A Pizzaria 16

Um conto erótico de Carlos
Categoria: Heterossexual
Contém 1796 palavras
Data: 23/08/2017 22:47:44
Última revisão: 25/08/2017 10:24:18

A PIZZARIA 16

ATENÇÃO: ESSA É A PARTE 16. ANTES DE CONTINUAR, LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO. OBRIGADO.

Felizmente, votos e comentários generosos de alguns leitores, fizeram-me continuar. Talvez possa não ir até o final, mas, enquanto a série estiver agradando, com certeza, terá a sua continuação.

Continuo agradecendo os votos e comentários recebidos, sejam eles positivos ou não, até porque, servirão sempre de estímulo à publicação de um novo e inédito capítulo.

Mas, prosseguindo...

A PIZZARIA

PARTE 16

Eram 07:45hrs quando o celular de Denise nos despertou. Ela acordou primeiro, mexeu comigo na cama, pedindo-me que levantasse. Parecia apressada, dizendo que teria que dar o chá e o remédio da Dona Cida por volta das 08:00hrs. Antes, ainda deveria ajudá-la ir ao banheiro, e depois se trocar.

Giovana talvez ainda dormisse no seu quarto, pois não ouvia seus passos no corredor. Foi inevitável relembrar nossa noitada, principalmente o sexo anal. Além da Denise, no passado, eu só havia enrabado duas outras mulheres, mas tanto a minha esposa, quanto as outras, nenhuma havia gozado de verdade com a vara no cu, como Giovana o fizera.

É certo que Denise sentia prazer no sexo anal, principalmente na primeira penetração, na hora em que o ferro cravava inteiro no seu rabão moreno. Mas, gozar mesmo, nunca conseguira.

E recordar o grito de Giovana gozando de quatro, com o pau inteiro enfiado no cu, fora fenomenal. Como ela mexia gostoso! Que boca maravilhosa a sua, a ponto de deixar-me aflorado de tesão e beijá-la esporrada. Até então, isso era algo que eu nunca havia feito com nenhuma outra, mas já estava doido de vontade em repetir com a Giovana.

Denise não parecia estar de ressaca, como daquela vez que estivéramos na pizzaria e que se embebedara com as taças de vinho. Giovana dizia que a vodka não ocasiona ressaca, e talvez fosse mesmo verdade. Se bem que Denise havia dormido por mais de doze horas seguidas, devido ao cansaço do dia anterior no trabalho. Talvez, o prolongado repouso resultou no seu bem estar.

Eu não me recordava da hora que havia deixado o quarto da Giovana, mas lembro dela me dizendo que não poderia ficar. Mas sabia que, por ela, transaríamos a noite inteira, e se possível, até o amanhecer.

Após atender a Dona Cida, Denise veio me avisar que iria acordar Giovana, porque teríamos que ir embora. Teríamos que fazer as compras, para esperarmos os filhos para o almoço. Como estávamos no sábado, e Silvana de folga, Giovana deveria ficar o dia todo a sós com a tia.

Quando ouvi Denise batendo na porta do quarto de Giovana, fiquei com receio de que ela o adentrasse e pudesse vê-la nua na cama, como a deixei. Talvez minha mulher desconfiasse de alguma coisa.

Felizmente ela não entrou, e Giovana atendeu à porta vestindo camisola. Disse à minha esposa que iria se trocar, para que eu não a visse em trajes de dormir.

Passado um tempo, ela saiu do quarto usando vestido bege longo e sandálias, vindo nos cumprimentar:

—Bom dia queridos. Vocês dormiram bem?

—Nem vi a hora que eu fui dormir amiga. Estava cansada do hospital e ainda bebi além da conta, daí não teve jeito: capotei mesmo. Disse Denise.

Depois, retribuiu a pergunta:

—E você amiga? Dormiu logo?

—Logo não, mas assim que o Edu foi deitar com você, eu dei uma espiada na tia Cida e também fui pro meu quarto.

Daí Denise falou:

—Ainda bem que não estou com ressaca. Teve uma vez que bebi muito vinho e fiquei de molho o dia todo.

Giovana respondeu:

—Vodka não dá ressaca amiga. Ao menos eu nunca tive.

— Pode ser. Estou bem. Concordou Denise.

