Felipe e Guilherme - Amor em Londres - 13 - Estou ao seu lado

Um conto erótico de Escrevo Amor
Categoria: Homossexual
Contém 2941 palavras
Data: 29/04/2017 20:50:42

A notícia do tumor pegou todos de surpresa, principalmente Guilherme, o jovem ficou inconformado com os resultados dos exames. Ele passou a semana no hospital para saber quais eram as reais possibilidades, naquele período ele não quis receber a visita de ninguém. Os amigos, e claro, Felipe e John ficaram desesperados por não conseguirem ver o rapaz. No quarto do hospital, Guilherme apenas chorava e se desesperava com a possibilidade de morrer.

Felipe: - Eu preciso vê-lo. Eu…

Kaity: - Calma. Ele acabou de saber que tem seis meses de vida… pensa bem. Não é fácil.

Nariko: - Na verdade eu nem consigo imaginar o que está se passando pela cabeça do Guilherme. Eu queria tanto poder abraçá-lo.

Paris: - O Leopold foi bem específico naquele dia. Ele não quer que o filho receba visitas.

Wong: - É uma pena mesmo.

Dylan: - Mas já faz uma semana. Será que descobriram uma forma de eliminar o tumor?

Felipe: - Eu sabia que tinha algo de errado, mas não que era isso. Ele sempre teve fortes dores de cabeça.

Paris: - Isso é verdade, mas a culpa não é de ninguém amigo. (pegando na mão de Felipe)

Paris: - Felipe, quando vocês chegaram do Brasil aconteceu aquela explosão no aeroporto, certo?

Felipe: - Sim.

Paris: - O Guilherme não fez nenhum exame?

Felipe: - Fez vários, mas nenhum detectou o tal tumor.

Wong: - A gente só precisa torcer por ele.

Nariko: - Verdade. Fui na floricultura e encomendei algumas flores para enviar ao hospital. Quem sabe ele não se anima?

Paris: - Isso. Acho que ele vai gostar.

Sim. O grupo estava ali, mas a cabeça deles viajava. Paris ainda não havia se resolvido com os pais, Maximiliano ainda não acreditava que a filha havia se apaixonou por um homem de cor, Dylan e Kaity ainda não haviam conversado sobre a gravidez de Rebecca, e Felipe, ah… Felipe conseguia se concentrar em nada. Ele pegou um táxi e decidiu conversar com o pai de Guilherme.

A empresa de Leopold era gigantesca e a segurança caprichada, Felipe encontrou muita dificuldade para falar com o pai de Guilherme. Por coincidência, o jovem encontrou John em um dos corredores. Ele acenou para John, que se fez de desentendido, mas acabou indo ao encontro dele.

John: - Eu posso saber o que você está fazendo aqui?

Felipe: - Preciso conversar com o Leopold agora… e….

John: - O Senhor Thompson não pode receber ninguém no momento.

Felipe: - John, por favor.

John: - Ele não pode. A agenda dele está lotada. (virando)

Felipe: (segurando no braço de John) – Por favor. Lembra que você disse que não era o vilão.

John: (revirando os olhos, respirando fundo) – Ok. Vem comigo.

Felipe: (sorrindo e acompanhando John)

John: (passando pelos seguranças) – O mendigo está comigo.

Segurança: (entregando um crachá para Felipe)

Felipe: - Obrigado.

John: (entrando no elevador e apertando o botão número 26)

Felipe: (entrando e ficando ao lado de John)

John: (olhando para os números que iam passando no display do elevador)

Felipe: (olhando para o lado)

John: - E….

Felipe: - Oi?

John: - Como o Guilherme está?

Felipe: - Não sei. Ele não quer receber ninguém.

John: - Ufa. Pensei que era apenas comigo. (sorrindo aliviado)

Felipe: - Quero muito conversar com o Sr. Leopold.

John: - Entendo. Bem… espero que consiga… de verdade. Agora precisamos pensar no bem do Guilherme… e… (respirando fundo) – Por mais que doa falar isso… ele precisa de você.

Felipe: (estranhando o comportamento de John) – Ok.

John: - (fazendo uma careta) – Estou falando sério. Não é porque eu venho me comportando como uma vadia que eu não tenho sentimentos, ok?

Felipe: - Tudo bem. Calma.

