"O Cretino Irresistivél" Parte 1

Um conto erótico de Dany Bennitiz
Categoria: Homossexual
Contém 4897 palavras
Data: 05/04/2017 00:01:53
Última revisão: 05/04/2017 00:04:14
Assuntos: Amor, chefe, Gay, Homossexual, Raiva

Meu pai sempre dizia que a melhor maneira para aprender uma profissão é passar cada segundo observando alguém a exercendo.

“Para conseguir chegar ao topo, você precisa começar lá embaixo”, ele me disse. “Seja a pessoa sem a qual o CEO não pode viver. Seja seu braço direito. Aprenda tudo sobre seu mundo, e ele irá te contratar assim que você receber o diploma.”

Eu me tornei indispensável. E definitivamente me tornei o braço direito. Acontece que, neste caso, o braço direito frequentemente queria estrangular o pescoço daquele maldito.

Meu chefe, o sr. Bennett Ryan. Um cretino irresistível.

Meu estômago se embrulha só de pensar nele: alto, bonitão e completamente cruel. Ele era o babaca mais egocêntrico e convencido que eu já tinha conhecido. Eu ouvia as mulheres do escritório fofocando sobre suas escapadinhas e ficava pensando se um rosto bonito era tudo que ele precisava. Mas meu pai também dizia: “você vai perceber cedo na vida que a beleza é apenas superficial, mas a feiura se estende até os ossos”.

– Olá, sr. Bennitiz! – o sr. Ryan estava de pé ao lado da porta da minha sala, que servia de recepção para o escritório dele. Sua voz estava melosa, mas era uma doçura toda errada... como mel que foi congelado e que agora estava começando a rachar.

Depois de derramar água no meu celular, deixar cair minha mochila aberta dentro da lixeira, receber uma pancada na traseira do meu carro na via expressa e ter de esperar a polícia para ouvir aquilo que eu já sabia – que a culpa foi do outro motorista –, a última coisa que eu precisava naquela manhã era aguentar o mau humor do sr. Ryan. Pena que ele não tem nenhum outro tipo de humor.

Eu respondi o “Bom dia, sr. Ryan” de sempre, esperando que ele respondesse com seu habitual aceno de cabeça. Mas, quando eu tentei passar, ele murmurou:

– Bom dia? Será que você não quer dizer “boa tarde”, sr. Bennitiz? Que horas são nesse seu mundinho?

Eu parei e encarei de volta seu olhar gelado. Ele era uns bons vinte e cinco centímetros mais alto do que eu, e, antes de trabalhar para ele, eu nunca tinha me sentido tão pequeno, minha altura era 1,75 cm (na media nacional tá). Fazia seis anos que eu trabalhava para a Ryan Media Group, a RMG. Mas, desde o retorno do sr. Ryan para a empresa de sua família, há nove meses, eu passei a viver um estado de inferno astral quando ele estava por perto tudo dava errado. Eu logicamente para olhar em seus olhos tinha que quase dobrar minha coluna pra trás, e ele claramente sentia satisfação com isso, deixando escapar um certo brilho naqueles olhos castanhos.

– Tive uma manhã meio desastrosa. Não vai acontecer de novo – eu disse, aliviado por minha voz sair sem tremer. Nunca me atrasei antes, nem uma vez, mas é claro que ele tinha de fazer uma cena na primeira vez que aconteceu. Passei por ele, guardei minha mochila e o casaco no armário e liguei o computador. Tentei fingir que ele não estava ali de pé na frente da porta, assistindo a cada movimento meu.

– Uma “manhã desastrosa” é uma descrição muito apropriada para o que eu tive de passar com a sua ausência. Tive de pedir desculpas a Alex Schaffer por ele não ter recebido os contratos assinados quando prometido: às nove da manhã, no horário da costa leste. Tive de ligar para Madeline Beaumont pessoalmente para confirmar que iríamos sim prosseguir com o trabalho como descrito. Em outras palavras, fiz o seu trabalho e o meu nesta manhã. Tenho certeza de que, mesmo com uma “manhã desastrosa”, você conseguiria chegar às oito. Tem gente que começa a trabalhar antes mesmo do café da manhã.

