Deixa eu cuidar de você

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 3136 palavras
Data: 10/04/2017 14:52:58

“Eu senti sua boca na minha, meu estomago revirando e o coração parecia que ia explodir. Era suave, mas intenso. Era gelado, mas aquecia... Era curto, mas parecia eterno”

Era sempre a mesma história toda vez que eu ia sair, minha mãe me enchia de recomendações e meu pai ouvia quieto, falava mil vezes para deixar o celular ligado e eu fingia que acatava as recomendações. A propósito, meu nome é Felipe e tenho 22 anos de idade. Desde novinho eu comecei na academia e tinha um corpo legal por isso, conciliando com meus olhos castanhos claros e um cabelo castanho escuro, até que achava um cara boa pinta. Segui em direção a um barzinho bem conhecido na região central, estava lotado. Sentei e pedi uma cerveja, que demorou uma eternidade para chegar. Logo avistei meus dois melhores amigos, Fábio e Matheus, estudávamos juntos desde o pré-escolar. Porém os dois continuaram a estudar e eu só terminei o ensino médio, não quis fazer nenhuma faculdade e por conta disso vivia ouvindo dos meus pais. Meu pai tem dois postos de gasolina e eu sempre o ajudei com as tarefas de lá, modéstia parte por ser seu filho, ele me pagava super bem e acho que isso fez com que eu entrasse nessa zona de conforto.

Os dois sentaram e começaram a falar da mulherada que estava em volta, eu tinha acabado um relacionamento há pouco tempo e sinceramente não estava a fim de ficar papeando com mulherada não. Ficamos bebendo e começou uma dupla de sertanejo universitário, a mulherada dançando e os dois logo foram sarrar coxa também. Eu continuei a beber e logo eles voltaram acompanhados de três meninas.

- Ele é o Felipe? – disse uma ruiva enquanto apontava pra mim, sem cerimonia alguma.

- Isso, ele é o Felipe – o Matheus concordou – Não vai apresentar a sua amiga pra ele?

- Verdade – ela respondeu, percebi que estava meio alterada – A propósito, meu nome é Vivian, essa é Luana (apontou pra uma morena, que era bem definida por conta da academia e não largava a boca do Fábio) e essa é a que eu quero te apresentar especialmente, a Natália.

Ela pegou a mão da menina e puxou pra perto de mim, a menina já veio na intenção de me beijar e eu contornei dando um beijo no rosto.

- Você é mais bonito do que seus amigos promoveram – disse a Natália.

- Obrigado, você também é muito bonita – eu tentei ser simpático – Aceita uma bebida?

Ela não fez cerimônia e logo foi bebendo com a gente, cerveja vai e cerveja vem. Eu já estava ficando turvo, precisava dar uma maneirada. Até que apareceram com vários copinhos regado de tequila, limão e sal. Começou o vira vira, eu já não estava raciocinando direito.

- Fe, a Vivian está convidando para irmos ao apartamento dela – o Matheus falou – Vamos?

- A não cara, eu vou pra casa – respondi – Vão vocês lá.

- Porra, cusão! Faz uma dessa não, vamos lá pow – falou o Fábio.

- É sério, eu estou destruído já. – respondi meio turvo.

As meninas estavam no banheiro e eles discutindo isso, até que ficou certo de que eu não iria e ainda ouvi um mimimi da tal de Natália. Liguei o foda-se e fui pegar meu carro.

A visão embaçada e eu andando com “cuidado” para tentar chegar vivo em casa, não devia ter bebido tanto. Passei alguns sinais vermelhos por conta do horário e medo de ser assaltado. Estava quase chegando em casa quando senti um impacto muito forte na lateral do meu carro e logo apaguei.

Acordei em um leito de hospital, com muita dor e logo vi o olhar da minha mãe.

- Ele acordou doutora – disse minha mãe – Graças a Deus, obrigado meu Senhor.

Os meus olhos ficam cerrados, não conseguia me concentrar.

- Ele está meio desconexo ainda – disse a doutora – Vou pedir alguns exames.

