O pedreiro do prédio vizinho

Um conto erótico de Sweet boy
Categoria: Homossexual
Contém 1463 palavras
Data: 09/05/2017 15:14:23
Última revisão: 09/05/2017 15:31:53

Estava nublado, por volta de 9 horas da manhã quando voltavamos do supermercado que fica na esquina da rua onde eu moro. A rua estava deserta, apenas com alguns carros parados em frente aos predios residências, muito molhados devido a chuva da noite anterior. Repentinamente, quando já podiamos avistar nosso prédio começou a chover novamente.

- Ai meu Deus, meu cabelo tá feito pra reunião de hoje a tarde. Não vou tomar chuva não, Lucas.

- Ta vendo, mãe? A gente devia ter vindo de carro.

- De carro até a esquina, Lucas? Para de ser preguiçoso - disse minha mãe me arrastando pelo braço pra debaixo da guarita de uma construção que está sendo feita no terreno vizinho.

Foram cinco longos minutos ouvindo o barulho da chuva e os reclames de minha mãe até levarmos um susto. De dentro da recepção inacabada surgiu um homem de mais ou menos 1,90 de altura, moreno de cabelos encaracolados e barba por fazer com um peito definido e peludo pulando pra fora do macacao azul desabotoado.

- Desculpa, não queria assustar. - disse o moço constrangido ao ver nossa reação - É que eu ouvi de lá de dentro as vozes de vocês e vim ver quem era. Aceitam uma agua?

- Obrigado pela gentileza rapaz e desculpa ir invadindo assim. só estamos esperando a chuva passar pra ir pra casa.

Minha mãe e o pedreiro conversavam por alguns minutos enquanto eu tentava me concentrar em qualquer coisa que não fosse aquele pedreiro delicioso. Falhei. Em varios momentos me peguei perdido nos labios grossos que se mexiam enquanto justificava pra minha mãe o barulho da construção que tanto incomodava diariamente.

- É, senhora, eu já falei sobre o horário de uso das britadeiras aqui, mas sabe como é, eles querem que a gente entregue essa obra em 3 meses. Não dá pra perder tempo e infelizmente eu só obedeço ordens - justificou o homem olhando pra mim e abrindo um sorriso. Gelei na hora.

- M-mãe, a chuva tá mais fraca. Vamos agora? - disse em um tom mais baixo do que eu gostaria.

-Vamo, lucas que eu tô cheia de coisas pra resolver. Obrigado pelo abrigo Cleiton, tenha um bom dia!

Cleiton. Fui o caminho todo com esse nome na cabeça.

-Simpático, né? o moço - disse minha mãe arrumando o cabelo no espelho do elevador.

- É, gente boa.

Assim que o elevador chegou no andar corri pro meu quarto pra tentar ver o moço pela janela. Nem sinal, então desecanei.

Depois do almoço, tomei banho como de costume pra ir pra aula e recebi uma mensagem dizendo que não haveria aula devido alguns problemas no predio causado pelas chuvas. Como era sexta-feira, não fazia muita diferença. Abri uma latinha de cerveja e comecei a dançar só de cueca na frente do espelho. Tenho 1,70 sou magrinho definido, loiro de olhos verdes herdados da minha mãe. Aumentei o som e dançava loucamente Toxic quando tive a estranha sensação de estar sendo observado. Rapidamente vesti o moletom vermelho que estava em cima da minha cama e fui olhar pela janela. Meu coração quase saiu pela boca quando vi Cleiton me olhando de uma das janelas do predio em construção. Sera que ele já havia feito isso antes?

-Voce não deveria estar trabalhando?- Gritei para que ele pudesse ouvir.

- Eu estava, mas parei pra assistir ao show - disse o pedreiro sem parecer culpado por ser pego me observando.

- Tá com frio? - Emendei, só pra conversa não morrer ali.

- Até que sim mas já tô acostumado, o caminho de volta pra casa é ainda mais frio!

- E aonde você mora?

- Eu moro em Vargem, ha tres horas de onibus daqui.

- Carca! Voce faz essa viagem todos os dias?

- É.

Fique com dó do moço, ja era por volta das 16 horas e a chuva tinha dado uma trégua mas sabiamos que ela ia voltar logo.

- E que horas você larga o serviço?

- Ja era pra ter largado mas meu chefe precisou sair e eu tô só. só vou esperar ele chegar pra comer alguma coisa e tentar pegar o ônibus.

- E cadê os outros peões?

- Já foram, eu fiquei responsável por vistoriar tudo antes encerrar o dia.

- Ah, sim. Se você quiser tomar uma sopa está convidado.

Eu realmente estava ficando com pena do rapaz, mas não sei onde estava com a cabeça de convidar um estranho pra entrar na minha casa.

- Sua mãe não vai achar ruim?

- Eu tô sozinho, relaxa.

Pouco tempo depois o interfone toca. Cleiton parecia nervoso do outro lado

- Ô cara, o porteiro não quer liberar pra eu entrar. Explica pra ele que voce me convidou.

