Acasos acontecem –pt 12

Um conto erótico de Haz
Categoria: Homossexual
Contém 1931 palavras
Data: 23/06/2017 15:46:06

Acordei tarde, já estava virando um preguiçoso, fui escovar os dentes, mas antes que eu pudesse entrar no banheiro, o telefone tocou, era da recepção informando que meu carro estava já na garagem, finalmente, meu carro, eu poderia sair daquele hotel, conhecer melhor os arredores da cidade, estava empolgado.

Depois de realmente despertar, banho tomado e relaxado, pedi o café da manhã, eram dez horas e eu estava pedindo café da manhã, não era normal isso, sempre fui acostumado a acordar cedo, não madrugava, mas no máximo as oito da manhã eu estava pronto pro dia já.

- Nossa Nicolas, dormimos demais.

- É esse seu tratamento extensivo, bem pesado haha’.

- Não é só minha a culpa né, o senhorzinho bem que me procurou também.

- Pois é, gostei desse tratamento de choque.

- Safado, então o que vai fazer hoje?

- Preciso que você me leve até o cartório.

- Ah sim senhor, sobe na minha costa aqui.

- Ah! Ta engraçadinho hoje, vamos de carro.

- Já chegou?

- Sim, me avisaram um pouco mais cedo.

- Nossa, eu não ouvi nada.

- Quando você ouve algo quando dorme?

- Palhacinho o senhor também né, acho que vai precisar de uma surra mais tarde.

- Se tivermos tempo, por que pensei em sair um pouco, não tenho costume de festas, mais quero conhecer mais por aqui.

- Te deixo na sua festa e espero no carro, não gosto dessas farras.

- Quem diria, você é todo comportado.

- Nada ver, só não sou de noitada, curto ficar na minha, em casa.

- Então cancelamos a noitada.

- Não, você não precisa de mim pra ir pra fara.

- Eu quero curtir o que posso com você, sem você nem vou.

- Ahh guri, está certo, até vou dó que se ficar chato volto pro carro te esperar.

- Combinado, me diz se ficar chato que voltamos pra casa.

- Então, me diz o que tem no cartório pra ti?

- Pra você, tem os documentos referentes ao seu emprego.

- Entendo, seu pai é rápido.

- Ele não fez nada além de dar ordem haha’, rápido são os funcionários.

- Você me entendeu né.

Comemos café da manhã no lugar do almoço, não era uma refeição pra aguentar o dia, era mais pra segurar a fome, e não precisar esperar até o almoço do hotel. André entrou no banho, iria se aprontar pra sairmos, mesmo já de banho tomado, entrei no banheiro com ele, sem cerimonias, já estava pelado no box com ele, sem nem perguntar nada ele deu o sorrisinho safado e me abaixou como de costume.

- Não esquece de terminar fora da minha boca tá

- Tá, depois a gente vê os detalhes.

Dessa vez, ele segurou o pau pra cima, e pressionou meu rosto no seu saco, entendi o que estava pedindo, comecei a acariciar, e beijar, movimentos suaves, leves, então comecei a lamber, devagar, até que chupei, tirando um suspiro dele, entre caricias, chupadas e lambidas, ele ficou ofegante, parecia que a qualquer momento iria me puxar e me comer ali mesmo.

Segurou o meu queixo, olhando nos meus olhos disse que não aguentaria muito mais, era pra eu por logo na boca. Comecei a masturbar levemente, passando a língua na cabeça do seu pau, depois descendo a língua por todo aquele membro imenso, quando sem aviso eu coloquei na boca, não foi preciso muito pra ele gemer, não demorou nada entre chupadas suaves e fortes, se alternando, pra ele anunciar o gozo, quase não dá tempo de tirar da minha boca, mais na pressa acabou gozando tudo no meu peito e meu pescoço.

- Promessa cumprida guri.

- Nunca duvidei da sua palavra.

- Nossa que loucura, eu posse me acostumar com isso, o que não é nada bom.

- Porque não?

- não vamos ficar assim pra sempre.

- Como assim, acha que vou abrir mão de você? Sinto lhe informar, mais você é meu. – Não queria deixar a conversa pesada logo de manhã, então disse com um sorrisinho no rosto.

- Tudo bem por enquanto, mais você sabe que...

- Sei que você enlouquece comigo assim como eu enlouqueço com você, é o suficiente né.

- Certo, é sim.

