Uma vida de Bullyings.

Um conto erótico de Skinhead
Categoria: Homossexual
Contém 2003 palavras
Data: 27/10/2017 21:56:54
Última revisão: 27/10/2017 22:03:12
Assuntos: Gay, Homossexual

[Para diversificar os contos publicados por minha pessoa, sairei da série intitulada “A Descoberta”, que fala sobre eventos verídicos de minha vida e publicarei um evento ocorrido com o consentimento de um grande amigo meu, que também virou companheiro de aventuras, relatando como foi iniciado na vida sexual quando era apenas um garoto]

Yago era um garoto com seus 14 anos, morava assim como eu, em Natal, mas em Bairros diferentes.

Ele morava no bairro de Nova descoberta, zona sul da capital, mas que apesar de estar situado em área nobre, tem ares de subúrbio, com mistura de casas padronizadas, conjugadas e “Vilas” habitacionais para pessoas de baixa renda, juntamente com pequenos comércios.

Ele morava em uma dessas vilinhas com sua mãe D.Angela, mulher trabalhadeira, que trabalhava na Rio Center,naquele estilo “hora de entrar - Sem hora para sair”,algo da realidade de muitos brasileiros,oque o fazia ficar boa parte do seu tempo sozinho.

Ele estudava no mesmo colégio que eu, apesar haver um perto de seu bairro, mas devido a falta de vagas não foi possível sua matrícula lá.

Eu não sei oque seria pior: Ficar sem vaga ou ter ido estudar no colégio que eu freqüentei, para alguém da estatura e do porte dele, foi algo péssimo.

Yago era moreno, olhos e cabelos castanhos, com 1,52 de altura de acordo com ele,parecia um índio, realmente deveria ter descendência indígena, tanto que sempre foi lisinho, com ausência de pêlos nas pernas, braços e demais áreas.

Era magro, mas da cintura para baixo, tinha umas pernas grossas e uma bela bunda, tanto que seu apelido no colégio era “bundinha”, devido ao atributo, e isso foi o que lhe complicou por boa parte da sua vida escolar, apelido é uma coisa foda, se você der cartaz, aí é que pega mesmo...

Devido ao seu bio-tipo, seu jeito tímido foi a presa perfeita para os “bullyinadores” de plantão, seja daqueles que gostavam de subjugar um aluno por ser fraco, onde podiam pegar o dinheiro para o lanche ou dos CDFs que podiam fazer seus deveres de casa, e logicamente dos fresquinhos, alvos de brincadeiras humilhantes.

Ninguém sabe o quão humilhante é ser puxado para sentar no colo de um macho em um pátio cheio de alunos, ter sua bunda apalpada, espalmada ou sarrada por um merda desprovido de intelecto querendo dar uma de escroto.

E com Yago não era diferente,quando podíamos defendê-lo,eu juntamente com Ewerton e outros, deixando o perto de nós, tudo bem, mas quando não podíamos, ele virava alvo.

Tal tratamento não era diferente em seu bairro, como fui descobrir depois, chacoteado pelos garotos da rua, onde muitas vezes era insultado de viadinho e demais adjetivos e que longe da vista dos adultos, era alvo de apalpadas e encoxadas.

Ele era freqüentemente bullyinado pelos garotos, principalmente os da vila, já que a mesma não passava de um dormitório, onde os pais saiam para trabalhar e chegavam a altas horas da noite, com isso a garotada ficava livre a tarde toda.

Com isso, havia uma horda de garotos livres pelo bairro: de moleques de sua idade, querendo se impor como “machinhos”, para não virarem alvos, e os da faixa de 17-18 anos, esses sim, perigosos e cruéis em suas “brincadeiras”, do tipo que adoram sacanear a minoria.

Mas dentre todos os garotos do bairro, o pior era um tal Anderson, ou “Neném”, como era chamado pela galera, a época tinha 17 anos e era respeitado pela garotada da rua, principalmente os das vilas, já que seu pai era proprietário de três, além do principal comércio local.

Isso fazia com que ele fosse “babado” pela garotada local como um chefe ou “reis”, como é chamado um cara de “moral”, principalmente pela rapaziada barra pesada.

“Neném” tinha 17 anos, tive o desprazer de conhecê-lo em uma oportunidade que fui a casa de Yago, e ao vê-lo pensei: “porque os nojentinhos cafajestes, os sacanas filhos da puta são sempre bonitos”?

