.

Brincamos bastante, conversamos e dançamos juntos algumas músicas que o gerente do hostel colocou para tocar. Eu logo me ofereci para ensinar Rotem a dançar alguns ritmos à dois. Aproveitei para puxá-la para perto de mim, fazendo questão de que colássemos nossas cinturas e pelves.

O jeito que ela me olhava me deixava louco. Sentia às vezes o meu pau endurecer, e o fato de tudo estar acontecendo na frente de Luana só aumentava o meu tesão. Só o que eu queria era arrancar aquele biquíni e fodê-la logo ali.

Por sorte, Dan e Luana se afastaram para sentar em uma mesa em outro ambiente, porém ainda à vista, para conversar com outras pessoas. Fiquei a sós com Rotem. O sofá tinha o formato de um L, e nós ficamos cada um de um lado do ângulo, podendo ficar de frente um para o outro.

Não lembro exatamente o que conversamos, até porque isso acabou nem importando tanto. Mas tenho viva na lembrança o jeito que ela olhava no fundo dos meus olhos enquanto falava.

À medida que conversávamos, íamos nos aproximando. Estávamos cada vez mais inclinados, tornando a distância entre os nossos rosto gradativamente menor. Seu joelho tocava levemente o minha coxa e, em nossos gestos, “sem querer” tocávamos um no outro.

Eu curtia cada segundo daquele momento. Ela estava me contando sobre suas viagens pelo Brasil, lugares bonitos de se conhecer, e sobre suas experiências. Porém, era como se estivéssemos em duas conversas ao mesmo tempo. Uma com as palavras e outra com o corpo. Bastava eu olhar para sua boca por um segundo que ela se enrolava toda na história.

Fiquei sem falar nada por um momento, observando-a, olhando dos seus olhos, ainda mais convidativos que antes, para sua boca e vice-versa, e ela fazia o mesmo, enquanto a conversa desacelerava e as palavras se espaçavam. O silêncio - mais conquistador que os próprios versos - se preenchia com a tensão sexual criada. Quis beijá-la, ignorando as pessoas em volta e até mesmo torcendo que vissem (gosto de ser observado).

Avancei devagar, percorrendo o espaço entre nós. Ouvia o som de sua respiração ficando mais alto, mais forte. Já estava há menos de 5 cm de sua boca quando ela virou o rosto.

“O que foi?”, perguntei.

“Sei lá, sua namorada não tá bem ali?” , ela respondeu, olhando para a outra sala onde Luana sentava e conversava com as pessoas do hostel

“Nosso relacionamento é livre, não precisa se preocupar com isso”

“Ah, isso eu já imaginava, mas não sei, acho estranho te beijar aqui no meio das pessoas”

“Tudo bem, sem problemas. Não vão faltar oportunidades”

Conversamos mais um pouco e depois nos separamos. Eu queria sair e conhecer a cidade. Sabia que ela não me beijaria ali. Foi muita ousadia tentar, mas não consegui resistir.

Falei para Luana sobre meu interesse em Rotem, e ela me apoiou como sempre. Agora só faltava uma oportunidade. Passei o resto da noite conhecendo Búzios, andando pelas ruas e praças. Mais tarde, voltei ao hostel e dormi. Na manhã seguinte, fomos à praia e só conversei com Rotem algumas vezes: antes de sair e depois de voltar, com a mesma troca de olhares do dia anterior.

Chegando ao hostel, o gerente fez um convite aos hóspedes. No centro da cidade, haveria uma festa de música latina. Aceitei prontamente o convite, assim como Guy. Luana, porém, decidiu que estava muito cansada e ficaria em casa

Rotem iria para a festa, o que me deixou bastante animado. Chegando a hora, escolhi minhas roupas, apliquei generosamente meu perfume e saí com os outros hóspedes, incluindo Rotem. Fomos andando até o ponto onde pegaríamos a van para o local da festa. Um caminho relativamente longo, que percorremos conversando. Fui na frente, conversando com Guy, e percebia Rotem se aproximando cada vez mais, calando suas conversas com os outros. Em pouco tempo, já estava ao meu lado. Usava um vestido preto, longo, que caia muito bem em seu corpo. Sentia o cheiro do seu perfume, discreto, que me dava vontade de chegar mais perto para senti-lo melhor.

Não trocamos muitas palavras. Falamos somente que estávamos ansiosos para a festa. Conseguia sentir sua presença ao meu lado como se ela emitisse algum tipo de energia.

Já na calçada da rua principal, entramos na primeira van que iria para o centro da cidade. Ela sentou na fileira ao meu lado, mas novamente não conversamos muito durante o percurso. No entanto, tocávamos várias vezes nossas coxas e encostávamos “sem querer” nossas mãos e braços. A viagem pareceu uma eternidade com toda aquela tensão.

