O Meu Amor Pelo Fogo cap.6

Um conto erótico de Reed
Categoria: Homossexual
Contém 1966 palavras
Data: 19/04/2017 23:17:36

Oi pessoas! Dessa vez não demorei tanto assim hein? Agora vai, vou tentar ao máximo ficar pouco tempo sem escrever aqui. obrigada por não terem desistido de mim hahaha. Enfim, não tenho muito oque escrever aqui, era só isso mesmo voltemos pra história e chega de enrolação.

Ainda naquele mesmo dia, voltei pra casa pensando no que tinha acontecido, eu estava um pouco contente, mas também estava um pouco perturbada. As coisas aconteceram um pouco rápidas demais pros meus padrões, eu sempre fiquei desconfiada quando começavam acontecer coisas ao meu favor, por isso, minha cabeça imaginava diversas situações um pouco irreais e absurdas de se acontecer.

No outro dia na escola, resolvi deixar a Jade em paz por um tempo. Fingi que não a vi, mas eu percebi que ela ficava me encarando quando eu passava perto dos bancos onde ela ficava sentada com algumas outras pessoas, já eu fiquei apenas observando de longe, sem que ela percebesse a minha presença.

Não era só ela que ficava me encarando o namorado dela, Alberto, ficava me observando com uma feição de reprovação, como se soubesse de alguma coisa de muito errada sobre mim, eu tenho que confessar que apesar de eu por fora der desprezado ele completamente, por dentro eu estava desconfiando e pressentindo que alguma coisa ele estava tramando ou planejando pra mim ou pra Jade.

A única pessoa que eu não poderia fugir era da Alice e principalmente do Augusto, eles dois viram que eu estava agindo de um jeito estranho, mas o Augusto, que já me conhecia há muito tempo, não se aproximou, assim como fiz com a Jade. Nas duas últimas aulas, eu as tive, o professor havia saído mais cedo, eu fiquei perto do pátio onde tem árvores gigantes e algumas plantas rasteiras. Ali era aonde alguns alunos iam pra matar aula, principalmente a galera do terceiro ano, que estavam ali matando aula como de costume.

Fiquei sentada atrás de umas árvores, distante deles, já que eu queria ficar sozinha e ter um pouco de tranquilidade, me distraí e fiquei lendo, estava um clima agradável, eu tinha até esquecido das banalidades que eu estava preocupada, mas essa tranquilidade durou pouco. Alice conseguiu me achar, ela se aproximou de mim extremamente furtiva e eu só pude ouvir a voz dela falando:

- Olha só que está aqui isolada da sociedade.

- Como você conseguiu me achar aqui, Alice? - Eu a indaguei, surpresa.

- Te segui até aqui. – Ela falou em um tom jocoso.

Ela começou a me beijar, eu retribuí. Foi um beijo longo e bom, mas não tão bom assim, até por que eu não estava estável naquele tipo de situação.

- Você tá bem? – Ela perguntou um pouco preocupada. – Tá mais pálida que o normal, aconteceu alguma coisa ontem na casa da Jade.

- Não aconteceu nada tá bom, dá pra me soltar agora ?

Enquanto eu tirava as minhas mãos dos ombros dela, ela percebeu que as minhas mãos estavam geladas, e enquanto eu ia tentar ir embora ela me puxou de leve pelo pulso e me falou:

- Não você tá bem, suas mãos estão geladas, com certeza alguma coisa.

Eu que já não estava nada bem, fiquei ainda mais desconfortável por ela ter falado da Jade. Eu não queria ceder, fiquei irritada com aquela atitude da Alice, mas fiz de tudo para não parece grossa.

- Olha só, eu te falei, não aconteceu nada, eu tô bem, agora me deixa ir por favor, hoje eu só quero ficar sozinha.

- Tá, ok então... – Ela respondeu.

Enquanto eu caminhava voltando para minha sala, dando passos largos e andando rápido, quando subi as escadarias e passei no primeiro corredor, estava o Augusto, Fernando conversando com mais alguns outros caras, percebi que o Augusto veio me abordar, dessa vez eu não pude fugir.

- E aí, Gab’s você tá bem?

- Tô sim, só tô me sentindo esquisita.

