Fui me apaixonar logo pelo meu tio! #02

Um conto erótico de Zacry
Categoria: Homossexual
Contém 3224 palavras
Data: 13/11/2017 21:15:34
Última revisão: 14/11/2017 00:53:30

Ainda faltavam Fernando e Juliana pra completar nosso grupo mais próximos de amigos. Nós quatro nos conhecemos todos na universidade e foi como um imã... deu super certo nossas amizades. Acredito que somos o grupo mais próximo de amigos.

- Eles podem terem ficado cansados e faltaram – disse eu normalmente.

- Ou podem estar de rolo e um dormiu na casa do outro – disse conspirando.

- Credo Alexandra... que mente a sua né! – digo espantado com a imaginação.

- Você que é muito inocente – diz ela com um sorriso de canto.

Conversámos mais um pouco. O professor, não chegava. Não sei se fico feliz ou triste. Mas tendo a estar feliz, já que ele é um puro palhaço dando aula... ridículo.

Mas infelizmente ele chega, vindo com a franga atrás dele:

- Alá ó, a franga chegou – digo eu virando pra trás e falando com a Alexandra que estava conversando com um cara no Tinder.

Alexandra olhou ela e disse:

- Logo atrás do professor... essa vadia tá abrindo as pernas pra esse velho, só pra conseguir nota – disse minha amiga em tom de deboche.

- Não duvido de nada – falei rindo.

- E me escute aqui Sr. Vinicius – disse me apontando o dedo na cara – é sua obrigação passar naquele estágio no fórum... porque você sabe que ela também vai fazer a prova pra entrar lá.

Coincidentemente eu e ela estávamos concorrendo pra mesma vaga no fórum.

Aquela manhã não foi uma manhã de aulas cansativas. Não esperei a carona de meu pai e fui com Alexandra no ônibus. Nada de relevante aconteceu até perto das 18:00hrs, que foi o horário que minha mãe chegou.

- O que está com essa cara? – perguntei ao entrar na cozinha e perceber seu mau humor.

- Só estresse... no consultório e com a bruxa da sua avó! – diz se sentando na bancada da cozinha e bufando.

- O que houve com a mãe do pai? – pergunto curioso.

- Inventou de ficar doente e está quase morrendo – Whattt?

- Como?!

- É isso mesmo que você ouviu. Um de seus tios lá do México ligou pra seu pai comunicando. E esse mesmo tio vai vir pra cá.

- Como??

- Seu pai vai pro México amanhã. Comprei passagem pra ele. E seu tio vai vir pra cá – fala retirando ela de sua bolsa. Por isso a demora dela! Fiquei sem saber o que falar. Mas na verdade, pra mim tanto faz.

- O pai vai ficar muito tempo? – pergunto indo até a geladeira pra pegar algo pra beber.

- No máximo dois dias – fala dando de ombros – até porque ele está cheio de compromissos aqui. E quando ele for te falar isso hoje, finja surpresa, ok?! – pergunta esperando minha confirmação.

Concordei com a cabeça e subi pro segundo andar. Liguei a web cam para conversar com Xandão, que no imediato momento em que falava com minha mãe, mandou-me uma mensagem.

- Eaí caminhoneira – digo quando ela aparece na tela lixando as unhas.

- Fala viado – diz largando a lixa e olhando pra mim – tenho que te contar uma notícia!

- Diga!

- Bom, a notícia é.... a franga tá grávida – como Alexandra sabia disso?

- O que? – pergunto espantado – como assim?

- Ah Vinicius... você é tão virjão – diz revirando os olhos – Meteram o pau na piriquita dela e ela engravidou.

- Eu sei disso Alexandra mas.... quem é o pai? – pergunto de imediato – como descobriu isso?

- Ainda não sei quem é o pai. Ah meu caro – diz com sorriso triunfante – tenho contatos!

- Espero que não seja com o professor Lúcio de Civil.... numa conversa com meu pai um dia, ele disse que “comia” – fiz as aspas com os dedos – as alunas – conto sorrindo, me encostando na cadeira.

- Não duvido – fala ela – viu o jeito de puta dela hoje de manhã? Cheia das perguntas da matéria, tentando parecer inteligente.