- Pode liberar pra ele, seu Joquim.

- Ok, Luquinhas.

Quando chegou Cleiton estava com outra roupa. Não parecia de banho tomado mas usava uma roupa limpa.

- Pode entrar, fique a vontade. Quer me dar a sua mochila?

- Pô, legal esse apartamento. Nunca tinha entrado em apartamento de bacana, só construo mesmo. Disse o rapaz, indo em direção a varanda.

- hahaha - sorri meio sem graça - voce quer comer alguma coisa?

Então Cleiton me olhou fixamente de cima a baixo me lembrando que eu estava só de cueca por baixo do moletom. Fiquei vermelho na mesma hora.

- Desculpe, é que eu tava tomando banho antes de falar contigo.

-Ah, relaxa, afinal tu ta em casa.

Já na cozinha, servi uma sopa que a empregada havia feito antes de ir pra casa e ficamos conversando por alguns minutos. Que homem lindo. Devia ter por volta de seus 27 anos e se fosse menos descuidado daria pra ser modelo. Talvez ele não soubesse o quão bonito era. Até que perdido em meus pensamentos, Cleiton me interrompeu de me deleitar na imagem de si mesmo.

- Ei!! Ow! Cê tá ai? Terra para lucas.

- Oi! Desculpe, tô um pouco cansado -mentira- Você quer alguma coisa? Quer tomar um banho antes de ir pegar o onibus?

- Acho que dá tempo eu tomar um banho e pegar o ônibus das 18:30.

- Certo. No banheiro do meu quarto tem toalha mas qualquer coisa é só chamar - então mostrei o caminho e timido o rapaz entrou banheiro a dentro.

Ja eram quase 18 horas quando me dei conta que Cleiton ainda não havia saido do banho. Preocupado, tanto com o que aconteceria se minha mae chegasse quanto com a possibilidade dele perder o ônibus resolvi bater na porta do banheiro. Para minha surpresa, Cleiton abre a porta completamente nu, todo molhado.

-Caramba, eu vou peder o onibus.

Não respondi. Não conseguia dizer uma palavra muito menos disfarçar que estava hipnotizado por aquele pau enorme cheio de veias que mesmo mole era bem maior que o meu.

- O que foi, Luquinhas? Viu um fantasma? Você tá branco - Disse sorrindo e balançando a rola - quer pegar?

Não respondi.

- Ah, pega vai. Você quer tanto.

Então agarrei aquela pica quente, tão grossa que não cabia na minha mão. Quando olhei pra cima, Cleiton me observava com cara de safado enquanto sua rola endurecia na minha mão branquinha. De surpresa Cleiton me pegou nos braços e me colocou em cima da pia e só aí eu consegui dizer algo:

- O que você está fazendo?!?

- Algo que nós dois queremos.

E me beijou. E que beijo. Cleiton comprimia meu corpo pequeno perto do dele, tirei o moletom e pude sentir na pele aquele corpo musculoso com pelos no peitoral todo molhado. Então, me pegou nos braços e me levou até minha cama. Tirei apressado a cueca e nossos corpos começaram a se completar nas mais divesas posições. Não podia ser real, era perfeito demais. Mesmo com uma pegada de homem rústico, ele era extremamente carinhoso.

- Voce é uma delicia Luquinhas, desde que te vi a primeira vez eu sabia que entraria nessa bundinha - Disse me virando de bruços sussurrando ao meu ouvido

- E quem disse que você vai entrar nela? - Tentei bancar o difícil, o que soou no mínimo ridiculo. Era óbvio que eu estava de quatro por ele. Literalmente.

- Eu to dizendo. Por que, você não quer? - Disse após cuspir na cabeça da pica e encostar na minha portinha. Antes de responder, meu cuzinho ja falou por mim piscando involuntariamente.

- Quero.

- Mas vai ter que mamar antes.

Rapidamente mudamos de posição, Cleiton deitou na minha cama e pos os braços pra tras a cabeça, exibindo seus bicepis musculosos e axilas maravilhosamente peludas. Tratei de babar muito na cabeça daquela pica gigante e fui logo englindo apressado. A rola era tão grossa que mal cabia na minha boquinha pequena, mas ao ver aquele homem reviando os olhos eu engoli inteira até lacrimejar.

- Isso, meu loirinho, que delicia! Chupa gostoso, vai!

Fui tocando uma punheta nervosa enquanto chupava aqule caralho cheio de veias quando ouvi minha mãe bater na porta.

- Lucas? Tá em casa, filho? Por que não foi pra aula?

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Dirty boy a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

CONTO

substantivo masculino

Narrativa breve e concisa, contendo um só conflito, uma única ação (com espaço ger. limitado a um ambiente), unidade de tempo, e número restrito de personagens.

0 0
Foto de perfil de Contos de Daniel

Eita pega kkkk Amei. Escreve super bem. Amando o conto. E continua logo. Leva 10

0 0