O Gringo Curioso.

Um conto erótico de Eu, S.
Categoria: Homossexual
Contém 3643 palavras
Data: 06/03/2017 15:08:29
Última revisão: 15/03/2017 14:57:06

Cumprindo a promessa de estar naquele lugar todos os anos, eu cheguei na Chapada dos Veadeiros quando a noite ameaçava cair sobre a região. Fomos em três e por comodidade, além da intimidade, decidimos que dormiríamos todos na mesma barraca. Por estar sempre na região eu já tinha em mente um lugar que nos serviria como base de acampamento. Chegamos ao camping previamente escolhido por mim, combinamos as diárias, erguemos nossas barracas, arrumamos nossas coisas e depois de um banho saímos para uma caminhada pela pequena e rústica vila. São Jorge é um povoado de Goiás e base de um parque nacional repleto de paraísos naturais que chama a atenção de quem por aqui passa. O Carnaval costuma fazer com que muitas pessoas peguem estrada e se mandem para a vila e exatamente por isso eu deixei para curtir o feriado, curiosamente, quando ele tivesse acabado e eu praticamente tivesse a vila só para mim. Para nós, naquele caso.

As ruas de terra, os pequenos chalés, as galerias e suas muitas peças feitas do cristal proveniente da região. Os restaurantes pequenos e aconchegantes iluminados por velas e por uma lua de brilho intenso quase cenográfico. A liberdade, o respeito às diferenças, a tolerância e a mistura cultural fazem o lugar parecer uma realidade utópica, algo que saiu direto dos nossos planos para uma sociedade alternativa e ideal. Ao término da apresentação da vila aos meus amigos, retornamos ao Camping onde pousamos e para o nosso encanto uma fogueira estava acesa no meio de um quintal quase mágico coberto por plantas frutíferas e guardado por uma cerca média feita de bambus. Primeiros sorrimos porque tínhamos pensado exatamente em queimar a madeira que estava ali e que provavelmente restara da última noite e sentamos nos tocos que nos serviam de bancos ao redor dela. Entre risos e conversas sobre aquele dia, outros hóspedes e amigos deles foram chegando e se juntando ao que logo se tornaria uma reunião de histórias e causos sobre os atrativos do lugar. Ali, paulistas explicitavam suas felicidades em já esquecer o que era um prédio e cariocas com seus sotaques envolventes faziam todos rirem com suas malandragens e histórias cheias de reviravoltas. Entre os risonhos uma figura calada, mas solta e leve, me chamou atenção. Primeiro porque quando sorria seus olhos quase se fechavam de forma muito natural e depois porque o chamavam de espanhol. As poucas palavras que saíram de sua boca não muito entregaram a real nacionalidade dele, mas eu acreditava que ele era mesmo espanhol, já que muitos estrangeiros visitam a região.

O papo rolou solto, alguns cigarros de maconha circularam pela roda, o fogo continuava esquentando as mãos que se aproximavam dele e entre uma conversa ou outra eu percebi o sotaque espanhol sair da boca da figura que me prendia atenção. Eu ri por achar engraçado como algumas palavras saíam quase erradas, mas logo me derretia com a fofura disso. Quem não se encanta por um gringo engraçadinho tentando parecer menos deslocado, que atire a primeira pedra.

Aquela noite correu tão rápido que não ouvimos o chamado de nossos corpos. Na manhã do outro dia teríamos trilhas para fazer e precisaríamos descansar. Me despedi de todos, arranquei um riso fácil do Espanhol com uma brincadeira qualquer sobre seu sotaque misturado e fui para minha barra pensando no quão fofo aquele homem poderia ser. Meus pensamentos dançavam ao som do ronco de meus amigos e os pensamentos me lembravam os traços daquele que tanto me encantara. O sorriso fácil e largo surgia de lábios não tão grossos e firmes, o rosto oval de queixo barbeado, não tão grosso, mas ainda bastante másculo, os olhos esverdeados em uma claridade que poderia facilmente iluminar minha noite, os ombros largos e rígidos, o peitoral nada musculoso de um homem na casa dos trinta marcado no tecido de uma camiseta muito fina e a pele alva pedindo um toque. Aquela noite fez tanto calor que o uso da cobertor que eu levara foi descartado.