- HAHAHA imagina que louco se for!!!!

- HAHAHAHA Viadooooo – fala ela com a pronuncia alongada – só sei que não quero perder os próximos episódios dessa série.

- Nem eu hahahaha a gente não presta mesmo né!? – pergunto, mas na verdade estava mais afirmando.

- Porque você acha que eu sou sua amiga? Da primeira vez que te vi já reparei que tu era um viado venenoso – fala rindo de mim. A gente se insultava e zuava um ao outro, mas era de coração.

- Mas tu soube que eu era gay só depois que te falei né!? Porque até tentou dar encima de mim no começo do curso! – falo em tom acusatório.

- Ai meu bem – disse em defesa – tendo pau pra mim é lucro. Nem fiz questão de pesquisar, só queria uma sarração mesmo – fala desdenhando.

- Você tá cada dia mais imoral Alexandra, ainda bem que uso fone, senão meus pais iriam proibir nossa amizade, se ouvissem nossas conversas. E tenho uma novidade pra te contar! – misterioso.

- O que é???

- Novo morador aqui em casa...

- De duas uma, ou sua mãe está prenha ou compraram mais um cachorro – fala rindo baixo... debochada!

- Um dos meus tios vai vim morar com a gente – digo me encostando na cadeira da escrivaninha.

- Mais detalhes!

- A minha vó e vô faziam a vida do coitado um inferno. Agora a vó ta morrendo, mas mesmo assim o vô vai continuar forçando ele casar com não sei quem lá e etc. Está vindo pra cá pra fugir do pai.

- Coitado – fala ela – quando ele chegar, manda foto dele... quero pra mim já – diz voltando a lixar as unhas.

- Ele deve ser um cara quieto, retraído, nerd... sei lá... não consigo pensar em outra imagem. Sei que é preconceito, mas não consigo pensar em outro tipo de pessoa.

Encerrei a mensagem com ela em menos de 20 minutos. Enquanto fazia qualquer coisa, ainda no quarto, recebi uma mensagem de Fernando.

“Eai Vini. Ta tranquilo?” – perguntava ele na mensagem.

“Hey Fê, to sim e tu como ta?” – perguntei de volta.

“Bem tbm. To indo ai na tua casa. Ok?” – hahaha ele é muito folgado.

“Vem logo então!”

Ele era desse jeito... todo solto e tal. Talvez eu já tenho tido uma queda pro Fernando no começo da facul. Mas ele sendo hetero, reduziu minhas possibilidades. Hoje somos apenas amigos.

Descendo as escadas pra avisar minha mãe da visita, ouço a voz do meu pai. Que estava na cozinha com minha mãe. Assim que me viu começou a falar umas coisas da família mexicana dele e sabia onde isso ia parar. Como minha mãe me aconselhou, fingi surpresa em tudo que ele falou!

- Seu tio Gabriel vai vir morar com a gente...

- Como assim? – pergunto contrariado. Tudo parte do teatro.

- É meio difícil de você entender filho, porque não conhece seus avós. Mas vou tentar – começa ele – sua avó não é uma flor que se cheire. Ela é puramente controladora. Ela queria me controlar, porque eu era o mais novo... agora ela quer controlar o Gabriel, seu tio. Mas – ele enfatizou muito esse mas – como ela está quase morrendo, seu avô assumiu esse papel controlador.

- Não entendi muito bem...

- É o seguinte – fala meu pai decidido – sua avó estava fazendo planos pra vida de Gabriel, que não são os planos próprios dele. Assim como ela fez comigo. Está obrigando ele a cursar uma coisa que não gosta, não da liberdade pra ele e o mesmo está noivo de uma garota sem ser de sua vontade, isso porque a sua avó se interessou na fortuna da garota e aproveitou o fato dela estar apaixonada por ele e o jogou pra cima dela. Assim, se ela morrer, o que é uma certeza, seu avô vai dar continuidade a tudo, porque é outro que não presta – fala tudo de uma vez, sem nem pausar por um segundo.

- Nossa... – penso por um tempo – mas porque ele não se muda da casa dos pais?

