❤ 🍃Além do tempo🍃 ❤ cap. 4

Um conto erótico de 《~¤ Edu ¤~》
Categoria: Homossexual
Contém 2413 palavras
Data: 25/05/2017 19:18:27
Assuntos: Gay, Homossexual

CONTINUANDO...

HELENA : Desculpa seu arthur mas esse doido foi entrando sem dar tempo de eu anunciá-lo. ( falou com medo de ser repreendida )

ARTHUR : - O que é que você ta fazendo aqui ? ( agora de pé )

JOCA : - A gente precisa conversar, e eu só saio daqui depois disso! ( falou sério e autoritário )

ARTHUR : - A gente não tem nada pra conversar, saia da minha sala agora ou chamo os seguranças!

JOCA : - Chama vai, chama que boto todos pra correr.

HELENA : - Seu arthur quer que eu vá chama-los ?

ARTHUR : - Não helena, pode deixar que eu falo com esse senhor.

HELENA : - Tem certeza?

ARTHUR : - Tenho sim, obrigado.

HELENA : Então com licença. ( saindo e fechando a porta )

ARTHUR : - Seja breve por favor, não tenho tempo pra ficar de papinho.

JOCA : - Eu prometi pra mim mesmo que nunca ia pisar nessa empresa, e olha onde vim parar.

ARTHUR : - Dar pra você ir direto ao ponto? O que você quer? O que veio fazer aqui?

JOCA : - Eu preciso de respostas, respostas essas que só você pode me dar.

ARTHUR : - Seja o mais objetivo que você conseguir!

JOCA : - Você já me amou algum dia arthur? Por quê você fez aquilo comigo? Tudo que você me dizia era mentira?

ARTHUR : - Do que você ta falando cara?

JOCA : - Você dizia me amar... (gritando e apontando o dedo pra arthur ) - Era tudo mentira? Por quê você me trocou tão rápido sem ao menos ter me dado uma satisfação?

ARTHUR : - Que isso ? é droga? ta drogado? ( arthur não entendia aquela reação repentina de joca )

JOCA : - Drogado eu tava quando decidi entregar meu coração a você, se fingia de bom moço mas no fundo era um filhinho de papai que nunca se importou com o sentimento alheio, você não tem ideia do quanto sofri quando a marina me disse que você tinha arrumado outro e não teve a consideração de me falar, tinha apenas um ano que seu pai tinha nos separado e você já tava com outro. não conseguiu ficar um ano sem macho né? muito tempo? enquanto isso eu me matava de trabalhar pra arrumar grana e te buscar, mano como fui idiota. ( balançava a cabeça em negação ) - Eu te amei! ( agora as lágrimas caiam ) - Eu nunca tinha ficado com homem antes e você se aproveitou desse fato pra me seduzir e depois me descartar feito lixo como esses ricos que se acham no direito de brincar com os sentimentos dos outros, parabéns ( batendo palmas ) - Você daria um talentoso ator.

Durante aquele desabafo, arthur não mexeu um músculo, não quis interromper o outro pois ele tinha percebido que joca tinha sido uma vitima de marina, a cretina o tinha envenenado no intuito de ficar com ele.

ARTHUR : - Acabou? desabafou? ta mais leve? ( com cinismo )

JOCA : - Como pode ser tão frio?

ARTHUR : - Você é um idiota! ( falou tranquilamente )

JOCA : - Tu me chamou de que meu irmão? ( se irritando )

ARTHUR : - I - D - I - O - T - A ! ( falou pausadamente )

JOCA : - Agora vou quebrar tua cara.

E assim joca avançou pra onde estava arthur, segurou em seu colarinho o puxado pra próximo de si ficando tão perto que pôde sentir o perfume do outro, por um momento fechou os olhos e ficou a sentir o melhor cheiro que já sentiu em sua vida, mas a voz de seu amado o tirou desse transe.

ARTHUR : - Vai me bater? ( falou tranquilo )

Essa voz tranquila o fez soltar seu amado que agora estava a poucos centímetros dele.

