Cabeça Quente 11

Um conto erótico de Bibi
Categoria: Homossexual
Contém 6572 palavras
Data: 13/05/2017 11:32:22

GRIFF estava trabalhando no Stone Bone quase uma semana depois, quando ele viu Tommy novamente, parecendo um doente desta vez. Griff tinha vindo direto para o bar do hospital, onde ele tinha ajudado Dante a sair. Dante passou três dias em observação com uma concussão e pontos; ele tinha acordado naquela primeira noite, mas eles o seguraram por causa do inchaço. Griff o tinha visitado regularmente com revistas e comida prontas, mais para si mesmo do que para Dante. Ele não conseguia descobrir alguma coisa a dizer que não soasse louco, então ele ficou em silêncio.

Dante parecia apreciar o silêncio e a companhia. Hoje, ele tinha conseguido ir para casa.

Hoje à noite, Griff estava na porta Bone até as duas, e então ele tinha lavanderia para fazer. Ele queria correr pela loja e pegar algumas coisas para colocar na geladeira de Dante.

Ele estava rezando por uma devagar noite de quinta para que ele pudesse sair cedo, para que ele pudesse se levantar a tempo de—

“Muir, sou eu.” Tommy já estava bêbado quando ele apareceu na porta sozinho, e Griff teve que olhar duas vezes para descobrir quem era. Então, seu estômago deu uma cambalhota. Thomas Dobsky Jr. estava em péssimo estado. Seus olhos feridos estavam desfocados e parecia que tinha dormido com suas roupas. Houve um corte sobre sua sobrancelha esquerda, mais profundo do que um arranhão e um pouco pegajoso, como se tivesse sido reaberto em uma luta. Um dos botões de sua calça jeans estava aberto. Meu Deus. Ele tinha acabado de ter mais sexo no beco perto de casa?

Espancado filhote de urso.

Griff suprimiu o pensamento e se inclinou sobre o pequeno paramédico. “Tommy, você não parece muito bem.”

Tommy se encostou ao batente da porta, seu calor corporal no espaço de Griff. Sua respiração era quente e encharcada de uísque. “Tenho que estar em casa em meia hora. Minha esposa disse.” Ele sacudiu um dedo bêbado e cutucou o joelho de Griff, por acidente ou não.

Griff recuou. “Você precisa fazer isso. Dormir um pouco antes de seu turno.”

“Vai. Se. Foder.” Tommy empurrou passando direito por ele e para o meio da multidão, indo para o bar.

Ótimo.

Em uma noite de quinta-feira, o Bone era devagar e estável. Uma multidão precoce de jovens de ternos bebendo cerveja antes de seguirem para casa para Cobble Hill e Gardens Carroll. Alguns operários de outras cidades tinham chegado: três policiais de folga e Watson de seu posto de bombeiros. Tommy foi a única situação que precisava de atenção, mas Griff não podia deixar seu posto para lidar com isso. Além disso, ele precisava ir checar Dante hoje à noite.

Durante a hora seguinte Griff tentou manter um olho em Tommy, que não tinha feito um único movimento para ir para casa. O bastardo atarracado cambaleou de mesa em mesa, brindando com estranhos e se intrometendo em conversas. Duas vezes o barman parecia pronto a sinalizar para Griff para se livrar dele, mas o pedido nunca veio.

Por volta das nove, Griff procurou no lugar pelo pequeno paramédico e não conseguiu encontrá-lo. Oh meu Deus. Dúvidas pequenas o roeram. Tommy certamente não era burro o suficiente para...

Griff sinalizou ao gerente para tomar o seu lugar por um segundo. “Precisa urinar.”

Ele estava voltando para o banheiro quando viu Tommy sentado dentro da cabine pequena perto dos fundos, bebendo uma cerveja escura e acenando para alguém sentado ao lado dele. Então ele reconheceu a cabeça raspada e o terno.

Era Alek.

Ele estava contando uma história, sorrindo e gesticulando com os dedos longos, o sorriso de Tommy era um pouco embriagado, e seus olhos pareciam mais interessados do que conversa.

Santa Mãe de Merda em uma Vara.

Griff rezou para que nenhum deles fosse burro o suficiente para começar algo no Stone Bone. Alek não iria dizer nada, certo?

Ou ele estava tentando sondar Tommy para o site HotHead? Jesus!

Pior: e se eles estivessem envolvidos? Se Tommy queria sexo áspero ocasionais com caras em Manhattan, isso era uma coisa— mas aqui?

Não. Alek não faria nada para foder com ele ou com Dante. Inferno, Griff tinha conhecido Alek onde ele estava de pé agora. O russo sabia como jogar legal. E Tommy não iria conseguir sua carne, onde ele conseguiu seu pão, certo?

Se Griff não soubesse coisas sobre cada um desses caras, ele não teria dado a eles um segundo olhar.

Como era, ele contou até três. Os dois estavam impressionantemente confortáveis. Ele checou para ver se alguém poderia ter notado. Aqui talvez eles fossem apenas dois caras jogando conversa fora e tomando uma cerveja. Sem importância. Sim.

Ele se moveu, empurrando através da multidão para voltar à cabine deles. Ele tinha apenas alguns minutos para controlar os danos antes que ele precisasse voltar para a porta. Ele escorregou para o assento de vinil em frente a eles.

“Grande Griff!” Tommy estava bêbado e amigável agora. Sua boca parecia mole e feliz.

