Quando Amar Machuca - CAPÍTULO 03 – O sabor do pecado

Um conto erótico de J.D. Ross
Categoria: Homossexual
Contém 3424 palavras
Data: 05/04/2017 16:48:55
Última revisão: 22/05/2018 22:45:24

Olá pessoas, quero muito agradecer novamente pelos comentários carinhosos e pelo grande volume de leituras. Deixem seus comentários, é sempre bom para que eu possa saber o que estão achando da série.

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Último parágrafo

Contudo, estes acontecimentos possibilitaram que eu conhecesse um lado de minha grande amiga Jacque que eu jamais havia percebido, ela além de linda e inteligentíssima era também uma pessoa humana, gentil e muito amiga. A partir daquele dia nós ficamos muito unidos na escola, eu tentei voltar naquele assunto do banheiro feminino, mas ela não quis nem saber e pediu que eu deixasse o passado no passado. Então a vida nos separou novamente, eu que já treinava ginástica artística desde os meus dez anos, fui convidado por um clube da cidade para fazer parte da equipe oficial deles e ela foi para Paris com os pais e tornou-se uma fabulosa escritora com dois títulos traduzidos para 16 idiomas. Bom mal posso esperar para revê-la, porém acho que já disse isso anteriormente, não é mesmo?

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Como mandavam as tradições de nosso clube nas manhãs que antecediam nossas viagens, ninguém fazia nada a não ser rever vídeos de treinamento. A concentração era total, eu passei a maior parte da minha sexta-feira organizando permissões, formulários, alguns documentos pessoais e por fim planejando alguns detalhes finais sobre a competição. Estava atolado com tantas tarefas, desde que meu auxiliar me deixou para assumir uma equipe na cidade vizinha, todo o trabalho ficava por minha conta, porém isto estava para mudar em breve um novo auxiliar muito meu amigo se juntaria a nós.

Passava um pouco das 18:00 horas e todos nós estávamos reunidos no ginásio para uma última conversa. O Sr. Nickelson veio falar algumas palavras de incentivo e trazer os novos agasalhos, que graças a Deus eram menos chamativos, o novo agasalho era todo preto com exceção de uma listra grossa em vermelho nas laterais da calça, no casaco a listra se estendia da lateral passando por baixo e por cima do braço até chegar a gola, que era alta abraçando todo o pescoço, o zíper também era vermelho combinando com o escudo do clube bordado no lado esquerdo do casaco.

Por volta das 19:30hrs estávamos todos dentro do micro-ônibus alugado que iria levar-nos ao aeroporto, a viagem era um pouco longa levaríamos um pouco mais de 1 hora e meia. Após chegarmos ao aeroporto todo ocorreu bem, nosso voo sairia as 22:30hrs, conseguimos despachar todas as bagagens sem maiores problemas incrivelmente. Eu como de costume estava muito nervoso, tenho muito medo de viajar de avião, mas até o momento presente estava conseguindo disfarçar bem, ficava ali divertindo-me com as piadas dos garotos e tentando não pensar que se Deus chamasse minha senha aquele “troço”, de sabe-se lá quantas toneladas, poderia se esborrachar no chão. Com o coração parecendo que ia sair pela boca, após certificar-me de que todos os garotos haviam embarcado, dirijo-me a aeromoça entrego meu bilhete de embarque e ela gentilmente me direciona para o meu acento. Assim que guardei minha bagagem de mão percebi que viajando ao meu lado estava Zack, em pensamento murmurei olhando para cima, o senhor não alivia comigo não é mesmo, não basta estar me borrando de medo, é preciso também que ele assista a este espetáculo lastimável? – Com licença – Disse passando por um senhor de chapéu e uma jovem moça com um sobretudo preto belíssimo, até que cheguei ao Zack, ele recolheu as pernas sorrindo.

- Desculpe-me, com licença – Falei como se não o conhecesse, dando um grande sorriso, sem olhá-lo nos olhos.

- Sem problemas treinador, não é incomodo algum! – Pude ver de relance seu belo sorriso.

Sentei-me no banco mais próximo das janelas, aquela situação não podia ser mais desconfortável para mim. Assim que o avião começou a se mover eu me agarrei ao acento e para meu desespero total ele percebeu.

- Fique tranquilo este é o meio de transporte mais seguro! Disse ele tentando me acalmar.