Com pouca força, consegui olhar a minha mãe e perguntar o que houve.

- O que aconteceu? – perguntei a minha mãe.

- Meu filho, você sofreu um acidente de carro – disse ela entre lágrimas – Você está aqui há 5 dias, desacordado e eu desesperada esperando você voltar. – ela beijou minha mãe.

Eu não conseguia me lembrar de nada, exatamente nada. Os médicos vieram e começaram a me examinar, fiz diversos exames e com muita dor eu ouvi então o motivo: havia lesionado parcialmente a coluna e iria ficar sem andar por um certo período, dependendo da minha recuperação. O desespero me tomou e lembrei das diversas recomendações que minha mãe fazia antes de sair, antes tivesse escutado.

Fiquei mais uns dias no hospital e tive alta, passaria por acompanhamento e um processo rigoroso de fisioterapia. Meus pais logo providenciaram um fisioterapeuta particular, teria exercícios todos os dias. Quando me deitaram na cama, chorei como uma criança. Minha mãe chorava comigo e tentava me transmitir força, aos poucos peguei no sono e acordei varias vezes durante a noite. Tive “lembranças” do acidente, quando eu invadi a contramão e fui atingido por outro carro. Minha mãe estava ali, dormindo na poltrona e sempre me vigiando, meu pai estava em uma viagem para o nordeste e logo estaria de volta. Adormeci e acordei com o barulho de algumas pessoas entrando no meu quarto.

- Entra doutor, ele está ali deitado – disse a minha mãe.

Permaneci com os olhos fechados, mesmo estando acordado. Minha mãe mostrava exames e conversava sobre como seria minha rotina, horários e etc. Abri os olhos e vi o sorriso da minha mãe, nem havia reparado no rapaz que estava ao seu lado.

- Acho que acordamos o rapaz – disse o doutor com um sorriso no rosto, tentei ser simpático e sorri de volta.

- Filho, esse é o Doutor Renato. Ele é que vai cuidar de você a partir de agora, peço que seja paciente e siga as orientações dele. Foi uma luta encontrar alguém disponível. – falou minha mãe – Vou ao mercado comprar algumas coisas e enquanto isso vocês podem conversar.

Minha mãe nos deixou a sós e eu me senti estranho diante daquela situação.

- Felipe, certo? – ele indagou e eu concordei. – Vou te examinar e definir alguns exercícios para podermos começar o tratamento.

Dr. Renato aparentava ter 28 anos, usava uma barba bem desenhada e um cabelo lisinho, penteado de lado e um topete baixinho. Tinha o olho castanho claro também e os dentes com toda certeza havia passado por algum clareamento. Ele tocava meu corpo e perguntava se sentia, se tinha alguma dor e ia anotando em uma folha. Ele explicou alguns pontos do meu caso e alguns métodos que ele iria utilizar durante o tratamento, a todo tempo falava que a paciência e a colaboração eram cruciais durante o processo. Fizemos alguns exercícios durante o dia, realmente parecia indiferente, sentia muita dor. Mas tentei manter a calma... Aliás, era o primeiro dia.

Dr. Renato foi embora as 17:00 e minha mãe perguntava o que eu tinha achado, respondi sem muita empolgação. Fiquei assistindo seriado, era a única coisa que daria pra fazer. O pior de tudo era depender de outra pessoa para ir ao banheiro e tomar banho, eu tinha uma vergonha imensa da minha mãe. Eu não podia fazer força, então sempre ficava me auxiliando em tudo. Assisti seriados, minha mãe ficava no quarto e aproveitei para pedir que ela comprasse alguns livros pra mim. Ela disse que traria no dia seguinte, logo adormeci.