Daí falou:

—Mas agora temos que ir amiga. Ali pelas 10:00hs nossos meninos chegam, e tenho que lavar suas roupas, fazer almoço, e dar uma ajeitada na casa.

—Mas vocês voltam para dormir aqui comigo e com a tia Cida né? Perguntou Giovana.

—Se você quiser acho que podemos, não é amor? Respondeu Denise, querendo meu assentimento:

—Claro. Nós falamos para a Alessandra que dormiríamos aqui. Fique tranquila. Respondi.

Despedimo-nos de Giovana e fomos cuidar dos nossos afazeres, principalmente com os filhos.

Passava das 19:00hrs quando terminamos o jantar com os meninos. Avisamos a eles que não dormiríamos em casa, devido ao compromisso assumido com os amigos Magno e Alessandra. Eles se cuidariam sozinhos, até porque, como sempre, voltariam tarde da balada, e nos achariam dormindo.

Arrumamos nossas coisas, as roupas de dormir, e fomos.

Chegando à casa de Dona Cida, uma surpresa nos aguardava.

Como de costume, tocamos a campainha, mas dessa vez um jovem senhor de barba por fazer, alto e magro, trajando bermudas, veio nos atender. Aparentava ter pouco mais de quarenta anos. Olhando para a minha esposa, foi logo nos perguntando:

—Você é a Denise? E esse é o seu marido?

—Sim, respondemos.

—Entrem. Prazer em conhecê-los. Sou Leleco, marido da Giovana. Falou.

Entramos e Giovana veio até nós reapresentar o esposo, e nos dizer que Leleco e um amigo que fora casado com a sua prima chegaram hoje de São Paulo.

Chama-se Caio, e a prima de Leleco com a qual fora casado era Cíntia. Mas, a separação entre eles fora amigável, de tal forma que a amizade entre todos continuou, e os laços familiares de Caio com Leleco se mantiveram.

Traziam notícias de que Magno e Alessandra não voltariam na próxima semana. Eles teriam que ajudar Rebeca, filha de ambos, a fazer sua mudança para o apartamento que alugara perto da faculdade e do trabalho.

Como Dona Cida seria a fiadora do contrato, Leleco trouxe-lhe os papéis para que a velha os assinasse, mas os mandaria de volta a São Paulo pelo Sedex dos Correios, pois pretendia passar uns dias por aqui, fazendo companhia à esposa.

E o seu amigo Caio, que sempre teve vontade de conhecer Minas Gerais, agora desempregado, aproveitou a oportunidade e acompanhou Leleco nessa viagem.

Nesse ínterim, estaciona de frente à casa um Ford Focus cor prata, placas de São Paulo – SP. Era o Caio que teria ido ao supermercado próximo comprar alguns mantimentos que Giovana lhe pedira. Agora estava de volta.

Daí também fomos apresentados a ele.

Caio parecia ser um ou dois anos mais velho do que Leleco. Embora não fosse magro, aparentava pouca coisa acima do peso. Era mais baixo do que Leleco. Estava barbeado e ostentava marca de calvície.

Havia se separado da Cíntia, prima do Leleco, há pouco mais de um ano. Tiveram apenas uma filha, de nome Flávia, estudante de fisioterapia, com vinte e quatro anos de idade.

Caio, Denise e Giovana ficaram conversando, enquanto Leleco veio falar comigo. Talvez por ser corretor de imóveis, ele parecia ter boa conversa, e era até bem mais falante do que a esposa, Giovana.

Agora, conhecendo-o pessoalmente, notei que ele e o Magno até que pareciam se dar bem. Antes, eu imaginava o contrário, devido àquele encontro na oficina de automóveis que tive com Magno, onde ele afirmou que o seu concunhado não gostava de trabalhar e vivia de bicos, e que ele e Giovana gastavam o dinheiro da Dona Cida.

Leleco foi me dizendo:

—Cara. Meus cunhados gostam muito de vocês. Eles acharam vocês maravilhosos.

—Obrigado. Respondi.

E continuou falando:

—Eu até imaginava que o meu cunhado (na verdade concunhado) não fosse mais gostar daqui, por ser cidade pequena e com poucas opções de lazer. Afinal tem muitos anos que ele se mudou para São Paulo.

