Logo você? 4

Um conto erótico de Mathew
Categoria: Homossexual
Contém 1947 palavras
Data: 02/07/2017 15:24:41

Como sempre, que não é nenhuma novidade, minha vida tinha se normalizado, e eu continuava pleno, só que não.

Minha vida continuava sem nenhuma novidade, Apolo tinha realmente sumido e era raro me lembrar dele, com isso qualquer sentimento que estivesse aflorando, ou até mesmo uma ilusão que estivesse surgindo, foi desfeita e deveria seguir feliz, mas sentia falta de algo, uma sensação que me deixava com um "que" de que faltava algo.

Mas como a vida segue, eu continuei seguindo minha jornada, e fora isso, as vezes fodia ainda na fábrica com André. E foi em um desses dias em que estava indo pra fábrica que meu mundo começou a virar de cabeça pra baixo

Estava andando pela calçada escura, a rua estava silenciosa, mas o tempo estava agradável. Andava com as mãos no bolso da calça até que escutei o soar de uma viatura policial, no momento gelei e não consegui dar mais um passo

- Mas que porra, polícia de novo?!Pensei comigo mesmo

- Ei garoto, onde você está indo? Aquela voz pertencia a Apolo, mas por qual diabos ele estaria ali e agora?

- Ahm oi. Me virei enquanto a viatura parava ao meu lado

- Te fiz uma pergunta, onde você está indo? Seu tom era serio, mas ele ficava entre encarar a estrada, o retrovisor e pra mim, como se procurasse por algum fato que poderia comprometer o mesmo

- To andando por aí. Oshi, ele voltava do nada e já queria mandar?! Hoje não boy

- Andando por aí não é resposta. Ele rebateu serio. - Acho que você deveria voltar pra casa ao invés de ficar andando por aí. Serio, não sei por qual motivo, mas ele tinha fechado a cara, e parecia zangado

- Hum. Dei de ombros e iria continuar andado se não fosse ele ter segurado o meu braço

- Você é surdo garoto? Tô falando pra você ir pra casa agora. A pressão que ele usava era desnecessária, mas eu não queria obedecer, ainda tinha o André me esperando e não perderia aquele macho assim, fácil

- Não sou, mas vlw pela preocupação, deixa eu ir que meu role ainda não acabou. Apenas puxei meu braço e sai andando, qndo ele fez menção de abrir a porta do carro, ele foi chamado pelo rádio e apenas saiu em disparada, mas era visível sua cara de raiva. Raiva essa que nem entendia o motivo, cara louco

Não queria ficar pensando naquela cena, mas minha mente acho q não entendia isso, só tinha um jeito que iria me fazer parar de pensar, e ele me esperava logo alí a frente, mas precisava ser rápido, pois não sabia quanto tempo Apolo ficaria pelo bairro e como aquele era o único trajeto que era acessível, ele poderia me ver e aí sim dar algum problema

- Cara viu a pressa da polícia que passou... Eu nem deixei André terminar de falar, na verdade nem queria. Apenas queria ocupar a mente e ser feliz heheh

- Você está mais preocupado com a polícia do que o que irá fazer comigo? Já o puxava para dentro da fábrica enquanto pegava em seu pau

- Eita, hoje eu tenho trabalho em. Ele mordeu meu pescoço, amo quando mordem meu pescoço

- Quero ver se vai trabalhar mesmo, pq parece que está só afim de papo. Não queria conversa, apenas sexo e foi o que eu tive, um sexo intenso, onde nosso suor se misturava, nossos gemidos se transformava em uma melodia... Estava tão ligado ao momento que tudo parecia se tornar mais prazeroso, ainda mais o fato de imaginar que Apolo poderia passar e escutar meu gemido e descobrir que não pertencia a ele.