Ele cantou: “Ei, cara, sente-se!” como se Griff já não tivesse.

“Sr. Muir.” Alek sorriu e acenou Olá. “Eu não te vi quando cheguei. Thomas e eu estávamos conversando sobre o corpo dos bombeiros.”

“Oh?” Griff olhou para Alek e balançou a cabeça rapidamente. Que diabos você está caçando aqui, ensebado? Ele sabia exatamente.

“Apenas conversando.” Alek balançou a cabeça em resposta à pergunta não feita e desceu seu o olhar azul.

Tommy se recostou na cabine, braços abertos o suficiente para que um ficasse por trás de Alek. Nada estranho se você não estivesse olhando. “Eu estava dizendo ao senhor...”

“Vaklanov.” Alek falou baixinho em seu sotaque áspero. “Alek Vaklanov.”

Tommy grunhiu. “Sim, isso. Contando a ele sobre o corpo de bombeiros. Grande fodido trabalho, merda de dinheiro. Mas nós somos como irmãos, certo?” Ele olhou para Griff como um cão ferido. “Todo mundo cuida do outro o tempo todo.”

Alek se levantou, mas ele estava apenas indo para o bar, deslocando seu peso sob o olhar de Griff. “Bebidas?”

“Estou trabalhando.” Griff rosnou um desafio para ele. Não me provoque, maldito.

Alek se inclinou para dizer algo para Tommy, que estava olhando fixamente a mesa marcada em frente a ele. Tommy balançou a cabeça e limpou seu nariz grosseiramente. Alek se endireitou e se dirigiu ao bar.

Assim que ele estava a meio caminho, Griff bateu na mesa de madeira para chamar a atenção de Tommy. “Hey, Dobsky! Pensei que você deveria estar indo para casa.”

“Eu estou em casa.” Tommy se virou bêbado para observar a bunda de Alek. Ele lambeu seus lábios e se virou. “Quer dizer, eu estou indo... yuh-huh.” Ele riu.

Filho da puta.

“Hey! Hey.” Griff estalou seus dedos grossos e abaixou a voz para o irritado que Dante chamava sua voz bárbara. “Tudo o que você está pensando, porra, não faça. Dobsky, você está ouvindo?” Ele teria que se direto?

Tommy se virou para a mesa e cavou em suas calças para alguma coisa. Ele levantou um cartão de visita amassado perto de seus olhos injetados de sangue.

Griff teve de se sentar em suas mãos para não arrancá-lo. Era o número do telefone de Alek? Ou o cartão do HotHead? Qualquer um dos dois era um desastre. Ele precisava conseguir que Dobsky desse o fora daqui sem fazer uma cena ou dar a entender que sabia o que era o quê.

O paramédico mastigou os lábios em concentração e bateu o cartão dobrado com seus dedos grossos. Seus olhos se voltaram para Alek no bar.

“Dobsky, não me faça atirar você para fora em seu bunda. Você está uma bagunça do caralho. Vá para casa para sua esposa antes de desmaiar.”

Tommy se virou e fez uma careta para Griff. Ele ainda não sabia que Griff sabia, e isso

era uma vantagem. Alek já tinha feito uma proposta?

“Escute-me aqui.” Griff se inclinou para ele. “Eu estou tentando fazer um favor a você.” Tommy bufou e espirrou o copo de cerveja. Por um segundo seus olhos dourados estavam prestes a chorar, então, a translucidez tinha ido embora. Levantando-se da cabine para que ele pudesse enfrentar Griff, ele cutucou o homem maior no peito para enfatizar sua raiva

embriagada. “Você... não pode... ajudar... porra.” Ele soluçou e se sentou duramente no banco. “Fique calmo, imbecil.” Griff deu uma olhada ao redor para se certificar de que

ninguém estava prestando atenção ao bêbado atarracado e o gigante ruivo conversando nessa cabine. Ele resmungou baixinho: “Antes que eu coloque você em um fodido correio para sua casa. Deixe-me ligar para um taxi.”

Tommy sorriu e piscou uma vez, a raiva esquecida. Outra piscar lento, como se estivesse piscando com os dois olhos. Ele pesou a oferta e engoliu um arroto. “Não, obrigado, amigo. Estou bem. Você é enorme, hein?” Seu olhar passou por cima do peito e ombros de Griff.

Perfeito. Intimidação física tinha saído pela culatra e deixou o bastardo pervertido excitado. Ele tinha esquecido que intimidação virava a manivela de Tommy.

“Vamos lá, Tommy.” Griff considerou a sensatez de andar em torno da mesa, arrancando-o a seus pés, e arrastando-o para fora para o ar frio, mas não se mexeu. Ele olhou para o seu posto na porta. O relógio estava correndo.

Eles se sentaram nessa cabine tentando encontrar palavras para dizer coisas muito diferentes um ao outro.

Antes de Tommy começar a dizer alguma verdade, Griff tossiu e quebrou o momento de tensão. “Ei, cara, nada é tão ruim assim.”

Isso é uma fodida mentira e nós dois sabemos disso.

“Griffin. Acho que quero o divórcio.” a voz de Tommy quebrou por cima da mesinha. “Pessoas se divorciam.”

Oh merda. “O que você está falando?”

“Tão terrível, homem.” Tommy esfregou o rosto. “Eu não sei quem conversar essa merda.”

Somos dois, idiota.

