NO APARTAMENTO PARA ALUGAR

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1368 palavras
Data: 20/02/2017 02:08:38
Última revisão: 20/02/2017 02:09:15
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

A ESCRITORA DE POEMAS ERÓTICOS - Parte sete

A poetisa adormeceu nua sobre a cama. Antes, porém, virou-se de frente para mim, encolhendo as pernas, escondendo entre elas sua minúscula boceta de racha estreitíssima. Desviei o foco do binóculo, tentando encontrar Lia na recepção do prédio. Os três sujeitos bem vestidos que eu vira antes não estavam mais conversando com o porteiro. Lia também não se encontrava visível. Fui focando cada apartamento do prédio da escritora. A maioria tinha cortinas fechadas, impedindo a visão através da janela. Então, no apartamento logo acima do de onde eu via a nudez da mulher que se masturbara para mim, vi dois dos sujeitos bem vestidos tirando alguns apetrechos de dentro de uma grande bolsa preta. Reconheci logo um rifle desmontado, que ele depositou sobre uma mesa. O apartamento para alugar devia ser mobiliado, já que eles não conseguiriam trazer para ali móveis em tão pouco tempo. Aproximei o foco do binóculo e vi o sujeito tirar uns mapas de dentro da enorme bolsa.

Fiquei curioso. Tudo me fazia crer que aqueles homens estavam se preparando para uma tocaia. Um terceiro sujeito apareceu com um tripé e o que eu vira tirando as coisas da bolsa montou um rifle com mira telescópica e encaixou nele. Olhou através da luneta da arma e ajustou a mira. De repente, apontou a arma para a minha janela. Escondi-me depressa. Dei um tempo, ocultei meu binóculo e olhei novamente. As cortinas do apartamento onde os sujeitos se encontravam estavam agora fechadas. Coincidentemente, o apartamento da escritora também estava com as janelas e cortinas cerradas. A diferença é que, pregado na janela do quarto dela, pelo lado de dentro do vidro, havia uma folha de papel com uns dizeres escritos a mão: CONVIDE-ME PARA UM JANTAR, LOGO MAIS.

Havia também, no cartazete, o número do telefone celular da safada. Cocei a cabeça. Eu não tinha grana para convidar ninguém para jantar. Estava sobrevivendo com uma pequena reserva que consegui fazer depois do último caso que resolvi. Vida de detetive era muito irregular. Tanto fazia eu ganhar uma enorme quantia, como passar meses sem ser contratado para alguma investigação. Lia continuava sem dar sinais de onde estava. Se eu tivesse certeza de que não voltaria para o meu apartamento, convidaria a escritora para jantar na minha casa. Sacudi a cabeça, tentando afastar aqueles pensamentos. Aquela poetisa me parecia uma mulher problemática, portanto eu devia mantê-la longe da minha casa. Ademais, ela tinha um cara. Mesmo assim, pareceu uma putinha safada se masturbando para mim. Isso, menos de vinte e quatro horas depois do macho ter estado no apartamento dela.

Liguei para a minha antiga faxineira e pedi-lhe o telefone da irmã. Ela não sabia nem se Lia tinha telefone. Eu telefonava ainda olhando de minha janela. Aí, avistei minha ex-namorada entrando no prédio da escritora de poemas eróticos. Estranhei, pois nunca soube que ela tinha amizades naquele edifício. Peguei novamente o binóculo e foquei para lá. Ela aproximou-se do balcão da portaria e ficou preenchendo alguns papéis que o porteiro lhe entregara. Resolvi ir até lá.

Como eu não queria que ela soubesse que eu já podia andar quase sem dores na coluna, fui de cadeira de rodas. Ela espantou-se quando me viu. Perguntou-me o que eu fazia ali. Perguntei-lhe o mesmo. Ela respondeu-me que não tínhamos mais nada um com o outro, portanto não me devia explicação. O porteiro sorriu zombeteiro e apoiou-a contra mim. Perguntou, depois que ela entrou no elevador andando toda rebolante, o que eu queria ali. Disse-lhe que havia visto uma placa de aluguel de um dos apartamentos e viera requisitá-lo para mim. Ele sorriu e disse que a senhorita que acabara de entrar o havia reservado já havia um bom tempo. Acabara de assinar os papéis de contrato. Mas, se eu quisesse, havia um outro que logo estaria desocupando. Pedi para dar uma olhada. Mas o que eu queria mesmo era me familiarizar com o prédio. Estava muito cismado com os três sujeitos no apartamento logo acima da poetisa.