JOCA : - Eu nunca te machucaria mesmo você tendo me machucado tanto.

ARTHUR : - Eu nunca amei ninguém como eu te amei ( falou arrumando sua camisa ) - Quando meu pai praticamente me sequestrou eu perdi o chão, eu não me via vivendo sem você joca, pode ser clichê mas é a mais pura verdade, todos os planos que tinha sonhado você tava sempre neles. Meu pai me isolou, me prendeu em um pais que nem sabia a língua, tirou celular, tablet, todo e qualquer meio de comunicação e ainda me cercou de capanga pra me vigiar. Foi tão horrível, mas dentro de mim eu ainda mantinha a esperança de voltar pra você. Foi ai que decidi jogar o jogo de meu pai, eu tava em um país onde não entendia uma vírgula, sem dinheiro, não tinha como fugir dali. Então resolvi estudar, aprender aquela língua pra poder me comunicar, só compreendendo e sendo compreendido eu poderia arrumar um trabalho e arrumar dinheiro pra poder comprar a passagem de volta. E foi exatamente isso que aconteceu, com um ano que curso eu já conseguia entender um pouco, não tudo claro mas já conseguia manter um diálogo compreensível. Como já tinha um ano la sem causar nenhum tipo de problema meu pai deu uma relaxada e assim eu pude ter um pouco mais de liberdade. Pesquisei o valor da passagem que na época custava 457,98 euro cerca de 1.600 reais, arrumei um emprego pra poder juntar essa quantia e comprar a passagem. Foi tão cansativo conciliar estudo, trabalho e ainda não dar bandeira pra que meu pai não descobrisse, cara eu quase pirei, mas o amor que eu sentia me dava uma força inexplicável, toda vez que meu corpo pedia pra eu desistir eu pensava em você e me surgia uma força que eu não sei de onde saia. Foram sete meses de trabalho para que eu conseguisse juntar a grana da passagem. Lembo como se fosse hoje : Eu tinha conseguido pegar meu passaporte, arrumei uma mochila com poucas roupas e sair de casa como se eu tivesse indo pro curso, no curso eu consegui um celular com um amigo meu e fui imediatamente para o aeroporto, passei o trajeto todo tentando ligar pra você ou pra jú mas não conseguia, só quando eu cheguei no aeroporto foi que a jú atendeu. ( uma pausa ) - Foi ai que ela me disse que você tava com a marina e de casamento marcado.

JOCA : - Isso não pode ser verdade.

ARTHUR : - Foi como se o chão daquele aeroporto tivesse sumido e eu caído em um abismo sem fim. De repente eu não sabia mais onde tava, pra onde ia, e até mesmo quem eu era. Tenho certeza que aquelas pessoas que ali estavam me acharam um doido ( fingiu um riso triste ) me faltaram as forças, dai só o chão pra me amparar. Também não as culpo, um cara jogado no chão, chorando compulsivamente, balbuciando palavras sem sentido, até eu me acharia um doido. Eu não sei quanto tempo eu fiquei ali, mas já era noite quando decidir votar pra casa. Doeu tanto lidar com a realidade que eu tinha nas mãos. E o amor? o que eu faço com todo esse amor que eu tenho em meu coração? o que eu faço agora? essas eram umas das milhares de perguntas que me vinham na cabeça. Foram meses sem rumo, eu tava perdido porque até então o que me motivava naquele país era o meu amor por você, era a esperança de cair em teus braços de novo ( agora as lágrimas ja caiam ) mas ai eu não tinha mais nada disso.

Jota escutava a tudo calado e com lágrimas nos olhos, era muita informação pra sua cabeça, mas ele sabia que seu amado estava lhe falando a verdade, seu coração gritava isso, apesar do tempo o conhecia muito bem, mas sua razão não lhe permitia acreditar, ele não podia ter sido tão ingenuo a ponto de cair numa armação tão chinfrim arquitetado pela mulher que escolheu pra ser sua parceira de vida.

