Felipe e Guilherme - Amor em Londres - 18 - CONFRONTOS

Um conto erótico de Escrevo Amor
Categoria: Homossexual
Contém 3452 palavras
Data: 01/06/2017 12:48:55

Guilherme estava devastado, ele não queria aceitar o fato de que seus cabeços caíram por causa do tratamento. Ele se sentiu feito, o tratamento o deixava sem forças, nem lágrimas ele tinha mais para chorar. A família do rapaz segurou a barra, mas os médicos deram uma péssima notícia.

Leopold: - Como assim?

Anastácia: - O tratamento não estava funcionando?

Felipe: - Não pode ser. Não.. ele… ele não vai morrer. (lagrimando) – O senhor precisa fazer alguma coisa.

Médico: - Eu queria fazer, mas o tratamento só está diminuindo as chances do Guilherme. O tumor se multiplicou. Podemos fazer a retirada dos que apareceram agora, mas vai ser apenas questão de tempo para que novos apareçam.

Leopold: - Meu Deus. Eu preciso de mais tempo. Quanto o senhor precisa para desenvolver outro estudo?

Médico: - Sr. Thompson. Não se trata de dinheiro. Eu também sou pai e não quero nem imaginar qual o tamanho da dor que você está sentido…. Eu só tenho um conselho… aproveite a companhia do seu filho.

Leopold: (segurando a mão de Anastácia)

Anastácia: - Quanto tempo?

Leopold: - Eu não quero saber… (tentando se levantar, mas sendo impedido pela esposa)

Anastácia: - Espera. Mas eu quero e não vou conseguir sozinha.

Médico: (respirando fundo) – Bem… uns 2 meses e meio.

Leopold: (chorando) – Desculpa.

Médico: - Não se preocupe. (pegando no ombro de Leopold)

Felipe: - Eu… eu… eu… (saindo do consultório)

Leopold: - Felipe?! (indo atrás do rapaz)

Felipe: (sentando na sarjeta do hospital e chorando)

Leopold: (sentando ao lado de Felipe)

Felipe: - Ele está tão confiante no tratamento. O que vamos fazer?

Leopold: - Eu não sei… tem tanta coisa que eu queria dizer para o Guilherme, Felipe. Dizer que eu lamento por tudo o que eu fiz para ele, dizer que ele é meu filho amado… como… como eu vou compensar anos de exclusão em apenas dois meses?

Felipe: - O senhor tem tempo mais que suficiente. O Guilherme ama o senhor. E ele sabe que é amado. Qual pai aceitaria o namorado do filho de braços abertos? O senhor apoiou o nosso casamento… o senhor é um pai que comete erros e tenta corrigi-los.

Leopold: - Vou tirar o Kiran e a Kiara do internato. Esse é o último ano deles lá. Não quero cometer os mesmos erros. Não quero.

Felipe: - E eu? Como vou ficar sem o amor da minha vida?

Leopold: - Sinto muito filho. (abraçando Felipe)

Felipe: - Eu não sei o que fazer….

Leopold: - Estamos todos aqui… um para apoiar o outro….

Felipe: - Obrigado, senhor.

Naquela fria manhã, Kaity decidiu enfrentar sua rival para que a mesma confessasse para Dylan que a gravidez não passava de uma mentira. Rebecca pareceu até que tranquila quando foi confrontada por Kaity.

Rebecca: - Você está louca…. Eu estou grávida do Dylan. Aceite isso.

Kaity: - Você está mentindo. Eu te vi pegando uma barriga da loja para grávidas. Como pode?

Rebecca: - Garota. O que eu te fiz? Porque você me odeia tanto? (forçando um choro)

Kaity: - Você está tentando chorar?

Rebecca: (rindo e mudando de expressão) – As minhas lágrimas só caem para quem merece.

Kaity: - Você….

Rebecca: - Tá. Que gênio. Você até que demorou para descobrir a verdade. Sua idiota. (empurrando Kaity)

Kaity: - Para. Não quero brigar. Só quero que você conte a verdade.