Terminamos o banho, nos enxugamos papeando sobre o carro, coisa que eu não entendia muito, mas parecia ser uma das paixões do André. Prontos pra sair, fomos a caminho do cartório. Chegando lá, o André retirou os documentos, assinou umas papeladas a todo momento me olhando, como se precisasse de confirmação sobre aquilo.

Não demoramos muito, e já voltamos pro carro.

- Nicolas – Estava com um tom sério lendo os documentos – O que é tudo isso?

- Seus benefícios e salario.

- Seis mil e quinhentos pra ser seu motorista?

- Não é esse o salário de um?

- Não, está bem acima do salário.

- Bom, você é empregado de uma multinacional, não espere que te paguem o preço abaixo do devido.

- Mas não sei se está certo, tenho convênios e os descontos todos fora do salário.

- Todos empregado do meu pai tem, por isso a empresa segue firme.

- Entendo, mas isso é alto demais pra um motorista.

- Leve em conta também que é período integral, afinal estamos vivendo no mesmo apartamento.

- Sim, só que....

- Eu sei que é o justo pra você, sei que vai fazer por merecer, e temos que passar no banco ainda, vamos pra depois comer em algum lugar.

Tentei parar com o assunto, confesso que o salário é coisa do meu pai, nem eu sabia quanto ele ganharia, não fazia ideia de quanto um motorista ganha, enfim, se dependesse de mim ganharia mais.

Fomos pro banco em silencio, ele estava sério, as vezes me olhava, mais quando eu olhava de volta ele disfarçava.

- O que foi André?

- Você não tem nada com isso né?

- Pode parecer mentira, mais não. Eu sei que você não gosta que eu te “Banque”, mas isso não tem a ver comigo, você é funcionário da empresa do meu pai.

- Obrigado Nico – Parando no estacionamento na frente do banco, já com a porta do carro aberta, quase saindo, ele segura meu braço e antes que eu saísse ele me beija. – Obrigado por me dar essa chance guri.

Entrei no banco todo corado, era a segunda vez que ele me beijava sem estarmos no apartamento, a primeira foi eu quem roubou o beijo, enfim a primeira vez que ele me, por sua conta e risco, me demostrava afeto fora de casa.

Entramos em uma sala reservada, conversamos com o gerente, o André assinou mais documentos e retirou um cartão, com o qual iria receber, e no final teve mais documentos e cadastro biométrico, coisas de banco pra segurança do cliente. Terminamos por ali e fomos no restaurante na rua ao lado.

- Nossa, ele falava comigo como se eu fosse importante.

- André, você sempre foi importante, apesar de ter passado por dificuldades.

- Não sei, eu era só mais um vagabundo de rua pros outros.

- Para de se importar com os outros rapaz.

- É fácil falar, nunca te menosprezaram.

- Você que pensa, eu tinhas “amigos” por interesse deles, sempre fui tido como filhinho de ricaço.

- Mas mesmo com tudo à disposição.

- Dinheiro nem sempre resolve, ficar sozinho por exemplo, não tem como comprar o amor ou amizade de alguém.

- Entendo, é difícil tirar esses pensamentos da cabeça, mais vamos esquecer, você tem eu e eu tenho você.

- É o que me deixa mais feliz

- Já posso usar o cartão?

- Sim, com a senha que você escolheu no banco.

- Então hoje você é meu convidado.

- Que honra a minha - Rimos igual bobos no restaurante quase vazio. – Vou ao banheiro.

Fiquei um tempo no corredor procurando o banheiro, até que achei um placa com o símbolo de masculino em uma placa azul, era todo espelhado, parecia muito maior do que realmente era, demorei um tempo mandei uma mensagem de agradecimento pro meu pai, lavei as mãos e voltei pra mesa. De longe avistei a gerente conversando com o André, imaginei o que ela queria com ele, já que ele não tinha costume de frequentar locais como aquele. Cheguei em tempo de ouvir um pouco da conversa.

- Que ótimo que escolheu esse estabelecimento, fique à vontade, aqui o meu cartão, me liga mais tarde, seria uma honra te conhecer.

- Ah! Obrigado, foi bom te conhecer também, como disse hoje estou com compania, mas vou guardar seu número.

Ouvi um pouco de toda aquela melação, claramente ela estava dando em cima do André, afinal ele é um homem bonito, jovem, em trajes que deixavam perceber seus músculos, um homem daquele com alguém como eu ao lado, parecia ser meu irmão mais velho, ninguém imaginaria que estivéssemos juntos.