Eles estavam tão perto que dava pra sentir o halito um do outro, a vontade de matar a saudade era tão grande, a falta daqueles beijos ardentes, o abraço apertado, os torturavam, mas a mágoa naquele momento falava mais alto, então arthur tratou logo de se distanciar antes que não tivesse mais força para isso.

JOCA : Você acha mesmo que eu vou acreditar nisso tudo? ( lhe perguntou enxugando as lagrimas )

ARTHUR : Você acredita em quem quiser, você veio a minha empresa querendo saber a minha verdade, pois então já lhe contei. ( pausa ) deve ser muito duro pra você que é tão orgulhoso acreditar que foi friamente enganado, não é joca?

JOCA : Eu não fui enganado coisa nenhuma.

ARTHUR : Poderia ter sido tudo diferente se tivesse acreditado em mim e me esperado.

JOCA: Como eu poderia acreditar numa pessoa que foge sem ao menos ter a hombridade de abrir o jogo e dizer que não queria mais?

ARTHUR : Tu acha mesmo que tudo o que eu te falei antes do MEU PAI ( dando enfase a palavra ) ter me sequestrado era mentira? todas as juras de amos, todos os eu te amo? tudo! você realmente acha que era mentira?

JOCA : Acho! (mentiu ) uma atitude fala mais que mil palavras.

ARTHUR : ( com um riso forçado ) você e marina se merecem. ( disse vencido )

JOCA : É isso mesmo ela pelo menos ficou do meu lado todo esse tempo, me dando força, me apoiando, ela sim me merece.

Ouvir seu amado falando aquilo não foi nada fácil pra, apesar de aparentar que não sentia nada, seu peito doía, seu coração "chorava".

ARTHUR : Ótimo, então você não tem mais nada o que fazer aqui, pode se retirar!

JOCA : É isso mesmo o que vou fazer, não aguento ficar um minuto a mais nesse lugar. ( se virando e saindo da sala )

ARTHUR : Pois não deveria nem ter vindo. ( falou gritado pois joca já estava longe )

Agora sozinho em sua sala, perdido em seus pensamentos o choro voltou com força total, por muito tempo ele acreditou que todo aquele amor que sentia na infância tivesse desaparecido, mas agora vendo seu amor tão de perto ele comprovou que não, pelo contrário, aquele amor estava igualzinho, quiçá maior. Ele não pôde deixar de reparar como seu amado estava mais bonito, aquele dia no parque já tinha percebido mas foi tudo muito rápido e de longe, mas agora tão perto pode ver cada traço, cada músculo, sua barba milimetricamente aparada tão brilhante que lhe deu vontade de sentir entre seus dedos, seu cheiro amadeirado tipico de perfume masculino, a vontade de agarra-lo foi tanta que nem ele mesmo sabe de onde tirou tanta força pra realizar tal proeza. Estava tão perdido em seu pensamento que nem reparou que sua secretária estava parada em sua sala lhe chamando.

HELENA : Seu arthur esta tudo bem? ( perguntou preocupada por ver seu patrão aos prantos )

ARTHUR : Esta tudo bem sim helena. ( enxugando as lágrimas )

HELENA : Me desculpa pelo ocorrido, mas não tive como dete-lo

ARTHUR : Tudo bem helena, não foi sua culpa. Mas e ai, já começou o que te pedi?

HELENA : Comecei sim, aliás vou voltar ao trabalho, licença. ( helena saiu deixando arthur preso em sua sala e em seus pensamentos )

Longe dali, joca dirigia de volta pra seu escritório, as palavras de seu amado não saia da sua cabeça, tudo o que arthur lhe falou era o oposto da história que marina tinha lhe contado. Quem estaria mentindo afinal? joca estava muito confuso com toda aquela história e não ia se dar por satisfeito enquanto não saber toda verdade. Quando já estava próximo ao escritório decidiu mudar sua rota e ir direto pra casa, ele não ia conseguir trabalhar mesmo e tinha que tirar toda aquela história a limpo, marina agora era seu alvo, tinha que coloca-la contra a parede. Como não morava tão longe do escritório minutos depois estava estacionando o carro na garagem, adentrando em casa gritando por marina.