Rebecca: (jogando Kaity no chão) – Mas eu quero. Sua vadia desgraçada. (batendo em Kaity)

Dylan: (entrando na sala)

Kaity: (Acerta um tapa em Rebecca)

Dylan: - O que significa isso?

Rebecca: (chorando) - Me ajuda. Essa louca me atacou. Ela começou a falar coisas sem sentido. Socorro. (tentando levantar com dificuldade)

Dylan: - Kaity? (parecendo bem decepcionado)

Kaity: (levantando) – Ela está mentindo. A barriga dela nem é de verdade.

Rebecca: (chorando) – Dylan. Ela chegou aqui falando coisas sem nexo. Me ajuda. (abraçando Dylan) – Ela disse que arrancaria meu bebê com as próprias mãos. (chorando mais ainda)

Kaity: - Dylan? Você…

Dylan: - Kaity. Acho melhor você sair. Depois conversamos.

Rebecca: - Eu preciso me sentar. Me ajuda. (se apoiando em Dylan)

Kaity: (com lágrimas nos olhos) – Dylan.

Rebecca: - Dylan, tira essa menina daqui. Por favor.

Dylan: - Calma, Rebecca.

Rebecca: - Por favor… (chorando)

Kaity: - Dylan? (decepcionada)

Dylan: (ajudando Rebecca) – Depois Kaity.

Kaity: (saindo do apartamento de Dylan)

Rebecca: - Ela me machucou. Eu preciso de uma água com açúcar.

Dylan: - Eu.. er… vou fazer. (desconcertado com a situação e indo até a cozinha)

Rebecca: - Tá vendo, vadia? Mexeu com a mulher errada. (rindo e arrumando a barriga falsa) – Fica quietinho meu amor.

Felipe vagou pelas ruas de Londres naquela tarde. Ele não queria encarar o Guilherme, não naquele momento. O rapaz viu vários casais apaixonados em um Parque. Ele sentou perto de uma fonte e ficou observando as coisas ao seu redor, o pipoqueiro que sorria para todos os clientes, uma senhora que alimentava os pontos e uma criança que brincava com bolhas de sabão. Felipe estava tão distraído que nem viu um senhor cedo sentar ao seu lado.

Roger: - Uma ótima tarde, né?

Felipe: - Oi?

Roger: - Eu disse que é uma ótima tarde.

Felipe: - É….

Roger: - Você não parece tão animado meu jovem. Algum problema?

Felipe: - Vou perder o amor da minha vida.

Roger: - Complicado. Vocês jovens se apaixonam muito rápido hoje.

Felipe: - É. Isso é verdade.

Roger: - E porque você acha que essa moça é o grande amor de sua vida?

Felipe: - Er… não é uma moça.

Roger: - Oh, entendi. Perdão. Ele deve ser um rapaz de sorte, mas porque você vai perdê-lo?

Felipe: - Ele vai morrer. Ele descobriu que tem um tumor inoperável.

Roger: - Nossa. Sinto muito filho. Sei muito bem o que é perder o grande amor de sua vida. Fomos casados durante 41 anos.

Felipe: - Ela deve ter sido uma mulher de sorte.

Roger: - Oh… não era uma moça. (rindo)

Felipe: (rindo)

Roger: - Tirei um sorriso de você? Acho que estou no caminho certo.

Felipe: - Como sabe que eu ri? O senhor não é cego?

Roger: - Ah. É verdade. Os óculos escuros e a bengala. É verdade… sou cego. (rindo)

Felipe: - O que houve com o seu parceiro?

Roger: - Aquela bicha alcoólatra caiu da escada e quebrou o pescoço. Ele não ouviu.

Felipe: - Ele era deficiente visual?

Roger: - Oh, não. O James tinha um olho de águia. Ele era praticamente meu cão guia.

Felipe: - Vocês deveriam ser felizes.

Roger: - Ele fez cada dia da minha vida ser horrível.

Felipe: - Jura.

Roger: - Sim. Nos conhecemos na marinha em 1970. Fomos para muitas missões juntos, depois quando decidimos sair, afinal naquela época dois homens juntos, ainda mais na marinha era praticamente proibido. A gente lutou muito, principalmente contra nossas famílias, mas conseguimos ficar juntos por 40 anos. E o viado ousou ir antes de mim.