John: - Ufa chegou. Vamos. (guiando Felipe até a sala de Leopold) – É aqui. Boa sorte. (celular tocando) – Com licença.

Felipe: (respirando fundo e abrindo a porta)

Paris contou para os pais a história de Guilherme, a sua mãe disse que mandaria flores para Anastácia. Já o seu pai queria saber se ela continuava vendo Steve. A jovem precisou mentir para não criar problemas ao pai, mas sim, continuava em contato com o namorado. Eles se encontraram naquela mesma tarde.

Steve: - A vida é frágil, né? Logo o Guilherme que parecia ser tão saudável.

Paris: - Estamos na expectativa. Espero que o melhor aconteça.

Steve: - Eu… vi um apartamento hoje. Fica perto do Centro da cidade. (tirando a chave de uma bolsa) – Olha.

Paris: - Sério? (olhando para o nada, parecendo pouco animada)

Steve: (ficando sem graça)

Paris: (percebendo a burrada) - Desculpa amor. Isso é uma coisa muito boa. (pegando na mão de Steve) – Mas não consigo tirar o Guilherme da minha cabeça.

Steve: - Eu entendo. Eu entendo. Vem cá. (abraçando Paris)

Paris: (chorando)

Steve: - Ei, calma, linda. Calma.

Kaity e Dylan decidiram se encontrar também, em uma praça. A jovem queria conversar com o namorado para dizer que estava tudo bem para ela, se ele quisesse ajudar Rebecca na gravidez. Mas para a sua surpresa, Rebecca apareceu no encontro.

Kaity: (visivelmente desconfortável) – Escuta… a gente pode conversar em particular?

Dylan: - Claro. Vamos comprar sorvete. (olhando para Rebecca)

Rebecca: - Quero de morango com…

Dylan: - Morango com chocolate. Clássico. (rindo) – Já voltamos. (pegando na mão de Kaity)

Kaity: (respirando fundo)

Dylan: - Tá tudo bem?

Kaity: - Sim. Estou ótima…

Dylan: - Fiquei feliz por você marcar esse encontro.

Kaity: - Tá bom, vou ser obrigada a falar isso… Dylan… qual é? Você trouxe a Rebecca com você.

Dylan: - E o que tem demais?

Kaity: - Era para ser uma coisa intima. Eu ia dizer que tudo bem se você quisesse acompanhar a gestação dela e…

Dylan: - E porque você está agindo assim?

Kaity: - Limites. Tudo tem um limite. (chorando)

Dylan: - Você está chorando?

Kaity: - Desculpa. (limpando as lágrimas) – Eu estou com muita coisa na cabeça. Primeiro essa garota e agora o Guilherme.

Dylan: - Oh meu amor. Te entendo. Eu também estou muito triste. Eu sei que não sou muito de mostrar meus sentimentos, mas isso tá acabando comigo. Não consigo dormir direito desde que soube.

Kaity: - Eu não consigo tirar isso da minha cabeça e…

Rebecca: - Algum problema? Você parece chorar?

Kaity: - Estou bem. Eu só preciso de um tempo. (saindo)

Rebecca: - Ah, eu mudei de ideia. Eu queria uma casquinha de baunilha.

Dylan: (olhando Kaity ir embora)

Rebecca: - Dylan. (estalando os dedos) – Meu sorvete.

Dylan: - Ah, claro. (indo até a barraquinha de sorvete)

Rebecca: (com um sorriso malicioso)

Leopold Thompson era um homem bondoso, ele já havia ajudado milhares de pessoas durante sua vida, mas não conseguia ajudar quem realmente precisava naquele momento. “Pra quê tanto dinheiro? Se… se eu não posso ajudar meu filho?”, se questionava. Naquela tarde, ele recebeu a visita de Felipe, o namorado de seu filho.

Leopold: - Sente-se.

Felipe: (sentando uma cadeira)

Leopold: - O que deseja filho?

Felipe: - Eu… eu… er…. O Guilherme não quer falar comigo e…. estou muito preocupado com ele Sr. Thompson.

Leopold: - E porque ele estaria com raiva de você? (tirando os óculos)

Felipe: - Ele… ele….

Leopold: - Por acaso você é gago? (falando em português)

Felipe: - O senhor fala português?

Leopold: - Sou casado há 20 anos com uma brasileira… se eu não falasse seria um pouco estranho, não é?