Eu estava fora da minha realidade ainda mais por pensar tanto em um policial, que com toda certeza teria quem quisesse em suas mãos, e eu estava caindo também nessa lista? N, n mesmo, não iria. Meus pensamentos foram apenas espalhados e voltei a realidade, quando senti uma dor no ombro, dor que surgiu com a mordida do André

- Filho da puta, virou cachorro pra morde? Mesmo com a dor, n parei o sexo, eu me achava um pouco sadomasoquista

- Calado que sei que você gosta. Nem consegui responder, pois em seguida vieram um tapa na cara, e várias mordidas pelo ombro e pescoço, no qual eu só conseguia gemer e contorce de excitação enquanto ele metia rigorosamente. Aquele momento estava me levando ao céu, e o prazer era tão intenso, que comecei a me masturbar enquanto André me metia de frango assado, e estava quase lá, ele já tinha me avisado que estava perto e, foi na sua última estocada, que gozei junto, foi no momento que vi uma luz vermelha e azul passando pela estrada, que minha porra saiu sujou a barriga do André e a minha

- Eita geovana, vi que mandei bem pra caralho de novo. Tirou uma quando viu a quantidade de porra que eu tinha gozado

- Com um treinamento como esse, se não fizesse, poderia se matar. Já me levantei colocando minha roupa

- Ow, vem ca, tá fugindo assim pq? Ele tentava me agarrar, mas sabe aquele dia que é só foda e mete o pé? Que não está afim de melação? Era eu

- Hoje não boy. Peguei minha blusa na mão, e sai andando. - Até um dia.

- Não faz assim, que eu vou ai e te como de novo em.

- Hahah tarde pra isso. Disse da porta da sala onde estávamos e sai pela escuridão em direção a saída

- Veremos ainda. Escutei ele dizer lá de dentro

O caminho pra casa fiz mais rápido do que queria, talvez para não pensar tanto, mas o frio me fazia encolher e parecia me fazer ter medo de algo

Nem bem cheguei em casa e minha mãe começou a fazer piadinhas, sobre onde estava e não sei oq, nem escutava mais, na verdade já ia passando para o quarto como sempre quando ela disse algo que me interessou

- Seu amigo policial perguntou se você estava em casa. Como assim ele perguntou? Aquele fdp queria saber demais da minha vida, mas ainda sim quis me fazer de bobo

- Que amigo policial? Não tenho nenhum que me lembre dona Elisa

- Para de graça que você que tô falando daquele que vira e mexe acha que aqui em casa e parada.

- Ahmmmm sim, agora sei de qual se trata, mas oh, ele não é meu amigo. Já ia saindo quando escutei o que nunca pensei que escutaria

- Eu gostei dele, seria um bom genro.

- Fala com alguma de suas filhas, talvez você consiga. Não mesmo que iria dar asas aos comentários da minha mãe

- Você entendeu

- E você também. Foi a última coisa que respondi, e também a última vez que pensei naquele assunto por momento, pq quando olhei pro espelho e tirei a blusa, vi meu pescoço roxo, e aquilo seria um problema, mas deixei pra pensar no outro dia.

Quando era pela manhã, a sorte mostrou que não estava do meu lado, pq o tempo estava quente, sendo que a dias o clima estava fresco pra frio, como não poderia usar blusa de frio nem nada, decidi apelar para a maquiagem, quando tive que usar não sei quantas camada pra conseguir tampar um pouco, e foi assim que consegui disfarçar.

Como o dia estava muito quente eu decidi dar uma volta e tomar um sorvete enquanto pensava na vida e no lance que estava tendo com André, que era bom, mas não sabia que apenas sexo me deixaria satisfeito por muito tempo.

Foi com a cabeça mais cheia do que sai que voltei, e o calor não estava tão mais intenso, mas agradável e devido a isso, decidi me sentar ali fora depois de alguns dias que não fazia.