Felipe: - É uma história e tanto. Pelo menos o senhor, apesar de toda a adversidade conseguiu ficar por muito tempo ao lado do seu amor.

Roger: - E o que você está fazendo aqui? (batendo com a bengala na cabeça de Felipe)

Felipe: - Au. (coçando a cabeça)

Roger: - Vai ficar junto ao seu namorado. Agora.

Felipe: - Tá bom. (levantando e indo embora)

Kaity contou para as amigas o que havia acontecido. Elas ficaram bravas, principalmente com Dylan, por que ele acreditou nas mentiras de Rebecca. Naruko e Paris tentaram ir até o dormitório de Dylan, mas viram um lado de Kaity que até o momento estava escondido, a vadia vingativa.

Nariko: - Você tem certeza que deseja fazer isso?

Paris: - É verdade. Até eu estou com pena dela.

Kaity: - Ela me humilhou… na frente do Dylan. E aquele desgraçado ficou do lado dela. (falando em Russo) – Bastardo.

Nariko: - Isso foi um palavrão?

Paris: - No mundo da Kaity… talvez…. (rindo)

Kaity: (rindo) – Ela vai me pagar muito caro. Só quero saber se vocês vão me ajudar?

Paris: - Estou dentro. (levantando uma taça de vinho)

Nariko: - Tenho outra opção? Vi a Kaity vingativa e não quero ser inimiga dela.

Kaity: - Ótimo.

Leopold foi até a escola de Kiran e Kiara, o pai dos gêmeos explicou para o diretor toda a história de Guilherme e pediu para afastar os filhos do colégio naquele momento tão delicado. Os gêmeos foram chamados até a diretoria, no início ficaram com medo, principalmente quando viram o pai.

Kiara: - Aprontamos alguma coisa?

Kiran: - Pai, coloquei só um pouco de pimenta. Eu juro.

Diretor: (olha desconfiado para a professora que se retira da sala)

Leopold: - Calma crianças. Não é isso. Vou levá-los para casa.

Kiara: - Para casa? Aconteceu algo?

Leopold: - Não. Está tudo bem. Apenas que esse ano vamos ter mudanças lá em casa.

Kiran: - Você e a mamãe se separaram? (assustado)

Leopold: - Não meu amor. Eu e sua mãe estamos ótimos. Apenas vão ao dormitório e peguem suas coisas.

Kiara: - Tudo?

Leopold: - Só o principal. Depois alguém pega o resto aqui.

Kiran e Kiara: (saem correndo)

Diretor: - Não é fácil, né?

Leopold: - Agora me diz… como contar para duas crianças que o irmão mais velho deles vai morrer?

Diretor: (abaixa a cabeça)

John andava extra atarefado nas empresas de Leopold. Ele estava gerenciado sete empresas no total, de vários seguimentos. Eram reuniões eternas e pouco tempo para respirar. Ele pegou uma limousine para ir a um encontro com acionistas, apesar da pouca idade, John era uma fera em negociar. Ele desceu do carro e esbarrou com alguém conhecido.

Nick: - Olha só.

John: - Como? (levantando a sobrancelha)

Nick: - Você fica um gato quando tá com raiva.

John: - Eu não estou com raiva… eu…. Eu não vou perder tempo com você.

Nick: (segurando forte no braço de John)

John: (conseguindo se soltar) – Você perdeu a noção do perigo?

Nick: - Esqueci dos seus dotes de luta.

John: - O que você está fazendo aqui?

Nick: - Reencontrar um velho amigo, oras. Ou esqueceu de tudo o que vivemos? Conseguiu destruir o casal?

John: - Estou em outra.

Nick: - Olha só. Quem te viu, quem te vê. Nunca pensei que você desistiria.

Paris e Wallace: (passem pelas ruas de Londres e avistam John e Nick)

Paris: - Que merda. (puxando Wallace e se escondendo atrás de um arbusto)

Wallace: - Quem é aquele com John?

Paris: - Um ladrãozinho de merda. Vamos temos que chegar mais perto. (indo para trás de um carro e conseguindo escutar toda a conversa)

Wallace: (correndo, ficando atrás de Paris e sussurrando) – Precisamos fazer algo?