A sexta-feira foi cansativa, mas inacreditavelmente gostosa. As cachoeiras estavam cheias devido ao verão chuvoso e o cerrado coberto por um verde escuro que encanta os olhos quando contrasta com o céu absurdamente azul. As trilhas pesadas fizeram as pernas tremerem, mas os mergulhos acalmavam os músculos e os preparava para a volta, que sempre era ainda pior. A chegada ao camping foi marcada pela sensação gostosa de me sentir em casa ao ter meu corpo jogado em uma rede. O vento que soprava naquele começo de noite quase me fez ficar ali e esquecer que havia muito suor em meu corpo. Perguntei pelos demais hóspedes e muitos ainda estavam pelas trilhas. Descobri também que o Espanhol estava hospedado em um hostel vizinho, mas sempre marcava presença nas noites daquele camping. Sorri com a possibilidade de encontrá-lo outra vez, mesmo que existisse entre nós dois uma fogueira e uma possível incompatibilidade de orientação sexual.

As ruas estavam mais cheias na saída para o jantar naquela noite. Meus amigos e eu optamos por uma pizza e uma caminhada após a comilança. Eu atravessava um pequeno grupo de amigas animadas demais pensando que tudo já estava completo naquela viagem quando escutei um “ei” que parecia ser gritado em minha direção. A pouca luz não me deixou ver se alguém chamava minha atenção, mas outra vez o chamado me fez parar. Ao girar meu corpo avistei o Espanhol que se aproximava em uma corridinha suave e sua expressão me pedia para esperá-lo. Eu sorri sem jeito quando vi a imagem gigante do homem se aproximar de mim e deixei que meus amigos seguissem o caminho que quisessem. A vila pequena demais cuidava do reencontro do grupo no caso de uma dispersão.

– Espera, né? – Ele soltou com sua respiração quase ofegante. As trilhas tornam qualquer um em ancião no fim da noite.

– Espanhol! – Bradei em um sorriso talvez largo demais.

– Tudo certo?

– Está sim – eu fui sincero antes de emendar em outra pergunta. – Perdido?

– Não, estava andando sem rumo.

A resposta me fez rir, mas eu estava mesmo era desconcertado por achar tão fofo como as palavras em português saíam carregadas com o sotaque espanhol e quase arrastado.

– Além de Espanhol, você tem outro nome? – Eu driblei minha falta de jeito.

– Javier – ele disse estendendo sua mão em minha direção.

– S – eu segurei a mão estendida em um aperto firme, mas nada rude.

Da troca de nomes seguimos para um caminhar lento pela única ruazinha principal. Meus amigos curtiam um papo interessante e não se importavam de me deixar para trás. Eu gostava de como Javier era sincero ao me olhar e se mostrava curioso ao que eu falava, então não me importava em ficar sozinho com ele. Nossos passos seguiam iguais e nossas mãos balançavam quase no mesmo ritmo. Por vezes eu o olhava de perfil quando ele mantinha seu olhar curioso preso ao que acontecia na vila e adorava como ele sorria espontaneamente para tudo. Até para mim que o enchia de informações sobre o lugar, sobre o estado e sobre o que mais fosse proposto naquela conversa. Ele me confessou ser mais um gringo que veio ao Brasil para trabalho e a paixão pela terra verde e amarelo falou mais alto, e eu confessei ser só mais um cara que anda por aí e fotografa o que vê. A noite de sexta findou-se com o olhar dele viajando em minha direção enquanto seguia para o hostel localizado na mesma rua do camping onde estávamos todos juntos na noite anterior e eu tentava não parecer caidinho pelo homem que caminhava de forma engraçada sobre as pedras soltas da vila.

O sábado era o dia mais movimentado mesmo em um pós-carnaval. Saímos cedo para a trilha e eu quis esperar o Espanhol sair para perguntar sobre o seu destino daquele dia. Talvez poderíamos fazer uma trilha juntos ou talvez apenas marcássemos um encontro aleatório para aquela noite em torno da fogueira acesa. Não o vi sair do hostel e cogitei a possibilidade de ser um pouquinho mais preguiço que o tal Espanhol e não ter levantado tão cedo assim. Restou-me as lembranças dos olhos apertados em um riso faceiro que me despertava para a ilusão.

O retorno foi mais demorado e as pernas outra vez reclamavam. O sábado trouxe a animação do povo e naquela noite todos estavam em torno da fogueira novamente. Após o banho eu me juntei à cantoria e encontrei o Espanhol segurando um Triângulo, arranhando seguir a música naquele instrumento que para ele era tão exótico quanto bonito. Ele sorriu quando me viu entrar na roda e tomar um lugar vazio em um dos tocos que serviam de banquinho. Ganhei dele um aceno de cabeço que representava o desejo de me ter por perto. Só entendi o que de fato ele dizia quando parou de tocar para me chamar, diretamente. Surpreso, mas não hesitante, sentei ao lado dele e fui recebido por um “oi” calmo e quase sussurrado que saiu praticamente sobre meus cabelos. Eu apenas sorri notando a distância entre nós ser quebrada com naturalidade.

