Quando menos se espera (5)

Um conto erótico de Tiago_
Categoria: Homossexual
Contém 2381 palavras
Data: 17/06/2017 19:13:28
Assuntos: Amigos, Gay, Homossexual

Meus olhos se abriam devagar e doíam um pouco com a claridade do quarto, como se estivessem desacostumados com a luz. Pouco a pouco tudo foi entrando em foco e me dei conta de que estava num quarto de hospital.

Tentei me virar um pouco para ver melhor como era o ambiente que estava e para minha surpresa a mãe do Cláudio estava ali sentada próxima da minha cama distraída lendo uma revista.

- Dona Heloisa? – falei com a voz meio travada.

- Tiago!! – ela falou animada, pulando da cadeira e vindo pro lado da minha cama segurando minha mão

- O que houve? – perguntei não entendendo nada.

- Ahh meu filho...que bom que vocÊ acordou... você sofreu um acidente... foi atropelado

- Atropelado? – falei tentando lembrar o que acontecera.

- Sim... espera um minuto...tenho que chamar o médico – ela falou me dando um aperto e saindo pela porta.

Pouco depois o médico entrou pela sala e começou me examinar. Perguntei o que tinha acontecido e ele me contou tudo, falando inclusive para meu espanto que já tinham se passado três dias do acidente e eles não sabiam quanto tempo eu demoraria a acordar, mas estava estável de modo geral.

Quis saber da alta e ele falou que até o fim do dia me falaria se eu poderia ir embora no dia seguinte. Por sorte, segundo ele, eu só tinha quebrado um braço e sofrido escoriações na pele.

Quando estava tomando meu pulso dona Heloísa apareceu de novo com meus pais logo atrás. Meus olhos cruzaram por um segundo com os do meu pai que estavam vermelhos e alegres ao mesmo tempo ao me ver acordado, mas eu logo desviei o olhar como se não tivesse visto... agora eu que me sentia irritado e não querendo vê-lo mais.

- É ...parece estar tudo bem Tiago... acho que vocÊ vai poder ir pra casa amanhã sim, mas vamos esperar até mais tarde pra confirmar

- Que bom doutor – ouvi meu pai falando – então já podemos levá-lo pra casa amanhã?

- Sim podem...

- Eu vou pra casa da minha avó.. completei ainda sem olhar para meu pai.

O médico percebeu o clima tenso e nos deixou sozinhos acompanhado pela dona Heloísa.

- Tiago, você pode voltar pra casa... não precisa ir pra sua avó

- A minha casa agora é na minha avó...a única pessoa que realmente ficou do meu lado em tudo

- Eu me senti péssimo nesses últimos 3 dias...me senti culpado

- Você é culpado mesmo... e o jeito que você se sentiu nos últimos 3 dias foi como me senti nos últimos meses..e pra completar aquela humilhação no meio da loja...com vergonha de mim por pessoas que não estão nem aí pra você...agora quem não quer mais relação sou eu... e por favor vá embora.

Ele engoliu a resposta e acabou cedendo saindo junto com minha mãe. Fiquei ali um tempo olhando pro teto sem saber o que sentir, mas estava realmente muito magoado pra pensar em ter qualquer pena dos meus pais.

Passados alguns minutos foi a vez do Cláudio chegar. Ele veio ansioso pegar minha mão, mas eu puxei tirando dele. O peito ainda queimando pela discussão com meu pai.

- O que faz aqui?

- Tiago, eu estava aqui o tempo todo.. fiquei louco quando soube... pensando o que poderia acontecer...agora de manha que minha mãe me obrigou a ir pra casa descansar falando que ficaria vigiando...eu não devia ter ido...

- Você me trai e fica assim todo preocupado depois...foi remorso por alguma coisa?...

- Tiago, me escuta deixa eu explicar... não foi nada

- Claudio, eu não quero ouvir isso agora... se você acha que um beijo é nada.. agora por favor...eu quero descansar já tive um estressse com meu pai

- Tá certo...tá certo...deixa só eu ficar quieto aqui do seu lado vigiando, por favor

Não respondi, apenas fechei os olhos e acabei logo pegando no sono de novo.

Acordei e vi que Claudio estava sentado na cadeira ao lado me observando.

- Cláudio, vai pra casa descansar...eu estou bem

- Eu quero ficar aqui... você não faz idéia como foi ficar aqui trÊs dias com você desacordado...sem saber se ia acordar... – ele falou levantando e segurando minha mão.

Ficamos mais um tempo sem falar nada, ele apenas acariciando minha mão até que a enfermeira chegou com a marmita da minha janta. Sob protestos dele convenci que só ia comer se ele fosse na cantina também comer algo e assim ele fez.

A enfermeira aproveitou que ele saiu pra perguntar como estava sentindo e logo não se segurou comentando.