Paris: (faz sinal de silêncio)

Nick: - Você tá enrolando demais… conta… você não quer ser aquele John de antes?

John: - Digamos que encontrei o meu caminho.

Nick: - Encontrou seu caminho? John… somos os caras malvados. Você está realmente gostando de jogar dentro das regras?

John: - Nunca joguei fora delas. Você que tem uma visão deturpada do que é certo e errado. Agora me conta que inferno você está fazendo aqui?

Nick: - Três meses… bom comportamento… essas coisas…

John: - Seu ladranzinho safado. Era para você está preso.

Nick: - Qual é… ainda temos chance. Eu faço você ficar com o Guilherme… é isso que você quer?

John: - Que Guilherme? O Guilherme é meu amigo… faz parte do meu passado.

Nick: - O que fizeram com você?

Nick: - Vai dizer que não estava com saudades? Lembra quando eu te dava umas estocadas no meu dormitório.

John: - Escuta aqui… e escuta bem que eu vou te falar apenas uma vez. Você não tem espaço na minha vida… você é um monte de merda, um verme. Eu olho para você e vejo apenas uma pessoa sem futuro. Estou numa ótima fase da minha vida, não tenta estragar ela. E lembre-se. (segurando o braço de Nick com muita força) – Eu sei muito bem como me defender. (saindo)

Nick: - Eu não tenho para onde ir. Qual é… eu posso te ajudar. Sei quem são teus inimigos… sei como derrubar todos eles… tive muito tempo para pensar… eu…. Eu… vamos lá… somos uma dupla… lembra quando fizemos o Felipe trabalhar na casa dos pais do Guilherme…. Ou quando a gente….

John: (gritando) – Chega. Me arrependo tanto… eu sei o que fiz foi errado, mas naquele momento eu achava que os motivos eram certos… fui um tolo.

Nick: - Seu desgraçado medroso.

John: - Você fez sua escolha. E infelizmente deixou se seduzir por tão pouco. Acho que isso é uma forma da vida te dizer… vai se fuder. (indo embora)

Nick: (pegando um ferro que estava no chão e correndo em direção a John)

Paris: (gritando) – John!!!

John: (virando e conseguindo desviar do golpe)

Wallace: (correndo em direção a John) – Fique longe dele.

Nick: (rindo) – Meu Deus. Você é patético John. Completamente. Me trocou por esse cara aí?

Paris: - Sai daqui… ou…. Ou… eu ligo para a polícia.

John: (entregando a pasta com documentos para Wallace, tirando o casaco e entregando para Paris)

Wallace: - O que você vai fazer?

Paris: - John… você sabe que está descendo ao nível dele, né?

John: - Ninguém mexe com o meu namorado. (erguendo os punhos da camisa) – E fora que eu quero fazer isso há três meses.

Nick: - Olha só. O viadinho tá criando culhões?

John acertou o primeiro soco cheio em Nick. O mal caráter não se amedrontou e acertou outro em John que sorriu e cuspiu o sangue. Eles começaram uma sessão de socos, John também usou alguns golpes de jiu-jitsu. Algumas pessoas se aglomeravam perto, alguns tiravam fotos e outros apenas ficavam comentando.

John: - Você até que está forte para quem estava na cadeia? (limpando o sangue do nariz e um pouco cansado)

Nick: - Posso te perguntar uma coisa. (cansado) – Porque diabos você não está suado?

John: - Anos de treinamento. (acertando mais um soco em Nick)

Nick: (cai no chão e dá uma rasteira em John)

John: (se desequilibra e cai no chão)

Nick: (tira uma foca do bolso e ataca John)

Wallace: - Cuidado!

Nick: (um objeto acerta Nick e ele cai para trás)

Wallace: (jogando as coisas de John no chão e correndo em direção a John) – Você está bem?

John: - Por um segundo eu pensei que ele tinha me furado.

Wallace: (chorando e beijando a boa de John) – Eu te amo.

John: - Eu também te amo.

Wallace: - Você está horrível. Tá todo quebrado.