Griff pensou quão perto ele chegou de contar tudo a Tommy antes de— obrigado, Deus— decidir manter sua boca fechada.

No bar, Alek estava pegando seu pedido cuidadosamente. Griff viu uma mulher de meia idade ao lado dele flertando, para zero efeito. Pessoa errada, muito?

Tommy estava deslizando o copo na condensação sobre a mesa. “Griff, você é um cara muito bom, certo. Muito. Uh, você já pensou sobre...?”

Olhando ele hesitar, Griff percebeu que ele estava trabalhando coragem louca de bêbado para confessar algo terrível. Tommy queria contar a ele tudo e pedir conselhos que Griff não tinha para dar.

“Como, você é uma casinha de tijolos. Quero dizer, você e Anastagio são fodidos

homens. Como irmãos. Mnm. Ninguém incomoda você. Se eu precisasse...”

Tommy meditou em seu medo, tentando conseguir as palavras para fora, e Griff o deixou; ele tinha seus próprios. “Porque, nós dois somos, uh, caras.”

O fantasma daquela bruta foda no beco inchou no ar entre eles, flutuando e se materializando enquanto Tommy falava.

Entre os dois, apenas Griff sabia que ambos estavam pensando o mesmo desejo perigoso: a pele raspada, os paus rígidos, o peito cabeludo, barba queimando e pré-gozo, os grunhidos e tensão e transpiração e gemidos e calor possíveis entre dois homens que queriam a mesma coisa e não tinham medo.

Não eu, estou apavorado.

Tommy respirou fundo.

“Temos todos os tipos de necessidades. Que significa que podemos ser canalhas também.” Ele bufou uma risada.

Griff fechou seus olhos, esperando o machado cair aqui mesmo no Bone Stone, meio que esperando isso.

Tommy finalmente encontrou as palavras, seu olhar concentrado. “O que eu estou dizendo é, você já se perguntou como é que...?”

Beijar um homem.

Foder seu amigo. Ser gay.

Griff rangeu os dentes e segurou a respiração, abrindo os olhos para ver as palavras surgirem.

Tommy olhou para cima, grogue, respirou fundo para terminar sua pergunta— Então, Alek estava em pé com sua virilha batendo na mesa. “Aqui estamos, senhores.”

Uma onda de alívio e de culpa caiu sobre Griff quando o fantasma do homem-sexo evaporou antes de Tommy poder torná-lo real.

Alek colocou uma xícara de café sobre a mesa na frente das mãos de Tommy.

“Tom?” Griff fez uma pergunta que ele sabia que não seria respondida. “O que, homem? Como é que...?”

“Não importa.” Tommy se calou, fechando os dedos grossos sobre a caneca quente.

Alek se sentou ao lado do paramédico confuso e fez um sinal para Griff— hora de ir. Eles chegaram a um acordo em silêncio enquanto Tommy tentava descobrir como sua terrível confissão tinha sido tomada e por que ele estava bebendo uma xícara de café no Bone.

“Tenho de voltar na frente.” Griff oscilado para fora da cabine, acenando ao gerente na frente, que parecia irritado.

“Beba Dobsky. Última rodada. Vá para casa para sua família.” Ele disse a última palavra olhando para Alek.

Alek inclinou sua cabeça para a porta. Ele entendeu Griff perfeitamente, a ordem e a ameaça. “Quando ele atingir o fundo do seu café, eu vou colocar o nosso amigo em um táxi. Eu prometo a você, Sr. Muir.”

Pobre Tommy.

Griffin voltou para seu posto na porta, desejando que ele soubesse a quem pedir conselhos.

NA manhã seguinte, Griff saiu da casa seu pai sem comer. Ele estava falando sério sobre a mudança antes das férias, e era depois do Dia de Colombo.

Loretta Anastagio tinha feito algumas nomeações para olhar alugueis com ele. Antes de o bebê nascer, ela tinha estudado para tirar sua licença imobiliária e vendido algumas casas.

Griff tinha ligado para ela e pediu ajuda para cair fora do porão de seu pai. Ele sabia o que queria— nada extravagante, apenas um lugar que ele podia pagar com os empregos que tinha que fosse perto o suficiente de suas funções assim ele não desperdiçaria metade de seus dias se deslocando.

Ele queria algo limpo, perto de suas duas famílias, e dentro de meia hora do posto de bombeiros e bar de carro ou metrô. Ela tentou forçá-lo a ser mais específico, mas ele não se preocupou e suas regras eram simples: sem companheiros de quarto, não importa quão bom, nenhum estúdios, não importa o quão confortável, nada em Staten Island, não importa quão barato.

Simples, certo? Aparentemente não. Loretta tentou negociar até mesmo os pedidos leve, mas ele se manteve firme. Griff sabia exatamente o que ele poderia suportar diariamente.

Suspirando, ela fez previsões sinistras sobre aluguéis impossíveis, e Griff tinha apenas dito a ela para procurar em volta.

Os imóveis em Nova York sempre foi um tanque de tubarões radioativo. Griff apenas precisava ver algumas opções.

Relutante, ela concordou em procurar depois que ela deixasse Nicole no jardim de infância. Ele se encontraria Loretta ali e deixaria a tempo de pegar sua filha ao meio-dia.

Enquanto dirigia para a escola, Griff checou seu telefone. Apenas uma mensagem de voz de Alek o deixando saber que ele tinha colocado Tommy em um táxi com as instruções. Tradução: “Eu não comi a bunda do seu amigo bêbado com meu grande pênis russo na noite passada.”