Estava em um estado morto, era como se só meu corpo estivesse ali, mas fui despertado por quem menos queria

- Pelo visto o garoto rebelde está bem. Aquilo já estava chato

- Sempre estive bem, e sobre ser rebelde, pense o que quiser. Ja estava me levantando pra entrar

- Onde você estava? Ele me encarava serio, como se existisse nos dois

- Pra que você quer saber Apolo? Já ia dar as costas quando ele me segurou

- Eu te mandei você voltar pra casa e você não fez, onde é que você estava? Ele parecia ter ficado irritado por eu não obedecer ele

- Eu não sou seu boneco, não faço oq você quer, quando você quer e mto menos pq vc quer. Fui tentar puxar meu braço e com isso no movimento, meu ombro acabou passando pelo pescoço e tirou um pouco da maquiagem que estava. Pq claro que algo iria acontecer pra me ajudar a me ferrar ou sei lá, mas não sei se por ser policial, ou não, sua percepção era mto boa e também neh, minha blusa era preta e a maquiagem marrom, claro que iria ficar visível na roupa, e foi oq ele percebeu, mudando totalmente de assunto

- O que é isso? Passou o dedo pelo meu pescoço e viu que era realmente maquiagem e que eu estava escondendo algo

- Não é nada. Queria correr, mas ele me prendia

- Como assim não é nada, pq passou maquiagem entao? Seu tom era contido, mas amedrontador

- Passo Onde eu quiser, se me da licença agora. Tentei ainda empurrar e sai andando, mas ele me pós contra a parede me segurando forte

- Calado seu viado de bosta. Ele pegou a minha blusa e com ela mesmo começou a tirar a maquiagem que eu tinha passado e eu apenas tremia, ele parecia fora de si e não tinha como fazer nada, portanto nem consegui falar mais nada

- Mas que porra é essa?? Sua voz estava baixa, contida e sabia que estava assim pq ele tentava se controlar para não explodir

Ainda estava em silêncio com pavor de ocorrer algo, até que pegou no meu queixo e me fez olhar em seus olhos, que na verdade eu não olhava devido o medo

- Sei viado arrombado, eu só vou perguntar mais uma vez, espero ter resposta, pq se não, eu vou deixar sua cara marcada pra combinar com isso daqui... Ele nao me deixava responder ia emendando uma palavra atras da outra. -...porra, caralho, olha isso, mano são mordidas, tu virou o que? N, n me responde sua bixa desgraçada, mas olha bem pra mim. Eu claro que não queria olhar, na verdade, não estava entendendo nada, só sentia medo, mas ele ainda me segurava e não contente ainda pegou no meu pescoço e começou a apertar

- Olha sua bichinha, só vou te falar uma vez e espero não repetir. Não quero você mais andando na rua de noite, não quero você saindo mais por aí igual puta procurando macho, pq se eu encontrar você na rua a noite, ou se eu pegar mais alguma marca dessa em você, eu juro por tudo que é mais sagrado, que eu vou fazer o que eu estou com vontade, que é te quebrar ao meio, de enfiar soco até não aguentar mais levantar o braço, tô com vontade de fazer você ir parar em um hospital, só de pensar que vc estava gemendo igual uma cadela no cio, no pau de um homem... Você me escutou neh?! Se você aprontar uma vírgula, juro que você vai parar no hospital. Sua raiva era tão visível que eu nem tive coragem de falar nada, não tinha condições de pensar, até mesmo pelo fato dele ter quase acabado com meu oxigênio.

Apolo tremia, isso era visível, mas ele foi embora pq disse que não aguentava mais olhar pra aquelas marcas, coisa que eu não entendia, mas dava graças por ele ter ido embora, mas deixou uma grande dúvida

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Comentários

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NOSSA. REALMENTE APOLO ESTÁ SE SENTINDO JÁ O SEU DONO. É PROPRIEDADE DELE? POSSESSIVO, CONTROLADOR, MANDÃO, MACHISTA. REALMENTE NÃ GOSTEI DA FORMA COMO ELE SE REFERIU A VC, COMO BIXINHA, PUTA, CADELA ETC. VC NÃO É NADA DELE NEM ELE SEU. APOSTO QUE A MULHER DELE DEIXOU ELE POR CAUSA DISSO. TODO POLICIAL É ASSIM. QUE DROGA.

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Caralho que delícia esse conto..Cada parte mais interessante..Continua por favor...

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Apaixonado? Então o normal de uma pessoa apaixonada é ameaçar, amedrontar, agredir física e verbalmente a pessoa de quem se gosta? Eu chamo isso de doença...

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Caramba. Gostei .A vc nos deixa mal acostumado mandando dois cel.Quero mais.

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