- Eu sei disso, mas você já parou para analisar que é também o mais mortífero? – Falei olhando para fora apavorado, enquanto isso o avião tomava mais velocidade e deslizava até o fim da pista.

- Não entendi, como assim mais mortífero? – Questionou Zack, virando a cabeça para me encarar parecendo realmente curioso.

- Por exemplo, se um carro rola uma ribanceira é possível que alguém sobreviva, já se um avião cai, não há milagre que permita que alguém sobreviva, sabia que uma simples camada de gelo na asa pode selar nosso destino ou que se o comandante errar no cálculo de combustível podemos cair no mar? - Eu falava com um grande desespero na voz, principalmente quando o avião começou a chacoalhar um pouco assim que iniciou a decolagem.

- Fique tranquilo vai dar tudo certo! – Disse ele sorrindo para mim e segurando firme na minha mão.

- Ok, me desculpe vou fechar minha boca! – Sorri de volta, alguma coisa no jeito dele falar comigo realmente acalmou-me, aquele toque humano tão delicado me fez realmente ficar mais tranquilo.

Durante o nosso voo passamos por algumas turbulências que faziam meu corpo todo congelar, mas ele percebendo isso sempre segurava minha mão e iniciava uma conversa qualquer para tentar me distrair e graças a Deus sempre funcionava. Assim que o avião pousou e eu realmente me sentia seguro, virei-me para ele e falei.

- Muito obrigado, você me ajudou muito! – Estendendo a mão para um aperto de mãos.

- Não há de que! – Respondeu ele, evitando minha mão estendida e me dando um abraço bem apertado. – Sempre que viajava com meu pai passava a viagem toda acalmando ele também, o coitado tinha pavor de avião, o medo dele era muito pior. – Falou ao pé do meu ouvido.

- Mesmo assim obrigado novamente! – Disse encarando ele assim que me liberou daquele abraço tão gostoso, o cheiro dos longos cabelos dele era algo maravilhoso.

- Só estou retribuído um pouco do que faz por mim, ou melhor, por todos nós! Falou após pegar a sua bagagem e dirigir-se para o desembarque.

Depois de reunir os rapazes e pegarmos todas as bagagens seguimos para a parte externa, lá fomos recepcionados e levados ao hotel por um senhor simpático contratado pela organização da competição. Sem ele estaríamos perdidos, ninguém ali conhecia Cleveland, que por sua vez, é uma cidade lindíssima.

- Thanks a lot Mr. Johnson! Agradeci.

- You’re welcome Mr. Foster and welcome to Cleveland! Respondeu ele gentilmente voltando a van após ajudar-nos com nossas bagagens.

Após o check-in e percebermos que Zack acabou ficando sem quarto, algum problema de comunicação aconteceu e os documentos dele chegaram atrasados e o hotel já estava lotado. Acabaram nos dando a opção de colocá-lo em outro hotel, mas isso não era possível, jamais deixaria um de meus atletas longe dos meus olhos. Estava sozinho com nove atletas, meus estagiários chegariam somente pela manhã de Domingo, não haviam mais passagens para Sexta e Sábado. Assim que eles chegassem as coisas ficariam mais tranquilas, Johnny ficaria junto com dois atletas no outro hotel e Patrick me ajudaria com os demais sete. Por hora a única solução encontrada pelo gerente do hotel foi que Zack dividisse comigo meu quarto, ele era espaçoso e eles poderiam providenciar uma cama de solteiro. Depois que conseguimos resolver todos estes problemas e eu verifiquei que os rapazes estavam todos instalados, Zack e eu seguimos para o nosso quarto.

- Vou tomar um banho rápido enquanto você desfaz suas malas, tudo bem? – Perguntei abrindo a mala em busca de uma toalha. – Droga não estou achando minhas toalhas!

- Tudo bem! – Disse Zack – Acho que o hotel disponibiliza algumas toalhas, dê uma olhada no banheiro! – Falou ele ainda tirando suas roupas das malas.

- Certo, acho que acabei esquecendo de trazer! – Respondi a caminho do banheiro.

Quando entrei tomei um susto, que banheiro lindo e cheiroso, tinham algumas toalhas empilhadas sobre a pia, sabonetes, pequenos frascos de xampu e condicionador e um pequeno kit com escova de dentes e creme dental. Tirei as roupas, pendurei nos cabides, liguei o chuveiro e em segundos o box estava todo cheio de vapor e a água estava deliciosa, acabei ficando ali quase 30 minutos. Assim que terminei de me secar e dobrar as roupas com que havia chegado, percebi que eu não havia pegado roupas nem cueca limpa para sair do banheiro. Com muita vergonha enrolei-me com uma toalha na altura da cintura e sai do banheiro, apesar de ter um corpo bonito, sempre tive vergonha de ficar seminu na presença de outras pessoas.