John: - Valeu. Vou pensar duas vezes antes de defender a tua honra.

Wallace: - Mas o que aconteceu?

Paris: (juntando a bolsa do chão) – Depois vocês me agradecem. (passando em cima de Nick que estava desmaiado no chão)

Wallace: - Mas como?

Paris: (abrindo a bolsa) – Nunca subestime o poder da bolsa de uma mulher. (tirando uma pedra de dentro) – Você pode ficar impressionado.

John: (levantando com dificuldade) – Ele acabou comigo. Preciso treinar mais.

Wallace: - Você fica tão másculo falando assim.

Paris: - Depois dessa… esse otário ganhou uma nova passagem para a prisão. Vou falar com o meu tio transferir esse bacaca para bem longe. (pegando o celular e ligando)

Wallace: - Ei. Obrigado por me defender. E por me chamar de namorado.

John: - Eu sou um babaca, Wallace. É esse cara que você quer namorar?

Wallace: (tirando um espelho de sua mochila e mostrando o reflexo de John) – Quero namorar esse babaca aqui. John, todos temos um passado, mas como o nome mesmo diz… já passou. Precisamos olhar para o futuro. (olhando para o rosto de John) – Sério. Precisamos te levar para o hospital agora. Acho que ele quebrou o teu nariz…

John: - Sério? Merda. (indo até Nick e o chutando) – Verme.

Paris: - Vão para o hospital. Eu fico com a bela adormecida aqui. Os policiais vão chegar a qualquer instante.

No hospital, John fez alguns exames e precisou colocar o nariz no lugar, o procedimento foi incomodo, mas rápido. Ele precisou também levar pontos no supercílio. Ele encontrou Anastácia que o levou com Wallace até o quarto de Guilherme.

Guilherme: - Nossa. Alguém que teve um dia pior que o meu.

John e Wallace: (sentando)

John: (rindo sem graça) – Cortesia do Nick.

Guilherme: - Nick? Mentira? Caramba.

Wallace: - Mas o John também bateu muito nele.

Guilherme: - Você sabe que eu detesto violência, mas o que ele falou?

John: - Ele mexeu com o meu namorado. (pegando na mão de Wallace)

Guilherme: - Sério? Que bom. Nossa… eu fico muito feliz.

John: - E como estão os preparativos para o grande casamento?

Guilherme: - A minha mãe está preparando tudo. Inclusive… Wallace… eu sei que te conheço a muito tempo, eu pediria isso para algum advogado da empresa do meu pai, mas… será que você poderia fazer a cerimônia?

John: (olhando para Wallace)

Wallace: - Bem… é…. (olhando para John)

John: - Por mim está tudo bem..

Wallace: - Bem. Então, acho que posso sim. (sorrindo)

John: (pegando na mão de Wallace e apertando forte) – Vai ser uma bela cerimônia.

Guilherme: - Estou nervoso. Ainda mais agora que estou careca.

Wallace: - Isso é um detalhe. Você é o noivo mais fofo que eu já vi.

Guilherme: - Espero que seja.

John: - E o Felipe?

Guilherme: - Ainda não apareceu hoje. A minha mãe precisou ir correndo para casa. Vocês podem ficar mais um pouco se quiserem.

John: - Claro que ficamos. Nada melhor de que conversar com amigos. (tirando o casaco)

Wallace: - Eu odeio ternos. Acho que é o único problema da minha profissão. (tirando o paletó, colocando no cabideiro e subindo as mangas da camisa) – Olha. (pegando o controle do videogame) – Vamos uma partida?

John: (pegando um controle e entregando para Guilherme) - Quero ver se vocês são bons jogadores.

Guilherme: - Depois não quero te ver chorando.

Leite, torrada e mel

torna um Sábado chuvoso num ensolarado, he-he-hey

Leite, torrada e um pouco de café

faz desaparecer do dia as coisas que você odeia

você realmente odeia

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Felipe: (entrando com uma bandeja com guloseimas) - Ei. Começaram uma jogatina sem mim?

Guilherme: - Ei. Você está chegou a tempo para ver a detonação de um casal.

Wallace: - É sorte de principiante.