E continuou falando:

—Mas, na verdade, ele e a Alessandra estão amando esse lugar.

—Até a coroa gostou daqui e não quer mais voltar para São Paulo. Imagine só! Ela que passou a vida toda na capital, e no inicio nem queria vir. Vai entender né?

Dai eu perguntei:

— E vocês dois são amigos; se dão bem?

— O Magno é gente boa sim. Só a mulher dele que é meio sistemática e tímida. Mas também é boa pessoa.

E completou:

— Sabe Edu, as mulheres dessa família são complicadas, mas no fundo são boas.

Boas e gostosas! Pensei.

E continuou:

—Às vezes ela se desentende com a irmã, mas agora, como as duas estão longe, fizeram as pazes, e estão na boa.

—É. Eu acho mesmo uma bobagem briguinhas de família. Falei.

Dai ficamos num longo papo, conversando assuntos diversos, até que Leleco me perguntou:

—Edu, dizem que o lago da represa de Furnas é muito bonito. Um local bom para pescar, passear de barco e curtir a natureza. É legal mesmo?

—É sim. Respondi-lhe.

E completei:

—Tenho um colega de trabalho que tem um bonito rancho na beira dessa represa, e ele sempre me oferece as chaves. Mas agora os meninos cresceram e ir somente eu e Denise, não teria muita graça. Falei.

—Entendi. Ele disse.

Depois continuou:

—A minha filha Giordana que é doida para ir num local assim. Ela me disse que em alguns lugares daí alugam-se Jet Ski.

—Nesse rancho do meu colega, tem Jet Ski e barco a motor. Falei.

Depois completei.

— É uma casa antiga de madeira, mas muito aconchegante. E lá tem tudo!

—Não digo dessa vez Edu, porque estamos na correria. Mas quem sabe em outra data, tipo feriado ou férias suas poderíamos alugar esse rancho hein?

—Alugar nada. Ele me empresta na boa. Eu o ajudo muito no serviço. Quando você quiser, me avise antes, que eu acerto com ele.

E, animado, foi falando.

— Por mim, quando você quiser, pode me ligar lá em São Paulo que eu e Giovana viemos.

— Eu ralo o ano inteiro em São Paulo, trabalhando dia e noite. Então eu tenho direito de tirar umas férias de vez em quando né?

— Tem sim. Respondi.

Depois, pensei com os meus botões, que emprego bom seria esse do Leleco que ele pode tirar férias quando quiser? Até eu queria um patrão generoso como o seu...

Depois, ele me perguntou:

—Ah Edu, já ia me esquecendo, mas o Magno me falou que você e a sua esposa levaram ele e a minha cunhada num lugar legal num final de semana à noite. É bom lá?

—Lá onde? Reperguntei.

—Não sei ao certo. Mas acho que é numa pizzaria.

Assustado, perguntei incrédulo:

—O QUE?

E, intrigado, lhe perguntei de novo:

—O que mais o Magno lhe falou?

—Algumas coisas. Falou que a pizza é boa, que o vinho excelente, e que tem boa música.

—Um lugar caro, mas que vale a pena. Completou.

—Vale mesmo. Retruquei.

—E o que você acha de irmos lá? Perguntou-me.

Fazendo-me de desentendido, reperguntei:

—Lá onde?

—Ora, na pizzaria Edu!

—Quando?

—Amanhã. Ele falou.

—Amanhã é domingo. Não funciona. Expliquei-lhe.

—Mas em qual dia funciona?

— Sexta e sábado. Respondi.

—Hum. Então vamos na próxima sexta feira?

—Combinado. Finalizei.

Continua no próximo conto...

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Comentários

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Conto de desenvolvimento, totalmente necessário pro reatante da história. Mal posso esperar pelo próximo. Adoro toda a saga.

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Continue assim. Espero que as situações futuras não avaliem o relacionamento dos casais, com a inclusão de novo casal. Nota 10.

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Tenho acompanhado e gostado desses relatos. Muito bem redigidos e sem precisar apelar para termos chulos ou baixarias. Com este capitulo atual, vislumbro um " algo mais " no desenrolar. Minha nota eh DEZ. Parabéns.

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Mais um conto excelente! Acho que vem novidade por aí. Já estou ansioso pela continuação. 10!

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