Tinha bom tamanho, deveria ter seus 1,74-75 metros de altura, seus cabelos eram de tom loiro escuro, tinha belas pernas e braços fortes, além de um belo tronco, não fruto de academia, mas de trabalho duro no comércio de seu pai, como Yago me confidenciou, apesar da atitude arrogante típica de playboys, não passava de um “peão”, onde carregava fardos de arroz, feijão e outros alimentos no comércio da família.

Nesse dia, peguei um ônibus em direção a Nova Descoberta, onde Yago me esperava na parada, ele me pediu ajuda em algumas matérias do colégio, apesar de não sermos da mesma sala e série, aceitei, eu gostava do boy, para mim era como um primo, um irmão mais novo, talvez esse sentimento dirigido a sua pessoa fosse pelo fato de eu ser filho único e não ter o prazer de ter um irmão.

Ao descer do ônibus ele me abriu um sorriso e me deu um abraço.

- Que bom Binho, fico feliz de que você pôde vir, estou precisando de alguém para me ajudar e você pelo que sei, é bom nas matérias que eu preciso...

Brincando eu disse: “É bonitinho, mas não se acostume não, senão irei cobrar por aula particular...

Ele riu e foi me levando até a rua onde morava, chegando a sua rua, não demorou muito para ver que o universo em que ele vivia, não era muito diferente do da escola, era um complemento.

Chegando a estreita entrada da vila, um monte de garotos, que deveriam variar entre idades de 14 a 16 anos, um misto de magrelos, gordinhos, bonitos, cafuçus e alguns definidos, ao nós verem chegando, começou a aporrinhação.

-Olha lá galera! O “Yaguinho” trouxe um amiguinho para casa, disse um garoto, fazendo todos rirem...

Ele ficou constrangido e na minha frente disse: “Não ligue para esses pregos não... vamos estudar que é melhor”...

Então o garoto chamou Yago que se virou, e então disse:

- “Eu sei muito bem oque você vai estudar Yaguinho”, falou ele mostrando seu pinto para nós, enquanto a garotada morria de rir.

Eu pensei em ir para cima, mas vi que seria encrenca, então entramos em sua casa, onde pude ver Yago com seus olhos marejados devido as brincadeiras.

Dando-me um sorriso sem graça ele disse: “E você e Ewerton achando que não poderia ter nada pior que o colégio heim”?

- E eu pensei que aqui no seu bairro seria tranqüilo...

Depois de consolá-lo e conversar besteiras, fomos direto ao ponto e pomos o pé a estudar.

Ao término batemos um rango, uma garrafa de 1L de guaraná e um pacote de biscoito que havia levado dentro da mochila.

Em seguida ele se despediu de mim, com um abraço dizendo:

“Obrigado boy, eu estaria fudido sem você”

- Então da próxima vez estude mais, você é inteligente, mas só usa essa cabeça para separar as “uréias”, disse-lhe brincando.

-Então é isso, “bora”, eu irei lhe deixar na parada...

Eu retruquei e disse a ele que estava cedo, poderia ficar mais um tempo lá com ele, o refrigerante e meio pacote de biscoito não mataram minha fome, então perguntei se ele gostaria de tomar um pote de sorvete comigo.

Ele gostou da idéia, pedi para que pegasse duas colheres e então saímos para ir ao mercado.

Foi nesse momento que eu conheci o tal “neném”, o “algoz” de Yago, que iria mudar o meu amigo, que iria fazê-lo passar de um garoto imaculado e inocente a mais um garoto vítima da “caça” sexual predatória.

Estávamos saindo da vila, quando ele com sua voz forte disse:

- Ei Yago! Não irá apresentar seu “amiguinho” para nós não? Ou será que o “playboy” aí é importante demais para nós conhecer?

Antes que Yago pudesse pensar, eu voltei, ele veio em seguida, ao me aproximar, olhei para o rosto de “neném” e dando um aperto em sua mão disse:

- e aí Boy? Beleza?

Eu me chamo Fabyano, e você?

-Me chamo Anderson, mas os chegados me chamam de “neném”.

Curioso sobre seu apelido, então lhe perguntei o porquê do mesmo:

Sacana como todo macho presunçoso ele falou: “É porque minha “cheia de veias” é grande como uma mamadeira “...

Eu “muito espantado” disse:

Oh,Caralho...