Levantei a cabeça para encará-lo enquanto ele me julgava com os braços cruzados acima do peito grandioso e o ombro encostado na porta – e tudo por eu estar apenas uma hora atrasado. Então desviei os olhos, para não ficar encarando a maneira como o terno escuro e bem cortado envolvia seus ombros largos. No primeiro mês em que trabalhamos juntos, houve uma convenção e eu fiz a besteira de visitar a academia do hotel – dei de cara com ele sem camisa e todo suado ao lado de uma esteira. Ele tinha o rosto que qualquer modelo gostaria de ter e o cabelo mais incrível que eu já vi em um homem. Cabelo de quem acabou de transar (sabe aquele cabelo revolto depois de uma sessão de sexo selvagem? em fim) Era assim que as mulheres do andar de baixo chamavam aquele cabelo e, de acordo com elas, o título era bem merecido. A imagem dele passando a camiseta no peito ficou para sempre marcada na minha memória.

Mas, é claro, ele teve de estragar o momento abrindo a boca: “É bom ver que você finalmente está tomando interesse em cuidar do seu corpo, sr.Bennitiz”.

Filho da puta.

– Desculpe, sr. Ryan – eu disse, deixando escapar um pouco de veneno na voz. – Eu entendo o sacrifício que foi para o senhor usar um fax e atender ao telefone. Como já disse, não vai acontecer de novo.

– Exatamente, não vai mesmo – ele respondeu, com o sorriso pretensioso firme no lugar. Se pelo menos ficasse de boca fechada, ele poderia ser perfeito. Um pedaço de fita adesiva resolveria o problema. Eu tinha um rolo no meu armário que às vezes eu pegava e acariciava, pensando que um dia eu poderia fazer bom uso dele.

– E, só para que você não se esqueça desse incidente, eu gostaria de ver a situação completa dos projetos da Schaffer, da Colton e da Beaumont na minha mesa até as cinco. E então você vai compensar a hora perdida desta manhã simulando uma apresentação da conta da Papadakis na sala de conferência às seis. Afinal, se você vai cuidar dessa conta, terá de provar para mim que sabe o que está fazendo.

Meus olhos se arregalaram enquanto eu assistia ele ir embora e bater a porta do escritório. Ele sabia muito bem que eu estava apenas começando esse projeto, que também seria minha tese no MBA. Ainda teria meses para terminar os slides depois que os contratos fossem assinados... o que ainda não havia acontecido. Ainda não tinham nem sido rascunhados. Agora, com tudo o mais jogado no meu colo, ele queria que eu arrumasse uma apresentação em... olhei para o relógio. Ótimo, sete horas e meia, se eu pulasse o almoço. Então abri o arquivo da Papadakis e comecei a trabalhar.

Enquanto as pessoas começavam a sair para o almoço, eu fiquei colada na minha mesa com meu café e um pacote de salgadinho que peguei na máquina. Normalmente, eu trazia comida de casa ou saía junto com os outros estagiários para almoçar, mas naquele dia o tempo não era meu amigo. Ouvi a porta abrir e olhei com um sorriso no rosto enquanto Samuel Dillon entrava. Sam e eu fazíamos parte do mesmo programa de estágio para MBA da Ryan Media Group, mas ele trabalhava no setor financeiro.

– Pronto para almoçar? – ele perguntou.

– Vou ter de pular o almoço. Hoje está sendo um dia infernal – eu disse, como quem pede desculpas, e o sorriso dele mostrou um pouco de malícia.

– Dia infernal ou chefe infernal? – ele sentou na beira da minha mesa. – Ouvi dizer que ele estava meio bravo hoje de manhã.

Respondi com um olhar de cumplicidade. Sam não trabalhava para ele, mas sabia tudo sobre Bennett Ryan, afinal, com seu conhecido pavio curto, ele era uma lenda viva no escritório.