Desembarcamos na Rua das Pedras, o ponto mais turístico da cidade, e nos dirigimos todos à casa onde aconteciam os bailes latinos da cidade. Compramos nossos ingressos e entramos.

A música estava bem animada, apesar de não ser muito o meu estilo. Todos dançavam e se divertiam. Guy dançava de uma forma bem engraçada, descontraindo o grupo. Dancei com eles, mas meus olhos buscavam os de Rotem. Quando a vi, ela já estava me observando. Chamei-a para dançar. Nos aproximamos, encostamos nossos corpos. Ela se movia no ritmo da música, esfregando sua cintura na minha. Colamos nossas testas, nossos lábios a milímetros um do outro. Nos beijamos.

O encaixe entre nossos lábios parecia que iria durar uma eternidade. Suas mãos percorriam meu corpo, puxava meu tronco, apertava minha bunda, e eu fazia o mesmo. Ninguém ali nos conhecia e, depois que seguíssemos nossos caminhos, provavelmente nunca mais os veríamos de novo. Ela interrompia nossos beijos para dançar de forma bem provocante. Ela rebolava, descendo até o chão, passando as mãos em minhas coxas e deixando seu rosto bem perto de minha virilha. Em seguida, subia olhando fixamente nos meu olhos. Depois de umas duas pausas dessas, já podia sentir meu pau ficando duro. De volta ao nosso beijo, ela sentiu o volume entre minhas pernas. Desceu sua mão pelo meu peito, abdome, acariciando a parte interna das minhas coxas, e agarrou meu membro por cima da roupa.

Fiquei louco de tesão com aquilo. Ainda nos beijávamos, com as mesmas pausas, as mesmas passadas de mão, a mesma voracidade. Alguns minutos depois, procuramos algum lugar mais vazio da festa. Encontramos uns sofás vazios, longe dos olhares alheios. Sentei em um deles e Rotem, no meu colo. Nos agarramos com duas vezes o apetite de antes, ela pegando no meu pau e eu acariciando sua virilha. A vontade enorme de tirar sua roupa dominava meus pensamentos. Mal podia esperar para sair dali, chegar ao hostel e encontrar um lugar para transarmos.

Passado um tempo considerável nesse sarro caloroso, voltamos à pista. Dançamos mais um pouco. Minha libido nas alturas. O corpo de Rotem era o alimento que saciaria a minha fome. Foi nesse momento que olhei para o lado e avistei uma garota que viria a ser a outra protagonista dessa história.

Era outra hóspede do hostel. Estava ocupado demais para notá-la, até aquele momento, mas fiquei imediatamente hipnotizado. Ela era linda, e dançava de uma maneira apaixonante. Movia-se suavemente, de olhos fechados, como se flutuasse. Parecia estar se divertindo bastante consigo mesma e com o ritmo do próprio corpo. Tinha cabelos negros, longos e ondulados; esboçava um sorriso maravilhoso. Fiquei apaixonado.

Contudo, aquilo foi só um pensamento intruso. Agora, eu seria de Rotem e Rotem, minha.

Voltamos bem tarde ao hostel. Faltava pouco para amanhecer. Rotem e eu esperamos os outros entrarem e se acomodarem em seus quartos antes de correremos procurando algum lugar para continuar nossas intimidades. A vontade era tanta que paramos na sala comum. Recomeçamos nossos beijos, nossos corpos quase se fundindo. Levantei-a e a joguei em um dos sofás.

Mais beijos, mordidas, carícias. Estávamos quase nos devorando. O dia começava a clarear. A qualquer momento alguém poderia aparecer e nos ver, mas isso só aumentava meu tesão. Abaixei a parte de cima do seu vestido, revelando seios maiores do que aparentavam. Seus mamilos, duros, me davam água na boca. Abocanhei um deles enquanto apalpava o outro. Começaram os gemidos, abafados por conta do risco de sermos pegos, mas incontroláveis. Chupei seus peitos, depois levantei seu vestido até revelar sua barriga. Beijei cada milímetro do final das suas costelas até o começo das suas coxas. Encostava levemente meus lábios em sua virilha, ao lado da calcinha, já encharcada. Senti sede, vontade de me lambuzar em sua buceta.

Fomos interrompidos pelo barulho de uma porta se abrindo no andar de baixo e de alguém subindo as escadas. Rotem se vestiu em segundos e paramos ali, no momento mais quente. A desejo enorme teria que esperar mais um pouco para se realizar.

Fomos cada um ao seu quarto. Dormi pensando em sua calcinha úmida, imaginando como seria bom sentir o gosto do que ela cobria.

***

Aguardem a segunda parte

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