URSOS ( capítulo_2) O NAMORADO DO MEU AMIGO

Um conto erótico de feary
Categoria: Homossexual
Contém 1084 palavras
Data: 17/11/2017 14:39:16
Última revisão: 17/11/2017 14:41:28

Nota: leia antes o capítulo 1 (caso não tenha lido)

Uma semana depois dos últimos acontecimentos.

São 7h da manhã, Alvim está sentado na sala tomando café, um pouco nervoso, pois hoje é o dia em que ele deve se apresentar na delegacia, para ser anunciado como o novo policial da cidade:

— Nossa, urso acordou cedo.- Fala Diego saindo do seu quarto, ainda bocejando.

— Acordei, mas já vou sair.

— É verdade! Hoje é o seu primeiro dia de trabalho.

— Sim.

— Mas você não parece animado.

— Na verdade, eu estou um pouco inseguro, é uma cidade nova, pessoas novas, não sei o que pensar.

Diego caminha e se posiciona na frente do sofá.

— Urso olha o seu tamanho, você não tem motivos para se sentir inseguro.

— Você tem razão, é melhor eu ir logo.

Diego se inclina e da um beijo na bochecha esquerda do Alvim:

— Boa sorte urso.

Está quase na hora, o clima é agradável o sol brilhando no horizonte a cidade ainda dorme, poucas pessoas estão nas ruas uma grande parte dos comércios continuam de portas fechadas.Algum tempo depois Alvim estaciona o seu carro na frente de um pequeno prédio com algumas rachaduras a pintura descascada, escrito na fachada (DELEGACIA).

O relógio em seu pulso indica que são quase oito horas, sem hesitar ele sai do carro, caminha em direção a porta do prédio, mas quando ele vai colocar a mão na maçaneta, a mesma se abre, Alvim fica frente a frente com um homem alto, gordo, com os cabelos pretos cuidadosamente penteados para o lado, usando óculos de grau e vestindo o uniforme da polícia:

— Suponho que o seu nome seja Alvim.

— Sim! Como você sabe o meu nome?

— Eu esperava que você fosse um pouco mais magro, sem barba e com um pouco mais de cabelo.- Fala o homem com um sorriso no canto do rosto.

— Eu não entendi, eu conheço você de algum lugar?

— Não, mas o Diego me falou de você.

— Afinal que é você?

— Meu nome é Pedro, sou o namorado do Diego, e mais a partir de hoje você é o meu novo parceiro de trabalho.- Fala o grande homem, enquanto se afasta da porta dando espaço para o Alvim passar.

Alvim: Ei! Narrador, não acredito que você vai fazer eu trabalhar com o namorado do Diego.

Narrador: Hahahahahaha.

Alvim: seu filho da puta.

Voltando, foco na história.

Ainda confuso, sem entender a situação, Alvim entra na delegacia o local é pequeno, com algumas cadeiras encostadas nas paredes, uma mesa no centro da sala, atrás da mesma está uma mulher por volta dos 30 anos, com longos cabelos loiros amarrados, olhos verdes brilhantes como dois diamantes:

— Alvim, certo?

— Sim!

— Meu nome é Júlia , e seja bem-vindo ao seu primeiro dia de trabalho.

— Obrigado! - Agradece Alvim, já parado em frente à mesa.

— Só temos um problema, você é gordo de mais para caber no uniforme.

— Quê? Porque todo mundo fala que eu sou gordo?

— Porque você é. - Fala Pedro sentado em uma das cadeiras.

— Vejo que já conheceu o seu parceiro de trabalho Alvim.- Comenta Júlia.

— Infelizmente sim.- Ele suspira fundo. - E como fica a questão do uniforme.

— Você vai ter que usar esse aqui temporariamente, até chegar outro do seu tamanho.

— Tudo bem, já que não tem outra opção.

— Ok! Pode trocar de roupa em uma sala no fim daquele corredor.- Aponta Júlia.

Alvim pega o uniforme, caminha até o corredor que Júlia havia indicadoEu disse caminha até o corredor.

Narrador: Alvim por que você não tá caminhando?

Alvim: Antes de continuar, queria saber se você vai fazer eu transar com essa Júlia, achei ela bem gostosa.

Narrador: Desculpa Alvim, sem spoiler.

Mais uma vez.

Alvim pega o uniforme, caminha até o corredor que Júlia havia indicado. O local é escuro, com várias celas vazias em ambos os lados, Alvim para em frente uma porta com uma placa escrita (DEPÓSITO).

- Tá de sacanagem, tenho que trocar de roupa no depósito.- sussurra Alvim para si mesmo.

Ele entra na sala, o local está cheio de vassouras, caixas, panos e vários produtos de limpeza, quase não tem espaço para um homem do tamanho do Alvim. Mesmo apertado ele entra, encosta a porta, tira primeiro a camisa na sequência sua calça, fica só de cueca, quando de repente a porta abre com um empurrão, Alvim toma um susto tão grande que derruba algumas caixas:

— Meu deus!- Fala Pedro parado do outro lado da porta.

— O que você quer aqui?

Pedro não responde, ele está distraído olhando para o volume na cueca do Alvim:

— Ei! Você tá me ouvindo?

— Desculpa eu.... Eu vim ver se você já está pronto.

— Como você pode ver, ainda não.

— Tudo bem eu vou esperar você lá fora.

Alguns minutos depois, Alvim sai do depósito já vestindo o uniforme, que ficou muito apertado. Ele caminha até a entrada principal, sai da delegacia, o sol está brilhando forte no céu, a cidade já despertou, as pessoas seguem suas rotinas.

— Finalmente, eu já estava com sono de tanto esperar. - Brinca Pedro, sentado atrás do volante da viatura.

— Essa é a nossa viatura?

— Sim, não é nova, mas quebra o galho.

— Legal, eu gostei.

— Ok! Chega de conversar, vamos trabalhar, entra logo no carro Shrek.

— Quê? Como você me chamou?

— Shrek, o Diego disse que você adora esse apelido.

— Eu não gosto desse apelido.- Fala Alvim abrindo a porta, e sentando no banco do carona.

— Ok! Desculpa?

— Há?- É a única coisa que Alvim consegue pronunciar, ele não esperava ouvir essa palavra.

— Desculpa por ter sido um babaca com você até agora?

— Tudo bem Pedro, no fundo, você parece ser um cara legal.

Nesse momento os olhares se cruzam, tudo em volta parece ficar em silêncio, ambos se inclinam, seus rostos se aproximam, o coração bata mais forte, a boca saliva. Mas em um clique o mundo parece ter voltado, ambos se afastam, eles sabem que no meio disso tudo tem o Diego.

Conti......

Alvim: Espera! Sério que você vai terminar o capítulo assim? Não vai rolar nem um beijo?

Narrador: Não lembra o quão legal o Diego foi com você no início desse capítulo, e agora você quer trair a confiança dele?

Alvim: É, mas......

Narrador: Mas nada, você é um ser humano horrível.

CONTINUA.

Agora falando sério, não esqueça de avaliar o conto e deixar um comentário, isso me ajuda muito a saber se vocês estão gostando. E desculpa qualquer erro de português.

OBRIGADO,

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Comentários

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não liga pro povo chato. conversas com o narrador é o que todo mund sonha pros personagens quando lemos suspenses, pq não pode rolar num conto erótico?

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Essa conversa entre narrador e personagem é estranha e serve apenas para deixar o conto chato. :(

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