O Amor e Suas Fronteiras (9)

Um conto erótico de Dante
Categoria: Homossexual
Contém 652 palavras
Data: 13/04/2017 01:33:00

Capítulo 9

[Narrado por Felipe]

Aquela cena pra mim era chocante, meu coração se despedaçava, apenas abaixei a cabeça e sai caminhando pra casa, tentei n demonstrar fraqueza, porém eu quase não estava aguentando, na porta de casa vejo Dante.

F- O que foi?

D- Que bicho te mordeu pra falar assim?

Eu tava muito mexido, sem querer fui grosso com meu melhor amigo.

F- Não foi nada.

D- Ei eu te conheço, você sabe que pode falar qualquer coisa pra mim.

Tentei responder, mas do nada começaram a escorrer lágrimas, comecei a perder a voz e ele veio a encontro de mim me abraçar.

D- Ta tudo bem Fe, vai passar.

[Horas depois]

F- Obrigado Dan, sem você eu não saberia o que tinha feito.

D- Fala besteira não, eu já te falei que o Matheus não presta.

F- Desculpa, mas eu não consigo evitar, vocês 2 são meus amigos há tanto tempo, nunca consegui superar minha paixão nele.

D- Como fez pra não se apaixonar por mim?

F- Porque você evasivo, cauteloso e assustador.

D- Hã? Cê jura?

F- Sim.

D- Eu acho que tenho nada a ver com isso não, vou indo pra casa agora ta bom?

F- Okay, mas agora que lembrei, você tava me esperando na porta de casa por quê?

D- Nada não, só queria te ver.

F- Hm sei.

D- Beijo.

Sabia que ele tava escondendo alguma coisa, eu odeio quando ele guarde as coisas pra ele, toda vez as coisas acabam pensando demais e ele se machuca, queria poder ajudar, mas nem consigo me ajudar, é melhor deixar o tempo passar...

[Narrado por Dante]

[Horas mais cedo]

D- Então Ana você entendeu?

A- Sim.

D- Então vai que depois eu vou, me espera no lugar que eu disse.

Ana tinha ido encontrar o Bruno na saída, por mais que eu não saiba se ele realmente estava lá, eu tinha quase certeza que ele ia aparecer de novo. Uns minutos se passaram e eu sai da escola.

D- Falou pra ele que eu tava doente?

A- Por que você não pergunta pra ele?

Naquele momento senti um arrepio na costela, olhei pra trás e vi aquele sorriso bobo dele, é tão encantador que já me deixava sorrindo também. Virei devagar pra Ana e olhei com um olhar furioso.

A- Dan me desculpa, eu não sei mentir e ele percebeu.

D- Ta bom, te vejo depois então já que o senhor stalker apareceu.

B- Eu ouvi isso hein.

A- Tchau pra vocês.

D e B- Byee.

B- Hey, soube que está fugindo de mim.

D- Eu? sei de nada não.

Ele começou a se aproximar de mim, comecei a ficar nervoso e meio vermelho.

B- Você ta com medo de mim?

D- Não.

Bruno começou a se aproximar mais e mais, e novamente estava bem perto do meu rosto, bem semelhante há de ontem, ele começou a segurar minhas mãos e sussurrou.

B- Aquilo que eu te disse não era brincadeira.

Eu paralisei, não sabia o que dizer ou fazer, apenas esperei o próximo passo dele. A mão dele era bem quentinha, passava um ar de confiança, as pessoas dizem que minha mãe é fria e até se assustam, queria saber o que ele tava sentindo ali.

B- Eu não vou te machucar.

*Flashback*

"Eu nunca vou te machucar eu prometo"

*Fim do flashback*

Nesse momento me afastei dele e respirei fundo.

D- Desculpa, tenho que ir, meus pais tão me esperando não posso demorar.

B- Até mais moço.

D- Por acaso virei um senhor de idade?

B- Não ué, chamo quase todos assim.

D- Eu não sou quase todos.

Dei um sorriso pra ele e fui embora, Bruno mexia comigo, isso me assustava, me sentia igual um gato com medo de água, mas no fundo queria me jogar naquela água. Voltei andando pra casa, quando novamente vejo Bruno, só que ele não estava sozinho...

CONTINUA.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Dante Felipe a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários