DR. MARCELO - I

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 2028 palavras
Data: 26/08/2017 21:23:23

Como contei aqui, tive de mudar o horário da minha natação em função da consulta médica de rotina, marcada às 14h da terça-feira. Dr. Marcelo era um amigo de família, da época em que minha mãe trabalhava no hospital. Ele, no auge dos seus 37 anos, era alguns anos mais novo que ela, casado com uma nutricionista e pai de dois filhos. Minha mãe e a mulher dele tinham se aproximado bastante, já que ela era resposável pelo acompanhamento nutricional de pacientes. Ele atendia como urologista no complexo hospitalar e como clínico geral em seu consultório particular. Lembro-me de que, em uma das reuniões na minha casa em que ele esteve presente, alguém fez uma brincadeira com Dr. Marcelo a respeito de sua especiliazação em urologia. O pessoal achou graça, inclusive ele, que respondeu sem nenhum constrangimento que se interessara pela área por justamente ter um número limitado de profissionais.

Na terça-feira, às 14h, assim, estava eu na recepção vazia do consultório do Dr. Marcelo. Suas consultas particulares começavam na parte da manhã, horário de maior procura, o que justificava a ausência de outros pacientes. Minhas consultas eram sempre nesse horário, porque o Dr. Marcelo se recusava a cobrá-las e minha mãe, para não atrapalhá-lo, pedia à secretária que nos agendasse sempre por último, evitando que "tomássemos o tempo e o dinheiro dele". Como se uma consulta fosse realmente fazer falta no fim do mês. Cheguei em cima da hora e a secretária, Juliana, me disse que o Dr. Marcelo estava atendendo o último paciente antes de mim. Esperei pouco, logo uma senhora saiu da sala e agendou seu retorno. Juliana foi até a sala do doutor e voltou pouco depois.

- Gabriel, pode entrar, o Dr. Marcelo está esperando.

Peguei o corredor curto até a porta entreaberta no final. Entrei, fechando-a atrás de mim. Dr.Marcelo estava de pé, de costas para a porta, arrumando alguns arquivos em uma prateleira. Quando me ouviu entrar, virou-se e veio me cumprimentar sorrindo. Estendi a mão, mas ele puxou-a e me apertou em um meio-abraço por cima do ombro.

- Fala, Biel, como anda rapaz!

- Opa, tudo certo, doutor!

- Ah, deixa disso, vai... já falei pra me chamar de Marcelo. Dr. Marcelo, bom, Marcelo disse isso e me soltou, voltando-se para os arquivos.

- Só um segundo, Biel, tenho que terminar de por isso aqui em ordem antes que eu perca algum exame... pode ir tirando a roupa aí para adiantar - e riu.

Devem estar se pergutando como é o Dr. Marcelo... o Marcelo. Bom, Marcelo era um descendente distante de árabes. Isso ficava visível na quantidade de pelos no corpo e no rosto, no nariz adunco e no porte grande, beneficiado pela influência da esposa à prática de exercícios. Beirando os 1.90 de altura, Marcelo era forte, a pele clara onstrantando com os pelos grossos e escuros, barba baixa e farta e cabelos pretos. Era o tipo de cara que se veria em uma postagem do facebook sobre "profissionais do dia-a-dia que espantam pela beleza", um medigato.

Marcelo, raparei, apesar da camisa de botoões branca com as mangas dobradas até os cotovelos, não usava jaleco, que estava pendurado no encosto da cadeira. Me sentei na maca recostada na parede, tirei a camiseta - fora isso, estava de tenis "skatista" e uma calça bege escura - e esperei. Assim que coloquei a camiseta de lado, Marcelo se virou. Me viu de camiseta e pareceu um pouco contido. Não entendi, mas ele não falou mais nada além de "vamos lá, então" quando pegou o estetoscópio e começou a me examinar.

Mediu meus batimantos, escutou minha respiração, fazendo os pedidos de sempre "inspira fundo... solta...", depois mediu mnha pressão e fez as perguntas de sempre "andou sentindo alguma dor? Falata de ar? Cansaço ao caminhar?". Ele sabia que eu praticava esporte regularmente e que só ia as consultas porque minha mãe me obrigava. Quando ele terminou de me examinar e se virou, vesti a camiseta, imaginando que, como sempre, tinhamos terminado.

- Então, Biel... sua mãe pediu pra eu conversar um pouco com você... senta aqui um pouco.

Marcelo sentou, não na cadeira atrás da escrivaninha, mas em uma das duas cadeiras reservadas para os pacientes. Confuso, sentei de frente para ele, tentando imaginar qual seria o assunto daquela conversa.

- Bom, sabe que eu e sua mãe somos amigos, né? Ele começou.

Eu concordei com a cabeça. Era difícil ficar encarando aquele rosto, todo o corpo que o acompanhava preenchendo minha visão periférica. Os botões da camisa estavam retesados no peito, tão apertados que formava vincos regulares onde estavam abotoados. De repente, me vi imaginando o peito peludo por baixo daquela camiseta, os pelos descendo fartos pela barriga, um pouco mais abaixo, para dentro do cinto, da calça, da cueca... imaginei então uma figura diferente, os mesmos pelos, a mesma descida, mas nehuma cueca. A rola mole acomadada livre dentro daquele jeans, atendendo um a um aos pacientes que não faziam ideia do caralho tão próximo deles... instintivamente, baixei os olhos e sei uma secada no volume entre as pernas do Marcelo. Que volume...

O silêncio breve me fez acordar do meu devaneio. Tentei voltar a minha atenção para o que ele dizia, com medo de que aquele momento de silêncio significara que ele tinha percebido a minha olhadaa gente costuma conversar e ela sempre se preocupou com você. Bem, pra ser mais claro, ela sempre se procupou que você crescesse sem um pai, um homem, na verdade, próximo, que te ensinasse as coisas.

Ele parou um instante antes de continuar.

- Cá entre nós, a gente sabe que tem coisas que não precisa ensinar, né, não? - e riu maliciosamente.

Percebi então qual era o rumo da conversa. Minha mãe queria que ele falasse comigo sobre sexo. Afinal, ele era urologista, não? E foi exatamente o que ele me confirmou.

- Sua mãe pediu pra que falasse com você sobre isso, um pouco, saber como anda e tudo... sabe, ajuda profisisional.

- Ah, Marcelo, eu sou bastante tranquilo quanto a isso tudo. Pode dizer pra ela que não adianta se preocupar não...

- Eu sei, eu sei, Biel... entendo, cara. Mas você tem que entender ela também, sabe. Quando a gente cresce com o pai do lado, ele tá ali, ensina pra gente o que isso, o que é aquilo... a gente identifica quando tá tudo normal ou não...

Eu novamente só acenei. Vi o rumo que a conversa estava levando e, de repente, meu coração acelerou de imaginar fazer aquele tipo de consulta, ali, com aquele homem. Principalmente por que meu caralho já dava sinal de vida desde que entrara na sala, agora estava a ponto de bala dentro da calça.

- Enfim, o que sua mãe pediu foi que eu fizesse uma consulta nesse sentido, só para tranquilizar ela... tudo bem pra ti?

Eu estava confuso, nervoso e bastante apreensivo. Contudo, não vi como escapar. Pela terceira vez, só acenei a cabeça. Não me preocupou que o Marcelo entendesse algo além do normal da minha reação à conversa, eu sempre fora quieto e o constrangimento da situação era suficiente para ele não tirar outras conclusões sobre a minha falta de fala.

- Tudo bem, então, pode tirar a calça e sentar na maca.

Fui até a maca e Marcelo até a porta, trancando-a.

- A Juliana tem a mania de entrar sem bater e não costumo atender esse tipo de consulta aqui, acho melhor prevenir.

- Ah, claro tudo, bem.

- Poxa, precisa de ajuda para tirar essa roupa? Marcelo perguntou, rindo. Vamo lá, ferinha, tirando a calça, vai, sem vergonha, po, a gente é macho.

Eu ri, levantei e comecei a tirar o tenis.

- Vou te ajudar - disse ele tapando os olhso com a mão, mas os dedos abertos na altura dos olhos - não vou nem olhar.

- Ha ha ha deixa disso.

Ele riu e baixou a mão. Sem conseguir mais protelar, abaixei a calça, meu pau saltando meia bomba na cueca branca boxer apertada. Sentei então na maca e Marcelo em uma cadeira de rodas, que ele arrastou ficando de frente para mim. Seu rosto estava agora na altura do meu pau e isso não ajudou em nada a abaixar o bicho.

- Fica tranquilo, não é a primeira vez que vejo um pau duro na minha frente - ele disse, no mesmo tom malicioso de quando começou a falar indiretamente sobre sexo.

- Biel, vou ter de perguntar... já transou?

- Já... já, sim...

- Hmm. Com quantos anos?

Pensei por alguns segundos antes de responder a ele parte da verdade.

- Quinze,

- Certo, mais de uma vez, presumo?

