A TAXISTA QUERIA FODER

Um conto erótico de Ehros tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 877 palavras
Data: 30/11/2017 03:13:01
Última revisão: 25/02/2018 01:47:36
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SEXO DO FUTURO - Parte três

Os clientes se aglomeravam lá embaixo. Aplaudiram quando a viatura se acercou do local. O sargento recolheu as estranhas armas das mulheres e postou-se à janela, esperando os peritos subirem. Tinha a assassina ferida sob a mira da sua pistola. Reconheceu o comissário Abelardo assim que ele assomou ao recinto, antecedendo os dois peritos:

- Cadê meu filho? Está ferido?

Referia-se ao tenente, abatido pelas mulheres. O sargento baixou o olhar. O comissário abraçou-se ao rapaz inerte. Depois, com o rosto crispado pelo ódio, perguntou ao sargento:

- E o que essa puta está fazendo, ainda viva, depois de matar nossos companheiros? – Referia-se à jovem alvejada na barriga.

Antes que o negrão dissesse alguma coisa, o comissário sacou sua arma e efetuou três disparos contra a assassina ferida, para espanto de todos ali. Um dos tiros bem dizer explodiu a cabeça da mulher. O perito mais jovem botou os bofes para fora, enojado com a massa encefálica espalhada pelo chão. O comissário perguntou ao negrão:

- Mais alguma dessas putas assassinas de policiais está viva? – Olhava para a que estava desmaiada, caída de bruços no chão.

- N-não senhor, comissário. – Gaguejou o pobre sargento, ainda assustado com a sanha assassina do seu superior. Arriscou-se a esconder que havia poupado a mulher, que ainda estava desmaiada. Queria evitar que fosse friamente assassinada pelo comissário Abelardo, que queria vingar a morte do filho a todo custo.

- É melhor o senhor descer e aguardar lá embaixo, comissário. Está visivelmente alterado e pode botar a perder alguma prova na cena do crime. – Disse o perito mais velho, sem se alterar – Você também, Aluízio. Termine de vomitar no banheiro e depois desça com o comissário. Quero apenas o sargento por perto, para me esclarecer alguns detalhes dos homicídios.

Quando o perito chamado Aluízio desceu as escadas para se juntar ao comissário, o sujeito mais velho disse para o sargento:

- Vi que tentou esconder do comissário que esta mulher está apenas desacordada. Não sei o que pretende com isso, mas estou com você. Não gosto de violência gratuita. Por outro lado, quero interrogar essa mulher. Algo está muito estranho por aqui.

- Estranho? Como assim? – Quis saber o sargento.

- Não sei. A compleição física dessas mulheres não condiz com a sua idade, acho que é isso.

Depois, tirando do bolso um molho de chaves, entregou ao sargento:

- Tome. Desça pela escada dos fundos e leve a sobrevivente para a minha casa. Eu resido sozinho. Não seremos incomodados lá. Sabe onde moro?

- Sei, sim, mas não sei o número nem andar do apartamento, senhor. Apenas sei onde fica o prédio.

O velho perito escreveu algo numa folha de papel e entregou ao jovem. Sem querer pegar uma das viaturas, para não ser visto evadindo-se, o sargento chamou um táxi usando seu celular. Atendeu uma voz de mulher:

- Oi, amor. Nunca mais havia ligado para mim. Pensei que estivesse zangado comigo.

- E eu teria motivos para ficar zangado?

- Achei que estivesse lembrado: da última vez que pegou meu táxi, quis me pegar à pulso. Eu não deixei. Disse que só comia essa minha tabaca quem eu quisesse. E você estava muito bêbado, fedendo a aguardente pura. Saiu do meu carro me xingando feio. - Riu-se ela.

- Não lembro. Realmente, devia estar muito bêbado. Você fez bem em me rejeitar.

- Mas hoje, eu não rejeitaria novamente. Estou doida por uma foda gostosa.

- E teu marido?

- Aquele puto deve ter enchido, novamente, o cu de cana. Com certeza já está esparramado na nossa cama, roncando feito um porco. Eu o detesto.

- E por que não o deixa?

- Pra quê, se eu posso trepar com outro sempre que quero? Ele nem liga. Até me incentiva. Adora ser corno. E ainda me dá quase toda a sua pensão de aposentado. Eu é que não quero ficar uma mulher mal-falada. Mas, com você, eu fodo tranquila. Sei que nunca irá me prejudicar.

- Ainda estou de serviço, mas precisando de você. Pode me pegar num endereço que vou te dar?

- Já sei: está com mulher do lado, né? Vou ficar sem minha fodinha...

- Se chegar depressa, vejo o que posso fazer por você.

A residência do velho perito era modesta, mas bem asseada. Tentou dizer à taxista que a mulher estava desacordada de tão bêbada, mas esta não parecia uma sujeita curiosa. Apenas deu de ombros e retrucou:

- O senhor é policial, sargento. Não creio que vá se meter em fria fazendo o que não deve. Vai querer ajuda para subir com ela?

- Depois. Antes, vamos dar uma rapidinha? - sugeriu o negrão.

A taxista encarou-o por um momento. Depois, rejeitou a proposta. Disse que não era mulher de fazer sexo às pressas. Esperaria melhor oportunidade. Apenas ofereceu novamente:

- Quer ajuda para carregar a "bêbada"?

A mulher era superleve. Devia pesar menos de 40 quilos, apesar da altura e compleição atlética. Mesmo assim, pediu para a taxista ajuda-lo a carrega-la até o segundo andar do edifício onde o perito morava. Beijou-a demoradamente nos lábios, pagou a corrida e despediu-se da profissional do volante. Depois trancou-se no apartamento, após deitar a mulher no sofá. Por precaução, algemou os pés dela um ao outro. Em seguida, tirou quase toda a roupa e já ia entrar no banheiro, quando a mulher acordou.

Fim da terceira parte

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