O Beijo de um Bilionário CAP.2

Um conto erótico de Theuss
Categoria: Homossexual
Contém 1484 palavras
Data: 04/08/2017 08:10:47

Desde o momento em que Derley caiu em seus braços, Adam desejou transar com ele – ter seu pequeno corpo ao redor de seu pau. Derley havia mexido com algo primitivo dentro dele. Ele era bonito, inteligente e charmoso... e aquele sotaque britânico delicioso o deixava duro toda vez que ele falava.

Ele estava desesperado para dobrá-lo sobre uma mesa, segurando seus cabelos loiros com força, enquanto mordia seu pescoço, e transava com ele por trás. Mas não foi apenas seu maravilhoso corpo curvilíneo que chamou a atenção de Adam. Havia algo mais nele. Ele parecia... interessante. Havia, obviamente, muito mais por trás daqueles belos olhos azuis do que ele demonstrava. Ele o encantou como um enigma a ser desvendado.

E Adam estava determinado a desvendá-lo. Mas claramente, ele não iria ficar de joelhos e chupá-lo. Havia uma parede de tijolos invisível ao redor dele, deixando-o inatingível. E para Adam isso era o desafio perfeito. Ele adorava a caçada – mas ultimamente era difícil de acontecer. Ele ficava satisfeito em proporcionar bons momentos aos socialites ricos com quem costumava sair: comprar presentes caros e transar com eles num frenesi tal que eles nem mesmo conseguiam se lembrar do próprio nome. Mas nunca havia qualquer substância nessas relações.

Era divertido, mas insatisfatório. Derley era diferente de qualquer homem que ele já tinha conhecido. Ele era inabalável e impassível. Mas ele o teria. Adam estava determinado a minar as defesas do seu arame farpado. Ele estava ansioso para ver aquela homem atrevido e tenso perder o controle enquanto transavam intensamente.

Seu objetivo era fazê-lo gritar seu nome com um sexo tão intenso que tornasse os próximos amantes que ele tivesse incomparáveis com relação a ele. Levá-lo ao êxtase seria seu prêmio. E dele.

Ele desligou-se da fantasia e voltou sua atenção para a enorme sala de reuniões com vista para o impressionante horizonte de Manhattan. Seu irmão mais velho, Dylan, estava sentado à sua frente, na enorme mesa de nogueira. Os dois estavam frente à frente enquanto o belo Derley pressionava o controle remoto para iniciar a apresentação dos slides do Power Point. Ele abriu um sorriso profissional. — A Grafton Techs é especialista mundial em análise de dados. Pegamos dados corrompidos ou hardwares desconhecidos e usamos nossas ferramentas especializadas para desbloquear a... Dylan a interrompeu. — Já sabemos disso, Sr. Carter. É por isso que queremos comprá-la. Derley apertou o botão do controle remoto e ignorou os slides seguintes. — Certo. Vou deixar as sutilezas de lado e começar a trabalhar. O propósito da minha visita, senhores, é descobrir as suas intenções com a nossa empresa. — São nobres, posso lhe assegurar — disse Adam. Derley não sorriu. — Precisamos de uma garantia, Sr. Quinlan, de que não haverá qualquer interrupção. Frank Grafton levou dezessete anos para tornar a nossa empresa um sucesso em seu nicho. A Grafton Techs é uma família. Temos apenas vinte e cinco pessoas na equipe e não poderíamos suportar perder qualquer um dos membros da nossa família. Nenhum. Adam afastou a memória que o assombrou de seu irmão morto. — Nós apreciamos isso, Sr. Carter. Também somos homens de família. E garantimos que toda a equipe da Grafton Techs será mantida. — Espero poder confiar em sua palavra, senhor. O último e-mail que recebi de vocês foi insistente e ameaçador. Talvez seja assim que vocês costumam fazer negócios em Nova York, mas não é como estamos acostumados em Londres. Ele inclinou-se para pegar um folheto da mesa, e Adam sentiu o cheiro de seu perfume, o que o fez querer enterrar o rosto em seu pescoço e lamber sua orelha em êxtase. Então, ele poderia envolver aqueles lábios vermelhos ao redor do seu pênis e... Ele olhou para Dylan, que agora estava perguntando a derley sobre as quotas de emprego atuais. Adam notou que ele não parecia particularmente encantado com a beleza de seu irmão – seus cabelos ou os grandes olhos castanhos – como a maioria dos homens costumava fazer. Mesmo que Adam e Dylan não tivessem dificuldade em negociar com as mulheres – assumindo o controle como líderes poderosos que eram – muitas vezes, era mais fácil negociar com as homens. Os dois irmãos não eram arrogantes, mas sabiam que eram atraentes e sedutores. Eles compravam empresas de software há cinco anos, desde que Adam tinha se formado no MIT, em engenharia digital. Dylan era apenas um ano mais velho e eles haviam feito uma promessa desde a infância de que abririam um negócio juntos – o império que haviam construído. Adam tinha somente vinte e sete anos e já estava mais rico do que havia sonhado.

— E o que o senhor acha disso, Sr. Quinlan? — Perguntou Derley.

Adam voltou sua atenção para ele.

— Hum... Ele olhou para o irmão, que assentiu com a cabeça discretamente. Adam sorriu.

— Parece bom.

— Ótimo — disse ele.