Acordei cedo, com fome e uma vontade de sair correndo. Mas diante da minha situação, era impossível. Logo Dr. Renato chegou e fez algumas perguntas cordiais. Os exercícios eram puxados, psicologicamente cansativos e ele sempre muito calmo, mesmo quando eu perdia a paciência. Ao longo do tempo fomos pegando certa amizade, compartilhávamos alguma historia e ele sempre muito solicito também. Gostava de sua companhia e ultimamente raras visitas eu recebia. Os meus amigos apareciam uma vez ou outra, descobri que minha mãe havia chamado à atenção deles e por isso ficaram “meio assim” de aparecer em casa. Com o tempo voltaram a frequentar minha casa, embora eu não pudesse sair, sempre ficava ouvindo as peripécias que ambos aprontavam. Me dava tristeza as vezes, muita vez chorava quietinho.

Meses se passaram, a fisioterapia já surtia efeitos e com grande alegria o Dr. Renato me informou que se continuasse assim, logo estaria andando novamente. Aquilo me encheu de esperança, eu não via a hora de voltar a andar por conta própria e largar a cadeira de roda. Durante a semana recebi o convite de formatura do Fábio, estava meio desanimado pra ir, mas confirmei presença. Com a noticia que recebi, acordei animado e até cogitei a ideia de pedir a minha mãe para me levar para dar uma volta no Ibirapuera.

O Dr. Renato chegou e entrou sozinho no quarto, avisou que minha mãe precisou sair. Logo percebi que ele estava diferente, parecia triste, mas não comentei nada. Aproximou da cama e falou da série de exercícios que iríamos fazer aquele dia. Comentei com ele que queria dar uma volta no Ibirapuera, se teria problema a minha mãe me levar até o parque, ele falou que não e que só passaria algumas recomendações. Fizemos diversos exercícios e conversamos bem pouco durante o dia. Minha mãe chegou e ele estava passando umas informações para ela, daí comentei que queria ir até o Ibirapuera e ela disse que não poderia naquele exato momento, pois ela estava resolvendo uns problemas do posto do meu pai. Logo o Dr. Renato se ofereceu para me levar até o parque, afinal não era longe de onde moro e logo ele me traria em casa. Fiquei meio envergonhado, mas minha mãe falou que se eu concordasse, não teria problema algum. Eu fiquei meio sem graça, mas concordei. Minha mãe me ajudou a tomar banho, trocar de roupa e ajudou a entrar no carro também. Durante o caminho ele comentou que nunca havia levado um paciente para passear e deu uma risada gostosa, foi a primeira vez que me peguei olhando para um homem e senti um frio na barriga. Acho que talvez pela aproximação, por passar tanto tempo com ele... Era assim que eu queria enxergar.

Como a cadeira era motorizada, ele não precisava ficar me empurrando, o que realmente me incomodaria bastante. Andamos um pouco pelo parque e paramos em baixo de uma arvore, onde ele sentou no chão mesmo e me perguntou coisas aleatórias sobre minha vida. Mas em momento algum falou sobre algum problema pessoal. Passou uma senhora vendendo sorvete e ele comprou dois, perguntou qual eu queria e escolhi de uva.

- Nunca imaginei que sairia para passear com um paciente e ainda pagaria sorvete – falou entre risos – Vou pedir aumento – falou brincando.

- Vou conversar com minha mãe – falei brincando também.

- Não, eu estou brincando – falou ele de forma desesperada - Eu te trouxe porque eu quis também e precisava espairecer.

- Eu sei Doutor, fica sossegado – e sorri.

Ele me encarava e eu fiquei meio sem graça.

- Você já usou aparelho? – ele perguntou.

- Durante alguns anos, por quê? – respondi.

- Seus dentes são certinhos – ele falou.

- E você, já fez clareamento? – perguntei e ri.

- Sabia que ia perguntar isso – ele riu – Sim, algumas vezes.

- Ah, é que seus dentes são branquinhos. – falei e ri.