– Mesmo se existissem dois de mim, não seria possível terminar tudo isso a tempo.

– Não quer mesmo que eu traga alguma coisa? – seus olhos se moveram em direção à sala dele. – Tipo, um assassino de aluguel? Ou um pouco de água benta?

Tive de rir.

– Não, tudo bem.

Sam sorriu e saiu. Eu tinha acabado de terminar meu café quando me inclinei e senti minha cueca tão apertada na minha bunda branca que com certeza quando eu chegasse em casa estaria vermelha.

– E ainda por cima – comecei a falar quando ouvi Sam voltando –, acordei em cima da hora vesti uma cueca tão justa que minha bunda tá pedindo socorro pra que eu me livre logo dela, se tiver chocolate no restaurante pode trazer tipo uns vinte quilos para eu poder aliviar minha tensão?

Olhei para cima e vi que não era Sam parada ali na minha frente. Meu rosto ficou vermelho quase caiu da cadeira.

– Desculpa, sr. Ryan, eu...

– Sr. Bennitiz, já que você e os outros secretários têm tanto tempo para discutir suas peças intimas problemáticas, além de preparar a apresentação da Papadakis, preciso que você também vá até a sala do Willis e me traga a análise de mercado e segmentação da Beaumont – ele ajeitou a gravata, olhando para seu reflexo na minha janela. – Você acha que consegue fazer isso?

Será que eu estava ouvindo direito? Ele tinha acabado de me chamar de “secretário”? É verdade que parte do meu estágio era fazer um pouco do trabalho básico de um auxiliar, mas ele sabia muito bem que eu tinha trabalhado para essa empresa por vários anos antes de conseguir minha bolsa da JT Miller na Northwestern University. Agora, faltavam apenas quatro meses para eu conseguir meu diploma em administração. Quatro meses para pegar meu diploma e dar o fora daqui, pensei. Olhei para cima para encontrar seus olhos.

– Pode deixar, vou pedir para o Sam trazer...

– Isso não foi uma sugestão – ele me interrompeu. – Quero que você vá pegar os documentos – ele olhou para mim por um instante com o queixo apertado antes de se virar e voltar para sua sala, batendo a porta atrás de si. Qual é a merda do problema dele? Era realmente necessário bater a porta como uma adolescente temperamental? Peguei meu casaco e comecei a andar até o escritório adjunto, que ficava em outro prédio. Quando voltei, bati à porta dele, mas ninguém respondeu. Tentei girar a maçaneta. Estava trancada. Ele estava provavelmente dando uma rapidinha com alguma princesa da diretoria enquanto eu corria por Chicago que nem um louco. Enfiei o envelope pardo na abertura do correio, esperando que os papéis se espalhassem por toda a parte e ele tivesse de se abaixar para arrumar tudo. Seria merecido. Até gostei dessa imagem dele de quatro no chão, juntando os documentos. Por outro lado, conhecendo a pessoa, ele provavelmente iria me chamar naquele buraco estéril para limpar a bagunça enquanto ele assistia.

Quatro horas mais tarde, eu tinha terminado a atualização das contas, meus slides estavam praticamente em ordem e eu estava quase rindo histericamente pensando no quão terrível o dia tinha sido. Mas tive de passar um tempo planejando o assassinato sangrento do garoto do xerox. Um trabalho simples, foi tudo que pedi. Faça umas cópias, encaderne umas folhas. Era para ter sido uma coisa fácil. Entrar e sair. Mas não. Levou duas horas. E agora eu estava atrasada!

Corri através dos corredores escuros do prédio, que já estava vazio, com o material da apresentação quase caindo debaixo do braço, e olhei para o relógio. Seis e vinte. O sr. Ryan ia me comer vivo. Eu estava vinte minutos atrasado e, como aprendera naquela manhã, ele odiava atrasos. “Atraso” era uma palavra que não existia no Dicionário para cretinos de Bennett Ryan . Também não havia “coração”, “bondade”, “compaixão”, “pausa para almoço” ou “obrigado”.

