Você

Um conto erótico de O.Dom
Categoria: Heterossexual
Contém 1308 palavras
Data: 14/08/2017 22:45:09
Última revisão: 15/08/2017 12:33:05

Você está linda essa noite (como sempre está). Sua pele macia, seus cabelos sedosos, sua boca carnuda, são a própria definição de beleza.

Você está andando em minha direção. O belo par de seios, firmes, empinados, do tamanho certo, mal se mexe por baixo da camisola preta, com detalhes em amarelo, de tecido leve. Nesse momento não consigo ver, mas não preciso, minha memória gravou cada milímetro de sua cintura, de sua barriga, e de sua...

Você ainda está andando, e vejo, onde acaba a camisola, suas coxas, torneadas, perfeitas, compondo suas pernas firmes que se estendem até findar em seus lindos pés, macios e bem cuidados, que tantas vezes foram o centro de minha atenção. Mas não hoje.

Você vem, com seu olhar que hipnotiza, que arrepia, que seduz, e finalmente chega até mim. Vira de costas, e a curva da camisola sobre seu corpo está seguindo o formato de sua bunda, arredondada, empinada, perfeita. Meu olhar sobe por suas costas, e eu admiro o tom-sobre-tom entre seu cabelo e a pele do seu pescoço.

Você cola seu corpo no meu, forçando a bunda contra mim. Uma de suas mãos encontra a minha, guiando-me para lhe acariciar a barriga, a cintura, e subir até seus seios, que já sobem e descem em compasso com sua respiração excitada.

Você leva então a outra mão até minha cabeça, fazendo com que meu ouvido fique próximo de sua boca. Sinto sua respiração acelerada, o frescor de seu hálito. Lá embaixo, sua bunda rebola levemente, forçando ainda mais contra mim, e então, ouço, um sussurro, rouco, baixo, carregado de sensualidade, apenas uma palavra: Vem!!!

Você sai andando apressada, com o rebolado magnífico que me fez te abordar tanto tempo atrás, até parar na porta do corredor. Olha por cima do ombro, me chama com um gesto, e corre para o quarto. Ao entrar, te encontro já nua, e meus olhos podem contemplar totalmente sua beleza, seus bicos eriçados, sua buceta de sabor tão intenso e viciante, que só de olhar já me deixa com água na boca.

Você me puxa forte para um beijo, para O beijo, enquanto abre os botões de minha camisa, e quando termina, a atira para longe. Minhas mãos passeiam por seu corpo quente, passando por seus cabelos, suas costas, sua cintura, apertando sua bunda.

Você me atira sentado na cama, suas unhas me arranhando suavemente a partir dos ombros, passando pelo peito, e indo até o cinto, enquanto você se ajoelha entre minhas pernas. Suas mãos delicadas abrem o cinto, o botão da calça, e tiram-na de uma vez junto com a cueca, libertando meu cacete rijo, já a tanto tempo sufocado.

Você arranha minhas coxas, me fazendo latejar, enquanto sua boca está perto, muito perto, me enchendo de expectativa. E então sou finalmente abocanhado, apenas a cabeça, sua língua brinca, veloz, e então sua boca se abre mais, e você vai engolindo, sua boca sentindo cada relevo, cada veia. Sua cabeça sobe e desce, primeiro vagarosamente, depois mais rápido. E mais rápido. E mais rápido. Até parar de súbito. Você me conhece bem demais, sabe que foi por pouco...

Você sobe beijando meu corpo, fazendo com que nos deitemos, seu corpo sobre o meu, até que nossas bocas se reencontram. Quase nos encaixamos nesse momento, mas eu seguro sua cintura com força e não deixo isso acontecer. Antes, há algo que eu preciso fazer, pelo que anseio desde que entrei nesse quarto. Minhas mãos giram seu corpo sobre o meu, e te deitam na cama ao meu lado.

Você sorri. Sabe o que está prestes a acontecer. Me inclino sobre você, nosso beijo se reconecta, com força, e também com calma, o universo inteiro está em pausa para nós, nada mais importa.