Ele bebia uma cerveja entre um música e outra, entre uma conversa e um riso exagerado e em cada novo gole me oferecia a bebida, mesmo já sabendo que eu recusaria por não beber nada alcoólico.

– Nem só um gole? – Ele insistiu.

– Nem isso. Nadinha!

– Esquisito, porque vocês brasileiros são beberrões.

E eu tive que rir. Não só rir, mas provocá-lo.

– Que generalização é essa? Por acaso você carrega a siesta contigo? E os pãezinhos na hora das refeições?

Por pouco o riso dele não atrapalhou a música que cantavam e no lugar de falar alto o suficiente para que eu pudesse escutar, ele laçou meus ombros com seu braço pesado e me puxou para junto de seu tórax com a naturalidade de quem me oferecia uma bebida. Estava tão quente ali quanto mais próximo do fogo. Primeiro eu estranhei o contato tão direto, mas logo me acostumei e me deixei ser envolvido pela reação espontânea dele. De tão próximos, nossas coxas estavam se tocando e se ele não estivesse de calça estaria sentindo os pelos arrepiados da minha pele exposta pelo short que ficara mais curto com o meu sentar.

– Agora você me pegou – ele confessou outra vez sobre o meu cabelo. – A Espanha ficou apenas no documento e na saudade. Faz tempo que perdi os costumes tradicionais.

A verdade é que eu estava aproveitando para deixar minha cabeça ainda mais próxima do peito dele e ele me deixou guardado naquele abraço que durou tempo demais, enquanto nossa conversa seguiu de forma quase sussurrada. Passamos tanto dos limites que alguns olhos se voltaram para nós e estranhamente ele se levantou apoiando-se nas desculpas de que precisava ir ao banheiro. Meus amigos riram do quão desconcertante tinha sido aquele momento. Para fugir dos risos eu tive que me levantar e subitamente inventei uma sede que logo se mostrou real. A boca seca me entrega. O caminho para o quintal traseiro, a área destinada às barracas, ficava ao lado da casa principal e naquele mesmo caminho ficava os banheiros. Fiquei ainda mais desconcertado quando notei que Javier não estava onde ele disse que estaria. Segui meu caminho e quando levantei o rosto assustei ao flagrar o Espanhol abrindo a geladeira que ficava ali à disposição dos hóspedes. Ele abriu caminho para mim e eu tomei a porta, pegando minha garrafa geladinha em seguida. Ele sorriu quando eu a fechei e praticamente me encostei nela, observando-o sentado numa pequena mureta à minha frente.

– Tudo certo? – Eu tentei imitar o sotaque e o jeito dele de falar.

– Certo demais – ele me respondeu em um sorriso após um gole da água que deixou seus lábios úmidos e avermelhados.

Nós dois olhamos em direções opostas e quando íamos falar, ambos deixávamos que o outro falasse. Tal situação nos provocou um riso e desfez de vez a sensação desconcertante que o abraço tinha causado.

– Fale você – eu cedi.

– O que você ia dizer?

– Eu ia dizer que você toca bem o triângulo. E você? O que ia dizer?

– Eu ia perguntar se posso pedir uma coisa?

– Uma coisa? – Eu repeti.

– É. Uma coisa – ele reafirmou, seguro.

– Não sendo dinheiro para o cachê do seu show, pode pedir, oras.

Ainda rindo ele estendeu sua mão gigante outra vez em minha direção. Não somente isso, mas também abriu suas pernas de forma que ficou clara a sua intenção de me guardar entre elas. Eu não entendi o que significava aquilo, mas segui cada passo proposto por ele. Eu tomei os dedos com os meus e me coloquei entre as coxas do Espanhol, que logo laçaram as minhas. Sem muita pressa ele colocou suas mãos em minha cintura e naquele momento eu já sabia o que ele queria. Sem esperar um pedido oficial eu inclinei meu rosto só um pouquinho para baixo e nossos lábios se encontraram em um beijo ainda sem ritmo. Havia uma certa hesitação naquela ação, mas eu a contornei segurando o queixo lisinho dele. Primeiro eu movi meu rosto para o lado e forcei uma abertura maior entre os lábios dele, depois voltei meu rosto e nesse instante eu comecei uma busca pela língua dele com a minha própria língua. Ele me recepcionou como somente um homem daquela idade sabe fazer e mesmo sem jeito deixou que eu a chupasse com vontade. Vontade demais até para um primeiro beijo. Senti meu corpo ser apertado por mãos que iam dos meus quadris até minhas costelas e dedos que percorriam minha pele com a mesma pressa de pés que anseiam a água fria das cachoeiras. Aquele momento era tão nosso que nenhum de nós pediu pausa para respirar. O beijo seguiu ritmado com a música que cantavam na frente do terreno que curiosamente falava de uma noite que não tinha luar, quando no céu uma lua tão grande e tão clara nos iluminava ali numa quase escuridão. Nossas salivas tão quentes foram trocadas intensamente e quando eu quando eu acordei para o que acontecia, estava tão colado ao homem que me guardava nos braços, que seria bastante esquisito se alguém nos encontrasse ali. Eu ri e me afastei apenas para ver o rosto dele e o que dizia a expressão que ele faria. Javier sorriu em toda sua leveza e sussurrou um “ay, Dios mío” que eu gargalhei e tive que voltar imediatamente para os braços que me adornavam. Eu segurei o rosto que ele enfiou em meu peito e o fiz olhar para mim.