Griff se perguntou se havia uma maneira de assustar Tommy o suficiente para fazê-lo evitar Alek completamente.

Pensou em ligar para o número de Tommy para ter certeza de que ele tinha chegado em casa com segurança, mas pensou melhor sobre a idéia. Eles não eram exatamente amigos, e parecia que as coisas já estavam tensas na casa Dobsky. A última coisa que Griff queria fazer era complicar uma situação ruim se metendo onde não era chamado.

Cuide de seus próprios assuntos, estúpido.

Depois que ele estacionou em frente das janelas brilhantemente pintadas, ele procurou por Loretta, mas ela não estava em lugar nenhum. Griff olhou para o seu celular. E se ele tivesse se esquecido de verificar suas mensagens? Não. Nada de Loretta.

“Bom dia!” Um caloroso barítono chamou do outro lado da rua. Dante caminhou em direção a ele com um copo de café e um saco de papel manchado de manteiga em uma mão e assento de criança de carro na outra.

Uma van diminuiu para deixá-lo passar. “Comprei pão doce para você.”

Após o acidente, Dante tinha ficado em licença por sua leve concussão. Tinha se passado apenas uma semana desde que ele tinha machucado sua cabeça e quase queimado vivo.

Ele parecia mais bonito do que nunca. Aparentemente, a quase morte combinava com

ele.

Griff inclinou a cabeça em confusão. “Eu deveria encontrar a sua irmã.” “E eu sou nada?” Dante lhe entregou o café.

“Não. Eu apenas...” Griff aceitou o saco de padaria. Ele podia sentir o cheiro de damasco e seu estômago roncou.

“Frankie a surpreendeu pelo seu aniversário. Ele voou do Iraque na noite passada, e ela me ligou pediu para substituí-la como uma criança treinada e ajudar a olhar os apartamentos combinados.”

Griff acenou um agradecimento com a cabeça, apertando os olhos no sol da manhã. Não parecia haver nenhum constrangimento entre eles. Senti sua falta, D.

Dante sorriu de volta, como se ele tivesse lido a mente Griff e concordou. “Eu sabia que

você estaria com fome.”

“Legal.” Griff se voltou para seu caminhão. “Você quer dirigir enquanto eu como?” “Sim. Eu quero que você esteja alimentado quando você vê essas porcarias. Dar a você

alguma coisa para vomitar.”

Griff não tinha uma mão livre para bater em seu sorridente amigo, mas era a consideração que contava.

Além disso, bater em uma concussão parecia ser um exagero. Ele tomou um gole do café forte. “Como está sua cabeça?”

“Dura como nunca.” Dante bateu em sua cabeça como em uma porta e Griff estremeceu. “Qual é o problema?”

Os olhos de Griff se arregalaram com a atitude indiferente do seu melhor amigo. “Uhhh. Nem sequer se passou uma semana? Você está em licença médica. Tocando algum sino?”

“Não. Estou pronto para qualquer coisa que você possa jogar em mim.” Ele revirou os olhos e deu um tapa em seu peito.

“Dante, leve a sério. Você quase foi queimado vivo. Você rachou sua cabeça.” “Não se preocupe, G. Você já me salvou. Eu não vou acabar um vegetal.”

Griff soltou a respiração em um ruidoso espanto. “Cristo. Você já é um vegetal do caralho. Um broto.”

“Eu tenho o seu broto aqui, Muir.” Dante apertou seu pacote e mordeu seu lábio. “Não podemos todos ser sequóias. E você pode não ser um fã, mas meu broto aqui fica plantado em abundância.” Ele seguiu Griff de volta para o caminhão. “Chaves?” Sem aviso, Dante se aproximou e enfiou sua mão nos bolsos de Griff, cavando ao redor ali mesmo na rua.

“Agh!” Griff congelou pé ao lado da porta do passageiro. Dante deu uma risadinha baixa. “Aqui está o meu rubor.”

Griff prendeu a respiração enquanto a mão de Dante deslizou contra a lateral de sua macia protuberância. Ele tentou se lembrar que eles eram apenas dois amigos brincando na esquina em Brooklyn. Ele sussurrou, “Sim. Eu poderia... você não tem que jogar caça ao tesouro

submarino em minhas malditas calças.”

“Preciso tomar cuidado com essa enguia elétrica.” Dante fechou a mão sobre a argola e piscou e puxou seu punho para fora.

Jangle - Jingle -

Griff tomou um gole do café e verificou para ter certeza que ninguém tinha visto. A calçada ao redor deles estava vazia. Ele quase não se importou.

Huh. Acho que pornô é um tipo de uma cura para inibições.

Dante puxou a porta para Griff subir e depois a fechou firmemente. Ele correu em torno da frente e pulou para o banco do motorista. “Eu não posso acreditar que eu vou dirigir seu maldito caminhão.”

“Eu sempre quis um motorista italiano.” Griff deu uma mordida grande no pão doce de damasco e mastigou alegremente.

Dante riu e tirou um punhado de papel dobrado de seu bolso para lhe entregar as listas de Loretta: seu plano de fuga.

Elas estavam quentes com o calor corporal de Dante e dobrado de serem apertada contra sua bunda. “Aonde primeiro, Mr. Muir?”