— Preciso ter certeza de que vocês não vão mudar nada. Suas técnicas de intimidação me mostraram...

— Ei, nós nunca intimidamos ninguém.

— Vocês nos ameaçaram dizendo que nos levariam à falência, que roubariam nossos clientes e nossa equipe técnica. Dylan fez uma careta.

— Nós só queremos comprar sua empresa. Não fazer qualquer dano. E nós sempre conseguimos aquilo que queremos, Adam pensou. Derley levou a mão até a cintura . Seu corpo era parecido com os daquelas Modelos da década de cinquenta, um rosto de escultural e olhos penetrantes que fizeram com que Adam ficasse feliz por estar sentado.

— Acredito que seu advogado tenha analisado o contrato que foi enviado na semana passada — ele falou. Adam deu de ombros.

— Sim, nosso advogado disse que está tudo certo e que podemos assinar. Isso pareceu desestabilizar Derley. Obviamente, ele estava aqui para brigar e parecia confuso por Adam e Dylan quererem apenas seguir em frente. Eles tinham suas razões, é claro, mas Derley não precisava saber. Ainda não. Quando Adam percebeu que já não estava mais prestando atenção à conversa e só pensava em admirar o corpo fantástico de Derley, achou que era melhor encerrar. Sua caixa de entrada estava lotada de e-mails urgentes que precisavam da sua atenção.

— Sr. Carter — disse ele.

—, espero que tenhamos respondido a todas as suas perguntas. Derley levantou uma sobrancelha.

— Então é isso?

— Por hoje. Mas espero que você esteja começando a ver os benefícios de uma fusão entre nós. Adam piscou para ele, ciente de como a sua última frase soou dúbia. Derley limpou a garganta e ficou de pé, sem permitir que sua expressão mudasse. Quanto mais ele resistia, mais Adam o queria. Ele cederia e Adam triunfaria ao transar com esse corpo lindo que iria oferecer-lhe prazer absoluto.

— Vocês têm mais alguma pergunta? Dylan se inclinou para frente.

— Não, acho que ficou tudo claro. Temos uma reunião agendada com nosso diretor financeiro amanhã. Espero que você se junte a nós.

— Sim, absolutamente — disse Derley.

— Ficarei em Nova York por três dias, então, estarei aqui para essa reunião. Enquanto isso, por favor, não hesitem em me perguntar qualquer coisa. Adam empurrou a cadeira para trás e ficou de pé, atrás da mesa de madeira. Ele cruzou os braços sobre o peito e o encarou.

— Eu tenho uma pergunta, Sr. Carter.

— Sim, Sr. Quinlan?

— Quer jantar comigo esta noite? Derley congelou. Adam quase pôde ouvir os pensamentos correndo por seu cérebro. Ele está me convidando como cliente ou como encontro? Derley abriu os lábios rosados.

— Para discutir o acordo iminente?

— Não. Acho que devemos nos conhecer em um nível mais pessoal. Apenas você e eu... então, o que você acha? Ele falou friamente.

— Por favor, me responda, Sr. Quinlan. Se meu chefe, um homem com cinquenta anos e casado estivesse aqui, você estaria falando com ele como se ele fosse um objeto sexual? Adam riu gentilmente.

— Depende. Se a bunda dele fosse tão bonita quanto a sua, sim. O rosto de Derley ficou furioso e ele começou a desligar o laptop.

— Bem, da próxima vez que você for a Londres, deve pedir a ele para mostra para você! Adam sorriu e ergueu as mãos, sabendo que Derley havia ganhado este round. Mas ele estava feliz por proporcionar a Derley este pequeno triunfo. Sabendo que, em última análise, ganharia a guerra. Ele precisava agir com estratégia, recuaria, lançaria algumas iscas e, em seguida, puxaria a linha gentilmente. Mas ele precisaria ser rápido, pois só tinha três dias. Derley fechou o zíper da capa do laptop com um floreio, em seguida, pegou a mala e passou por ele. — Vejo vocês amanhã. Obrigado por me receberem. Adam saiu de trás da mesa.

— Espere, Sr. Carter. Onde vai ficar hospedado? Caso um de nós precise entrar em contato com você? Derley virou para encará-lo.

— Meu celular estará ligado vinte e quatro horas.

— Qual o seu hotel? — perguntou Dylan.

— Hilton — Disse ele.

— No Centro. Dylan abriu a boca para responder, mas o telefone tocou. Então ele o atendeu.

— Dylan Quinlan.

Adam sorriu. — Obrigado pelo seu tempo, Derley. Foi um prazer. Agora, por favor, deixe-me acompanhá-lo até o elevador. Para o segundo round.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive theus155 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Derley tem q dá um fora no Adam. Cara ridículo

0 0
Foto de perfil genérica

ADAM NÃO PODE ENCARAR TODOS COMO MERO OBJETOS. ESPERO QUE NÃO CONSIGA COM DERLEY. ESPERO SIM O CONTRÁRIO QUE DERLEY VENÇA ESSA GUERRA E QUE USE ADAM PARA QUE ELE CAIA DESTE PEDESTAL DE PODER, DE ARROGÃNCIA E INTIIDAÇÃO. DYLAN OUVIU O CONVITE E AS PALAVRAS DO IRMÃO E NADA COMENTOU, ESTRANHO.

0 0