- Nunca vi alguém tão apaixonado...é até bonito de ver – ela falou recolhendo minha marmita após eu comer

- Como assim?

- Nossa, ele chegou desesperado quando trouxeram você pra cá e ficou o tempo todo aqui...perguntando do médico...olhando você...

Fiquei na cama um pouco sentado pra ir acostumando após a janta e pensando em tudo que tinha acontecido até que Cláudio retornou.

Ele veio meio em dúvida de se aproximar de novo e ficou sentado na cadeira me observando.

- Claudio- falei chamando e ele logo ficou de pé ao lado da cama segurando minha mão.

- O que? Quer alguma coisa?

- O que aconteceu? Entre você e o Márcio

Ele hesitou um pouco e começou a falar.

- Eu não sei como aquilo foi acontecer... eu juro. Eu estava guardando material da aula, preparando pra sair quando ele entrou no galpão. Chamou e quando virei pra atender ele já veio pra cima de mim me beijando... quando empurrei ele já te vi na porta e saí correndo atrás, mas antes de eu alcançar você já estava na moto correndo. Fiquei desesperado. Voltei pro galpão terminei de juntar as coisas de qualquer jeito, pus o Márcio pra fora e peguei o carro pra vir até sua casa, mas sua avó falou que você não tinha voltado e ia demorar. Tentei te ligar várias vezes e acabei ficando lá na frente da sua casa na esperança de você aparecer logo.

- Pois eu sei bem como foi acontecer. Tinha terminado a aula de dança naquele instante, vi até os últimos alunos saindo ainda. Ia fazer uma surpresa porque estávamos completando anivesário de namoro e na certa ele teve a idéia na hora de deixar eu dar um flagra.

- Agora to entendendo tudo. Ele perguntou os dias que vocÊ costumava ir, com certeza já estava planejando fazer isso algum dia. Eu sou da paz, mas na hora que encontrar o Marcio ele não escapa de tomar uma.

- Deixa ele comigo – falei me ajeitando na cama e gemi sentindo as costelas ardendo – Claudio, não vou dar conta de levantar e estou doido pra escovar os dentes....completei rindo pela primeira vez.

Ele sorriu aliviado me vendo sorrir pela primeira vez e falou.

- Eu trouxe isso tudo pra vocÊ, peraí que vou pegar.

Escovei os dentes sentindo um alívio e continuei mais sentado na cama enquanto ele guardava as coisas de volta vindo ficar novamente do meu lado.

- Então, estamos bem? – ele falou meio indeciso segurando minha mão.

- Estamos... e me desculpe não ter confiado em você, mas você há de convir que vendo o que eu vi...

Antes que eu terminasse de falar Cláudio se abaixou me beijando e eu esqueci de tudo enquanto nossas línguas se reencontravam. Nessa hora percebi o quanto ele me fazia falta.

- Eu te amo demais – ele falou com o rosto a centímetros do meu me olhando – Pensar em te perder aquele dia e depois o acidente eu não sabia o que seria de você...nem de mim se acontecesse alguma coisa – ele falou com olhos marejados.

- Eu também te amo muito... a noite do acontecido eu fui pro mirante que nos encontramos a primeira vez...fiquei horas lá chorando – falei também a voz já embargada e ele se abaixou pra me dar mais um beijo se levantando em seguida e acariciando meu rosto com as costas da mão – mas você nunca mais vai me perder de novo, não vou deixar nada separar a gente – falei devolvendo o carinho no rosto.

....

No outro dia, como prometido, recebi alta e Cláudio me levou pra casa da minha avó. Ela estava me esperando com meu bolo preferido e estavam lá também a mãe do Cláudio e a Irma que me receberam com muita alegria.

Passamos uma tarde bem gostosa com muita comida e conversa boa. Estávamos na sala de casa conversando, eu num sofá com Cláudio passando o braço em torno de mim quando meus pais chegaram.

Fiz questão de ficar do jeito que estava com Cláudio, quando meu pai entrou pela sala nos vendo.

- Eu sei que vocÊ tá com raiva, mas eu quero muito reparar tudo que fiz – meu pai falou e pra minha surpresa se dirigiu pra Cláudio que continuava com o braço em torno de mim – e você? Eu vi como você tratou meu filho lá no hospital..como cuidou dele... obrigado – ele falou estendendo a mão para Cláudio que retribuiu o aperto de mão.

- E você meu filho, será que pode me perdoar...eu nunca vou poder depois de tudo que fiz, mas eu sei que você é melhor que eu...

Esquecendo a dor nas costelas em levantei e abracei meu pai, esquecendo tudo que tínhamos passado, ambos chorando.

Terminamos a tarde em família e me sentia mais completo que nunca.

...