- Desculpe-me esqueci das minhas roupas! – Disse sem olhar para ele que se virou para mim assim que ouviu minha voz, parando de organizar suas coisas na cômoda.

- Não tem problema, eu também sou assim meio distraído! – Ele me olhava quase sem piscar.

Eu fuçava minha mala em busca das minhas roupas com apenas uma das mãos, enquanto a outra segurava a toalha. Quando fui puxar uma calça a mala se moveu e soltando a toalha eu a segurei para que ela não caísse no chão e espalhasse toda minha roupa. Antes tivesse deixado cair a mala, já que perder a toalha foi a coisa mais constrangedora que já havia me acontecido.

-Ai meu Deus, perdão Zachary! – Falei paralisado tentando cobrir meu pênis com a mão.

- Isso acontece treinador, somos homens não tem problema! – Ele não tirava os olhos da minha cintura, em um momento até me pareceu que ele lambeu os lábios.

O mais rápido que pude, assim que me recuperei do choque, peguei a toalha do chão, minhas roupas na cama e corri para o banheiro. Enquanto me vestia minha cabeça parecia um tornado de pensamentos, nunca havia me sentido tão constrangido, ficar nu era algo impensado com pessoas pouco íntimas a mim, este assunto sempre foi algo muitíssimo delicado para eu lidar. Após alguns minutos ouvi batidas na porta do banheiro.

- Com licença treinador, está tudo bem aí? – Perguntou ele do outro lado da porta.

- Sim está tudo bem! – Respondi ainda me sentindo muito envergonhado.

- Certo, quero tomar meu banho e tentar dormir um pouco. – Disse ele em voz delicada.

Abri a porta do banheiro e lá estava ele de costas só de cueca, chinelo e uma toalha jogada sobre o ombro, pegando algumas roupas. Ele tinha uma bundinha tão linda, que mesmo sem querer meu pau começou a crescer nas calças, antes que ele percebesse sentei na cama e cruzei as pernas, joguei uma pequena bolsa no colo e fingi estar procurando algo.

- Vou tomar meu banho! – Disse ele desfilando sorridente em direção ao banheiro.

- Ok, vou ver se não esqueci mais nada em casa! – Falei fingindo não olhar para aquele belo corpo quase nu desfilando pelo quarto.

Na minha cabeça os pensamentos não paravam de borbulhar, eu não consegui tirar as imagens dele da minha mente. Tudo nele fazia meu coração acelerar, meu corpo ficava muito quente, minha boca secava, as mãos suavam e tremiam sempre que ele me olhava ou apenas estava perto de mim. Como eu iria suportar ficar com ele outra noite no mesmo quarto, era difícil resistir aos encantos dele e o pior é que eu sentia que ele queria me seduzir, não sei se eu percebia isso por que no fundo eu queria ser seduzido por ele ou se aquilo era realmente real. Só sabia que o desejo que eu sentia por aquele garoto era muito real, era algo tão forte que só de pensar nele eu sentia muito liquido seminal sair do meu pênis.

Alguns minutos depois ele saiu do banheiro, de cabelos soltos de shorts e sem camiseta, meu Deus a barra superior da cueca dele estava aparecendo, aquilo me excitava muito.

- Vou colocar uma camiseta e descer no restaurante comer algo, quer que eu traga alguma coisa para o senhor treinador. – Perguntou ele abrindo uma grande mala preta com várias camisetas muito bem organizadas. Cheguei a me sentir mal com toda aquela organização.

- Se puder me trazer uma salada de fruta e um pedaço torta de maça pequeno eu agradeço. – Disse procurando minha carteira.

- Ok! – Falou saindo pela porta.

- Olha o dinheiro! – Gritei correndo para a porta.

- Não precisa, depois você me dá quando eu voltar! – Respondeu ele seguindo em direção ao elevador.

- Tudo bem você pega quando voltar então! – Falei sem tirar os olhos da bunda dele enquanto andava.