Felipe: - Faz sentido. Bem… o Guilherme…

Leopold: (colocando a ficha de Felipe em cima da mesa) – Bem… seria por causa disso?

Felipe: (assustado) – Onde o senhor encontrou isso? Foi o John?

Leopold: - O que o John tem a ver com com isso?

Felipe: - Nada… eu… quer dizer….

Leopold: - Encontrei essa ficha na mochila do Guilherme. Quando ele estava no hospital.

Felipe: - Senhor… eu posso explicar… eu….

Leopold: - Acho que ele ficou chocado quando descobriu que você matou alguém. Olha só Felipe… eu fiz muita coisa errada com o Guilherme. Eu não sou um exemplo de pai… talvez porque eu não tive bons exemplos, como você mesmo deve saber… quanto você quer?

Felipe: - Senhor? (parecendo assustado)

Leopold: - Eu quero saber quanto você quer para ficar longe do meu filho?

Felipe: - Eu… (tentando digerir aquela pergunta) – Eu não quero nada senhor… eu não amo o Guilherme pelo o que ele tem… eu….

Leopold: - Vai se fazer de difícil? Diga o seu preço.

Felipe: (ficando vermelho e levantando) – Senhor… desculpa, mas… se isso funciona na sua família, não funciona na minha. Eu sou pobre, e cometi erros, nossa como eu cometi, mas fique sabendo que os meus sentimentos pelo Guilherme são verdadeiros, e… eu… nossa… (lagrimando) – Eu não preciso do seu dinheiro senhor, eu só preciso saber se o Guilherme está bem. (saindo da sala)

Leopold: - (colocando os óculos e respirando fundo)

Felipe: (passa como um furação por John)

John: (correndo atrás de Felipe) – Ei. E como foi a conversa?

Felipe: - Você deve tá sabendo, né?

John: - Do que?

Felipe: (chamando o elevador) – Eu devo ter sido muito burro por ter acreditado em você.

John: - Escuta só fadinha. Eu posso saber o motivo de eu ser acusado? (impedindo Felipe de entrar no elevador)

Felipe: - Ele descobriu a minha ficha nas coisas do Guilherme… ele… me ofereceu dinheiro para deixar o Guilherme.

John: - E o que você fez?

Felipe: - Eu não vou deixar o Guilherme. Não vou. (entrando no elevador)

John: - Ei. Calma. Tudo vai se resolver.

Felipe: (respirando fundo e a porta do elevador fecha)

John: (sorrindo) – E eu nem precisei fazer nada. Ponto para o John. (arrumando a gravata)

A mãe de Guilherme estava desespera. Ela tentava conversar com ele, mas era praticamente impossível. Então, ela decidiu recorrer para uma arma secreta, a pessoa que o seu filho mais confiava, ela convocou Celestina. A mulher de pele negra, e cabelos cacheados desembarcou em Londres em uma quinta-feira chuvosa.

Apesar dos quilinhos a mais, Celestina parecia que flutuava no ar, ela gostava de usar vestido longos, e adorava usar acessórios. Anastácia buscou a empregada no aeroporto e juntas seguiram para o hospital. Guilherme olhava para o teto, em sua cabeça cada segundo era importante, mas ele não conseguia aceitar a realidade.

Celestina: (tocando no rosto de Guilherme)

Guilherme: (reconhecendo o toque de sua babá começa a chorar)

Celestina: - Meu filhinho querido. (sentando ao lado de Guilherme) – Não fica assim… vem cá…

Guilherme: (se arrumando e abraçando Celestina) – Eu vou morrer Celestina. Eu vou morrer.

Anastácia: (chorando ao ver a cena, mas saindo do quarto para deixar a babá falar com seu filho)

Celestina: (tentando não se emocionar) – Ei. (pegando no queixo de Guilherme) – Quantas batalhas nós já vencemos? Hein? Você vai deixar que esse tumor vença você?

Guilherme: - É inoperável. Eles não tem um plano. Eles… (chorando e soluçando) – Eu não… eu… não estou pronto.

Celestina: - Vamos enfrentar juntos. (olhando e vendo o cachecol que havia dado para Guilherme meses antes) – Você é um rapaz forte. Vai vencer esse tumor. (chorando)

Guilherme: - Eu estou com tanta raiva… logo agora… logo agora que tudo estava se encaminhando…. Eu….