- Sim.

- Usou camisinha?

- Usei... usei sim.

- Ufa - ele fingiu alívio. Eu continuei ali, de cueca e pau duro, ele sentado bem na minha frente, mas sem encostar em mim. Me perguntei qual a necessidade de pedir para eu tirar a roupa tão cedo.

- Bom, já recebeu sexo oral?

Senti meu rosto esquentar quando acenei a cabeça dizendo sim.

- Usou camisinha? - ele perguntou sério.

Balancei a cabeça, sorrindo meio amarelo.

- Tudo bem, é normal, quase ninguém usa nessas situações. Se masturba com que frequência?

Novamente, tive de regular a verdade.

- Todo dia.

Ele riu e me encarou.

- Não esperava menos... quis dizer quantas vezes por dia?

Fiquei novamente vermelho. Geralmente assuntos sexuais não me constrangia, mas a situação, tratar daquilo de um jeito tão "oficial", me deixava encabulado.

- Okay, não precisa responder. Sentiu ou sente dor a ejacular ou a urinar?

- Não, nunca...

- Bom, bom. Pode ficar de pé, fazendo o favor - ele disse e afastou um pouco a cadeira, pegando e vestindo luvas de látex. Desci da maca e fiquei parado, as mãos apoiadas ainda nela.

Marcelo se aproximou e abaixou lentamente minha cueca. Era uma situação complicada, qualquer forma com que fizesse isso, ou muito devagar, ou muito bruta, não importava, teria sempre uma conotação sexual que ele tentou compensar com uma expressão séria. Meu cacete pulou para fora, todo babado. Ele babava bastante. Tão babado que umas gotas respingaram na barba do Marcelo. Eu fiquei vermelho como nunca. Ele riu e limpou a região com o polegar. Depois, com uma mão apalpou meu saco e com o outra segurou meu pinto duro pela base.

- Já sentiu alguma protuberância ou algo fora do comum na região?

- Não - respondi.

- Ótimo.

Marcelo expos a cabeça do meu pau, olhou de um lado e de outro, depois abaixou-se, ficando embaixo do meu pau para olhar as minhas bolas. Deixei escapar um suspiro.

- Calma, moleque, não vai gozar na minha cara! - apesar disso, ele sorria.

- Desculpe...

- Tudo bem, já tive sua idade, sei como é difícil controlar, ainda mais quando precisa. Olha, tudo certo até então. Vira de costas para mim um pouco.

Relutante, me virei.

- Vai precisar fazer assim, Biel: apoia as mãos na maca, afasta um pouco corpo.

Em outras palavras, Marecelo queria que eu empinasse o rabo para ele. Fiz como ele queria e esperei. Senti meu corpo todo arrepiar quando sua mão tocou meu períneo e começou a pressioná-lo.

- Sente alguma coisa?

- Não.. não...

- Não está sentindo o toque?

- Estou, isso eu 'tô...

- Então sente alguma coisa?

- Sim...

- Está doendo?

- Não...

Marcelo riu.

- É brincadeira, rapaz, relaxa. Tudo certo. Pode virar agora.

Voltei a posição de frente para ele. Dr. Marcelo subiu minha cueca enquanto dizia que estava tudo bem no meio de alguns termos médicos. Por fim, deu uma ajeitada na minha rola e uma leve pressionada quando disse sorrindo:

- Pode dizer para a sua mãe que só precisa bater uma para aliviar esse tesão aí ha ha ha ha.

Eu ri de volta e me vesti, enquanto ele se levantava. Quando fui colocar a camiseta, minha cabeça ficou presa e o Marcelo se ofereceu para ajudar. No meio de tudo, notei um volume na calça dele que certamente não estava lá antes, o que só se confirmou quando eu, enfim, vestido, vislumbrei a apertada que ele deu no próprio pau antes de dizer:

- Bom, acabamos por hoje. Manda um abraço na sua mãe... a gente se vê na próxima.

Apertei a sua mão e ele voltou-se para a cadeira atrás da escrivaninha, sentando-se e me assistindo ir embora. Passei pela recepção, dei tchau à Juliana e esperei pelo elevador, confuso e cheio de tesão.

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Comentários

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Que delícia de conto. Muito excitante. Adoro homens maduros. Esperando a continuação, não demore a fazê-la, por favor.

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Valtersó bicho tu é muito chato, nada te agrada, escreve teus conto então caralho

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MUITO INTERESSANTE, MAS AINDA NÃO CUMPRIU AS MINHAS EXPECTATIVAS. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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