Amolecendo o coração do bad boy. (Clichê) VI

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2629 palavras
Data: 01/10/2017 01:27:30
Última revisão: 01/10/2017 02:03:14

- vai embora, velho. – o interrompi.

- ta... Eu já to indo. – disse com a voz baixa. – Se você precisar de alguma coisa, me dar um toque? – perguntou.

Apenas confirmei que sim com a cabeça.

- a gente se ver lá pela escola? – disse ele em forma de pergunta.

- acho que sim. – falei.

- beleza. – disse ele abrindo a porta.

Antes de sair, ele ainda me olhou mais uma vez, e sumiu da minha visão.

Pedi pra ele ir, mas não queria que ele fosse. Agora ele tinha ido. E se ele não voltasse nunca mais? Nunca mais é tanto tempo.

Kaue e Kauã entraram no quarto que eu nem percebi. Naquela noite, tardei a dormir. Primeiro devido as fortes dores que eu sentia; Segundo por causa daquela visita repentina do Junior.

Aquela semana eu não fui pra aula, estava amparado pelo atestado. Na quarta feira já estava me sentindo melhor e fui ate a livraria, que ficava no shopping, fazer um trabalho de literatura, que o Pádua havia me informado por telefone. Tomei um banho, coloquei uma bermuda, uma sandália e uma polo branca, coloquei a mochila nas costas, e fui caminhando ate o ponto de ônibus. Lembro que o tempo estava nublado com previsão de chuvas, mesmo assim o shopping estava bombando.

Esperei por uns quinze minutos, até uma mesa ser desocupada.

- aqui. – disse o atendente apontando para uma mesa colada a vitrine da livraria.

- valeu. – falei tirando a mochila das costas.

Pela vidraça olhei para fora, e todas as mesas estavam lotadas. Muitos iam àquele local para estudar, ler ou até mesmo papear. Lembro que ali tinha o melhor capuchino da cidade. Pedi um, e em seguida fui ate o acervo de escritores brasileiros. Quando retornei, a quantidade de pessoas havia triplicado. Sentei à mesa com minha bebida e comecei a folhear um dos livros. Havia muitos clientes esperando por mesas. Conforme alguns iam saindo, os atendentes iam distribuindo os que chegavam.

Fiquei ali por bastante tempo. Olhei no relógio e já passava das 18. Chovia muito, e decidi que já estava na hora de ir pra casa. Comecei a recolher meus cadernos dentro da mochila quando fui abordado por alguém.

- posso sentar aqui? – disse o rapaz.

- claro. – respondi ainda de cabeça baixa. – já tô de saída. – falei passando o zíper na mochila.

- só por que eu cheguei? – O Junior me fitou.

- não sabia que era você, e eu já estava de saída mesmo. Tô aqui desde as 14. – fui sincero.

- passeando? – ele colocou a mochila sobre a mesa, e sentou em uma cadeira na minha frente.

- não! Vim fazer o trabalho de literatura.

Junior sorriu.

- coincidência. Também vim ver se consigo fazer essa porra.

- não sabia que tu frequentava livrarias. – falei seco.

- nem eu. Mas preciso me adaptar né!? Quer fazer pra mim não? Te dou uma nota. – ele sorriu.

O encarei seriamente.

- é só uma piada besta. Não tem senso de humor não?

- tenho. Tenho sim, mas só com meus amigos. E nós não podemos ser amigos. Lembra?

- você precisa levar as coisas tão a serio? Eu não quis dizer que não podíamos ser amigos. Só disse que não podíamos ser amigos naquele momento. Sacas?

- humm. Agora eu entendi. Quer dizer então que quando a gente puder ser amigo tu vai me dar um sinal?

- tu é muito infantil, Eduardo. Você é um cara tão maneiro, mas as vezes se torna tão babaca.

- sou babaca mesmo. Sabe por que sou babaca?

- fala. – disse ele.