Então, lá estava eu, apressado pelos corredores vazios, correndo como Usain Bolt para encontrar o carrasco.

Respire, Daniel. Ele pode sentir o cheiro do medo.

Quando me aproximei da sala de conferências, tentei acalmar minha respiração e diminuí o passo até voltar a andar. Um rastro de luz brilhava debaixo da porta. Ele definitivamente estava lá, esperando. Com cuidado, tentei arrumar o cabelo e as roupas enquanto alinhava o maço de documentos nos meus braços. Respirando fundo, bati na porta.

– Entre.

Entrei no espaço bem iluminado. A sala de conferência era enorme. Ficava no 18 o andar e uma das paredes era coberta por janelas que iam do chão ao teto, oferecendo uma visão espetacular de Chicago. O anoitecer escurecia o céu lá fora, e arranha-céus pontuavam o horizonte com suas janelas iluminadas. No centro da sala ficava uma grande e pesada mesa de madeira e, na ponta mais distante, encarando na minha direção, estava o sr. Ryan. Estava sentado lá, com o casaco do terno pendurado no encosto da cadeira, a gravata solta, as mangas branquíssimas da camisa enroladas até o cotovelo, o queixo apoiado nas pontas dos dedos. Seus olhos pareciam penetrar os meus, mas ele permaneceu calado.

– Eu peço desculpas, sr. Ryan – eu disse, minha voz ainda ondulando por causa da respiração entrecortada. – A impressão levou... – parei. Desculpas não iriam ajudar nessa situação. Além disso, eu não deixaria ele me culpar por algo que estava fora do meu controle. Ele podia ir para o inferno. Com minha coragem recém-descoberta, ergui o queixo e caminhei até onde ele estava.

Sem olhar em seus olhos, eu arrumei meus papéis e coloquei uma cópia da apresentação diante dele na mesa.

– Posso começar?

Ele não respondeu, apenas ficou encarando minha postura, que tentava mostrar coragem. O que seria bem mais fácil se ele não fosse tão lindo. Em vez de dizer alguma coisa, ele fez um gesto em direção aos papéis, pedindo que eu continuasse.

Limpei a garganta e comecei a apresentação. Enquanto eu passava pelos diferentes aspectos da proposta, ele se manteve em silêncio, olhando fixamente para sua cópia do texto. Por que estava tão calmo? Eu sabia lidar com seu mau humor, mas aquele silêncio ensurdecedor? Aquilo estava me deixando nervoso. Eu estava inclinado sobre a mesa, explicando um grupo de gráficos, quando aconteceu.

– O cronograma deles para o primeiro resultado é um pouco ambici... – parei no meio da frase, com meu ar preso na garganta. A mão dele pressionou gentilmente a parte de baixo das minhas costas e então começou a descer até parar na curva da minha bunda. Nos nove meses... em que trabalhávamos juntos, ele nunca havia me tocado intencionalmente.

E naquele momento fora definitivamente intencional.

O calor de sua mão queimou através da minha calça social e chegou até a pele. Cada músculo do meu corpo ficou tenso, e senti como se minhas entranhas estivessem virando água. Que diabos ele estava fazendo? Meu cérebro gritou para eu tirar aquela mão dali e dizer para ele nunca mais me tocar de novo. Mas meu corpo tinha outras ideias. Meu pau endureceu no mesmo instante, e apertei o queixo em resposta. Pau traidor. Enquanto meu coração batia forte no peito, pelo menos meio minuto se passou, e nenhum de nós disse nada quando a mão dele se moveu para minha coxa e começou a acariciar. Nossas respirações e o barulho abafado da cidade lá embaixo eram os únicos sons que pairavam no ar da sala de conferência.

– Vire-se, sr. Bennitiz – sua voz calma quebrou o silêncio e eu ajeitei minhas costas, com os olhos grudados à frente. Vagarosamente, eu me virei, enquanto ele passava a mão pelo meu corpo. Eu podia sentir a maneira como ele esticou a mão, tocando com a ponta dos dedos toda a extensão das minhas costas até pressionar seu polegar contra a pele dos meus quadris. Levantei a cabeça para encontrar seus olhos, que me observavam de volta atentamente.

