IA GOZAR COMO MULHER

Um conto erótico de LuciaCD
Categoria: Homossexual
Contém 617 palavras
Data: 05/09/2017 12:49:15
Última revisão: 05/09/2017 15:06:56

A vontade de me relacionar como outro homem era antiga. Sentia atração por roupas femininas, e atingia a orgasmos magníficos quando me masturbava vendo fotografia de femeas sendo possuídas e me colocava mentalmente no lugar delas. A ideia de fazer sexo oral em um macho era o ápice do desejo. Trabalhava em uma organização grande e meu chefe, Murilo, era atencioso, sempre gentil, transmitindo-me segurança profissional e pessoal. Aquilo me excitava e o colocou como meu desejo de consumo. Fisicamente éramos a antítese. Sua masculinidade eram evidente, pelo porte físico e pela forma de conduta. Em alguns momentos suas atitudes eram sedutoras, na caricia do cumprimento manual, no colocar de forma discreta a mão em minha cintura quando havia uma chance, no olhar fixo na minha boca. Aquilo mexia com meus íntimos e por mais que me esforçasse não conseguia reprimir uma ou outra ação que acabava confirmando que aquilo me agradava. Certamente ele percebia e aos poucos aumentava intimidade da aproximação, por palavras bem sedutoras e principalmente por sempre que possível tocar em meu corpo. Almoçávamos sempre juntos e um dia ele me surpreendeu com a pergunta se eu tinha namorado. Falou no masculino. Namorado? Perguntei. Sim, você tem todo jeito para ser uma namorada…Porque você pensa assim? Perguntei. Porque você não pode esconder que sente prazer quando te toco. Vamos falar como adultos. Você nunca usou uma roupa feminina? Engasguei. Ele estava tocando no assunto sexo de forma aberta e eu reagia com naturalidade, talvez porque sempre desejara falar sobre este tabu.

- Sim, usei, vária vezes. Morava com um tio, que tinha uma empregada, que ia para casa nos finais de semana e meu tio ia para o sitio. Ficava sozinho e ai usava sim, e gostava. No guarda roupa dela haviam inúmeras roupas bem sensuais, principalmente lingerie e eu ficava em casa o dia todo usando, sentindo enorme prazer. Mas daí a ter um namorado tem muita distância. Não tem não, ele retrucou, afinal se você se sente bem imaginando-se mulher deve lá no fundo estar desejando um homem. Tenho certeza, que dentro de você existe uma mulher prisioneira pronta para sair assim que você abrir a porta da cela. Sorrindo e acariciando minha mão, afirmou: você seria uma deliciosa namorada, completa e feliz. Afirmo sem errar que você gostaria de ser vista por outro homem como mulher, mas tem vergonha. É ou não é? Pensei uns 3 segundos e respondi: é, sinto vergonha, mas enorme desejo. Ele apertava minha mão com mais sensualidade e sem nenhum constrangimento, falou que eu o enchia de tesão.

Me surpreendi ao discutir um assunto destes com tanta naturalidade, e ouvir entupido de desejos sua proposta de passarmos os feriados prolongados da próxima semana, juntos. Tinha uma casa na serra, sexta-feira e terça eram feriados e assim podíamos emendar desde 5ª.a noite até 4ª pela manhã. Será uma terapia para nós dois, a sua chance de se conhecer realmente e eu de ter você perto por 5 dias seguidos e livres. Só nos dois, invisíveis do mundo, e só tenho duas exigências; você vai liberar esta mulher que mora em voce desde o inicio da viagem até o retorno, vestindo-se e comportando-se como uma fêmea, e demonstrando isto pelo uso diário de batom. Batom? Perguntei, porque? Porque a feminilidade começa pela boca. Só sua voz será a mesma. Pense, decida e me dê a chance de mostrar que estou certo nos desejos que sinto. Mas pense rápido, porque só temos o que sobra desta sexta-feira, 2ª,3ª e 4ª. Tínhamos trocado telefones pessoais. A noite daquela sexta feira foi ruim. Dormi mal. Excitado e confuso. Me masturbei pensando, pensando, nele! Imaginava-me femea com ele na cama.

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