- Ele tem 23 anos Vini! – fala meu pai mais calmo – Se ao menos ele pudesse fazer o que gosta. E o casamento está se aproximando. Não posso deixar meu irmão passar pela mesma coisa que eu estava passando no passado.

- Sei – digo vago – foi tua ideia?

- Foi minha sim. Ele estava tão preocupado com o rumo que a própria vida estava o levando, que aceitou na hora. Mas a única coisa que ele pediu, era que eu conversasse com você e sua mãe, já que não queria ser um incômodo – eu poderia dar um showzinho aqui, dizendo que meu pai é um idiota acolhendo um marmanjo de 23 anos. Mas isso, essa demonstração de preocupação com o irmão, me deixou bem pensativo... mesmo que longe, meu pai e seus irmãos ainda eram praticamente unidos. Isso me fez repensar em todas as vezes que já briguei com meu pai e hoje me arrependo, pois ele é um ótimo homem.

- Beleza então... desde que tu me devolva a chave do meu carro – falo sorrindo.

- Chantagista – fala ele rindo e indo pegar minhas chaves.

Uma hora e quinze minutos depois Fenando aparece com 2 pizzas e uma coca de dois litros na minha porta:

- Pronto pra noite dos garotos? – pergunta piscando pra mim.

- Até parece que a gente vai pro meu quarto pra tu me foder – digo bem humorado e deixando ele passar pela porta.

- Poxa Vinicius...- fala decepcionado – tava louco pra comer teu cuzinho e tu vai me negar isso ainda! Na boa... acho que vou pra casa agora.

- Cala a boca filho da mãe – digo entre risos – se alguém escuta isso você nunca mais pisa nessa casa.

Obviamente tudo que a gente havia dito ali era brincadeira. Ele nunca me comeu e nem nada do tipo. A gente só era amigos que faziam piada com tudo... como diz o ditado, perco o amigo, mas não a piada.

Ele me seguiu até a porta de meu quarto, pois sozinho não conseguiria abrir ela.

- Vai ligando ai o play que vou buscar os pratos e copos.

- Pra onde vai com essas coisas garoto? – pergunta minha mãe toda arrumada. Ela teria duas aulas hoje a noite pra ministrar.

- Fernando tá lá encima com comida pra gente – falo fechando um dos armários.

- Estou indo pra universidade e os dois se comportem aí! – fala autoritária – nem pensem em dar festas ou trazer garotas pra dentro dessa casa.

- HAHAHAHA – ri alto... jamais iria trazer garotas pra dentro de casa com as intenções que minha mãe possuía na cabeça. Além de ser gay né!

Subi até o quarto com um sorriso no rosto pensando no que minha mãe havia dito. Ao abrir a porta me deparo com Fernando sem camisa e só com seu calção preto.

- Tá bem folgado né! – falo colocando as coisas em minha escrivaninha.

- Calor da porra hoje – não estava calor – e também pra tu ficar me admirando – falo isso por fim piscando pra mim.

- Se acho o gostosão – falo de bom humor, dando um prato pra ele.

- E não é verdade? – pergunta ele. Não respondo nada, pois se dissesse que não, estaria mentindo. Nem sei mesmo como não estava com meus olhos grudados em seu tronco que nunca havia visto desnudo – obrigado por confirma – fala com um sorriso largo.

- Mas eu não disse nada – falo indignado.

- Quem cala consente meu amigo!

- Pergunte essas coisas pra Juliana – digo me sentando ao seu lado, no chão.

- Por que? – pergunta confuso.

- Vocês não tão se pegando? – perguntei rápido.

Ele me olhou com cara de tipo... que merda é essa que tu disse.

- Eu e a Juliana? Jura Vinicius? – pergunta indignado.

- Ué! Sei lá seus gostos pra mulher... só te vi com uma a faculdade toda e foi bem lá no começo do curso... desde lá não te vi com mais nenhuma. Não sei teus gostos. Dai pensei que estava de rolo com a Juliana.

- HAHAHAHA – ri alto – Alexandra colocou isso na tua cabeça né? Tu não tem capacidade de tirar isso do nada.

