SAGA - UM GAROTO COM ALMA DE LORD _ #2

Um conto erótico de SORS ET SALUT
Categoria: Homossexual
Contém 792 palavras
Data: 24/10/2017 01:33:42
Assuntos: Gay, Homossexual

Passaram-se quase 15 min até que tom se recompusesse, feito isso respirou fundo, olhou no espelho seu reflexo, e vira mesmo sem que notasse, tampouco lhe importasse, uma beleza incrível, de rosto bem delineado, e sobrancelhas feitas, e seus cílios que demarcavam aquele poderoso olhar, e secando uma pequena lagrima que escorria voltou à sala e já tranquilo vai ao bebedouro onde tem uma visão magnifica de um ser, que aceitara em sua mente como um anjo, de pele bronzeada e peitos estufados, braços musculosos, pernas provavelmente torneadas de academia, cabelos negros caídos, olhos cor de mel e de olhar agateado e sedutor, e sem sequer perceber que estava vidrado em tanta beleza, fitava-o a cada passo que dava em direção ao corredor do ensino médio, como uma presa recém chegada quando foi trazido à realidade pelo jato de agua que acertou dentro de seu nariz e com agonia foi novamente ao banheiro secar-se.

Tom já tinha consigo acertada sua homossexualidade, e apesar de não se expressar para que todos soubessem, ninguém na verdade, sabia que cedo ou tarde teria de assumir isso, evitava para evitar a fadiga que lhe causaria isso, porém não sentia medo de assumir-se como tal. Agora na sala, sem prestar muita atenção nos presentes virou para a frente e começou a assistir aula enquanto a cada exemplo sua mente voava àquela cena que o deixara inquieto até que toca para a segunda aula, e antes que pudesse levantar-se por completo recebeu um encontro de uma figura perfumada que ao ver sua iminente queda o segurou com seus brações e puxou para junto a si num ato reflexo. Dois segundos para Tom equivaleram, nos braços dele, uma eternidade pacifica.

— Me perdoe, eu não o vi levantando... aquela voz acalentadora fez Tom tirar seus olhos do seu material caído e ir lentamente olhando aquele monumento de perto.

—Imagin... a - como foi duro completar aquela palavra com o êxtase que sentia em seu corpo.

—Não, a culpa foi minha! Minha pressa casou isso. A proposito me chamo Caio – Falou abrindo um sorriso ofuscantemente branco e completo.

—Eu sou culpado também, afinal eu levantei desatento ao meu redor. – Sou Thomas, mas fico feliz em ser chamado de Tom.

—Prazer em conhece-lo!

—O prazer é meu! Disse tom com verdade em suas palavras e em seus olhos um brilho especial.

—Sou novo aqui e não conheço nada, pode me dizer onde fica a cantina?

—Claro, no final do corredor virando à esquerda, próximo aos banheiros, siga direto e chegará.

—Agradeço!

—Nada.

Caio era seguido pelos olhos do Tom até a curva que o tirou do seu campo de visão, percebendo, ali, sentir algo por aquele garoto que mal conhecia. Permaneceu parado, de certo desnorteado, até que fora alertado por seu fiel amigo Dinho, companheiro ímpar e de qualidades extremas, que passeiam desde sua inteligência absurda, até sua capacidade inata de ouvir e aconselhar, de olhos castanhos e pele bronzeada, tinha um rosto lindo e barba completa e sempre impecavelmente aparada, corpo delineado pela malhação e natação e praticante de meditação e sorriso branco e formoseado por covinhas lindas...

—Ora, ora! Vejo um ar romântico aqui!

—Por favor, não há nada aqui.

—Engraçado sua boca nega, mas seus olhos brilham...

—Você sabe que não me interessa ter nada com ninguém agora, e basta.

—Está bem, quem sou eu para dizer o que sentes ou não. Mas vim perguntar-lhe se por ventura ainda lembra do teu compromisso para com minha pessoa?

—Lembro-me perfeitamente, comparecerei às duas em sua casa. -Disse dando as costas e voltando a sala.

Dinho, enquanto caminhava em direção do banheiro, era cumprimentado por todos, afinal era ele o monitor que lecionava para os colegas nas matérias em que eles sentissem dificuldade, e por isso sempre foi bem quisto pelos amigos e disputado pelas meninas, embora estranhamente ele não tenha no auge de seus 18 tido nenhum relacionamento com ninguém, o que, haja vista seus dotes físicos e intelectuais e a devassidão que era inerente à idade era incompatível. Agora no banheiro, pensava em suas obrigações e afazeres próximos enquanto urinava no mictório, e sem que de imediato notasse um rapaz, que urinava num mictório ao lado, o fitava discretamente e ao mesmo tempo descaradamente queria ser notado e com o seu êxito veio a surpresa por parte do Dinho ao perceber que era a não-paixonite de seu estimado... “amigo” de enorme consideração.

—Olá, você que é o Tonny?

—Sou! -falou Dinho enquanto fechava o zíper. - Mas, por favor, aqui todos me conhecem como Dinho, fique à vontade para fazer o mesmo. – abrindo um simpático sorriso de boas-vindas...-

— Prazer em conhece-lo! Sou Caio! Disse enquanto subia os olhos que acompanharam o zíper sendo fechado e voltando ao sorriso lhe ofertado.

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