Celestina: - Isso não é o fim. Você não está no fim. Eu não vim passar frio aqui em Londres pra você desistir.

Guilherme: (sorrindo e chorando ao mesmo tempo) – Obrigado.

Felipe entrou chorando em seu dormitório. Ele deu comida para Tchubirubas que não escondeu a preocupação com seu dono. O rapaz deitou e logo adormeceu. Depois de algumas horas, alguém bateu em sua porta. Felipe acordou meio desorientado, levantou e não conseguia acreditar quem estava batendo.

Felipe: - Dona Anastácia… eu…. (fechando a porta, correndo para arrumar algumas coisas que estavam jogadas em seu dormitório, voltando para atender a mãe de Guilherme) – Desculpa. (sem folego)

Anastácia: - Eu posso entrar?

Felipe: - Claro. Isso é praticamente seu. (rindo sem graça)

Anastácia: (olhando em volta e passando a mão em Tchubirubas) – Esse cachorro está um pouco gordinho, né?

Felipe: - Eu… er… um pouco.

Anastácia: - Vim conversar com você e…

Felipe: (ficando vermelho) – Olha só dona Anastácia… eu gosto muito da senhora e não gostaria de ser desrespeitoso… não… não quero seu dinheiro. O seu marido já fez essa proposta e eu recusei. Eu amo o Guilherme… não quero o dinheiro dele. Eu sei que fiz coisas ruins no meu passado, mas… eu amo o seu filho. (chorando) – Eu o amo.

Tchubirubas: (se agitando e latindo)

Anastácia: - O Leopold fez o que?! (sentando na cama de Felipe) – Eu… eu sinto muito filho. Ele está fora de si.

Felipe: (sentando ao lado de Anastácia) – Desculpa. Eu não queria jogar essa notícia assim em cima da senhora.

Wong e Nariko também tentavam seguir a vida normalmente, mas tudo parecia cinza. A japonesa até esqueceu de revelar algumas fotos, eles foram no Centro da cidade para buscar a revelação dos filmes de Nariko.

Wong: - Meu tio morreu de câncer…

Nariko: - Não é bem um câncer. É um tumor.

Wong: - Ele é tão novo, né?

Nariko: - Ele é.

Wong: - E ele ainda não recebeu ninguém?

Nariko: - Ainda não. Muita coisa pra processar, né? Tipo. Imagina falar para um rapaz de 18 anos que ele vai morrer em seis meses?

Wong: - (respirando fundo) – Verdade.

Nariko: - Quero fazer uma homenagem pra ele. Me ajuda?

Wong: - Claro. Ajudo sim.

Celestina era uma mulher que escondia muitos segredos, mas uma coisa era verdade, ela amava Guilherme como um filho. Ela acompanhou o jovem desde o nascimento até aquele momento. Ela pegou um táxi e seguiu para a Escola de Intercâmbio. Felipe estava tendo trabalho dobrado, pois, havia assumido o lugar deixado por Nick. Apesar das notícias, o mundo continuava a girar. O jovem tentava se manter ocupado para não pensar em Guilherme.

Celestina: - Você poderia me ajudar?

Felipe: (virando e ficando surpreso)

Celestina: - Viu um fantasma filho?

Felipe: (com os olhos vermelhos, se aproximando e abraçando Celestina)

Celestina: (abraçando Felipe) – Oh, filho. Pode chorar. Pode chorar. Eu sei que você está triste.

Felipe: (chorando) – Ele me odeia, Celestina.

Celestina: - Ele não te ama. Inclusive, ele precisa de você.

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Eu vou cantar uma última vez pra você

Então nós teremos mesmo que ir

Você foi a única coisa certa

Em tudo que eu fiz

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Guilherme foi liberado do hospital. Ao chegar em casa, o jovem teve uma crise e começou a destruir tudo. Anastácia chorava próximo a porta do quarto do jovem. Leopold chegou, mas não teve coragem de entrar. Guilherme queria descontar toda a sua dor. Celestina chegou acompanhada de Felipe. Apesar de não gostar, Leopold, não impediu Felipe de entrar.