Voltei para dentro assim que ele entrou no elevador, fechei a porta e voltei para o banheiro, dessa vez levei uma cueca, eu estava muito excitado precisava me masturbar e tomar outro banho, minha cueca estava toda melecada, aquele garoto me deixava louco de tesão. Lá dentro do box, eu podia tê-lo, em meus pensamentos ninguém podia me julgar, nem mesmo eu. Naquela fantasia erótica eu podia beijá-lo, acariciar todo seu lindo corpo, podia encher minha boca com seu delicioso pau e principalmente podia fazer dele, meu príncipe. Ali eu podia possuir aquela bundinha deliciosa, me agarrar ao corpo dele e não largar mais. Após alguns minutos o prazer da masturbação chegou ao seu ápice e o chão do box ficou forrado com minha porra, limpei tudo, me sequei, vesti minhas roupas e voltei ao quarto. Deitei na minha cama e continuei a pensar nele, alguns instantes depois acabei adormecendo. Estava tendo um sonho lindo com ele, nós estávamos em uma praia, eu estava sentado e ele deitado na minha coxa, enquanto conversávamos e admirávamos a paisagem eu acariciava sua cabeça e passava a mão em seus belos e negros cabelos. Era tão real que eu podia ouvi-lo a falar – treinador, treinador...

- Treinador? Treinador? – Ele falava e dava pequenos tapinhas no meu ombro.

- Oi, oi – Falei ainda atônito.

- Aqui está sua salada de frutas, infelizmente não tinha torta de maça, sinto muito! Falou ele me entregando um pode generoso de salada de frutas.

- Ah, tudo bem obrigado pela gentileza! – Falei sentando na cama para comer.

- Tem uma pequena colher plástica presa no fundo pote. – Falou apontando para o pote.

- Ah ok, obrigado novamente. – Disse sorrindo ainda com os pensamentos meio lentos.

- Não por isso, vou tentar dormir um pouco, se estiver acordado em três horas você pode me chamar? – Falou tirando a camiseta.

- Sim claro! Falei sem tirar os olhos dele.

Arrumou a cama, tirou as malas de cima, pegou um lençol colocou sobre a cama, tirou o short e vestindo somente a cueca mais justa e linda que eu já havia visto, cobriu-se com o lençol, de bruços abraçou o travesseiro e logo adormeceu. O desenho de seu corpo sob o lençol fazia meu imaginário viajar, fiquei ali parado olhando para ele por quase uma hora, então me cansei e deitei um pouco, porém fiquei em uma posição em que pudesse continuar olhando para ele. Se mantive naquela posição até que novamente fui vencido pelo cansaço da viagem e adormeci. Assim voltei para o mundo dos sonhos onde meu amor por ele não me causava problemas, pelo contrário apenas me dava alegrias e momentos de extremo prazer.

Como se tivesse usando um despertador por volta de 11:45 da manhã acordei, exatamente 3 horas depois de deitar para dormir, fui ao banheiro lavei o rosto e escovei meus dentes. Voltei ao quarto sem saber muito bem como iria acordar o Zack, se aproximei e delicadamente dei leves tapinhas no ombro dele.

- Zack? Ei Zack! Acorda, já é quase hora do almoço! – Ele nem se mexeu.

Tomado por uma vontade louca ajoelhei-me ao lado da cama dele e o beijei no rosto, depois fiquei ali do lado observando ele dormir enquanto passava a mão carinhosamente em seus cabelos. Percebendo que ele não acordava nem mesmo se movia me aproveitei da situação e lhe dei um beijinho bem de leve na boca, meu coração acelerou muito. Continuei ali olhando ele por mais uns 10 minutos até que ele abriu os seus lindos olhos negros, tentando disfarçar falei – Acorda dorminhoco é hora de levantar.

- Oi – disse ele virando-se e sentando na cama – Obrigado por me acordar.

- Por nada, levante-se e se apronte para descermos almoçar! – Disse isso apontando para o banheiro - Vou lá no quarto dos rapazes acordá-los, daqui a pouco eu volto para descermos todos juntos.

- Tudo bem! – Disse ele indo só de cueca para o banheiro.

Era incrível como ele me excitava sem fazer nada de tão especial. Como dito anteriormente me encaminhei para o quarto dos outros atletas, bati na porta e Thomas abriu, com cara de quem acabara de acordar.

- Bom dia treinador! –Disse ele com o cabelo todo bagunçado e esfregando um dos olhos.

