O presidiário e o Advogado: Diego seu filho da puta

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1343 palavras
Data: 24/07/2017 14:01:40

Três dias se passaram sem Diego aparecer na cadeia. Ele ficou realmente com raiva e sempre queria passar a noite comigo, nesses três dias que Diego não foi me ver, foram os dias mais chatos que tive na prisão.

Desviava de Santiago a todo custo e Eduardo não queria nem papo comigo. Ainda bem, nem estava com cabeça para ver esses dois.

- Adeus meu senhor. Irei buscar a informação, para o senhor. - disse Papaleguas.

Hoje era o dia, em que ele ia sair da prisão.

- Se cuida meu amigo. - abracei ele.

- O nome do meu filho vai ser Francisco. - disse ele. - Você me mostrou o seu verdadeiro lado. O lado bom que existe em você.

- Não tenho um lado bom. Apenas estou fazendo isso por puro interesse. - respondi engolindo uma lágrima.

Papaleguas pegou minha mão e olhou para todos os lados.

- Segure o menino que ficou com você. Ele vai te ajudar até quando nao precisar. Ele vai ser seu porto seguro. - disse papaleguas

- Você sabe que eu nao acredito nisso ne? - pergunto afastando minha mão na dele.

- Eu sei que não acredita, mais vai acreditar. - Riu me olhando.

Eu vi ele se afastando saindo daquela porta fechada e vendo de relance sua esposa rindo, feliz em ele ter saído.

O próximo a sair foi Douglas, esse eu fiz questão de lembra, que se em uma semana ele não vinhesse com respostas, eu ia matar ele.

- Não se preocupe, vou trazer tudo que consegui. - disse ele.

- Se não consegui. - Eu peguei e arrumei sua camisa. - Reze para sua morte ser rápida.

Ele engoliu em seco e saiu. Um dos meus homens veio para busca-Lo.

Voltei para minha cela e um guarda estava me esperando. Eu não o reconheci logo de cara, ele estava com um bone que cobria bem seu rosto. Usava uma farda azul, com um cacetete, só que sem arma do lado esquerdo.

- Entra. - disse ele.

- Você nao manda em mim. - respondi para ele.

O guarda da um riso de canto de boca.

- Anda logo, scooby doo. - disse o guarda.

- Chakal?

- Quem mais seria? Seu pai? Claro que sou eu. Entra. - nos dois entramos.

Ele tirou o nome, seus cabelos longos e lisos estavam presos no boné. Apertamos as maos e se abraçamos. Era bom ter um rosto familiar naquela prisão.

- Como conseguiu entra? - perguntei assustado.

- Sou o grande Chakal. Eu consigo fazer muitas coisas. - Ele riu de si próprio. - Temos meus contatos.

- Como esta a Bella? - pergunto vendo em seus olhos uma preocupação.

- Ela estava doente. Melhorou um pouco. A doença de pele dela esta voltando.

Bella foi diagnóstica com uma doença de pele, sua pele ficava grossa e descascava. Deixando as vezes, ela cheia de ferida. Chakal se culpa ate hoje devido a má gestação da esposa, devido a ele se droga.

- Não estou aqui para falar da bela, Marcus está reunindo tropas para pegar seu trono. Ele quer o domínio total da cidade. Estou fazendo o que posso. Mais presciso de sua inteligência para isso.

Eu sabia o quão preocupado ele era com o controle total da cidade. E ele era o único amigo que eu tinha. Não, éramos irmãos.

Eu ajudei Chakal a sair da cadeia e dei assistência para sua filha quando ele prescisava. Ele era inteligente, mais eu e ele sabíamos que ele não tinha pulso firme para lidera.

- Presciso sair daqui. Tenho que sair. - disse para ele.

- Conversa com o Santiago. Ele consegue te tira daqui. - disse Chakal.

A cela estava trancada. Ninguém estava por perto.

- Santiago me pôs aqui. Só vou sair daqui, caso eu aceite sua oferta. Eu vou ser transportado daqui para o Canadá. - Sou um suspiro.

- Então aquele vagabundo que fez você entra de vez aqui.

Chakal ficou com raiva.

- Eu te disse que isso ia da merda. Mais você não me ouviu. - repreendeu.

- Eu sei disso. Mais Eu tenho uma chance contra ele. - disse se referindo a Diego.

- O que então? - pergunta Chakal.

- Vai dizer que não sabe, sobre o Diego!