Não entendi porque sentia tanto ciúmes, ela simplesmente deu um cartão á ele, não podia obriga-lo a recusar, mas podia levar em consideração que eu estava ali.

- Demorou no banheiro guri.

- Vejo que não foi de todo mau.

- Como assim?

- Conseguiu um contato não é?

- Ah! É, ela me deu o cartão, - Falava como se nada tivesse acontecido. – Vamos pedir alguma coisa?

- Fica à vontade, já é praticamente de casa.

- O que você vai pedir?

- Não estou com fome, vou pedir uma sobremesa, quero ir embora.

- Você tá estranho guri.

- Impressão sua, mas peça um prato na parte de carnes, acho que você vai gostar.

Cortei assunto por ali, de certa forma fiquei irritado, com ciúmes, não sei, só não gostei de a impressão que a qualquer comento eu poderia perder ele pra alguma mulher que se encantou com a beleza e o jeito bruto másculo dele.

Pedimos nossos pratos, Comi bolo de frutas com brigadeiro e sorvete, sou quase uma formiga quando se trata de doces, ele seguiu minha sugestão e pediu carne, comemos sem trocar uma palavra, ele só me encarava, eu desviava o olhar. Terminamos, ele pagou e fomos pro carro.

- Nicolas, por que você ficou bravo comigo?

- Não fiquei bravo.

- Posso ser um completo idiota, mas sei dizer quando você se irrita, o que foi

- Já falei q não foi nada.

- Olha pra mim e diz – Eu estava olhando pela janela do carro quando ele virou meu rosto pra ele. – Eu sei que fiz alguma merda pra você ficar assim.

- Tá tudo bem, você só está vivendo sua vida.

- Entendi, ei... você acha que vou ligar pra gerente daqui?

- Não disse nada disso.

- Sou burro, mais não exagera guri, olha – pegou o cartão da gerente e rasgou – Eu disse que se estou com você, é só com você.

- E disse também que não é viado e que não teremos um ao outro pra sempre não é? O que impede disso ter um fim e você seguir seu rumo?

- Muitas coisas me impedem.

- Não vejo nada te impedindo, só que já estou bastante envolvido, e quando essa ilusão acabar, tenho certeza que vai ser bem pesado pra mim.

- Não vou te deixar.

- Não posso ter certeza.

- Claro que pode.

- Como?

- Vou ficar do seu lado, já aceitei isso, aceitei que preciso de você pra ter uma felicidade na minha vida que eu perdi a muito tempo.

- Promete que se um dia me deixar, vai me dizer o motivo?

- Não vou te deixar

- Por que você fala essas coisas com tanta certeza?

- Nicolas, Eu te amo, e tenho certeza disso, entendeu?

(Haz obs:

GENTEEE!! To viciado nisso, meu namorado não me diz o que vai acontecer depois, estou enlouquecendo, estão ansioso ao extremo aqui, diz o que vocês estão achando, é difícil um conto com dramas assim, meu namorado se superou em quesito romance e drama, nosso tempo está dividido em ler e trabalhar, dois viciados em contos.

Esperamos o feedback de vocês, afinal só continua porque vocês são maravilhosos nos e-mails e comentários,

Qualquer coisa mande um e-mail: frand.fantasia@gmail.com)

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Comentários

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o Nic tá inseguro mas isso é normal ainda mais em um relacionamento que é novo o André é uma pessoa muito boa e espero mesmo que tudo acabe bem entre eles.

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NADA É ETERNO. NICOLAS MUITO INSEGURO. ELE SABE QUE ANDRÉ NÃO É VIADO. QUE EM ALGUM MOMENTO ELE PODE SIM SE INTERESSAR POR ALGUMA MULHER. NICOLAS NÃO PODE EXIGIR NADA DE ANDRÉ. NÃO TEM ESSE DIREITO. E ME PARECE SIM QUE O DINHEIRO ESTÁ COMPRANDO A FELICIDADE OU A VIDA DE ALGUÉM. MAS VEREMOS.

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Gosto do Nicolas, super simples. Mas quando está bom demais a gente desconfia. Ótimo conto. Agora é marcar p encontrar o sogro. O pai de Nicolas é gay tmb?

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O amor vencendo as barreiras do medo e do desconhecido.

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Nossa maravilhoso mas é aquilo o Nicolas tem que ter os pés no chão ele é gay tem que entender o lado do André se descobrindo que pode amar um homem......

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