- Se aprontem logo, volto aqui em 20 minutos para descermos almoçar! – Falei com um tom imediatista típico da minha personalidade e criação, meu pai é Coronel da Marinha Real inglesa, e sempre foi muito rígido.

- Certamente senhor! – Disse ele batendo continência em deboche e sumindo atrás da porta.

Thomas era falastrão e sempre fazia estas brincadeiras, sempre gostei de brincadeiras, sou extremamente rígido nos treinamentos, contudo gosto de ter uma relação amigável com meus atletas. Eles sempre me chamam de Coronel nos momentos de descontração e eu em contrapartida dei apelido para todos, Thomas é o Gasparzinho, temos também o Borracha, o Cobra e o último a receber um apelido foi Zack que eu batizei de Pequeno Príncipe, com a desculpa de ser o menor entre os demais príncipes do grupo. Mas a verdade é que eu o considerava o meu Pequeno Príncipe.

De volta ao meu quarto peguei minha carteira, peguei a chave do quarto e Zack e eu fomos pegar os demais garotos. Descemos em dois grupos por que não cabíamos todos no elevador, fui primeiro com um grupo e Zack desceu logo depois com o restante, nos dirigimos para o restaurante e o buffet estava ótimo. Após o almoço voltamos aos quartos para nos arrumarmos para a cerimônia de abertura do Torneio. Todos juntos estávamos na frente do hotel quando o Sr. Johnson apareceu com seu semblante simpático.

- Hello! Are you ready to win? – Disse ele ajudando os garotos com algumas bolsas.

- Treinador o que foi que ele disse? – Perguntou Thomas falando baixinho.

Antes que eu pudesse responder Zack disse:

- Ele disse. Olá vocês estão prontos para vencer? – Eu fiquei impressionado não sabia que ele falava inglês.

- Exatamente Zack! – Respondi – Yes, we are ready! – Falei olhando para o Sr. Johnson.

- Very nice, let’s go to Stadium! - Disse ele assumindo o volante sorridentemente.

Após todo o cerimonial de abertura e a verificação da numeração dos atletas, as categorias de Barras Paralelas, Salto sobre a mesa e cavalo com alças abriram o torneio, ficando para Domingo os demais aparelhos e a competição por equipes.

Os rapazes foram muito bem, principalmente Thomas que mesmo voltando de lesão ficou em segundo, classificando-se assim para as finais no Domingo. Além dele, Matthew no Cavalo com alças e Ben nas Barras paralelas ficaram ambos em quarto lugar e também têm chances de subir ao pódio no domingo.

Nossa volta para o hotel foi muito animada, porém todos nós estávamos bem cansados da viagem, então assim que chegamos no hotel fomos todos descansar. Eu já havia tomado meu banho e estava organizando algumas roupas na cômoda e de repente senti alguém se aproximando, não liguei sabia que era o Zack, foi então que ele me abraçou por trás, suas mãos se encontravam me apertando pela cintura, senti seu rosto se encostar em minhas costas. Virei me rapidamente.

- Zack o que é isso? – Estava realmente assustado, alguém poderia entrar no quarto.

- Só queria continuar o que você iniciou mais cedo, enquanto eu fingia dormir. – Meu Deus ele não estava dormindo, o que foi que eu fiz? – Você não entendeu...- Não pude nem terminar a frase ele segurou meu rosto e me deu um beijo. Eu poderia dizer que tentei impedir que tentei me afastar, mas não, eu não pude negar, aquilo era tudo que eu vinha querendo desde a noite em minha casa. Eu o agarrei apaixonadamente pela cintura e retribui o beijo, o beijo dele superou em sabor o meu primeiro beijo com Philip, até aquele momento o parâmetro de beijo bom, era o que tive com Philip, a partir dali se tornou aquele beijo, se eu fosse um vulcão eu estaria em erupção naquele momento. Afastei me dele por um instante, ele ficou meio confuso, corri para a porta, coloquei o aviso de não perturbe e tranquei. Quando me virei, ele estava deitado de bruços em minha cama só de cueca, segurando o queixo com as mãos e os pés cruzados no alto.

- Está esperando o que Coronel? – Falou ele sorrindo e olhando sensualmente para mim.

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Boa leitura, espero que apreciem.

Forte abraço

J.D. Ross

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Comentários

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O seu conto está cada vez mais perfeito, você escreve muito bem e toda história é bem organizada. Ansioso pelo próximo capítulo

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