Podia ver seu peito subindo e descendo, cada respiração mais profunda do que a última. Um músculo tremeu em seu queixo quadrado quando seu polegar começou a se mover, acariciando lentamente de um lado para outro, os olhos ainda grudados nos meus. Ele estava esperando que eu o interrompesse. Tive muito tempo para afastá-lo ou simplesmente para me virar e ir embora. Mas havia muitas sensações dentro de mim que eu precisava digerir antes de poder reagir. Nunca tinha me sentido assim, e nunca imaginara que um dia me sentiria dessa maneira em relação a ele. Eu queria dar um murro no meio da cara dele, e depois puxá-lo pela gola da camisa e lamber seu pescoço.

– No que está pensando? – ele sussurrou, com os olhos ao mesmo tempo zombando e mostrando ansiedade.

– Ainda estou tentando descobrir.

Com aqueles olhos ainda presos aos meus, ele começou a deslizar a mão mais para baixo. Seus dedos percorreram a extensão da minha dolorida ereção. Então começou a subir a ponta do dedo, tracejando o ziper da minha calca, com a outra mão ele soltou meu cinto esbarrando no meu pau. Um longo dedo puxou com força o ziper e o botão da minha calca quebrando os dois. Eu soltei um suspiro entrecortado, de repente me sentindo como se estivesse derretendo por dentro. Como eu poderia deixar meu corpo reagir daquela maneira? Ainda queria lhe dar um murro, mas agora, mais do que isso, eu queria que ele continuasse. Um desejo angustiado estava se concentrando entre as minhas pernas. Ele alcançou o topo da minha cueca e deslizou os dedos pelo cós . Senti sua carícia contra minha pele e o resvalar na cabeça do meu pau, antes de ele enfiar o dedo lá dentro, e recolher um pouco do meu pré-gozo mordi os lábios, tentando, sem sucesso, abafar meu gemido. Quando olhei para cima, gotas de suor estavam se formando em suas sobrancelhas.

– Merda – ele grunhiu silenciosamente. – Você está muito molhado – seus olhos se fecharam e ele parecia lutar a mesma batalha interna que eu enfrentava. Olhei para sua cintura pude ver o quanto ele estava exicitado, o volume do pau dele tava todo voltado para esquerda o tamanho era assutador. Sem abrir os olhos, ele tirou o dedo e agarrou o cós da minha cueca ele estava tremendo quando olhou para mim com uma expressão furiosa. Com um movimento rápido, rasgou a cueca como se fosse de papel, não vou mentir doeu um pouco mais eu estava tão excitado que na hora foda se a dor, e o som do tecido sendo partido ecoou pelo silêncio da sala vazia.

Ele me pegou pelo ombro me virou com uma rapidez e uma força impressionante, colocando meu corpo em cima da mesa fria e abrindo minhas pernas com suas coxas grossas. Soltei um gemido involuntário quando um dos dedos dele escorregando por entre a minha bunda me penetrou sem nenhuma gentileza. Com a outra mão ele segurava minha cabeça em cima da mesa, ali estava eu num nivel de vunerabilidade absurda vamos listar os fatos? meu chefe, na empresa, com seu dedo enfiado na minha bunda e eu gemendo feito um cachorro no cio. Eu desprezava aquele homem com todas as minhas forças, mas meu corpo me traía – eu desejava que ele continuasse. Eu odiava admitir, mas ele era muito bom naquilo. Seu toque não era aquela coisa amorosa que eu fui e estava acostumado. Ali estava um homem habituado a conseguir o que queria, e acontece que, naquele momento, o que ele queria era eu. Minha cabeça começou a girar, sentindo um orgasmo iminente se aproximando a todo vapor.

Para meu completo horror, soltei um sussurro implorando:

– Oh, por favor mais forte.