- Nossa! Agora me ofendi com o que tu disse! – falei meio indignado.

- Não, não Vini! Não foi isso que você entendeu – falou urgente – é que tu é não é muito de pensar nessas coisas de pegação e tal. A Alexandra já é mais depravada – fala com um pequeno riso.

- Sei – digo fingindo não estar satisfeito com sua explicação – se cuida comigo viu! – digo apontando o dedo pra ele, mas logo dou risada e toda minha seriedade vai embora.

- Pode deixar! Não posso cometer deslizes com você! – diz engraçado.

- Entendeu direitinho!

Passamos o resto da noite comendo as pizzas e jogando. Quando era quase 00:30 ele vai embora e então posso escovar meus dentes e ir deitar.

Já era quinta-feira. Talvez meu pai chegasse hoje de viagem com o meu dito tio. Mas duvido muito. Acho que amanhã pelo fim da manhã, começo da tarde. Mas hoje não. O dia de aula foi normal. Nada demais aconteceu. Ana Franga estava de boas, Fernando e Juliana estavam juntos demais pro meu gosto. Ambos sentavam ao meu lado e o de Alexandra. Lembrei da noite que ele me disse que não tinha nada com ela. Mas tipo... só não enxerga quem não quer. Acredito que ele tenha mentido pra mim. Fiquei meio chateado com isso. Qual o mal dos dois estarem namorando?

- Como está a expectativa pra vinda do tio gostosão? – pergunta Alexandra, me acordando de meus devaneios.

- Eu nunca vi ele Alexandra – falo remexendo minhas canetas, a procura de alguma moeda pra comprar café – e eu não vou tirar fotos dele pra você! – falo ainda procurando as moedas.

- Vou na sua casa pra ver ele cara a cara então – ameaça.

- Solto meus dois cachorros em cima de você, quero ver tu se livrar – ameaço de volta.

- Você nem vai me notar chegando – diz se achando a espiã.

- Mas meus cachorros sim. Eles sentem cheiro de couro a distância – falo lembrando do meme da Nazaré. Ri disso.

- Pqp Vinicius. Falando desse jeito, todo mundo vai pensar que colo um velcro!

- HAHAHA meu pai acha. Ele ouve-me te chamar de caminhoneira e por causa disso, ele me manda oferecer carona pra minha “amiga lésbica” – falo fazendo aspas e esperando um ataque da Alexandra.

- Vai a merda – diz indignada – perdi a chance de conquistar teu pai rico.

- Perdeu mesmo... e o casamento deles é bem consolidado... até transam! – digo me lembrando daquela conversa no café da manhã, dias atrás.

- Eca, namoro de 3º idade – diz ela enojada.

- 3º idade não sei da onde. Meu pai tem 43 e minha mãe 44 – falo finalmente achando uma última moeda.

A aula já havia acabado, eram 12:00 em ponto quando entrei no busão com Alexandra. Fernando deu uma carona pra Juliana... carona, sei!

Na noite de hoje teria palestra na universidade. Valia horas complementares. Sem duvida que fomos. No meio da palestra começou a cair o mundo de chuva. E quando falo cair o mundo, significa cair o mundo mesmo! Eram trovões, relâmpagos e tudo mais.

No meio de uma fala, cochichei para Xandão:

- Vamo sair antes pegar o bus? – perguntei

- Vamo sim viado, tava pensando nisso.

Pegamos logo o primeiro bus que vimos senão iria alagar tudo e não iria sair nada daquele lugar. Essa parte da cidade alaga bastante... quero ver como o restante vai sair daí!

Ainda bem que ambos tínhamos levado guarda-chuva na mochila. Na verdade, eu nunca tiro, sempre está na minha fiel escudeira mochila.

Conversamos algumas bobagens, quando repentinamente, o bus para.

A estrada estava totalmente alagada.

- Fodeu – digo eu pra mim mesmo.

- Fim da linha pessoal – diz o motorista – não passa daqui!

- Eu estou perto de casa – digo pra Alexandra – o que vai fazer?

- Ligar pro meu irmão vir me buscar – fala ela com celular na mão.