John: - Eu estou com os olhos inchados. Não tenho culpa.

Felipe: - E o que foi isso? (colocando a bandeja na mesa)

John: - As feridas de uma vingança. Quando eu te contar... (rindo)

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As notícias da manhã passam lentamente por mim

Eu tento não analisar

mas não é que ele me surpreendeu desta vez

Não me surpreendeu?

=============

Kiran: - Ele o que?

Kiara: - Não pode ser. (abraçando a mãe)

Leopold: - Ele precisa que sejamos forte querida.

Anastácia: - Seu irmão vai precisar de todos nós.

Kiran: - Eu não quero perder o Guilherme. Não. (abraçando o pai)

Kiara: - Vocês levaram ele no médico? Eles não podem fazer nada... eles.... (chorando)

Anastácia: (olhando para Leopold)

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(Aqui vem ele)

Trazendo um pouquinho de amor, querido

Levando embora a dor aqui de dentro

Corrigir

é tudo o que me importa

É tudo que eu quero na vida

Leite, torrada e mel Não é engraçado

como as coisas às vezes parecem tão claras

e tão próximas?

Os sonhos que sonho

meu favorito pensamento de desejo

Oh, ele marcou cada lugar

cada lugar

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Kaity: (chorando)

Nariko e Paris: (entrando no dormitório dela)

Nariko: - Acho que precisamos de chocolate e sorvete.

Paris: - E um filme de terror dos anos 80.

Kaity: - Obrigada meninas.

Nariko: - Afinal, a gente precisa falar sobre o plano contra a vadia número 1.

Paris: - Esse filme tem ótimas ideias. (rindo)

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Amor verdadeiro pode cair do céu

Você nunca sabe o que encontrar

mas não é que ele me surpreendeu desta vez

Não me surpreendeu?

(Aqui vem ele)

Trazendo um pouquinho de amor, querido

Levando embora a dor aqui de dentro

Corrigir

é tudo o que me importa

É tudo que eu quero na vida

=====================

Guilherme: (abraçando Felipe) - Eu estou feio, né? Por isso que você passou o dia fora?

Felipe: - Não. Você é o homem mais lindo do mundo. Eu tive que resolver uns problemas. Conheci um senhor muito legal hoje.

Guilherme: - Sério?

Felipe: - Uma figura. (rindo e ficando sério) - Guilherme, eu já te disse umas três milhões de vezes, te amo. Careca, gordo ou travestido, esse último até que é uma boa ideia.

Guilherme: (rindo e batendo em Felipe) - Safado.

Felipe: (levantando da cama, trancando a porta do quarto e deitando novamente) - Falando em safado. Quero te namorar um pouco. (beijando Guilherme)

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(Aqui vem ele)

Oh deixe um pouquinho de amor, baby

Sentir que você está ficando perto de mim

é tudo o que me importa

É onde eu quero estar

Oh deixe um pouquinho de amor, baby

Corrigir

Sentir que você está ficando perto de mim

é tudo o que me importa

É onde eu quero estar

=====================

Guarda: - Olha só quem voltou. Rapaz te acertaram bastante hein?

Nick: - Idiotas. Vão me pagar bem caro.

Guarda: (olhando os documentos) - Caramba. Esse aqui vai para a prisão de São Edmundo.

Nick: - Onde diabos fica essa cidade?!

Guarda: (rindo) - Você vai gostar de lá. (pegando Nick)

Nick: - Não. Espera... por favor... não... me deixa aqui seu monte de banha. (atacando o guarda)

Guarda: (imobilizando Nick) - Esses vão ser os 10 piores anos da tua vida rapaz. Eu vou garantir isso. (arrastando Nick)

Nick: - Não!!! Não!!!

(companhia da casa dos Thompson tocando)

Alfred: (atendendo)

Malody: - O Leopold se encontra?

Leopold: - Malody?

Malody: - Sinto muito meu irmão.

Dorothy: (entrando)

Leopold: - Mãe?!

Dorothy: - Quer me falar que história é essa de casamento?!

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Comentários

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VIXE, NEM NA IMINENTE MORTE DO NETO ESSA BRUCHA NÃO DÁ SOSSEGO?

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