Enquanto eu falava, o Fernando deu um leve aceno pra mim, eu acenei de volta, o Augusto falava algumas coisas que eu não entendi direito, minha mente estava em outra dimensão, e quando eu “voltei pra realidade” ele estava me perguntando:

- Teve aula de física na tua sala?

- Sim. – Eu respondi sem querer.

- Teve mesmo? - Ele me perguntou confuso.

- Não, não, não, me confundi, foi mal. Olha só Augusto, depois a gente se fala tá vou pra minha sala.

Continuei andando pra minha sala, no meio do caminho, bateu uma enxaqueca forte, fiquei na sala esperando pra ir embora, sumir. Pareceu uma eternidade pra aquele maldito sinal bater e eu, só piorava...

Naquele mesmo dia eu fui pro hospital, aquilo não foi uma simples enxaqueca, eu estava na verdade era doente. Fiquei de cama, me entupindo de remédios, um com um gosto pior que o outro, não fui pra escola, fiquei quase uma semana sem ir. E o meu celular não parava de vibrar, cheio de mensagens do Augusto, Alice e até mesmo do Fernando. Não os respondi propositalmente.

Fui melhorando aos poucos, quando me senti melhor, um dia antes de eu estar certa de que eu iria pra escola eu respondi as enxurradas de mensagens que tinham arquivadas no meu celular e fui tomar um banho. Quando eu saio do banheiro sou surpreendida com a minha porta sendo aberta do nada, e quando menos percebo era o Augusto que já entrou sem bater dizendo:

- Caaaaadê o eremita que se isolou do mundo e não quer mais ir à escola?

- Augusto?! Quem foi que te deixou entrar aqui? - Eu o perguntei, completamente assustada.

- Esqueceu que eu sou uma pessoa influente? – Ele respondeu em tom de sarcasmo. – Pô Gabs nem pra mandar mensagem se tá viva você serve.

- Isso só pode ter sido coisa...

Antes que eu pudesse continuar a falar, Augusto me interrompeu dizendo:

- Não, não, não. Não foi coisa da Alice, foi o seu pai que me ligou e me pediu pra vir, mas eu não vim só, tem uma pessoa que veio comigo também...

Ele abriu a porta do meu quarto, e pude ver a Jade, eu travei. Ela estava linda, cabelos soltos, vestindo uma camisa branca de mangas longas e usando uma calça jeans, e ela estava com um no rosto sorrisinho, ela parecia estar feliz em me ver.

- Você sumiu, achei até que você fugiu de volta pra Inglaterra. – Ela respondeu.

“Malditos sejam os plot twists. Augusto sabe de alguma coisa, ele deve saber...” - Eu falei pra mim mesma.

- É... Talvez eu quisesse fazer isso mesmo. – Eu respondi timidamente.

- Nossa, ao que parece você é eremita mesmo... – Ela falou enquanto olhava pro Augusto.

E os dois ficaram rindo de mim, eu estava completamente desconfiada de que tinha alguma coisa errada ali, e eu precisava descobrir logo. Ficamos os três conversando, por algumas horas, até que o Augusto disse:

- Bom, eu tenho que ir, tenho algumas coisas pra fazer, tchau.

- Tchau. – Nós duas falamos ao mesmo tempo.

Depois do Augusto ter ido embora, a Jade levantou da cadeira, e começou a olhar o meu quarto, ela ficou revirando os meus livros e alguns posters de algumas bandas de rock inglesas e me falou:

- Então é aqui que é a fortaleza onde você se esconde.

- Fortaleza, que fortaleza? – Eu falei rindo.

- Nossa, de manhã deve bater um sol bonito aqui. – Ela falou olhando da porta de vidro que dava pro parapeito onde podia-se ver os jardins da minha casa e a piscina.

- Sabe que eu sempre odiei os raios de sol que batem aqui de manhã cedo?

- Dá pra perceber pelo tamanho dessas cortinas. – Ela falou isso e ficou rindo.

- Não é por nada não, como foi que você veio até aqui com o Augusto? – Eu perguntei.

- Shhhh, pouco importa, oque importa é que eu estou aqui. – Ela disse isso enquanto colocava o dedo indicador nos meus lábios, calando a minha boca.

Começamos a nos beijar intensamente, ela colocou as mão em baixo da minha roupa, e começou a passar as mãos nos meus seios, e rapidamente ela tirou a minha camisa e começou a chupar os meus seios.