Ele arquea as sobrancelha.

- Um novo namorado? - pergunta Chakal.

- Meu advogado. Que você mandou. - respondo dando um soco em seu braço.

- Aí, isso doeu. E outra, não aluguei ninguém. Nem Diego nem ninguém. Apenas os que me disse. - respondeu ele coçando seu queixo.

Várias ideias criaram sobre ele. Agora sim, minha curiosidade sobre Diego era maior. Quem era ele, o que ele estava fazendo aqui?

- Mais como foi para ele chegar aqui?

Expliquei para Chakal como foi meus encontros com Diego, nós éramos irmãos e não escondia nada dele. A cada detalhe que contava, minha mente se dividia em duas. Uma era contar para ele e a outra era analisa ele.

- Então quer dizer que não sabe nada sobre Ele? - perguntou Chakal.

- Você prestou atenção na minha história? - pergunto quase dando um pescotapa.

- Claro que sim, seu idiota. - respondeu Chakal fechando a mão. - O que quero saber, é se percebeu algo de diferente nele. Algo suspeito!.

Algo suspeito? Ele em si era suspeito. Só que toda vez que eu queria me concentra nele, meu cérebro sempre me traía, fazendo eu o olhar com outros olhos. Isso me irritava.

- Enfim. Eu vou fazer uma surpresa para ele. - disse Chakal se referindo a outra coisa.

- Não vai fazer isso. - disse no automático pegando o braço de Chakal.

Ele me olha assustado.

- Você esta bem? - ELE coloca a mão em minha testa, vendo minha pressão.

- Claro que to. Mais coloquei gente para isso. Se preocupe em deter Marcus o máximo que puder. - me levantei e o abracei - Agora vá.

- Voce me promete que vai ficar bem? - Seus olhos estavam marejandos.

- Para com esse papo de garota. - ELE saiu da cela. - Prometo que vou.

Vejo Chakal se misturando com os presos e desaparecendo. Fechei minha cela e comecei a colocar as ideias no lugar. Prescisava sair dali urgente, se isso fosse colocar Santiago na reta, era isso que infelizmente ia fazer.

Marcus sempre foi meu inimigo jurado de morte. Entrei para sua máfia quando era mais novo, foi la que comecei, mas quando seus próprios homens viram que eu tinha mais capacidade de liderança que Ele. Marcus não gostou.

Mandou atear fogo na minha casa, queimando tudo que eu tinha e me expulsando de sua máfia, sem nada.

Encontrei abrigo e ajuda com um dos mais influente traficante da cidade, Beto. Ele foi um pai para mim, me ajudou em tudo que prescisava e me deixou seu legado como herança.

Beto sempre me disse que não era ali meu lugar, mais que ia achar ele em breve.

Meu corpo estava preso, naquela prisão, mas minha mente estava voando, analisando o garoto.

O QUE Diego estava fazendo?

- Senhor. Tem visitas! – disse o guarda na cela.

- Quem? – pergunto saindo dela.

- Douglas.

Ele estava bem arrumaod quando o vi, seus cabelos cortados, e olhos ainda feridos, Douglas estava com roupa social, se mostrando alguem que tinha poder. A sala de visitas estava mau iluminada, porem ainda conseguia enxerga aquela barata de smoke.

- Entao voltou.

- Sente-se. – disse ele. – Trouxe o que pediu.

- Ande. Fala logo. – sentei.

- Diego é um advogado, sim, se formou com todas as glorias que pode…

- Isso eu já sei, quero novidades.

Mostrei para ele um filete do tamanho do meu dedo do cotoco, afiado, que coloquei entre as roupas.

- Já matei gente com lapis. Isso aqui é mais que o necessario. Agora conta coisa nova ou te mato aqui. – disse para ele.

- Diego tem realmente alguem o pagado, com o nome de Martin, ele é dono de uma empresa chamada Amazon Ltda, ele era metido em drogas, mais ate agora não sei realmente o motivo dele esta interresado em voce e ter posto Diego.

Aquele nome era familiar. Eu já tinha ouvido antes.

- Muito bem, descubra quem é esse cara e volte aqui a me avisar. Se não fizer isso no seu prazo, Chakal meu braco direito ira te trazer aqui amarado que nem um porco assado.

Douglas engoliu seus comentarios em seco. Se retirando da sala. Entao ele esta recebendo ordens de alguem de fora. O que realmentre ele esta planejando?

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