Griff mastigou um momento e deixou as páginas vincadas esfriarem um pouco antes que ele as desdobrasse.

Dante estava ansioso para ir. “Escolha uma pocilga, qualquer pocilga.”

Griff verificou a página. Loretta tinha cuidadosamente organizado por bairro. “Hmm.

Primeira parada, parece que Sunset Park.”

Dante balançou a cabeça, verificou o espelho, e se retirou para a rua suavemente.

GRIFFIN não sabia o que ele estava esperando, mas ele não tinha idéia que nova- iorquinos estivessem dispostos a viver em lugares tão repugnantes. Para alguns deles, favelas teria sido um passo acima.

Todos eles porcarias, cada apartamento que Loretta tinha desenterrado — e não apenas

um pouco, mas em uma escala bíblica. Era terrível ver o que Brooklyn tinha a oferecer a um assalariado solteirão procurando acomodações. Finalmente, Griff compreendeu o que Loretta estava tentando dizer a ele com muito tato.

Que não foi completamente justo. Alguns dos locais se revelaram agradáveis, mas completamente irreais. Mesmo com seus rendimentos do FDNY, saltando no Stone Bone, e trabalhando em construção nos finais de semana, estes apartamentos eram tão caros que Griff teria que trabalhar sessenta horas por dia para ganhar o aluguel, sem falar comer ou pagar a eletricidade.

Dos apartamentos que poderia pagar, todos os três eram medievais em sua feiúra e incapacidade.

Uma opção era um prédio sem elevador no sexto andar que tinha verdadeiras pilhas de lixo espalhadas nos degraus intermináveis e excrementos de cachorro no corredor. No chão, um casal gritava um para o outro em francês, parecia. Uma criança perambulava do lado de fora em fraldas e pés descalços. Não, obrigado.

Um apartamento não tinha nem tinha paredes ou um banheiro, apenas a tubulação nua saindo do concreto inacabado no centro morto de uma sala vazia.

“Alguns finais de semana, novo em folha!” o síndico tinha exclamado. “Você pode montar qualquer quartos e qualquer banheiro que você quiser.” Ele apontou para a janela de três metros de altura em uma das paredes. “E a visão!”

O terceiro lugar acabou sendo um de dois dormitórios que tinha sido construído sobre uma pizzaria sem licença por dois primos de caráter duvidosos. Eles explicaram que sua família não poderiam saber sobre o inquilino, então aluguel teria que ser pago semanalmente em dinheiro. Como um bônus, Griff poderia ter todas as pizzas que ele pudesse comer, além de eles poderem fazer apostas para ele na loteria ilegal de seu pai. No andar de cima, Dante encontrou um rato morto do tamanho de um gambá enrolado no quarto com cheiro de calabresa. Os envergonhados primos explicaram que eles espalharam veneno embaixo no porão, por isso os ratos tinham vindo até aqui: “Tipo de férias”

Dante riu todo o caminho de volta para o caminhão, batendo nas costas de Griff,

tentando fazê-lo a rir também.

Quando eles estavam na estrada novamente, Griff não disse nada. Ele apenas dobrava e desdobravas as páginas de Loretta, Ainda amassadas com a forma da bunda de Dante.

Dante estava dirigindo de volta para o jardim de infância para que ele pudesse pegar

Nicole.

“Sinto muito.” Griff sentia como um idiota por arrastar Dante por toda parte. “Vamos lá! Por quê? Eu queria ajudar.”

“Você não se incomoda dirigir ao redor?” “Duh. Não! Eu odeio isso, G.”

Dante se virou para Griff e torceu suas feições bonitas em sua cara de idiota: olhos vesgos e língua de fora. “Eu quero que você venha morar comigo, cara.”

“Não. Agradeço isso, mas eu preciso para conseguir um lugar meu. Eu sou um adulto.” Griff se virou para olhar pela janela do passageiro, não querendo ver o apelo nos profundos olhos de Dante.

“Pense. Eu tenho todos aqueles quartos.”

“Sem porra de paredes ou portas!” Griff riu e olhou para seu melhor amigo. “Exatamente! Poderíamos dividir recursos. Metade das despesas. Eu poderia utilizar

um aluguel fixo, e você poderia até mesmo cobrir a parte das faturas por me ajudar a reformar. Estaríamos em melhor situação e você sabe disso. Até mesmo meus pais pensam assim.”

“Eles disseram isso?”

“Griffin, eles sugeriram isso.” Dante tirou os olhos da estrada para lhe dar uma olhada. Ele franziu a testa. “Eles sabem o quanto você trabalha. Eles sabem como é na casa do seu pai. E se preocupam com nós dois.”

Griff tentou colocar sua inquietação em palavras que não cruzassem todas as linhas e ainda parecesse agradecido pela oferta. “Dante, não acho que jamais poderia morar com alguém. Sou pé no saco. Tenho horas podres. Eu ronco.” E eu masturbo todas as noites assistindo você na Internet.

Dante não estava acreditando nisso. “Sim, babaca, e eu sou um bastardo arrogante. Eu

possuo e uso mais produtos de beleza do que uma garota. Eu posso dormir durante um ataque de mísseis e eu tenho o mesmo maldito horário, caso você não tenha notado. Por que você está tão totalmente contra mim?” Ele colocou a mão sobre a perna grossa Griff e a apertou.

Por quê, por quê, por quê? Gostaria de saber.