Ele parou de mexer, puxou os dedos de volta e manteve o punho fechado na frente do rosto. Eu me sentei, agarrando sua gravata de seda e puxando sua boca com força contra a minha. Seus lábios eram tão perfeitos quanto pareciam, firmes e suaves. Eu nunca tinha sido beijado por alguém que claramente conhecia cada ângulo e movimento provocante capaz de me deixar quase completamente louco.

Mordi seu lábio inferior enquanto minhas mãos rapidamente baixavam até o cós de sua calça, onde abri a fivela e tirei o cinto por inteiro.

– É melhor você estar pronto para terminar o que começou.

Ele soltou um grunhido raivoso do fundo da garganta e tomou minha camisa com as mãos, rasgando-a até abrir, fazendo os botões transparentes se esparramarem pela mesa. Nota mental cobrar uma camisa, calca e cueca a esse filho da puta gostoso do caralho.

Ele deslizou as mãos pelas minhas costelas e sobre meus mamilos, apertando com os polegares e os dedos indicadores, com seu olhar sombrio fixado na minha expressão durante todo o tempo. Suas mãos eram grandes e tão ásperas que quase me machucavam, mas, em vez de reclamar ou me afastar, eu pressionei o corpo contra suas palmas, querendo ainda mais, e mais forte.

Ele rosnou e apertou ainda mais com os dedos. Passou pela minha mente que eu poderia ficar com várias manchas arroxeadas na pele e, por um instante de insensatez, eu desejei que ficasse. Eu queria uma lembrança dessa sensação, de estar completamente certo do que meu corpo queria, inteiramente liberado.

Ele se inclinou o bastante para morder meu ombro e então sussurrou:

– Você é uma putinho que gosta de provocar, não é?

Sem conseguir me aproximar mais, eu me apressei com seu zíper, tirando e jogando suas calças e cueca no chão. Então apertei forte seu pau, sentindo-o pulsar em minha mão.

A maneira como ele sussurrou meu nome naquele momento – “Daniel, porra” – deveria enviar uma onda de fúria para dentro de mim, mas eu sentia apenas uma coisa: uma pura e embriagante luxúria. Ele com outro movimento ninja me virou sobre a mesa rasgou o restante da minha calca e camisa me empurrou sobre a mesa de conferência. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ouvi o barulho do papel laminado sendo rasgado (não sei de onde surgiu a camisinha, só para esclarecer) ele apoiou uma mão aberta no meio das minhas costas, agarrou seu pau e deu um passo para frente, penetrando fundo dentro de mim. Eu nem pude ficar horrorizado pelo gemido alto que soltei dor junto com um prazer supremo – aquilo era melhor do que qualquer coisa.

– O que foi? – ele sussurrou entre os dentes cerrados enquanto seus quadris batiam contra minhas bunda, colocando-o fundo e mais fundo. – Nunca foi fodido dessa maneira antes, não é? Você não ficaria provocando tanto se estivesse sendo fodido direito seu maldido provocador.

Quem ele pensava que era? E por que diabos o fato de ele estar certo me excitava tanto? Eu nunca tinha transado em nenhum outro lugar além da cama, e nunca tinha me sentido daquela maneira.

– Já tive melhores – provoquei.

Ele riu, uma risada quieta e debochada.

– Olhe para mim enquanto te fodo filho da puta!!.

– Não.

Ele tirou bem quando eu estava prestes a gozar. Por um instante, achei que iria me deixar ali daquele jeito, mas então ele agarrou meus braços e me puxou para fora da mesa, pressionando lábios e língua contra minha boca.

– Olhe para mim – repetiu. E, finalmente, como ele já não estava mais dentro de mim, eu consegui olhar. O sr. Ryan piscou uma vez, vagarosamente, com os longos e escuros cílios fechando e abrindo, e então disse: – Peça para eu te fazer gozar.

Seu tom de voz não parecia certo. Parecia quase uma pergunta. Mas suas palavras eram iguais a ele: todas distorcidas. Eu queria sim que ele me fizesse gozar. Mais do que qualquer coisa. Mas ele estava sonhando se achava que eu lhe pediria.