– É sua primeira vez, não é?

Ele somente confirmou com a cabeça.

– Como eu fui? Você gostou? – Explicitei sem pressa minha curiosidade.

– Foi tudo certo – ele respondeu em mais um de seus sussurros. – Você vai achar ruim se eu disser que foi a bebida que pediu isso?

– Vou – respondi com sinceridade, mas rindo. – Não tire o meu mérito. É esse pneuzinho onde você está com a mão. Ou a própria Chapada. Esse lugar nos coloca do avesso e nos faz gostar do novo.

–Eu gosto desse novo – confessou-me enquanto deixava as mãos passeando por minhas costas. – Eu gosto muito desse novo.

– Gosta ao ponto de...

– Apressado! – Me interrompeu.

– Vê lá onde você coloca esse seu pensamento, hein. Eu não estou falando nada – brinquei fazendo o rosto dele ir parar em meu pescoço. Para o meu agrado ele gostou dali e ficou tanto que eu fechei os olhos em alguns suspiros. – Mas pode deixar seus pensamentos aí, se quiser. – Completei.

– Aqui? – Ele perguntou depositando beijos entre o meu pescoço e a pele que a gola da camiseta deixava livre.

– Exatamente aí. – Sussurrei, fraco.

O corte mais aberto da gola permitiu que ele acessasse com facilidade a pele do meu peito. Ali ele ficou pelo tempo que quis até que escorregou sem dificuldade e pressa para o meu ombro, também expondo a pele daquela região aos seus lábios ainda mais vermelhos por causa dos tantos beijos.

Eu não me entreguei à muitos homens e sequer lembro de ter sido a descoberta de outras pessoas, mas a coragem e segurança com que Javier se lançou ao novo nos deixou tão excitado, que sem medo algum do que fossem pensar, ele segurou minha mão e me levou para fora do meu próprio camping. Meus amigos e todos ao redor nos observaram com curiosidade e comemoração, como se algo realmente grandioso estivesse acontecendo. Apenas algumas passas e entramos no hostel onde ele tinha tomado um quarto só para si, algumas contorções e nossos corpos estavam nus sobre a cama. O dele jogado sobre os lençóis e o meu sobre o dele. Algumas respirações pesadas e eu estava sendo penetrado com força, mas carinho. Sendo tomado inteiro por um desejo que talvez tenha nascido naqueles dias e nos elevava a um novo nível. Novo para Javier e ainda mais excitante para mim. Quando eu não segurava a onda e quase gemia alto o suficiente para que todos nos ouvissem, ele me fazia sentir seus dedos em meus lábios e ali eu depositava toda minha exaltação. Por vezes ele me tomou nos braços e não se importou em me deixar saber que a fraqueza tomava seu corpo no ato. Ele tremia quando eu rebolava, eu me contorcia quando ele me invadia, tão instintivo. Nosso sexo durou uma noite inteira e nosso corpo sentiu uma descarga de energia maior do que esperávamos. Eu aparei em meu rosto todo o sabor quente do homem vindo de outras terras e ele provou do meu líquido com curiosidade para confessar em seguida que não gostara tanto.

Todos os outros dias daquela viagem se iniciaram com um beijo molhado e anda mais curioso de Javier e acabaram com abraços longos, não somente subsequentes de um ato sexual fogoso. Todos os dias daquela viagem ele se abriu para algo diferente do que estava acostumado e descobriu as muitas coisas que fazem o seu corpo tremer, da base até as extremidades.