Griff se esforçou para manter sua coxa relaxada, não reagir. Ele olhou para o a mão e depois para a estrada na frente deles. Ele engoliu em seco. “Não é você. Eu amo sua casa, você sabe disso. E passar a noite. Inferno, eu ajudei a construir uma grande parte do monte demente que é hoje. E— eu não quero forçar você.”

“Você não está! Como você pode me forçar? Estou pedindo!” a irritação Dante rastejou em sua voz, argumentando com um lunático.

Griff respirou fundo e ignorou isso. “Eu só não quero colocar nenhuma pressão em você que ainda não esteja lá.”

Dante apertou a perna de Griff e a acariciou— bom cachorro— antes de colocar as duas mãos de volta ao volante. “Okay. Okay. Eu apenas quero que você saiba que eu quero você lá. Eu gostaria que você pensasse sobre isso.”

“Eu sei.” Griff concordou. Sua coxa ainda formigava com a marca da mão. “Eu penso. Eu pensei. Eu tenho pensado.” Penso nisso vinte e três horas por dia, e é por isso que é uma idéia podre.

Dante estacionou em um espaço no quarteirão da escola de Nicole. Ele desligou o motor e entregou as chaves de volta.

Griff as pegou e se virou para Dante. “Desculpe por desperdiçar sua sexta-feira. Você deveria estar na cama.”

“Não foi desperdiçada. Sheesh.”

Pequenas crianças estavam andando com as mães na frente das letras pintadas em tons pastel na frente do edifício.

Dante apontou e começou a sair do caminhão. “Lá está ela.”

Para a surpresa de Griff, ele se ouviu perguntando: “Posso ir dizer um oi?”

“Claro! Sim. Ela adoraria isso.” Dante esperou por Griffin travar o caminhão e guardar as chaves.

Debaixo de uma pintura brilhante de abóboras empilhadas, Nicole estava segurando a saia de uma jovem professora, apontando para a aproximação deles. A professora se inclinou para que Nicole pudesse dizer alguma coisa.

Dante falou de lado de sua boca manchada de vinho. “Devo dizer, apenas para você saber: ela te chama de Monstro.”

“Monstro?” Griff sacudiu a cabeça enquanto eles atravessavam a rua. “Onde ela conseguir isso, eu me pergunto?”

“Não sei.” Dante desviou o olhar e falhou completamente em parecer inocente. “Você é enorme e rabugento e cor de fogo.”

“Eu vou tentar não pisar em nenhum dos anões.” Griff sorriu e bateu com ombro nele com força suficiente para fazê-lo tropeçar.

“Hey!” Dante deu uma indignada gargalhada. “Estou fodidamente frágil! Estou me recuperando.”

“Parece tão ruim como novo para mim.”

Os dois bombeiros escolheram seu caminho através da multidão de minúsculos alunos para pegar a deles.

Nicole os observava se aproximar com uma espécie de resignado ceticismo como se ela estivesse esperando que Griff pisasse sobre um edifício. Griff sentiu como Godzilla.

Dante pegou sua sobrinha, balançando a cabeça em agradecimento a professora por esperar com ela.

“Vamos lá, besouro.”

Nicole revirou os olhinhos pela injustiça de ser tratada como uma criança. “Tio Dante.” “E Monstro,” Griff murmurou enquanto se dirigiam para o carro de Dante.

Dante e Nicole riram até ele riu também. POR volta de duas da tarde, Griff percebeu que ele e Dante dariam bons pais— juntos.

Curiosamente, Nicole foi quem diagnosticou a circunstância delicada deles.

Depois que os dois homens tinham apanhado Nicole na escola, eles tinham ido para almoçar no Ferdinando, ristorante da velha escola siciliana do inicio ao fim.

Eles destruíram alguns pedidos de bolinhos de arroz, em seguida, Nicole e Dante dividiram alguns panelli especiais, bolinhos de grão de bico saborosos que eram o almoço favorito de Dante. Griff tinha o pizziole, a carne de porca tão macia que ele nunca tocou na sua maldita faca.

Griff insistiu em pagar com cheque, e a forma carinhosa que Dante olhou para ele para dizer “obrigado” o fez querer comprar um milhão de almoços, almoços para estranhos.

Embora ele soubesse que ter filhos não era realmente tão fácil, Griff adorava ter a chance de jogar conversa fora com seu melhor amigo e brincar de pai por um tempo. Sem alarmes, sem brigas de bar, sem renovações. Apenas os três vagando ao redor de Cobble Hill, parando em padarias de vez em quando.

E se alguma parte secreta dele fingia que eles eram um casal passando a tarde com sua filha, ele tentou não pensar muito sobre isso. Dante havia prometido a sua irmã ele levaria Nicole para casa as três.

Fora do Ferdinando, Dante fez questão Nicole estivesse bem agasalhada e envolveu um lenço de malha irregular em torno de sua garganta magra. Ele enfiou as mãos nos bolsos e olhou para o céu como se estivesse envergonhado.

“Uhh. Eu gostaria de passar pelo banco. Eu tenho um compromisso a qualquer momento. Consultor financeiro.”

Griff não tinha certeza se tinha ouvido direito. “O quê? Numa sexta-feira?” Ele ficou tão surpreso que ele se esqueceu de continuar caminhando.

Dante não percebeu e continuou pela calçada dizendo algo sobre ter um plano sólido e um número redondo na cabeça.

Estou chocado. Ele me escutou.