Você está com a respiração acelerada. Não sei se é pelas palavras sacanas que falo ao seu ouvido, intercaladas por leve mordidas em seu pescoço e orelha, ou se é pela minha mão apertando seus seios, passando por sua barriga, e indo além...

Você está cada vez mais ofegante. Me deito, totalmente sobre o seu corpo, beijando seu pescoço, seu colo, parando em um seio, chupando, mordendo de leve, a língua brincando com o bico, você sente minha respiração quente e pesada. A outra mão brinca com o outro seio, que sobe e desce cada vez mais rápido, ao ritmo do seu coração. Minha boca desce mais, te beijando inteira, as pontas da minha barba de dois dias passando por sua barriga, te provocando arrepios, e minhas mãos ainda estão paradas nos teus seios.

Você me empurra pelos ombros, para baixo, desesperada de tesão, gemendo, pedindo por favor que eu chegue logo ao meu destino. E então eu finalmente chego, mas para seu total descontrole, minha língua evita de propósito o clitóris, passando perto, muito perto, mas nunca tocando.

Você, na ânsia pelo prazer, agarra minha cabeça e aperta contra sua buceta, me colocando no lugar certo, onde enfim te lambo inteira, primeiro devagar, depois depressa, fazendo movimentos em forma de oito, alternando entre a ponta e o meio da língua.

Você geme alto, quase grita, quando introduzo dois dedos. Sinto sua buceta, se contraindo ao redor dos meus dedos, e então rodo-os. Seu gemido é o sinal para que eu os rode para o outro lado. Tiro, e levo-os até sua boca, que saboreia voraz, enquanto minha língua volta a te provar, cada vez mais rápida, alternando entre o clitóris e introduções da língua enrolada ao canal.

Você geme cada vez mais rápido, e atinge enfim o ápice, fechando minha cabeça entre suas coxas, enquanto me brinda com mais de seu prazer, seu tesão, seu sabor. Seu corpo está tendo espasmos, tomado por subidas tremedeiras, enquanto minha língua brinca delicadamente em seu clitóris, agora ainda mais sensível. Por quanto tempo, não sei dizer, a eternidade passaria em um piscar de olhos.

Você enfim abre as pernas, suas mãos levantam minha cabeça. Nossos olhos se encontram. Sua boca se mexe, em um sussurro, falando pela segunda vez nessa mesma noite: Vem!!!

Você me abraça forte quando subo de volta em você. Nossas bocas matam a saudade, sua língua sente seu próprio sabor em minha boca. Saio do beijo, e me reclino em seu ouvido. Nesse exato momento, em que estou entrando em você, falo a frase que você mais gosta de ouvir de mim, mais até do que o eu-te-amo: Você é minha!

Você geme alto, concordando, suas pernas travam em torno do meu quadril, me impedindo de sair, não que eu queira. Eu sou seu.

Você morde levemente minha orelha quando começo a me mexer, seus seios pressionados contra meu peito pulsam no mesmo ritmo do meu coração, estamos completamente em sintonia, somos um só, completos.

Você abre a boca, o gemido não sai, você está inteiramente sem ar, sua respiração sumiu. Eu aumento o ritmo, e você arranha minhas costas, suas contrações lá embaixo, cada vez mais rápidas e fortes, me indicam que você está chegando. Minhas últimas três estocadas, fortes, firmes, potentes, são pontuadas pela minha boca falando em seu ouvido, enquanto chegamos ao gozo juntos: VOCÊ É MINHA!!!

Você me abraça com força, puxando minha cabeça para um beijo, sua buceta ainda piscando em torno de mim. Ficamos absolutamente parados, suados, recuperando o fôlego, nos beijando, nos sentindo, nos amando.

Você, no limite do cansaço, me empurra de cima de si, e em seguida deita sobre mim. Uma de minhas mãos te abraça, a outra entra em seus cabelos, te puxo para mais um beijo, delicado, apaixonado, até dormirmos.

Você está ressonando quando acordo. Não me mexo, e fico te olhando dormir enquanto o dia avança. Um raio de sol entra pela janela, e bate em seu rosto. Seus olhos se abrem, e quando me veem, recebo seu sorriso. Nesse momento, eu sei a exata definição de felicidade.

Você.

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