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E eu mal posso olhar pra você

Mas cada vez que eu olho

Eu sei que nós chegaremos em qualquer lugar

Longe daqui

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Felipe entrou no quarto de Guilherme e o impediu de jogar um vaso de flores contra a parede. Chorando, ele tentou abraçar o namorado que se afastou. Guilherme começou a bater em Felipe, mas perdeu as forças e caiu no chão chorando. Felipe sentou perto de Guilherme e abraçou.

Guilherme: - Acabou.

Felipe: - Não… não acabou. Eu prometo. Isso não vai acabar assim. (beijando o namorado) – Eu te amo Guilherme Thompson.

Guilherme: - Eu não quero que você me veja morrer. (chorando)

Felipe: - Eu não vou te ver morrer. Lembra? Vamos para o Brasil, vou morar com você, vamos estudar… você vai ser advogado, eu vou ser médico. Vamos criar Tchubirubas e mais dois filhos. Eu não vou abrir mão disso… e nem… e nem você deveria.

Guilherme: (chorando abraçando Felipe)

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Anime-se, anime-se

Como se você tivesse escolha

Mesmo se você não puder ouvir minha voz

Eu estarei bem ao seu lado, querida

Mais alto, mais alto

E nós correremos por nossas vidas

Eu mal consigo falar, eu entendo

Por que você não pode aumentar sua voz para dizer

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Anastácia teve uma calorosa discussão com Leopold. Ela lembrou ao marido de todas as coisas boas que a relação de Felipe e Guilherme trouxeram.

Leopold: - Eu sinto muito, mas… (chorando) – Vamos perder nosso filho.

Anastácia: (soluçando) – E você quer tirar do Guilherme a única coisa que ele ama? Tem certeza que você quer seguir por esse caminho?

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Pensar que eu posso não ver aqueles olhos

Torna tão difícil não chorar

E enquanto dizemos nosso longo adeus

Eu quase choro

Anime-se, anime-se

Como se você tivesse escolha

Mesmo se você não puder ouvir minha voz

Eu estarei bem ao seu lado, querida

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Felipe conseguiu fazer Guilherme dormir. Celestina entrou no quarto com o maior cuidado e ficou olhando para os dois. Felipe sorriu e lágrimas escorreram em seus olhos. Felipe sabia que a cada dia, um pouco de Guilherme iria embora. Então, naquele momento enquanto fazia carinho no cabelo do namorado, Felipe decidiu que nos próximos meses faria de Guilherme Thompson a pessoa mais feliz do mundo.

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Mais alto, mais alto

E nós correremos por nossas vidas

Eu mal consigo falar, eu entendo

Por que você não pode aumentar sua voz para dizer

Mais devagar, mais devagar

Nós não temos tempo para isso

Tudo o que eu quero é achar um jeito mais fácil

De sair de nossas pequenas cabeças

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Dylan foi ao dormitório de Kaity, ele bateu à porta e quando a jovem atendeu, Dylan a beijou da forma mais apaixonada que poderia beijar, sem resistir Kaity se entregou a paixão.

Paris também decidiu ir contra os seus pais. Ela conheceu o apartamento que Steve alugou, sem luxo, mas em uma boa localidade. Paris o beijou e disse que enfrentaria os pais.

Já Wong e Nariko fizeram uma seleção de fotos de Guilherme, eles fizeram um belo mural de fotos e homenageariam o amigo que tanto precisava.

Felipe acabou adormecendo na cama de Guilherme. Ele acordou assustado, mas não se movimentou, porque seu namorado ainda dormia. Ele apenas beijou a cabeça de Guilherme e fechou os olhos, e orou, pedindo a Deus que um milagre acontecesse.

Guilherme: - Eu tô com medo.

Felipe: - Vamos enfrentar isso juntos amor. Vamos enfrentar juntos.

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Tenha força, minha querida

Nós estamos destinados a ter medo

Mesmo que seja só por alguns dias

Compensando toda essa confusão

Anime-se, anime-se

Como se você tivesse escolha

Mesmo se você não puder ouvir minha voz

Eu estarei bem ao seu lado, querida

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Comentários

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NOSSA. CHORANDO AQUI. NÃO CREIO EM MILAGRES, MAS ESPERO QUE ISSO OCORRA COM GUILHERME. FELIPE PRECISA FAZÊ-LO FEIZ. JOHN TEM QUE PAGAR PEO QUE ESTÁ FAZENDO TAL QUAL NICK.

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