Nicole finalmente caminhou para trás e colocou sua mão na de Griff e puxou; caso contrário, ele poderia ter parado ali atordoado até o anoitecer.

“Banco,” lembrou Nicole com um rolar olho apenas visível acima da gola do casaco roxo. Ela sabia que estava falando com o grande e mudo Monstro, então ela falou devagar e com cuidado. “Ele quer ir.”

Dante finalmente percebeu que estava sozinho e parou para olhar para trás, o vento empurrando o emaranhado preto e brilhante em torno das linhas limpas de seu rosto. Seu sorriso branco brilhava. Abriu as mãos, como se perguntando “Qual é o seu problema?” enquanto Nicole arrastava o grande Monstro em direção ao seu tio.

Griff finalmente disse alguma coisa quando eles quase chegaram. “Você escutou.”

“Eu sempre escuto, G.” E com isso, Dante pegou a outra mão de Nicole e os três foram para o banco— indo ver o consultor.

O BANCO de Dante no Brooklyn Heights se revelou um palácio, literalmente: paredes azulejadas, tetos abobadados, piso de mármore. Todo o andar principal era um pedaço fazendo eco ao Renascimento italiano.

“Uau.” disse Griff. “Eu acho que seu banco está se saindo melhor que o meu.”

Dante riu. “Sim, não. É uma cópia de alguma casa em Florença. Italianos, huh? Algumas famílias o construíram como uma réplica igual há cem anos.” Seus olhos procuraram pelas mesas por alguém.

Abaixo em seus joelhos, Nicole estava cuidadosamente pisando somente nos ladrilhos creme para fazer seu caminho para dentro. O salão tinha a ressonância abafada de uma igreja.

“Sr. Anastagio?” Uma voz de homem ricocheteou nas paredes e tetos, fazendo com que várias pessoas se girassem.

Dante e Griff se viraram para ver um homem parecendo um cadáver na casa dos quarenta anos levantando uma mão para ele de uma mesa baixa no meio da sala cavernosa.

“Isso não deve demorar mais que um segundo.” Dante assinalou silenciosamente com Griff para se certificar de que ele estaria bem sendo deixado nas mãos de Nicole.

Griff assentiu com a cabeça. “Acho que ela pode querer estudar o local.”

“Obrigado.” Ele se agachou na altura de Nicole. “Seja gentil com o Monstro.” Griff deixou Nicole puxá-lo ao redor da sala, um ladrilho creme de cada vez.

Dez minutos se transformaram em trinta e Nicole tinha conseguido preencher o espaço imponente. Quando ela anunciou que suas pernas estavam cansadas, eles encontraram uma cadeira e se sentaram. Dante ainda estava conversando com o consultor.

Havia algo de errado? Griff mudou seu peso, coceira e inquieto para saber o que diabos estava levando tão maldito tempo, mas não havia nenhuma maneira que ele iria se intrometer.

Griff olhou para Nicole sentada no outro lado do banco ao lado de uma caixa de suco de meio vazia.

A criança parecia alegre o suficiente, ela estava inventando histórias elaboradas sobre os personagens nas duas linhas de depósito, compartilhando seus diagnósticos com Monstro. Incompreensível. Ela examinou a sala por outra alma condenada precisando de uma história.

“Sinto muito, querida. Você está chateada?”

Nicole inclinou a cabeça em confusão. “Por que estou chateada?”

“De todas essas coisas de adulto. Ele não achava que levaria tanto tempo.”

“Você está chateado?” Nicole parecia muito séria, cruzando os braços como um oncologista que estivesse preocupado que Griff tivesse câncer.

“Uh, não. Não estou. Eu gosto de fazer coisas com você e seu tio.” “Ele está aborrecido?” Ela se virou para verificar se Dante por câncer.

Naquele momento, seu tio estava sentado vinte metros de distância em frente da brilhante mesa, testa franzida e balançando a cabeça enquanto o agente de crédito engomado dizia algo enfático e segurava um pedaço de papel. Ele estava inconscientemente penteando em seus cachos desgrenhados, o que significava que ele estava tentando entender e falhando.

Griff se esforçou para escutar, mas estranhamente, o espaço fazendo eco realmente fazia isso impossível. Todas as conversas eram mascaradas nos murmúrios refletidos em toda a sala.

Novamente Griff teve a fantasia estranha de que eles eram um casal e eles estavam indo para o banco juntos, que ele podia se sentar ao lado de Dante como um marido, enquanto o

banqueiro oferecia opções. Ele poderia segurar a mão de Dante para que ele não arrancasse seus cabelos. Ele odiava ver Dante sozinho ali no seu pior pesadelo: calmamente ouvindo alguém que poderia lhe tirar sua casa.

Por favor, lhe dê o que ele precisa.

Então, como se Dante pudesse sentir seu olhar, ele se virou e olhou para Griff e sorriu de modo que todo o seu rosto se iluminou. Ele apontou para o relógio e levantou uma mão. Cinco minutos. Olhos negros em Griff, ele deu uma piscada lenta e encantadora— obrigado— e olhou novamente para o agente de crédito.

Griff voltou para onde ele estava sentado e percebeu que tinha o mesmo sorriso iluminado em seu rosto corado. Também que seu pequeno médico tinha deslizado mais perto para explicar alguma coisa para seu grande Monstro.

“Nuh-uh. Ele não está aborrecido.” Nicole deu o diagnóstico do seu outro paciente. “Ele apenas saudade de você.”