Nossa despedida se deu sem pressa. A carona que ele tinha conseguido para sair da vila o esperava enquanto, não longe da vista do condutor, Javier mantinha os braços em torno do meu corpo, outra vez me tomando para si. Alguns beijos, meia dúzia de risos, a quantidade suficiente de carinho e um “nos vemos dia desses” dito sem pesar. Eu o deixava ir quando o puxei para outro beijo ainda mais longo, mais molhado e mais marcante.

– Eu vou perder a carona – ele disse limpando a intensidade daquele beijo exposta no contorno dos próprios lábios.

– Mas em compensação não perde meu gosto. – Defendi minhas ações.

– Esperto demais. Gostoso também.

E antes que emendássemos outra troca de carinhos, o fiz ir embora antes que ele perdesse a carona, de fato.

Além do sol marcado em minhas costas, guardo uma marca feita pelos lábios de Javier em meu peito e pescoço. Meu corpo lembra tanto da quentura do dele, que nesse exato momento preciso me controlar para não explicitar toda minha dureza enquanto tomamos a estrada de volta e meus amigos acham que antecipo o trabalho dos próximos dias.

Javier provavelmente está embarcando de volta para o Rio de Janeiro, onde mora há alguns anos. Ele prometera voltar aonde nos encontramos e eu prometi não o esquecer. Ay, Dios mío!

.

.

Ei, já voltei? É isso mesmo?

Só vim aqui rapidinho contar isso pra vocês. Tomem como verdade o que quiserem, mas digo apenas que sim, o Espanhol existe. Decidam vocês se Javier é o verdadeiro nome dele. Aceitem, eu sou dado aos mistérios. haha E relevem se tiver algum erro brutal. Eu postei assim que terminei por causa do sinal horrível. Depois eu corrijo tudo.

Vou aproveitar pra responder aos lindões do final da série da anterior. :)

Ru/Ruanito, que bom que eu te agradei. Fique bem aí, porque depois tem mais. :)

Jades, eu falei mal de você mesmo. E falo de novo. hahaha Me segura, porque eu tô todo brincalhão. Mas ei, eu entendo essas demoras, até porque também preciso delas de vez em quando. A gente vive muita coisa ao mesmo tempo e pra organizar tudo isso... Vixe! Tome o tempo que quiser, viu? Eu aguento esperar pelos seus capítulos e seus comentários dizendo que gostou do meu conto. Todo ama uma massagem no ego. HAHA ;) Não sei esquecer você também, fique peixe. Dá cá um abraço, dá! P.s: tô amando seus dois contos. Não comentei nada porque li escondidinho na barraca em questão de segundos. RÁ!

J. K., parece que você entendeu tudinho do jeito que eu queria. Eu não poderia estar mais feliz (e tristinho pelo fim dessa série.) Aquela parte era pra ser mesmo quente e triste. Essa era a proposta desde o começo. Sabe aquele negócio de começar algo já pensando no fim? Eu sei que vocês também têm disso. Pois é! Ezra precisava se ver livre (no bom sentido) do David, e David precisava se ver livre do Ezra para entender que aquilo não tinha como ir pra frente, mas tinha força pra ser marcante. A gente demora a entender que em alguns casos esse é o desfecho mais saudável: acabar enquanto aquilo ainda não acabou com a gente. Bem vida real, isso. E eu falo sério sobre trazer o Gabriel de volta. haha Até eu fiquei com uma pontinha de curiosidade quanto ao que aquele garoto é capaz de fazer. Outro danado! :O Ah, já estou bem louco por esse conto ao estilo anos 80 de ser. E até parece que eu vou te chamar de velho. Imagina... Eu tenho respeito pelas pessoas de idade, viu. hahaha Eu brigo é se não me avisar que liberou o conto. Às vezes a gente passa batido. Principalmente eu, uma lerdeza só. Tô aqui esperando e sentindo esses abraços de aquecer pé na madrugada. Mando todos de volta? Sim! [não sei fazer coração, então trate de imaginar um aqui]

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Comentários

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Marcos Costa, adorou? Trago mais depois. :D

Jades, faça as malas e venha agora mesmo. hahahaha Não prometo toda a diversão descrita, mas o lugar sempre nos surpreende. E desculpa pelos parágrafos gigantescos. :|

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Menino, que relato é esse e que lugar é esse!!!!! Eu tô aqui fazendo as malas (mentira, mas bem que gostaria) e tô indo aí! Amei e tô aqui desenhando mentalmente a cena, quem sabe eu não escreva um romance kkkk. Sério, e eu me encho de curiosidade sobre muitas coisas e você aí fazendo mistério! A única coisa que eu vou te puxar a orelha é a sua mania de parágrafos enormes que acabam com os olhos de alguém que já passou dos trinta.... me perdoe Ay, Dios Mío

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