Ficamos conversando e toda vez que olhava pra ele, me dava um frio na barriga. Descobri que Renato tem 27 anos e que veio de uma pequena cidade do interior de SP para estudar em São Paulo. Ele me deixou em casa e meus pais agradeceram pela prontidão, minha mãe ofereceu dinheiro e ele não aceitou. Eu não quis jantar, mas fiquei conversando com meus pais ali na sala e vendo televisão. Meu pai dormiu no sofá, dormiu que roncou. Fui para o meu quarto e fiquei assistindo Breaking Bad até dormir. No dia seguinte não tive fisioterapia, pensei várias vezes no Renato e me condenei por isso. Fui com minha mãe comprar uma roupa para ir à formatura do Fábio e aproveitamos para almoçar no shopping mesmo.

Na volta pra casa, o Matheus me ligou e disse que passaria com o Fábio em casa pra jogarmos vídeo game, já avisei para levar roupa e dormir por lá mesmo. Eles aceitaram e eu falei pra minha mãe, que não gostou muito da ideia, mas também não reclamou. Anoiteceu e os meninos chegaram, fazendo aquela bagunça. Meu pai sempre gostou dos dois e ficaram falando um monte de baboseira lá na sala. Os meninos arrumaram as coisas no meu quarto e trouxeram os colchões que minha mãe guardava em um quarto de hóspedes. Ficamos jogando por um bom tempo e conversando também, eu estava me sentindo bem apesar de tudo. Meu pai pediu pizza e fomos todos comer na sala de jantar, por ter certa liberdade em casa, os meninos aprontavam de mais e meu pai ria, minha mãe ficava nervosa, mas ria também. Ficamos no meu quarto jogando até tarde, com muito custo fomos dormir. Os meninos ficaram para o café da manhã e foram embora, vida de quem estuda e eles tinham compromisso também. Fiquei jogando sozinho e dormi depois do almoço.

Acordei com o barulho da porta, era o Dr. Renato. Olhei no relógio e vi que era 15:00 horas de domingo, não era pra ele estar ali.

- Aconteceu alguma coisa? – eu estava meio zonzo.

- Não, só passei para saber como está – ele sorriu e meu estomago esfriou.

- Bem, creio que todo despenteado – falei rindo – Mas estou bem sim e você doutor, está bem?

- Estou sim – ele disse – Estava pensando se não queria ir dar uma volta. Conheço uma lanchonete que tem diversos tipos de sucos naturais.

Eu até assustei com o que ele disse, tanto que nem respondi.

- Felipe? Está aí? – ele riu – E aí quer dar uma volta?

- Agora? Eu vou ter que tomar banho ainda e trocar de roupa – falei.

- Não tem problema, eu te espero – ele falou – Vou chamar sua mãe para te ajudar.

Ele conversou com minha mãe, que achou uma boa ideia e logo ofereceu dinheiro para ele pagar os gastos. Ele não aceitou. Ela me ajudou a tomar banho e trocar de roupa, antes de sairmos do quarto ela me entregou uma quantia em dinheiro.

- Fe, não deixa ele pagar – ela disse – É sua missão. E ele tem sido muito bom, muito atencioso, não quero que fique gastando.

- Pode deixar mãe, eu pago – falei.

Fomos até uma lanchonete que ficava beirando a rodovia, algumas vezes tinha passado por lá e nunca havia parado. Uma moça nos atendeu e entregou um cardápio, o qual eu fiquei folheando e o doutor Renato nem olhou.

- Não vai escolher? – perguntei.

- Tenho anos de casa – falou rindo – Vou pegar o mesmo de sempre.

- Qual é o seu mesmo de sempre? – perguntei curioso.

- Não vou te falar. Vou pedir dois e você experimenta – ele disse rindo – Confia em mim?

- Pode ser – respondi.

Ele fez o pedido no balcão e não demorou muito para chegar. A moça trouxe duas jarras de suco, fiquei me perguntando quem iria beber tudo aquilo. Ele serviu o meu copo e o dele. Deu um gole e fez uma cara de “puta que pariu, está muito bom”, fiz o mesmo. Realmente, era uma delicia.

- E aí, gostou? – ele perguntou.

- Sim, muito bom – respondi.

- Sabe do que é? – ele perguntou curioso.

