CONTOS ESCABROSOS - O PRESENTE - PARTE 01

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1891 palavras
Data: 28/06/2017 23:07:13

Ivete era uma sessentona bem conservada …, e todos diziam isso; porém, desde a morte de seu companheiro, Osvaldo, Ivete nunca mais fez sexo com alguém …, mesmo considerando que ela perdera seu cônjuge há mais de dez anos (!), Ivete jamais tivera outro parceiro sexual. E nos dias atuais, sua vida resumia-se aos netos, ao bico como supervisora de costura, e às séries da TV a cabo que ela tanto gostava.

No entanto, tudo isso sofreu uma enorme reviravolta quando ela decidiu procurar saber do processo que movera contra o Estado, no qual requeria o pagamento de verbas não recebidas. Ivete foi ao escritório de seu advogado, mas a informação dada pela recepcionista era sempre a mesma: tratava-se de um precatório, e por essa razão era um processo demorado, sem previsão de pagamento.

A idosa não se conformava. Ganhara o processo, mas não conseguia ver a cor do dinheiro; através de uma amiga, conseguiu um contato no Legislativo Municipal que, por sua vez, encaminhou-a à Justiça do Trabalho, onde seu processe tramitava em uma das diversas Varas Especializadas. E após muitas idas e vindas, ela conheceu o funcionário de nome Marcelo que foi muito atencioso, comprometendo-se a pesquisar sobre o assunto e informá-la. Deu-lhe o número de telefone da Vara e pediu que ela ligasse dali a alguns dias.

Ivete foi embora, um pouco mais tranquila por conhecer alguém que se interessara pelo seu caso; embora achasse que Marcelo fora muito atencioso, ainda assim, ela ficava apreensiva por saber de algum resultado para o seu problema. E qual não foi sua surpresa quando, na semana seguinte, ao ligar para Marcelo teve ótimas notícias. Ele lhe disse que o processo estava em fase de pagamento e que, em pouco tempo, ela receberia algum dinheiro.

Esfuziante, Ivete quis saber de datas e valores; Marcelo, por sua vez, respondeu que não demoraria a passar tais informações, e deu o número de seu celular para que ela ligasse de vez em quando. Mesmo com toda a atenção do servidor, Ivete ainda estava apreensiva, preocupando-se com a possibilidade do seu advogado receber a quantia e não lhe prestar contas.

Ligou algumas vezes para Marcelo, sem obter algo mais exitoso do que um pedido de calma e paciência …, depois de alguns meses, Ivete deixou de lado, pois perdera a confiança de vir a receber qualquer coisa em vida. Retornou para a sua rotina habitual, esquecendo-se do processo. E qual não foi sua surpresa quando Marcelo ligou para ela, informando que, finalmente, o dinheiro estava para sair.

Ivete não cabia em si de felicidade e perguntou como esse pagamento seria feito; Marcelo passou-lhe todas as informações, dizendo que o dinheiro estaria disponível na agência bancária do fórum em três ou quatro dias, e que ele não notificaria o advogado, senão após ela lhe confirmar que recebera o dinheiro. Ivete ficou muito grata ao servidor e perguntou como ela poderia compensar a atenção que ele dispensara a ela.

Marcelo ficou ofendido, dizendo que aquele era o seu ofício, e que não precisava de nada, exceto que ela recebesse seu dinheiro e acertasse a situação com seu advogado. Ivete ficou muito mais agradecida ainda ao funcionário, e esperou pelo dia em que receberia seu dinheiro.

Na data informada por Marcelo, Ivete foi ao banco e constatou que o dinheiro estava à sua disposição; ela transferiu para sua conta pessoal e ligou para o advogado para acertar seus honorários. E novamente, teve outra surpresa: o advogado lhe disse que não havia o que pagar já que ele incluíra na execução do processo o valor dos seus honorários e que estes seriam pagos diretamente a ele. Tranquila e satisfeita, Ivete agradeceu o advogado e despediu-se dele.