Para que eu pudesse subir com uma faxineira do prédio, o porteiro me pediu identificação. Entreguei-lhe um cartão de visita onde havia meu nome e a profissão de detetive, mas ele exigiu a carteira de identidade. Mostrei-a e ele conferiu com o cartão. Guardou-o no bolso e chamou uma empregada do condomínio para subir comigo. Era uma mulher madura, sarará, que foi muito solícita. Empurrou a cadeira com cuidado e falou-me das vantagens e desvantagens do apartamento que estava para desocupar. Era também um apartamento já mobiliado e, para a minha surpresa, era mais barato do que o que eu morava. E ficava ao lado do que os sujeitos com atitudes suspeitas ocupavam. Mesmo assim, fingi que o aluguel estava acima de minhas posses.

A sarará me olhou dos pés à cabeça, me avaliando, depois perguntou se eu pretendia trazer a família para morar ali, caso alugasse o apartamento. Eu disse que era sozinho e os olhos dela brilharam. Acercou-se de mim e disse baixinho:

- Eu moro num quitinete neste prédio. Se você quiser, podemos dividir o aluguel. Eu também sou sozinha e sinto falta de um homem ao meu lado. Dá-me mais segurança, sabe?

A coroa tinha um modo insinuante de falar. Notava-se claramente que estava interessada em mim. Perguntei-lhe em que um homem aleijado como eu, carregado numa cadeira de rodas, podia inspirar-lhe segurança. Ela olhou para o meu colo e perguntou, sem nenhum constrangimento, se meu cacete subia. Eu não acreditava que estava tendo aquele tipo de papo com uma desconhecida. Mas a sarará não se contentou apenas em perguntar. Virou-me de frente para ela, girando a cadeira de rodas, e abriu minha braguilha. Botou meu pênis ainda babado da punheta que tocara há pouco para fora das calças. Lançou-lhe um olhar aprovador. Ajoelhou-se entre minhas pernas e começou a manipular-me a trolha. Olhei para a coroa, que devia ser, ao menos, uns cinco anos mais velha que eu. As roupas cinzas e folgadas que usava, farda do condomínio, dava-lhe um aspecto desinteressante. Então, antes que eu dissesse alguma coisa, ela passou o trinco na porta de entrada. Demonstrando urgência, tirou toda a roupa. Revelou um corpo cheio de curvas e peitinhos pequenos e duros, como eu adoro. Mas foi logo avisando:

- Eu não dou o cu, ouviu? Sou uma mulher direita e acho que quem dá o rabo são aquelas putas mais safadas. Mas adoro chupar um homem.

Foi dizendo isso e caindo de boca em meu cacete. Mamou-me com uma prática incrível, e eu quase esporro em sua boca segundos depois de ela me engolir o falo. Fiquei olhando enquanto ela me masturbava e chupava a minha glande ao mesmo tempo. Pediu-me que eu não gozasse logo, pois fazia muito tempo que ela não fodia. Garantiu que, desde que ficou viúva, dois anos atrás, não tivera mais sexo com ninguém. Na noite anterior, no entanto, rezou para o seu anjo da guarda para que ele lhe trouxesse um homem bem gostoso. Afirmou que soube que esse homem seria eu, assim que me viu. Prendendo-me para não gozar logo com a maravilhosa chupada, quem seria eu para dizer-lhe o contrário?

Então, com pressa, ela arriou-me as calças até o chão e montou em meu colo, encaixando-se em mim. Sua vulva estava pegando fogo e ela se estremecia toda, confirmando a sua longa abstinência de sexo. Não era escandalosa fodendo. Fazia-o com calma e com classe, passando as mãos pelos cabelos crespos mas loiríssimos, quase brancos. Exalava todo o perfume através da pele. Quando pressentiu o primeiro orgasmo, abraçou-se a mim, tendo o cuidado de não me machucar as pernas onde estava sentada. Ela tinha um corpanzil tão bonito quanto robusto, e minhas coxas chiavam sob seu peso. Olhei para o seu rosto. Ela gozava com uma expressão linda na face. Como tinha os olhos cerrados, pude analisar melhor sua beleza. Sim, aquela faxineira já havia sido uma bela mulher. Estava um pouco maltratada, mas nada que um banho de loja e um salão de beleza não dessem jeito. Naquele momento, esqueci Lia e a escritora de poemas eróticos e me concentrei no gozo que estava por vir...

FIM DO EPISÓDIO

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Comentários

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Conto muito bem escrito. Prende a atenção.

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