A essa altura a chuva se transformou em uma coisa bem fraca. Eu poderia ir pra casa a pé. E uma parte da calçada não estava alagada. Dava pra mim passar de boas. Disse isso pra Xandão e ela concordou. Ela iria ficar ali dentro do bus, até seu irmão chegar e eu andaria uns 12 minutos até o condomínio, onde fica minha casa.

- Só me faz um favor – digo pra ela – fica com minha mochila e me entrega amanhã. Tô com medo de molhar ou derrubar na água – peço pra ela e a mesma concorda.

Apenas pego minha carteira, celular e guarda-chuva.

Mas, pra minha infelicidade, a noite não iria acabar bem. A chuva que era fraca, voltou a ser forte e não era forte... era FORTE!

- PUTA MERDA, PUTA MERDA – começo a andar mais rápido, com medo de se começar a correr, vá cair.

Em 2 minutos eu já tava completamente ensopado... e o guarda chuva... bem... aquela MERDA entortou-se na primeira rajada de vento. De onde eu tenho esse guarda-chuva? Coisa mais vagabunda!!!

Como eu já tava todo enterrado na merda, não adiantava correr. Não iria me livrar do banho. Só correria o risco de cair e ficar pior do que estava.

Cheguei no portão de casa e toquei o interfone. Estava tudo acesso, pelo menos isso. Senão teria que ficar ali fora.

A cada segundo que alguém demorava para atender aquela merda de interfone, mais puto eu ficava.

- Oi – disse uma voz feminina – só podia ser minha mãe.

- Mãe, sou eu. Abre pra mim – não dei mais explicações, pois iria demorar mais.

No exato momento em que ela abriu o portão, à distância pra mim, deu um estrondo enorme no céu escuro e chuvoso. Levei até um susto pois não havia o dado o clarão.

- Meu Deus, estou muito fudido – falei entrando pelo portão e olhando pra mim mesmo. Minha calça tava até com respingos de barro. Da onde surgiu isso?

Escuto a porta da frente ser aberto a medida que me aproximo. Minha mãe.

- Que é isso criatura? – pergunta espantada com meu estado.

- Aquela merda de ônibus não passou por um alagamento, mas tinha acalmado a chuva. Então vinha de guarda-chuva, até um puta vento entortar aquela merda toda. Daí começou a chover demais novamente.

Tirei meus tênis, que acredito que irá demorar secar, mas fiquei com as meias, pois se ficasse descalço totalmente, iria me alisar. Minha camiseta preta parecia fazer parte de meu corpo, de tão grudada em mim que estava... iria ser difícil tira-la. Mesmo coisa minha calça jeans.

Ando em direção ao corredor com minha mãe atrás de mim, parecendo que queria me fala algo, como eu não parava de reclamar, não fechava a boca.

Para chegar as escadas que dão para o segundo andar, precisava passar pela cozinha, quase chegando nela, perguntei pra minha mãe, no meio das reclamações:

- A Carla ainda não foi pra casa? – perguntei pois ouvi conversa na cozinha.

- Não, é que... – cortei minha mãe.

- Depois você me fala, preciso de um banho urgente, estou tremendo de frio!

Assim que virei-me e andei por mais uns seis passos dou de cara com meu pai na cozinha. Ele estava encostado em um armário da cozinha tomando café! Mas... eu já nem acreditava que ele viria hoje. Assim que me viu parou de falar com o homem que estava sentado em um dos bancos da bancada americana. E o mesmo homem desconhecido, ao perceber que meu pai parou de falar e me encarou, fez o mesmo, girando o banco.

E foi ali, comigo todo sujo, molhado, gelado e puto que o meu tio me avistou pela primeira vez.

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Mais um capítulo do recente conto. Muito obrigado pelo ótimo primeiro cap.! Nunca imaginei tantos reads em apenas uma noite pra esse conto... obg mesmo!

Não deixem de comentar, caso tenham uma conta aqui!

Até qualquer hora e espero que curtam.

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Comentários

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Parabéns, gosto de contos assim bem escritos, com muitos detalhes... Continue.

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EXCELENTE FORMA DE CONHECER O PRIMO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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