Já havia passado mais de um mÊs do acidente e muitas coisas tinham acontecido. Voltei para casa dos meus pais apesar da minha relutância em sair da casa da minha avó, mas eu e Cláudio viramos visita freqüente.

Dei uma prensa no Marcio que confessou tudo que tinha feito e acabou nos deixando em paz de vez. Poucas semanas depois ele acabou saindo do centro.

Estava no meu quarto vendo um filme com Claudio. Ele agora era visita freqüente na minha casa, dormindo inclusive uns dias lá. Esse final de semana meus pais tinham ido pra uma pequena viagem e ficamos com a casa toda pra nós.

Sentia o peito quente dele contra minhas costas, com ele sentado logo atrás de mim me abraçando e envolvendo com seu corpo, ambos apenas de short.

Realizei o quanto nossa vida estava melhor em tão pouco tempo. Ali estava eu com meu namorado no meu quarto e com consentimento dos meus pais. O pensamento já voava com tudo que tinha acontecido e nem via mais o filme. Comecei a alisar os braços de Cláudio que logo correspondeu me alisando e dando beijos nos meus ombros, pescoço, me causando arrepios.

Virei de frente pra ele e nos beijamos deixando totalmente o filme de lado. Não cansava nunca do toque, do calor do corpo dele e ele pelo visto também não.

Logo rolamos pela cama rindo e nos beijando com ele parando deitado por cima de mim. Adorava sentir o corpo dele pesando no meu e já sentia sua ereção contra meu corpo enquanto minhas mãos passeavam pelas suas costas e nossas línguas se misturavam.

Ele desceu beijando e lambendo meu corpo me fazendo arrepiar e tirou meu short me deixando totalmente nu. Tirou o dele também e eu fiquei olhando admirado o seu corpo que tanto tesão me causava.

Virou-me de bruços e subiu lambendo meu corpo todo até chega ao meu pescoço, quando ele se deitou sobre mim. Sentia o pau dele pressionado contra minha bunda, deslizando na entrada do meu cuzinho enquanto seu peito roçava nas minhas costas e a língua pelo meu pescoço. Senti contraindo de tesão por esse sarro gostoso e já estava gemendo baixinho de tesão quando ele saiu de cima de mim se deitando de barriga pra cima na cama.

Fui por cima dele e beijei sua boca, descendo em seguida pelo peito, barriga ate alcançar o pau.

Fiquei passando a língua na cabeça, enfiando na uretra sabendo que aquilo deixava ele louco de tesão. Enfiei a rola dele na boca e comecei a mamar com vontade enquanto acariciava as bolas, fazendo Claudio gemer de tesão.

Ele não agüentando mais se levantou ficando sentado na cama e me puxou pro seu colo, me posicionando bem sentado nele com as pernas em torno da cintura.

Sentia as mãos dele abrindo minha bunda enquanto nos beijávamos e logo senti ele enfiando seus dedos grosssos em mim me fazendo gemer abafado pela sua língua.

Já estava louco de tesão quando ele me rolou me colocando de frango e pegou gel e camisinha no criado mudo.

Preparou o pau e meu cuzinho e começou a enfiar em mim devagar e sem parar até que senti tudo dentro.

Ficamos um tempo nos beijando com ele todo dentro de mim, até que começou um vai e vem ritmado entrando e saindo de mim. Com as pernas entrelaçadas na cintura dele ia acariciando seu peito enquanto ele com carinho metia em mim sem parar de me beijar.

Ele então puxou minhas pernas colocando nos seus ombros, me deixando todo aberto. Ele enfiou o pau de uma vez me fazendo gemer e antes mesmo que eu terminasse começou a socar com força. Nessa posição o pau parecia ir fundo dentro de mim e eu me agarrava nos braços dele sentindo meu corpo se chacoalhar todo.

Claudio já estava suando em cima de mim de tanto meter até que foi me posicionando de lado e ficando atrás de mim.

Ele levantou minha perna e enfiou o pau de novo de uma vez me fazendo gemer. Puxou meu rosto e continuou metendo forte abafando meus gemidos com beijos.

Adorava sentir naquela posição o corpo dele todo colado no meu e levei uma mão até suas bolas sentindo e massageando elas enquanto ele entrava e saía de mim. Ele começou a urrar de tesão e socar mais forte, fazendo até barulho como nossos corpos se chocando.

Sabia que o gozo estava próximo e comecei a me mastubar explodindo em um gozo intenso. Meu cuzinho contraía todo apertando a rola de Cláudio e ele não resistindo socou mais forte gozando tudo dentro de mim.

Ele tirou a camisinha e jogou no lixo e logo voltou pra cama deitando do meu lado e me puxando pro seu peito.

Me virei ficando por cima dele olhando seu rosto, dei um beijo de leve na sua boca e falei rindo:

- O que acha de uma partida de vídeo game?

FIM.

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