Baixei a voz e olhei em seus olhos.

– Você é um filho da puta, sr. Ryan.

O sorriso dele mostrou que, seja lá o que ele queria de mim, conseguiu. Eu quis dar uma joelhada no meio das suas pernas, mas, se fizesse isso, não teria mais daquilo que eu realmente desejava.

– Peça por favor, sr. Bennitiz.

– Por favor, vá se foder.

A próxima coisa que senti foi o frio da janela contra meu peito e rosto, e gemi por causa do contraste de temperatura entre o vidro e a pele. Eu estava ardendo, cada parte de mim queria sentir o toque rude dele.

– Pelo menos você é consistente – ele disse em meu ouvido antes de morder meu ombro. Então, chutou meus pés.

– Abra as pernas.

Separei as pernas com a calca e a camisa em pedaços no meu corpo e, sem hesitação, ele puxou meus quadris para trás e se aproximou mais, antes de enfiar tudo dentro de mim novamente.

– Você gosta do frio?

– Sim.

– Seu garoto safado. Você gosta de se exibir, não é? – ele murmurou, tomando minha orelha com os dentes

– Você adora saber que toda Chicago pode olhar para cima e assistir você sendo fodido, e você está adorando cada minuto disso.

– Pare de falar, você está estragando o clima – eu respondi, embora ele não estivesse. Nem um pouco. Sua voz grave estava me levando à loucura.

Ele apenas riu no meu ouvido, provavelmente percebendo como eu me arrepiava com suas palavras.

– Você quer que eles assistam você gozar?

Eu gemi em resposta, incapaz de formar palavras com cada estocada me pressionando cada vez mais contra a janela.

– Diga. Você quer gozar, sr. Bennitiz? Responda ou vou parar e fazer você me chupar – ele disse, penetrando ainda mais fundo com cada estocada.

A parte de mim que o odiava estava se dissolvendo como açúcar na língua, e a parte que o desejava estava crescendo, fogosa e exigente.

– Apenas diga – ele se inclinou para frente, chupou minha orelha e depois mordeu com força, uma mão fechou nos cabelos da minha nuca me fazendo ficar entre o frio da janela e o peito dele com sua camisa impecavelmente branca – E eu prometo que vou fazer você gozar.

– Por favor – eu disse, fechando os olhos para apagar todo o resto e apenas senti- lo. – Por favor. Sim, eu quero. Ele esticou o braço e agarrando meu pau, exercendo a pressão perfeita, no ritmo perfeito. Eu podia sentir seu sorriso pressionado contra minha nuca e, quando ele abriu a boca e mordeu minha pele, eu gozei. Um calor se espalhou por minhas costas, ao redor dos quadris e entre as pernas, me jogando de volta contra ele. Minhas mãos bateram no vidro e meu corpo inteiro tremeu com o orgasmo que se espalhou em mim eu praticamente lavei o vidro com meu esperma, me deixando sem ar. Quando finalmente acabou, ele saiu de dentro e me virou, mergulhando a cabeça para chupar meu pescoço, meu queixo, meus lábios.

– Diga obrigado – ele sussurrou.

Afundei minhas mãos em seu cabelo e puxei com força, esperando tirar alguma reação dele, querendo saber se ainda estava consciente ou se tinha perdido a cabeça. O que é que nós estamos fazendo?

Ele grunhiu, inclinando-se em minhas mãos e beijando meu pescoço de cima a baixo enquanto pressionava a ereção em minha barriga.

– Agora é a sua vez de me fazer sentir bem.

Soltei uma mão, alcancei seu pau e comecei a mexer arranquei a camisinha. Ele era pesado, grosso e longo, e perfeito em minha mão. Eu queria dizer isso, mas nem em mil anos eu o deixaria saber o quão incrível ele era. Em vez disso, eu me afastei de seus lábios e lancei- lhe um olhar provocante.