- É boy... Não é conversa não... Se duvidar, pergunte a Yago... Não é não Boy?Yago sabe que não estou mentindo, já fez até uns “carinhos” e outras coisas legais na minha chibata, falou “neném” tirando risos da garotada, enquanto Yago não sabia onde esconder sua cara.

Então eu disse: Prazer em te conhecer “neném”, quem sabe outro dia a gente se bate por aqui novamente.

-De rocha boy, De rocha... Venha aqui sempre que quiser, a galera é legal, venha passar uma tarde aqui, jogar uma pelada com “nóis”...

Chegamos ao mercado, escolhemos um pote de 1L de sorvete sabor chocolate, paguei e fomos a procura de um lugar calmo e isolado, onde então arrochei Yago:

- É verdade oque ele disse boy? Você ficou pegando na rola dele? Que conversa é essa?

Choroso ele abriu o jogo.

- Aconteceu na semana retrasada, eu estava chegando em casa, eles estavam dentro da vila e quando eu passava, o Luís, um garoto da turma me chamou:

“Ei Yaguinho, venha cá! Quero que você tire uma dúvida nossa...

Eu não tive opção, ao chegar lá, estavam além dele, um garoto aqui do bairro que chamam de “Galego”, que de galego não tinha nada, estava mais para um angolano de tão negro, além do Anderson “neném”...

Eles fizeram uma “roda” me encurralando, aí Luisinho disse:

- É o seguinte fresco: Nós estamos fazendo uma aposta, e queremos que você seja o juiz, e já que você deve entender do assunto, queremos sua ajuda, beleza?

Yago ainda tentou sair, dizendo que estava com pressa, mas foi impedido:

-Relaxa boy... É coisa rápida, não vai demorar não...

Sem alternativa Yago concordou e perguntou: “Oque vocês estão apostando”?

- “O negócio é o seguinte “moleque”: Estamos apostando para saber quem de nós três tem a maior rola”.

Ao terminar de falar aquilo, Luisinho pôs seu cacete para fora, sendo seguido por “Galego” e “neném”, que olhando para Yago, balançava descaradamente seu pau perguntando:

- E aí “Yaguinho”? Oque achou da minha chibata? É grande ou não é?

Tentando sair daquela situação Yago disse: “realmente “neném”, a sua é a maior, parabéns “... Yago tentou vazar, mas “Galego” segurou-lhe pelo braço e disse: “para que a pressa boy? está assustado com quê”?

“Galego” pegou Yago e forçando-o, o fez segurar seu cacete grosso, que não ficava tão distante assim do de “neném” e disse:

- Agora boy, você vai decidir qual é o mais grosso de nós três...

Sem poder fazer nada, nem revidar contra garotos que estavam em maior número e eram fisicamente superiores a ele, Yago não tendo alternativa, começou a “massagear” o penis do “Galego”, que ria da situação e humilhava Yago com comentários irônicos.

- Nooosa! Ei galera, que mão macia “Yaguinho” tem... Parece a mão de uma putinha... Isso, assim... Bem gostoso, só na punhetinha...

“Neném” vendo a cena, começou a esfregar seu cacete duro no leve calção de nylon de Yago, que podia sentia o calor daquele pinto em sua bunda virgem.

Os olhos de Yago se derramavam em lágrimas, notando isso, “Galego” disse: “Veja só “neném”...Yaguinho está chorando como uma menininha”...

Sacana como era “Neném”, ele soltou uma: “Deve ser a emoção da primeira rola”...

Luisinho, que só estava de vigia, observando o movimento da rua pela porta da vila se aproximou e disse:

- “Vocês são dois abestalhados mesmos! Doidos para que alguém veja essa presepada”...Vamos para minha casa, ao menos não tem perigo de ficarmos “malhados”.

Por coincidência ou praga do destino, Luizinho era vizinho de Vila de Yago.

- Deixem de dar bandeira e vamos logo para minha casa, disse Luisinho, dito isso todos se dirigiram a casa dele, onde Yago foi forçado a ir de livre e “espontânea” vontade.

O fim de tarde se aproximara, mas as revelações de Yago estavam tão interessantes que eu preferi segurar minha partida por um tempo.

Continua...

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Comentários

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Aaah que queria mais histórias escritas por você...

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Obrigado Adriano Smith...Eu tento escrever bem,não é frescura minha ou perfeccionismo,mas eu tenho horror a erros ortográficos...Esse conto intitulado "Conte-me tudo e não me esconda nada!",foi de sua autoria?

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