O Garoto do Mercado - Parte 16

Um conto erótico de Dri_Al
Categoria: Homossexual
Contém 1170 palavras
Data: 12/07/2017 23:26:55
Última revisão: 12/07/2017 23:36:40

Eu sei, eu sei... desculpa! Prometo que isso não vai acontecer de novo. Acabei entrando na faculdade e não tive tempo de continuar. Foram mais de 7 meses sem postar, mas agora que estou de férias prometo que termino esse conto. A trama está ótima. Esse capítulo teve que ser dividido em dois, mas vou postar a 2º parte ainda hoje. Espero que gostem e continuem avaliando. Entendam que a coisa não pode seguir o tempo todo pegando fogo, as vezes tem que acalmar e dar um rumo para os sentimentos de cada um, então avaliem e leiam com amor kkk.

***********

Certa vez, eu briguei feio com um amigo. A gente se conhecia há uns dois anos e estudávamos na mesma escola, ele um pouco mais alto e eu gordinho, isso com nossos 13 anos de idade. Tínhamos feito juntos um trabalho de português que valia nota máxima, ele fez a parte por escrito e eu ficaria com a apresentação. No dia em questão, nada correu como planejado, ele me interferiu várias vezes durante a explicação e não colocou meu nome no trabalho, disse que precisava mostrar o seu empenho maior em fazer as coisas sozinho, não entendi muito bem, mas nem precisei, apenas voei no pescoço dele em plena sala de aula com todos vendo, e só parei de bater quando percebi que seu corpo estava desacordado. Desde então, nunca mais tive esse ataque de fúria. Hoje ele tornara a se repetir.

Nem precisei processar muito, apenas sai da paralisia, me levantei e a cegueira tomou conta, soquei a cara de Thiago, enforquei, chutei suas pernas, taquei a cadeira em cima dele, fiz de tudo. Um ataque de pânico. Minha mãe ficou boquiaberta com a cena, nem tentou impedir, só passava por ela entender o que rolava ao certo. O momento fúria só parou quando Thiago me segurou, sua força era maior, acabou não me fazendo nada, pois minha mãe estava ali presenciando tudo. Eu tremia. Ofegante, ele posicionou a boca bem perto do meu pescoço, dava para ver sua pele vermelha e alguns arranhões também. Começou a cochichar:

- Escuta bem, eu não vou me segurar na próxima. Você sabe que acabo com você! Só vim aqui para concluir o meu “recado”, não fale nada ou você e sua linda mamãe vão parar direto no inferno! – Voltei ao seu olhar, era maquiavélico. Engoli seco. Apenas balancei a cabeça e ele forçou em voz alta:

- Bom meu amigo, achei que você já não guardava mais magoas de mim há muito tempo... – Olhou para minha mãe. – Que pena, mas ainda assim eu desejo melhoras e tudo de bom! Quando fiquei sabendo que foi abusado e jogado como lixo na rua, eu percebi que tinha que vir aqui prestar minhas preocupações. Bem, já o fiz, até logo e que sare rápido desse seu acidente importuno. É bom sempre olhar por onde anda! – Saiu pela porta, vi de entre lance que dava um sorriso sarcástico no rosto. Minha mãe ficou ali parada, meio sem reação, ele foi para o portão sozinho, logo escutei o baque do mesmo fechando.

Na hora eu me senti meio tonto, foi informações demais, mas eu ainda consegui acertar ele. Mesmo ameaçado de morte, fico feliz em saber que consegui dar uma coça nele.

Minha mãe mostrou preocupação e já veio querendo saber quem era esse cara que eu odiava tanto, também queria saber o que houve para que isso tudo acabasse naquela cena. Apenas falei que ele era um antigo amigo que me chateou muito e desde então eu não consegui mais olhá-lo, o que era verdade. Pedi para que ela não se preocupasse, foi apenas um mal-entendido e eu estava bem.

Preferi ficar quieto ali naquele quarto até a noite, era melhor prevenir. Dando umas 18h, minha mãe disse que precisava ir na reunião da igreja que duraria até as 22h, depois de muito insistir e dizer que estava bem e conseguia ficar sozinho, ela vestiu a roupa, beijou minha testa e me encheu de recomendações. Ouvi o som da porta, catei celular e liguei para o Kaique:

- Oi. – Seco.

- Ah Kaique, se anima... hahaha! – Tentei descontrair, ele só me atendia assim.

- Oi meu lindão, tá melhor? – Melhorou.

- Agora sim! Eu estou ótimo, fiquei melhor ainda quando você atendeu. – Direto.

- Nossa! Sabe de uma coisa?

- O Que?

- Tô com uma saudade de deitar com você, ficar juntinho sabe...?! – Ah eu sei muito bem. Eu também queria muito.

- Nossa!

- O que foi? Você tá bem? Aconteceu alguma coisa? – Ficou desesperado.

- Calma hahahah, só falei “nossa”, porque acho que quero você aqui comigo do mesmo jeito... quero sentir seu calor, ia me fazer melhor. – Realmente eu precisava saber que era amado, depois daquele crime que fui vítima, ainda sinto a sujeira. Era importante ter noção que alguém gosta de mim de verdade.

- Olha... acho que é melhor você fazer uma forcinha e vir aqui abrir o portão... – Ouvi as batidas. Ele estava lá fora!

- Eba! Estou chegando, se caso demorar não vá embora, e se ouvir gemidos pode ficar tranquilo.... hahahahaha. – Levantei da cama e fui direto abrir. Assim que o vi ali parado, suspirei de felicidade. Chamei ele para entrar. Fui para quarto deitar de novo. Kaique ficou sentado na cama ao me lado.

- Você me faz bem, sabia? – Soltei rápido, antes mesmo dele começar com perguntas que não podiam ser respondidas.

- Bom, não posso dizer o mesmo de você, senti esse chulé horrível desde que entrei e não estou mais aguentando, o estômago chega embrulhou... – Aquela cara sínica, eu odiava esse tom falso de gente irônica. Ah, você me paga!

- Ah é? Então eu não vou te mostrar o que tenho guardado aqui, acho até melhor você ir embora, já que meu chulé está insuportável... – Vamos jogar.

- Não seja bobo Adriano, sei que você não tem nada aí, essa cama só guarda um corpo mole e preguiçoso. – A cara dele era a mesma, nem ao menos esboçava um risinho de quem não aguenta a própria piada, mas isso não vai ficar assim!

- Eu escondi debaixo do meu moletom, hahahaha! Pena que você não vê nada né?! Estava até mudando de tamanho aqui, sabe?! – Era sexo o que eu precisava, sentia falta de Kaique por perto e estava na hora de ter de novo as emoções de antes.

- Hum... olha se não é o selvagem homem enfermo querendo se assanhar, acho que agora você me convenceu e acredito em você, deve mesmo ter algo guardado aí, mas tenho que conferir, entende? – A expressão finalmente mudou, agora sua cara era de safado. Estava querendo transar mais que eu. Ainda estava um pouco dolorido, mas mesmo assim eu queria aquilo e tinha que ser agora!

- Pode procurar aqui! – Apontei para o meio das minhas pernas, o volume era bem apurado. – Vai achar a surpresa esperando por você, pode ter certeza! – Falei mordendo os lábios fortemente.

- Então vamos ver, senhor... – Agora vai!

Continua...

Calma que o sexo é selvagem e ocupou o capítulo 17 inteiro, já já estará aqui para vocês!

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