- porque eu confiei em você. Achei que tu fosse um cara diferente, mas eu me equivoquei por completo. Pensei que fossemos amigos cara, e eu estava ate gostando de você.

- o que tu disse?

- que achei que fosse diferente...

- não, não. A parte que você disse que gostava de mim. Você gostava de mim tipo... é?

- que?

- ah, você sabe. Tipo daquele jeito.

- que jeito po?

- ah, Eduardo! Não me faça falar isso. Você sabe. – ele sorriu tímido.

Junior era confuso em suas palavras.

- hã? Ta pensando que eu tava gostando de você de uma forma diferente de amigo?

- era?

- ah po! Não... Claro que não. Nunca nem pensei em você assim. – menti.

- Ufa! Que alivio. – Junior sorriu. – Você é gente fina, e seria foda ver você sofrendo por mim.

- tu se acha né velho!?

- não é isso, Eduardo, mas é que tipo... Eu sou hétero, e você é... – ele fez uma pausa. Parecia não ter coragem de falar aquela palavra na minha cara.

- gay? É isso? Sou sim, e não se preocupa não que eu jamais gostaria de um hétero igual a você.

- eu não quis falar isso. Desculpa. – disse ele.

- precisa se desculpar não. Isso não é nenhuma ofensa. – falei colocando a mochila nas costas.

- já tem que ir mesmo? – ele me perguntou ainda sentado.

- sim.

- eu te levo.

- precisa não. Fica ai fazendo teu trabalho.

- eu te levo em casa, e você faz meu trabalho.

Sorri.

- não seria uma troca justa? – ele sorriu.

Neguei com a cabeça.

- não colou né!?

- não. – falei.

- ta tarde... Ta chovendo. Tem certeza que vai recusar o conforto do meu carro?

Puxei a cadeira e voltei a sentar de frente para o Junior.

- o que tu ta fazendo não tem graça, cara.

- o que eu to fazendo? Me fala.

- fica me instigando. Fica forçando uma situação sem necessidade. Eu não quero ser teu amigo cara, mas já que você insiste tanto, eu aceito uma grana pra fazer teus trabalhos.

- ta falando serio?

- to. Molha minha mão que em troca eu faço teus trabalhos ate o final do ano.

- sem amizade?

- juro que não vou falar com você em público.

Arranquei um pedaço da pagina do caderno, escrevi algo, e em seguida entreguei para o Junior.

- o que é isso? – ele perguntou ao pegar o papel.

- meu e-mail. Você pode me passar teus trabalhos, que eu faço e te devolvo. Não precisa você fingir ser meu amigo. Ta ficando chato já você querer fazer eu me sentir que sou especial. – coloquei a mochila nas costas novamente e voltei a me levantar.

Junior pegou sua mochila e também se levantou.

- me espera la no estacionamento azul. – disse ele.

- não! To indo pro ponto de ônibus. – falei começando a caminhar.

- porra! – esbravejou ele em voz alta, fazendo todos olharem em nossa direção. – Já to cansado de tanto ‘’mimimi’’. – disse ele um pouco mais baixo. – Me espera onde ta o meu carro, que eu vou pagar o estacionamento.

Junior falou de uma forma tão autoritária que eu tremi. O cara tinha tanta certeza que eu iria fazer o que ele tinha mandado, que nem esperou pela resposta. Algumas pessoas ainda me olhavam. Fingi naturalidade e saí dali rapidamente.

Caminhei ate o estacionamento azul, encontrei a caminhonete do Junior, e pensei várias vezes se era isso mesmo que eu faria.

A chuva já havia passado, e agora tudo o que caia do céu era um sereno forte.

- entra. – disse Junior destravando as portas do carro.

O cara apareceu tão rápido que eu não percebi sua presença.

- pra onde nós vamos? – perguntei.

- pra minha casa. – respondeu.

- por que tua casa?

- meus pais não estão na cidade. Lá vai ser mais sossegado pra gente conversar, e resolver de uma vez por todas esses nossos problemas.