MARINA : - Nossa meu amor que gritaria é essa? aconteceu alguma coisa? ( falou meio preocupada por ver seu marido gritando meio transtornado )

JOCA : - A gente precisa conversar marina.

MARINA : - O que aconteceu joca? porque você não esta no escritório?

JOCA : - Vamos até o escritório. ( falou ja se encaminhando pro local sendo acompanhado por marina )

MARINA : - Posso saber porque você ta assim?

JOCA : - Sabe de onde eu venho? ( perguntou de costa pra marina )

MARINA : - Do escritório eu suponho.

JOCA : - Não! ( falou se virando ) - Eu fui na TRANNTAR.

MARINA : - O que? ( falou surpresa ) - O que você foi fazer naquela empresa maldita? ( alterando a voz )

JOCA : - Fui falar com arthur.

MARINA : - O que você foi falar com ele? ( falou com medo de ter sido desmascarada )

JOCA : - Você sabe muito bem o assunto que eu tenho com aquele lá.

MARINA : - E o que eu tenho haver com esse assunto? ( o medo só aumentava )

JOCA : - Como assim o que você tem a ver? você tem tudo a ver! A história que o ele me contou é totalmente oposta daquela que você me contou.

MARINA : - Claro né joca, ele nunca vai assumir que te traiu.

JOCA : - Como foi mesmo que tudo aconteceu? conta ai! ( falou já desconfiando vendo o nervosismo de sua mulher )

MARINA : - Ah joca eu já te contei tudo ué. ( nervosismo era aparente ali )

JOCA : - Mas eu quero ouvir tudo de novo, bora fala ai.

MARINA : - Qual é a tua? ta achando que tudo o que te falei foi mentira? ta me chamando de mentirosa?

JOCA : - Só tô te achando nervosinha demais pro meu gosto.

MARINA : - E você quer que eu fique como vendo o meu marido desconfiar de mim?

JOCA : - Ainda não estou desconfiando de você. ( falou encarando-a )

MARINA : - Eu já te falei que eu não vou suportar você mexendo nessa história novamente, a gente formou uma família joca, eu, você, o pedrinho, e essa criança que vai nascer ( falou alisando a barriga ) não tem espaço pra mais ninguém. Você esta me ouvindo?

JOCA : - Eu só quero saber a verdade!

MARINA : - A verdade você já sabe! Eu te contei.

JOCA : - Mas ele me falou... ( confuso )

MARINA : - Chega joca! ( falou interrompendo-o ) Se você insistir em ver aquele lá eu sumo, sumo e levo meus filhos comigo.

JOCA : - Você ta me ameaçando ?

MARINA : - Não meu amor. ( alisando o rosto do marido ) Só estou te avisando. É hora de deixar o passado no passado e pensar só no futuro, essas crianças e eu precisamos de você. Pensa nisso! ( dando um beijo na boca de joca e saindo o deixando sozinho no cômodo )

JOCA : - Eu acho que vou enlouquecer! ( falou sentando pondo as mãos na cabeça )

Na cozinha marina se encontrava uma apilha de nervos, o medo de perder seu amado só aumentava a cada minuto, e ela com certeza fará de tudo pra não perder aquela família que tanto batalhou pra juntar.

MARINA : - Eu não vou perder o joca, ah não vou não! ( falou apoiando as mãos sobre a mesa )

CIÇA : - A senhora falou comigo? ( perguntou a empregada de marina logo atras dela )

MARINA : - Não ciça, só estou pensando alto.

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Comentários

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Esse Joca e patético! Não paro de rir ele se acha o homem da casa mas ta mas pra mulher da casa Kkkkkkk, gostei da atitude do Arthur...ansioso pela continuação.

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GRANDE IDIOTA VC JOCA. A MARINA TE DOMINA. RSSSSSSSSSSSSSSS VC MERECE.

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Que trouxa, ele não vai cair nessa, neh?

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