– Vou fazer você gozar tão forte que vai até se esquecer que é o maior filho da puta do planeta – grunhi, abaixando pelo vidro. Lentamente, coloquei seu pau inteiro na minha boca até encostar na garganta. Ele apertou os músculos e soltou um gemido profundo. Olhei para cima: ele estava com a testa e as palmas pressionadas contra o vidro, os olhos fechados com força. Ele parecia vulnerável, e ficou lindo naquele abandono. Mas não estava vulnerável. Ele era o maior cretino do planeta e eu estava de joelhos na frente dele. Quer posição mais subimissa do que isso? claro que isso não pode ficar assim.

Então, em vez de dar o que ele queria, eu me levantei, puxei o que restou da minha calca social de volta no lugar e o encarei. Foi mais fácil dessa vez, sem as mãos dele me tocando e me fazendo sentir coisas que não eram assunto dele. Os segundos passaram sem que nenhum dos dois desviasse o olhar.

– Que merda você acha que está fazendo? – ele disse. – Ajoelhe-se e abra a boca.

– Sem chance.

Ajeitei o que tambem restou da minha camisa e saí da sala, rezando para que minhas pernas trêmulas não me traíssem. De volta à minha sala, peguei minha mochila e o casaco, tentando desesperadamente abotoá-lo com meus dedos que também tremiam. O sr. Ryan ainda não tinha saído, e torci para que o elevador chegasse antes que eu tivesse de vê-lo novamente.

Eu não me permiti sequer pensar no que havia acontecido, não até sair de lá. Eu tinha deixado ele me foder, me proporcionar o orgasmo mais incrível da minha vida, e então o deixara com as calças abaixadas na sala de conferências da empresa, com o pior caso de pau duro da face da terra que um cara poderia ter. Se fosse a vida de outra pessoa, eu estaria comemorando e rindo muito. Pena que não era.

Merda.

As portas do elevador se abriram e eu entrei, rapidamente apertando o botão e assistindo enquanto cada andar passava diante dos meus olhos. Assim que cheguei ao térreo, corri, atravessando a recepção. Ouvi o segurança dizer alguma coisa sobre trabalhar até tarde, mas apenas acenei e passei por ele com pressa. A cada passo, a dor no meio da minha bunda me lembrava dos eventos da última hora. Quando cheguei no meu carro, destranquei-o com o controle, abri a porta e me joguei na segurança do banco de couro. Olhei para cima e enxerguei a mim mesmo no espelho retrovisor.

Mas que merda foi aquela?

Continua...

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Comentários

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Seria digno pelo menos relatar que essa história é uma adaptação de uma série muito conhecida afinal, gringa. beautiful bastard de Christina Lauren

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MARTINES meu amor achei um conto e me apaixonei!

Inimigo de escola?

Volta a escrever paixão estou extremamente apaixonada por seus contos!

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Muito ansiosa pelo próximo capítulo!

Que rapaz cruel kk

Coitadinho do chefinho kkkk

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espero que vc continue o conto foi fanstastico

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Muito bom, tomara que não siga a linha do conto "Um Cretino Irresistível", pois aquela perseguição ao patrão e vingança alheia de criminosos acabou com o conto. Torço para o seu ser diferente e percebi figuras femininas e algumas palavras! Assim como o VictorNerd disse.

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Navalha maravilha Vai te perseguir, achei muito bom,quer dizer, achei perfeito, continua logo.

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Então... Espero não estar fazendo um julgando errôneo mas esses conto parece que foi alterado de um outro que seria com a temática hétero. Não teria problema nenhum caso você tivesse revisado ele e anunciado que o fez. Cuidado pra não ser denunciado ou algo do tipo.

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Legal, só não gostei da adoração em relação a beleza do cara. cm seu pai disse, por fora bonito por dentro, podre.

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PUTA SACANAGEM VC FEZ COM SEU CHEFE. QUE MERDA! MAS FOI A MERDA MAIS SENSACIONAL QUE LI NOS ÚLTIMOS TEMPOS AQUI NA CDC. PARABÉNS. CONTINUE RAPIDINHO. MARAVILHA.

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