- já resolvemos lá na livraria. Vamos fazer do meu jeito. – falei.

- que mané teu jeito. Já chega de tanta frescura, Eduardo.

- não é frescura. Você manda os trabalhos no meu e-mail, e eu respondo por la mesmo.

- e daí eu transfiro o pagamento pra tua conta?

- isso. Ninguém precisa ficar se indispondo.

- e se eu falar que tenho uma proposta mais interessante pra você?

- qual?

- entra no carro que eu te falo.

- não vou entrar não. Eu vou pro ponto, que meu ônibus vai já passar.

- tu é chato pra caralho, sabia? Não sei onde tô que não te meto a mão na cara.

- ah vei, pago pra ver isso acontecer. – falei irônico.

- ta doidinho pra provar da minha mão não ta!? É isso que tu quer há muito tempo não é? Fala, Eduardo! Ta me tentando pra sentir minha mão pesada na tua cara né!?

- ta de putaria comigo né!? Ah, vá tomar no cu. – sorri sarcasticamente.

- ta certo! Não vai pegar carona comigo né!? – disse ele.

- não. – falei.

- então beleza! Não vou insistir não. Continua aí se fazendo de vítima na chuva que eu vou pra casa tomar um banho e um chocolate quente. – disse ele abrindo a porta da caminhonete.

- faça bom proveito. – gritei do lado de fora.

Junior deu a ré no carro quase passando por cima de mim.

- otário. – falei vendo ele se distanciar.

Junior freou o carro queimando pneu na saída do shopping. De longe, vi ele balançando alguma coisa pro lado de fora do carro.

- esqueci de perguntar. Tu tem algum talento que possa fazer no sinal pra ganhar algum dinheiro pra voltar pra casa? – perguntou ele em tom de deboche.

Aos poucos fui me aproximando do carro, e só então pude ver que o Junior estava com uma carteira muito parecida com a minha. Passei a mão nos bolsos da calça, e percebi que minha carteira não estava ali.

- isso é meu. – falei caminhando a passos largos ate o carro do Junior.

- hey! – gritei. – isso é meu. Você roubou de mim.

Junior sorriu e voltou a acelerar o carro.

- Junior... Junior. – saí correndo e gritando atrás da caminhonete.

Pelo retrovisor, Junior sorria do meu desespero. Consegui alcançar a caminhonete, apenas quando ele já tinha ultrapassado a cancela do estacionamento.

Corri tanto que fiquei com a língua de fora. Bati na janela do motorista, e Junior abriu o vidro.

- quer alguma coisa? – ele perguntou com ironia.

- isso não tem graça po. Devolve minha carteira.

- eu vou devolver, mas só depois que você subir na porra desse carro.

- tu sabe que eu não posso subir aí.

- e por que não?

- quem garante que o Olavo não esta esperando a gente em algum lugar?

- você tem minha palavra que não. Só quero conversar com você. Eu preciso do seu intelecto, e você precisa do meu dinheiro.

- e a gente forma uma parceria?

- entra aí que a gente conversa e acerta todos os detalhes.

- sem a participação do Olavo?

- Só nós dois. – disse ele.

Respirei fundo e concordei com a cabeça. Afinal, eu precisava recuperar minha carteira.

Junior voltou a destravar o carro, e eu subi pela porta do carona.

Junior olhou pra mim e riu.

- o que foi? – perguntei.

- pra quem é um nerd, até que você tem um bom preparo físico pra correr.

- e tu acha engraçado né!? Mais cedo ou mais tarde vai ter troco. – falei.

No caminho, Junior parou em um posto. Enquanto o frentista abastecia o carro, Junior foi ate a conveniência. Procurei por minha carteira, mas acho que Junior havia levado com ele.

- ta procurando por isso? – ele entrou no carro com a carteira em mãos.

- prontinho. – disse o frentista devolvendo a chave do carro ao Junior.

- débito. – disse Junior entregando um cartão ao funcionário.

Após Junior digitar a senha, o frentista entregou sua via, e devolveu o cartão ao rapaz.

O rapaz ligou o carro e saiu dali. A chuva só aumentava.

- posso ligar o ar, ou você ta com frio?

- por mim, de boa. – respondi.

- de boa quer dizer o que? Ligo ou não ligo? – perguntou concentrado na estrada.

- tanto faz po.

- nem eu sendo legal com você, você da uma dentro hen!? Eeeee carinha complicado. – resmungou ele fazendo uma volta na rotatória.

Mais uma vez eu voltava àquele condomínio que me trazia tristes lembranças.

Junior estacionou o carro, e eu desci praticamente junto com ele. O cara caminhou e eu fiquei estático ao lado do carro.

- qualé!? Não ta achando que o Olavo ta la dentro te esperando né!?

- eu não me sinto seguro vindo aqui. Sei lá cara, me da um arrepio.

- é porque eu sou um bicho papão. – ele sorriu. – vem ca. – disse ele me puxando pelo braço.

Junior abriu a porta principal, e eu o acompanhei. O rapaz subiu ao seu quarto, e pediu que eu o seguisse.

- me da aqui tua mochila. – disse ele me ajudando a tirá-la das costas.

Junior colocou nossas mochilas em uma pequena estante que ficava ao lado da porta do banheiro.

- tu espera eu tomar um banho? – perguntou.

Confirmei com a cabeça.

- não adianta você tentar fugir, que eu vou levar sua carteira pro banheiro. – disse ele balançando o objeto em suas mãos.

Junior tinha um sorriso brincalhão. Pela primeira vez eu não o via debochado.

Junior não demorou muito no banho, ao sair ele perguntou-me se eu queria usar o banheiro, e eu disse que não. Convidou-me para ir ate a cozinha, e eu aceitei.

Sentei em uma cadeira móvel que ficava na frente do balcão americano e fiquei observando Junior apenas com um short de futebol fazendo alguma coisa no fogo.

- toma aqui. – disse ele me entregando um caneco.

- achei que o chocolate fosse brincadeira. – falei sobrando.

- eu nunca brinco. – ele sorriu.

Junior puxou uma cadeira e sentou a minha frente.

- e então? – disse ele.

- é bom. – falei tomando um gole do chocolate quente.

- papai manda bem na cozinha, mas não é sobre isso que eu to perguntando.

- sobre o que então?

- vamos direto ao ponto. Eu preciso da tua ajuda, Eduardo. Eu não estaria fazendo isso tudo se eu não precisasse. Mas eu não quero te tratar como uma mercadoria. Isso não é justo com você.

- então o que tu sugere? Que sejamos amigos pra toda escola saber?

Junior tomou uma golada do chocolate.

- você sabe que não podemos. Mas eu não vou mais te distratar, e nem vou deixar que outros façam isso contigo.

- e como vai fazer isso?

- deixa essa parte comigo.

- beleza. – falei.

- eu só preciso que você me ajude nos trabalhos e me de umas aulas de reforço.

- tudo bem. – falei. – eu preciso ser discreto.

- obrigado, cara. Eu gosto de você, mas eu preciso manter...

- descrição? - retruquei.

- isso. - ele confirmou.

- eu vou ser discreto, precisa se incomodar não. Até o final do ano né!?

- sim.

- beleza... Mas eu tenho uma condição. - falei.

- qual?

- eu te ajudo com os trabalhos e te dou essas aulas de reforço em segredo, mas depois que as aulas acabarem, você tem que prometer que nunca mais vai falar comigo pra nada.

- o que? – ele sorriu bobo. – que proposta sem cabimento é essa?

- promete Junior? Promete que você vai fingir que nunca nos conhecemos?

- eu não posso fazer isso, Eduardo. Isso é estúpido.

- essa é minha condição. É pegar ou largar.

- tudo bem. Você tem minha palavra que após o termino das aulas, eu não vou te incomodar pra nada.