Eu tirei a camisa dela e fiz o mesmo que ela fez comigo, enquanto ela gemia bem baixinho e tirava a minha roupa. Quando menos percebi estávamos completamente desnudas uma na frente da outra, enquanto nos beijávamos e rodopiávamos em direção a minha cama, foi quando ela me jogou na cama enquanto me dizia:

- Agora vamos ver se você é isso tudo que eu ouvi dizer...

- Como assim? – Eu a perguntei enquanto ela me beijava intensamente.

- Acha que eu não vi você subindo pro quarto com a Alice naquele dia? – Ela me respondeu com um sorriso malicioso no rosto.

Sorri de volta, no mesmo tom, e ela me penetrou fundo com os três dedos e voltou a me falar:

- Não adianta fazer essa carinha de santa.

- Nunca fui santaaaaaaa... – Aaaaaaaahhhhhhh!!! - Eu retruquei enquanto ela aumentava a intensidade e começava a chupar os meus seios rapidamente.

- O seu sexo já havia me dado a resposta. – Ela falou parecendo ainda mais excitada.

Tentei responde-la, mas não deu. Eu estava tão excitada que só gemia. Me levantei e ela ficou sentada em cima de mim, ficamos nos beijando por um bom tempo, até que eu a deitei na cama enquanto eu dizia:

- Sabia que eu nunca imaginei nós duas assim?

- Duvido, você me comia com os olhos. – Ela me falava totalmente excitada.

Coloquei quatro dedos entre as pernas dela, ela gemeu de um jeito gostoso, que só alimentou o meu desejo. E eu comecei a beijar a boca dela, seu pescoço e falei algumas obscenidades no ouvido dela, comecei a chupar os seios dela, as auréolas já estavam duras, eram de um rosa bem clarinho. Percebi que ela ficou arrepiada com aquilo, e enquanto ela gemia eu falei:

- Temos uma garota sensível aqui.

- Siiiiiiiiim. – Ela falava enquanto se contorcia na cama.

Enquanto eu aumentava o ritmo, ela também colocou quatro dedos dentro de mim, e puxou o meu cabelo enquanto ela gemia e colocava um sorrisinho malicioso no rosto. E rapidamente ela aumentou o ritmo até que então estávamos em sintonia, e ela falou entre gemidos:

- Goza pra mim, vai! Goza!

Aumentei ainda mais o ritmo, meu braço estava com câimbra já, e quando eu já não aguentava mais, nós duas gozamos juntas, e eu, já ofegante caí pro lado enquanto nós duas nos beijávamos carinhosamente.

Enquanto nos beijávamos eu a perguntei:

- Sério que você me viu subindo no quarto com a Alice?

- Sim, por quê?

- Achei que você nem me notava na escola. – Eu respondi.

- Só quem não enxerga não te nota. – Ela falou isso rindo. – E além do mais, eu queria entender o porquê de você ficar me seguindo.

- Eu ficava te seguindo? – Respondi também rindo.

- Ficava... – Ela continuou. – Ficava sim, me seguia com os olhos.

Nós duas ficamos daquele jeito, conversando, nos beijando. E o tempo voou rápido, e eu nem percebi.

- Já tá na minha hora, tenho que ir. – Ela falou.

- Já? Nem percebi, o tempo passou rápido. - Respondi.

- Rápido até demais.

Fiz questão de levar ela até os portões da minha “fortaleza” como ela tinha dito, o vento balançava os cabelos dela e o sol da tarde brilhava no rosto dela, e quando percebi eu estava mergulhada naqueles profundos olhos azuis. Antes dela ir embora ela me disse:

- Vou te ver amanhã? - Ela me perguntou.

- Vai... – Respondi com não mais que um sorriso no rosto. – Vai sim.

Minha vontade era de beija-la ali mesmo, mas me contive. Antes de entrar no carro, ela acenou pra mim sorrindo, e foi embora. Voltei pro meu quarto, enquanto eu andava, fiquei com um sorriso no rosto, não sei como, mas eu de certa forma nunca estive tão bem quanto naquele dia.

Esse capítulo ficou extenso, mas era oque todas estavam esperando eu suponho hahahaha. Em breve tem mais, espero que tenham gostado. Tchau!

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