- Sei que tem limão – falei, afinal eram vários sabores juntos.

- Isso! Limão, abacaxi e morango – ele falou – é meu preferido.

- Muito bom – falei.

- Então toma, tem bastante aqui – ele disse.

Ficamos conversando, tomei bastante suco e comi um lanche natural que ele pediu também. Ninguém estava comendo mais e só ficamos papeando na mesa, ele disse que ia ao banheiro e eu fiquei aguardando. Aproveitei para pagar a conta e fiquei aguardando. Ele saiu do banheiro e foi em direção ao caixa, logo voltou e eu comecei a rir, sua cara de frustração era imensa.

- Ah meu, não acredito que você fez isso- ele falou – Deixasse que eu pagasse rapaz, o que tem de mal nisso? Afinal fui eu que te convidei.

- Recomendações da minha mãe – falei – só obedeci.

- Engraçadinho, próxima vez vou pedir e já pagar - ele falou rindo e deu um tapa nas minhas costas.

No caminho para casa, fomos comentando da decoração de Natal que algumas ruas já esbanjavam. Sempre foi uma época que gostei bastante. Ele colocou uma música do Pink Floyd para tocar e deixou baixinho. Me olhou algumas vezes e riu.

- O que houve? – perguntei.

- Nada rapaz, só estava pensando – ele sorriu.

- Pensando em que? – fiquei curioso.

- Nunca imaginei que usaria minha folga para passear com um paciente – falou – Mas eu gosto da sua companhia, você é divertido.

- E eu nunca imaginei que estaria nessa situação, mas gosto da sua companhia também, você é engraçado, embora seja metódico as vezes – sorri.

- Tem males que vem para o bem. O importante é que saiu com vida do acidente, logo volta a andar e sua vida volta ao normal – ele falou pensativo.

- Espero – falei – Sinto falta de muita coisa.

Nem percebi que já estávamos na rua da minha casa.

- Quem sabe quando tudo isso passar e você voltar a sua rotina normal, a gente possa fazer isso mais vezes – ele disse.

- Claro que sim – falei – Te considero um amigo.

- Então, não precisa me chamar de Doutor Renato mais – ele falou rindo – Só Renato, combinado?

- Combinado, doutor Renato – falei rindo.

- Sem brincadeiras rapaz – ele riu e eu fiquei encarando o seu sorriso.

Ele desceu do carro e veio do lado do passageiro para me ajudar a descer. Parou ao meu lado e antes de me ajudar, me encarou também. Seu olho brilhava. Meu coração disparou e um frio imenso na minha barriga. Fiquei encarando sua boca, até que percebi que estava vindo em minha direção e senti seus lábios tocarem os meus. Senti sua mão agarrando minha cabeça, seus dedos no meu cabelo e me puxava ao seu encontro. Era um beijo diferente, eu nunca havia beijado outro cara. Eu senti sua boca na minha, meu estomago revirando e o coração parecia que ia explodir. Era suave, mas intenso. Era gelado, mas aquecia... Era curto, mas parecia eterno. Ele me soltou e parecia assustado, eu estava extasiado.

- Me desculpa Felipe – ele disse envergonhado e abaixou para me tirar do banco – Eu não tinha...

Eu puxei ele ao meu encontro e o beijei novamente, ele correspondeu. Mordia seus lábios devagar e passeava com minha mão sobre o seu peito. Era definido, coloquei a mão por dentro de sua camisa e senti os pelos que se estendiam do abdome até o seu peitoral, era lisinhos. A respiração dele estava ofegante. Nos beijamos alguns minutos.

- É melhor eu te deixar e estamos na rua – ele falou.

Eu não questionei, embora quisesse ficar ali. Ele me deixou em casa e nos despedimos de forma normal. Minha cabeça estava a mil, eu não estava acreditando em tudo aquilo.

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Comentários

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Por favor, continua logo, pois está ótimo. Um abraço carinhoso,

Plutão

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Nossa q legal a tempos não via um conto com essa proposta.Perfeito cara continua por favor!

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