- então você pode contar comigo. – falei terminando o chocolate quente. – agora tu pode devolver minha carteira, que eu preciso ir?

- espera. Eu te deixo em casa.

- não, não. Eu quero ir só. Não é frescura nem nada, mas é que eu prefiro assim.

- Tudo bem. Você quem sabe. – disse ele me fitando sem entender nada.

Junior me devolveu a carteira, peguei minha mochila, e saí daquela mansão sem esperar uma despedida.

Cheguei à parada, e só então a ficha caiu: Eu estava realmente gostando daquele cara. Senti o coração ir diminuindo aos poucos. Limpei o canto dos olhos e entrei no ônibus.

No dia seguinte, acordei na hora do almoço, e liguei a tv da sala para ver o que passava.

Meus irmãos e minha mãe não se encontravam em casa. Deitei no sofá e fiquei passando o controle do aparelho. Ouvi batidas na porta de entrada, e fui atender.

Assim que abri a porta, tive a infeliz surpresa de dar de cara com Olavo.

- oi. – disse ele.

Tentei fechar a porta de imediato, mas o rapaz colocou o pé impedindo.

- eu quero entrar. – disse ele com a voz firme. – é melhor você cooperar.

Continua...

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Comentários

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Olha o esse cara é tão romântico que me vontade vomitar e o cagão ainda se percebe apaixonado... Puta que me pariu.

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Ingenuidade tem limite tudo que está acontecendo é culpa do Eduardo ceder a chantagem não ter falado nada sobre o espancamento Eduardo esta sendo imbecil

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Por favor, faz uma conta no wattpad e posta lá. O site é muito melhor e aposto que os acessos serão maiores ainda. E por favor, posta logo o resto que li tudo numa noite e viciei total kkkkk

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Cara, parece claro que o Júnior quer algo mais com o Eduardo. E agora o Olavo aparece, certamente a mando do Junior. Legal. Cara, faço coro ao pedido do lyppe, continue com "Os primos do interior". Abraço. Gosto do modo como você constrói os personagens.

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esse conto é muito bom.... já mega anciosa pra ver o Junior e o Eduardo juntos

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Não sei pra q o Eduardo fica dando condição pro Júnior, se ele fica balançado mas não quer isso pra q se aproximar? O Junior é muito complexo pra mim, uma hora um amorzinho depois um babaca, e agora essa do Olavo vindo atrás do Edu, querendo o q, pedir desculpas q não é, e se for não aceita não Edu.

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Muito bom ... Cara eu vim te pedir uma coisa , por favor não abandona o conto " os primos do interior " é uma história tão legal , volta a postar novos contos da série por favor 🙏🙏

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É bom poder ler algo seu novamente. Esse capítulo me fez lembrar do filme "Um amor pra recordar" na parte que ele negocia a ajuda com os trabalhos em troca do Júnior não falar com ele nunca mais depois do ensino médio, mas no filme a condição que a protagonista pede é que ele não se apaixone. Apesar de tudo o Junior me parece uma boa pessoa, claro que precisa mudar, mas estou gostando dele por enquanto!

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Espero que o próximo capítulo não demore quase dois meses... Se não eu morro!

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O Junior falou algo pro OLavo, ou o Olavo viu os dois juntos, mas acho que o Olavo ainda vai se revelar...

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O mal do Eduardo que ele aceita tudo que os outros propõe a ele,pois ele não tem palavra......

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MISERICÓRDIA. NÃO EXISTE NINGUÉM MAIS BABACA DO QUE JUNIOR NA FACE DESSA TERRA. E SE VC ENTRAR NO JOGO DELE VAI SE IGUALAR. OLAVO TENTANDO FORÇAR A ENTRADA NA SUA CASA É INVASÃO DE DOMICÍLIO. VC PODE DENUNCIAR. A NÃO SER QUE TENHA GOSTADO DE APANHAR E QUEIRA MAIS. SE ENXERGA EDUARDO. DEIXA DE SER BESTA.

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