No dia seguinte, Ivete sentiu a necessidade de retribuir, de alguma forma, toda a dedicação de Marcelo que tanto se empenhara em resolver sua situação. Decidida a agradecer ao servidor, ela passou em uma loja de roupas masculinas e comprou uma linda camiseta polo para presentear seu mais novo amigo. Como Marcelo chegava cedo ao trabalho, Ivete foi ao seu encontro, pois sabia que quanto menos pessoas vendo aquele gesto, menor seriam os problemas para o servidor.

Marcelo ficou exultante ao ver Ivete e abraçou-a com carinho; eles conversaram um pouco, e ela estendeu a sacola com o pequeno mimo que comprara para ele.

Marcelo mal olhou para a sacola, apenas fitou a senhora e sorriu um pouco encabulado. Formou-se um clima de indisposição e ambos não sabiam o que dizer ou o que fazer.

-Que foi, Marcelo? – perguntou Ivete, quebrando o gelo formado – Você não gostou do presente?

-Não, não é isso, Dona Ivete – respondeu ele, ainda sem jeito – É que eu não posso aceitá-lo, mas, também não quero que a Senhora fique magoada comigo …

-Mas, eu jamais ficaria magoada com você, meu querido! – respondeu ela em tom amável, enquanto acariciava o rosto jovem dele – É que eu queria tanto agradecer o que você fez por mim …

-Fiz apenas o meu trabalho, Dona Ivete – respondeu Marcelo, com um sorriso amarelo – E, olha, quer saber …, se eu pudesse pedir algo para a Senhora, seria totalmente diferente do que a Senhora imagina!

-Então, peça, meu querido – respondeu ela ainda mais terna com ele – Você pode pedir o que quiser, vamos diga …

-Não tenho coragem, Dona Ivete, me perdoe – respondeu ele sentindo-se envergonhado.

-Olhe, Marcelo – disse Ivete, em tom quase maternal – Vamos fazer o seguinte: você me conta o que você quer …, prometo que não vou ficar chateada …, e se for algo que eu não possa fazer …, tudo bem, mesmo assim …, vamos, diga …

-É que eu queria muito – balbuciou ele com voz sumida – Eu …, eu …, queria muito fazer amor com você …

-O que! – exclamou Ivete completamente surpresa com aquela frase.

Nesse momento, a conversa cessou; Marcelo baixou a cabeça e deu as costas, afastando-se de Ivete que ali ficou, estupefata com a afirmação do rapaz. Atônita a sexagenária sentou-se em uma das cadeiras da sala de espera e pôs-se a pensar no que aquele rapaz havia dito. Horas depois, já em sua casa, Ivete ainda tinha na memória a frase dita por Marcelo e o impacto que ela causara nela. Hesitante, com receio das consequências, Ivete queria muito esquecer tudo aquilo …, mas, ela não conseguia tirar da cabeça a cena de momentos atrás …

-Alô, quem é? – perguntou Marcelo ao atender seu celular.

-Sou eu, a Ivete – respondeu ela, do outro lado da linha, com um fio de voz – Você está bem?

-Não, não estou, Ivete – respondeu ele – Ainda estou cheio de vergonha pelo que disse e …

-Você sabe onde eu moro? – perguntou ela, ainda cheia de recatos.

-Sim, sei, está no processo – respondeu ele – Porque a pergunta?

-Você não quer vir até aqui me buscar para sairmos juntos – tornou a perguntar ela – Apenas peço paciência comigo …, afinal, não sou mais nenhuma garotinha de vinte anos.

-Posso ir agora? – perguntou o rapaz com voz ansiosa.

-Pode sim – respondeu ela – Estarei te esperando.

Em questão de minutos, Marcelo e Ivete estavam a caminho de um motel; a apreensão tomava conta da sexagenária, que somente era aplacada com o olhar doce do seu companheiro. Ficou aflita quando a recepcionista pediu documentos de identidade e ela teve que lhe fornecer a sua carteira de idosa; a jovem olhou para ela, mas não disse palavra. E foi assim que eles seguiram para a suíte.

Tudo era muito novo para Ivete; a suíte suntuosa, a cama redonda enorme, os espelhos nas paredes e no teto, a luz indireta, o som ambiente; estava ela tão distraída com tudo aquilo que tomou um susto quando Marcelo abraçou-a por trás, apertando-a contra seu corpo. Foi nesse momento que ela decidiu se jogar naquela aventura impensável. A medida em que Marcelo apertava seu corpo, ela sentia o enorme volume que pulsava contra suas nádegas, e ficou surpresa ao sentir-se excitada!

Marcelo fez com que ela se voltasse para ele, e um beijo selou aquele momento. Mantendo o controle da situação, Marcelo ajudou Ivete e despir-se, e mesmo quando ela hesitou em livrar-se da calcinha e do sutiã, ele foi carinhoso e gentil, convencendo-a a fazê-lo sem temor. Em seguida, ele também se despiu, exibindo sua virilidade e deixando sua parceira embasbacada com o tamanho de sua rola.

Marcelo fez com que Ivete se deitasse sobre a cama, e depois de abrir suas pernas, mergulhou seu rosto entre elas, lambendo e chupando sua vagina e mordiscando seu clítoris; Ivete sentiu-se em êxtase com aquele gesto …, afinal “o falecido” jamais fizera sexo oral. E foi assim que ela experimentou um orgasmo, o primeiro após tantos anos de solidão …, foi imensamente delicioso! Marcelo seguiu em frente, propiciando uma sequência de orgasmos em sua parceira, cuja intensidade era uma espiral crescente e avassaladora.

Marcelo rastejou pelo corpo de Ivete até que sua boca encontrasse seus mamilos durinhos que também foram saboreados como mereciam; Ivete afagou os cabelos de seu parceiro, e remexeu o corpo, sentindo a pujança da pica grossa e dura dele. E a penetração foi a consequência natural de tanto carinho. A rola de Marcelo escorregou para dentro das entranhas de Ivete que sentiu um estertor percorrer seu corpo, enquanto sentia-se preenchida pela benga magistral de seu parceiro.

Lentamente, Marcelo iniciou movimentos de vai e vem permitindo que sua parceira sentisse toda o volume e extensão de seu cacete entrando e saindo dela; Ivete, por sua vez, segurou Marcelo pelos ombros, gemendo baixinho e balbuciando elogios. Ela não conseguia entender como aquele rapaz podia sentir-se atraído por ela, mas, verdade seja dita, ele era um macho e tanto …, viril, delicado e carinhoso …, tudo o que uma mulher espera de um homem.

Após algum tempo em que Marcelo estocava a vagina de sua parceira, Ivete experimentou um orgasmo tão intenso que fez todo o seu corpo tremelicar; foi algo inédito, inesperado e surpreendente, que aquela mulher jamais havia sentido em sua vida …, homem algum a fizera sentir tão fêmea como aquele rapaz naquele exato momento!

-Ai, lindinha! – suspirou Marcelo, com voz ofegante – Não aguento mais …, vou encher você de porra quentinha …

E antes que Ivete pudesse dizer ou fazer algo, Marcelo ejaculou vigorosamente em suas entranhas, inundando-a com um rio quente e caudaloso de esperma. Foi outra sensação deliciosamente inédita que ela saboreou até a última gota.

Vencido pelo esforço, Marcelo deitou-se ao lado de sua parceira; os corpos suados de ambos eram a prova inequívoca de que aquele fora um momento especial e único; Ivete voltou-se para seu parceiro, enlaçando-o com perna e braços, e aconchegando seu rosto sobre o peito dele …, e assim, eles adormeceram pesadamente.

Ivete não sabe quanto tempo se passou, mas, foram os beijos e carinhos de Marcelo que a acordaram daquele sono reparador; ao abrir os olhos, ela olhou para ele, procurando acreditar que não fora apenas um sonho, mas a mais contundente realidade; uma realidade para ser guardada. Gentilmente, Marcelo tornou a chupar os peitos de sua parceira, enquanto uma de suas mãos explorava seu grelo, constatando que ele já estava, novamente, alagado de tesão. E sem perda de tempo, Marcelo pôs Ivete de quatro sobre a cama, penetrando-a por trás, e deixando que ela sentisse, ainda mais, a extensão de sua rola revigorada, entrando e saindo de sua boceta.

Mais uma vez, Ivete sentiu-se premiada com uma nova coletânea de orgasmos intensos e rumorosos, que, desta vez, ela fez questão de alardear para o parceiro.

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