Ela deu um tapinha em seu ombro enorme com sua mão minúscula— pat-pat— antes escorregar de volta para seu lado do banco. O médico voltou para deixar os adultos mais interessantes debaixo das pequenas clarabóias octogonais.

Griff engoliu o bolo em sua garganta, olhando para o chão de azulejos. Ela quis dizer Dante estava se divertindo vadiando com eles. Por alguma razão estúpida, seus olhos queimaram e ele sentiu tonturas.

Não chore, idiota.

Griff sugou em uma áspera respiração e deixou sair e engoliu a tristeza de volta para ele mesmo antes de conseguir relaxar. Como ele explicaria aquilo? Ele olhou para Nicole. Ele provavelmente não precisaria, ela explicou isso para ele.

De repente, com perfeita nitidez, Griff conseguiu imaginar como o filho deles seria. Dele e de Dante. Ele teria o humor de Dante e parece, a altura de Griff e a essência, e sem medo de qualquer coisa no mundo no mundo de merda.

Ele seria forte e pensativo e bobo e tipo— o tipo de criança que outros pais ficaram com inveja, um menino para vencer coisas e escalar montanhas.

Griff podia imaginar exatamente seu pequeno e forte rosto sorridente, como se seu filho estivesse sentado ao lado dele, e Nicole conversando com ele ao invés com ela mesma. Griff quase engasgou com a visão doce de uma família que ele jamais seria autorizados a ter.

E então ele estava olhando para os sapatos de Dante. Ele olhou para cima para encontrar Dante de pé na frente dele, parecendo um pouco pálido. Seu filho imaginário evaporou em teias de aranha ao lado dele. “Você está bem?”

“Desculpe, turma.” A voz de Dante estava rouca. “Ele estava com um humor rabugento.”

Griff fez uma pergunta silenciosa aos olhos de Dante. Dante balançou a cabeça. Isso tinha corrido mal.

“Você precisa de uma azeitona,” Nicole anunciou. O médico estava de volta, parecia. “Mama diz que azeitonas—”

“—podem curar qualquer coisa.” Dante e Griff falaram juntos e depois riram.

“Sim, besouro.” Dante concordou para ela. “Ela aprendeu isso da Nonna. Acho que você pode estar certa.”

Eles ainda tiveram tempo suficiente para rodar por Sahadi para escolher alguns tipos de azeitonas antes de levar Nicole para seus pais; a essa altura eles provavelmente precisavam de um diagnóstico da filha deles também.

Enquanto os três voltavam a Clinton para a Atlantic Avenue e da loja, Griff inclinou a cabeça para Dante e falou baixinho. “Seja o que for, lidaremos com isso.”

“Não acho que você vai— o que isso vai precisar, eu quero dizer. Eu não acho você

pode.”

Griff de o coração apertou, e as palavras saíram mais alto do que ele esperava. “Cale-

se.”

“Isso é rude!” Nicole estava tentando descobrir como ela ficou presa com essas duas babás cabeça dura.

“Desculpe. Você está certo.” Então Griff murmurou novamente para Dante. “Dante Anastagio, eu vou ajudar você, mesmo se eu precisar quebrar todos os ossos do seu corpo. Por favor.”

Dante parecia enjoado, olhando de relance para a criança. “Você vai acabar me odiando.

Deus.”

Mais provável é que você me odeie. Griff o empurrou e ele tropeçou. “Pare com isso.” Dante não riu. “Eu sou tão desprezível.”

O que o banco disse?

Nicole fez uma pausa para fingir interesse em uma janela cheio de orquídeas. Como é que uma criança sabia fazer isso? Vivendo com sua mãe maluca, provavelmente.

Griff andou mais alguns metros mais afastados, enquanto olhava diretamente nos olhos preocupados de seu melhor amigo. “D, eu não me importo o que é; eu não ligo para o que eu tenho que fazer. Você decide. Ok? Eu prometo a você. Vamos conseguir o valor total a eles, em tempo.”

Por favor, fique comigo. Nosso filho estava sentado tão perto, tão perto de mim.

“Tudo bem.” Dante parecia exausto. Seus olhos pareciam fundos e seu brilho anterior desaparecido. “Griff, você está me deixando te arrastar pela lama.”

Foda. Como um interruptor acionado, eles não eram mais uma família. Clique! Eles eram apenas duas babás idiotas para um necessitado cunhado. Dante estava apenas bastante chateado em perder sua casa. Os sentimentos impossíveis de Griff e seu filho imaginário eram apenas isso.

Eu farei qualquer coisa. Apenas peça para mim.

Griff suspirou e olhou para Nicole. Ela estava fazendo espionagem clássica de criança pequena, mantendo seus olhos para frente e seus ouvidos bem abertos— um aspirador de pó de fofocas ilegíveis. Se eles não foram cuidadosos, a ninhada inteira dos Anastagios saberia que Dante estava na merda e Griff estava envolvido.

Dante segurou a mão de Nicole novamente. “Venha, besouro. Vamos encontrar

algumas azeitonas para seu pai.”

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Bibizinha2 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

E quero só vê quando um vai se declara pra o outro ou algo assim,vou até fala que vai ser um milagre. Ansioso por mas

0 0
Foto de perfil genérica

As coisas estão cimeçando a ficar claras para ambos. Qdo tem outro capítulo?

0 0