Santo calor

Um conto erótico de Marta
Categoria: Heterossexual
Contém 914 palavras
Data: 11/10/2017 11:40:33

Já dizia minha avozinha linda: "Mente vazia, oficina do diabo!". Impressionante como os mais velhos possuem uma sabedoria empírica fora do comum. Eles têm uma visão muito ampla do que é a vida. Ela sempre dizia também que um filho não pode saber das intimidades da mãe, porque mais do que um filho, ele é um homem. A minha vozinha estava coberta de razão. Meu filho era a prova real disso.

O dia da corrida foi a última vez durante anos que tive aquela atitude com meu menino. Achei que era demais manter como estava e resolvi interromper o que eu estava fazendo. Ele também entendeu dessa forma, pois apesar de seus olhares e curiosidade contínua sobre meu corpo, nunca deu a entender que queria mais do que tinha acontecido. Imagino que para ele o que aconteceu foi só muita sorte sua. Nada mais que isso.

O tempo passou e meu menino fez 16 anos. Era de se esperar que já tivesse desenvolvido, inclusive no sexo. Estava sempre fazendo exercícios e se dedicando aos estudos, era um menino muito tranquilo. Não aprontava, não bebia e nem era de sair muito. Só na casa dos amigos.

Era uma segunda imprensada, pois terça era feriado, estávamos em casa somente eu e meu filho, porque meu marido teve que trabalhar. Era um dos dias mais quentes que já vimos. Não sei se foi o dia ou a sensação térmica, mas estava quase insuportável ficar em casa. Com o racionamento de energia por causa da crise hídrica do estado, não podíamos ligar os ar-condicionados de casa, então ficou pior ainda.

No meio da tarde, já sem aguentar, disse ao Artur que ia tomar um banho. Fui, tomei um banho gelado, daqueles que refrescam até a alma. Depois coloquei uma roupa muito fina, tão fina que era quase transparente, para aguentar o resto do dia. Artur gostou da idéia e fez o mesmo. Voltou para sala só de bermuda depois do banho.

Ficamos assistindo televisão e lá pelas tantas vejo que ele não parava de suar. Nem o ventilador dava jeito. Na hora fiz uma piada dizendo que ia ficar pelada, ele olhou meio desconfiado e perguntou:

- Sério? A sra vai tirar a roupa? - Começando a rir da minha cara.

- Tá duvidando? - Retruquei - Olha que se eu quiser eu tiro mesmo, não tenho vergonha de nada não.

- Aí eu quero ver, se a Sra tirar, eu fico peladão aqui também! - Fez com ar de desafio.

Na hora eu fiquei muito envergonhada e comecei a rir. Não ia fazer nada disso e disse a ele que não ia tirar. Ele me olhou com aquela cara de quem diz eu já sabia. Me senti irritada com aquela cara e no impulso tirei a minha blusa, ficando só de shortinho. Meus seios escorregaram pela roupa e ficaram à mostra. Ele congelou na hora, sabia que eu não ia tirar, tinha jogado verde.

Na mesma hora falei:

- E aí bonzão? Não disse que ia fazer? Agora quero ver você andando peladão aqui!

Ele desconversou, disse que estava brincando, mas mesmo assim não parava de olhar diretamente para meus peitos. Na hora me veio toda a lembrança de outros dias. Na hora soube que aquilo que eu tinha feito era uma linha que eu ainda não tinha ultrapassado, mas que naquele momento todos os limites se extinguiram.

Comecei a ficar nervosa e suar. Minhas axilas ficaram úmidas, escorriam gotas de suor por debaixo do meus seios e pela minha barriga. Ele acompanhou cada uma. Fiquei muito envergonhada, mas sabia que não podia voltar atrás. Deitei novamente no sofá e fingi que aquilo não era nada demais.

Ele sabia que era, sabia que estávamos em outro patamar, sabia que tinha visto mais do que deveria e que eu aparentava estar tranquila com aquilo.

Passamos alguns minutos daquele jeito, olhando para a televisão fingindo que estávamos assistindo, num silêncio quase mortal, então ele quebrou gelo:

- Ok, não aguento mais, esse calor está insuportável. - Ficou de pé e num rápido movimento abaixou a bermuda. Fiquei extasiada, meu filho estava pelado na minha frente. Olhei diretamente para seu pau e vi que ele estava meio mole e meio duro. Meu marido geralmente ficava assim depois que gozava, então imaginei que ele já tinha ficado excitado com meus peitos e não quis tirar para não demonstrar isso.

Vi que o tamanho que ele tinha era do tamanho do seu pai. Um belo pênis.Não é grande, mas era bem bonito. Na hora não soube o que fazer, mas não precisei fazer muita coisa. Ele tirou a bermuda completamente e sentou novamente no sofá, agiu como se tivesse apenas ido pegar água. Aquela situação ficou rodando na minha cabeça tão intensamente que eu resolvi escancarar de vez e tirar o short também.

Minha xoxota ficou à mostra, estava um pouquinho peludinha, mas nada grande. Ele olhou e na hora seu pau ficou duro. Vi que era exatamente igual ao do seu pai. Ele ficou morrendo de vergonha. Não sabia onde enfiar a cara e se cobriu com a almofada. Na mesma hora eu disse:

- Meu filho, não precisa se cobrir, eu sei que isso é natural. E outra, se fosse para se cobrir não estaríamos pelados. - Dei uma risada disfarçando o nervosismo.

Ele concordou e acatou. Estava ali, meu filho, pelado, de pênis duro. Igual como o tinha visto outra vez em outra ocasião.

Sabia que ali era o fim de uma era e o início de outra melhor.

Continua...

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Comentários

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Pois é pois é pois é . . . pelados para sempre.

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Fico exitado com seus contos marta

Sandro.cesario3@yahoo.com.br

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Conseguiu enrolar e prolongar o inevitável. Mas deu um bom resultado porque o final é inesperado e inusitado. Conseguiu o clima do anticlímax. Bom isso.

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Muito tesudo. Já adicionei este e o seguinte aos meus favoritos. Dez.

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Que delicia, um tesão!!! Aguardando ancioso a continuação ;)

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Delicia Marta, leio todas as suas historias e eleas são demais... Me chame no email ou Skype rodrigobb1983@hotmail.com

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