O GATO DO MEU CHEFE- CAP. 12

Um conto erótico de H. R. JACKSON
Categoria: Homossexual
Contém 1976 palavras
Data: 17/02/2017 14:42:57

Olá meus anjinhos. Tudo bem?

Demorei um pouquinho pq precisava pensar um pouco, mas já estou na ativa novamente. Estou muito feliz por vcs estarem lendo e votando. Obrigado por tudo.

Deixando claro que não abandonei o livro, é que minhas aulas na faculdade começaram e estudo em tempo integral, mas se quiserem ler mais o wattpad tem mais capítulos disponíveis.

E antes dr mais nada, não esqueça de votar e comentar, amo os comentários de vcs.

Arthur Ribeiro

- Anda Arthur. Que banho é esse que não acaba nunca?

- Calma, eu acabei de entrar.- digo tentando entender a pressa de Maurício.

Tomo meu banho sem nenhuma pressa, e meu apressado sempre na porta me mandando terminar logo.

Visto um roupão e quando chego no quarto vejo que Maurício está bem diferente do habitual, ele veste uma calça jeans preta justa- o que deixa o que deixa suas pernas grossas destacadas e seu volumo entre as pernas destacado-, uma camiseta cinza fina de manga longa um pouco mais solta e com gola em V, e um coturno branco.

- Onde estão os ternos e gravatas?- pergunto.

- Onde vamos não é um local ideal pra se usar ternos.- ele responde e sorri com o canto direito da boca.

- Ok.- dou de ombros e vou me trocar no closet.

E como sempre meu "Alfa" vem atrás. Esse homem é pegajoso mesmo, mas eu gosto.

Visto uma cueca box preta, uma calça jeans marrom skinne, uma camiseta preta com estampas de ancora e um moletom cinza fino por cima. E por fim Um tênis Rip Curl preto. Olho no espelho que ocupa toda uma parede e vejo que ficou legal.

- Agora podemos ir? - ele pergunta.

- É, eu acho que sim.

- Antes que eu me esqueça.- ele diz enquanto tira uma caixinha preta de uma gaveta.- Comprei pra você enquanto dormia após o almoço.

Então foi por isso que ele não quis se deitar. E eu bobo acreditei na história que ele teria alguma coisa pra resolver.

Ele estende o braço e me entrega a caixa. Quando abro vejo um colar com uma pedra pendente que parece ter o arco-iris conforme o movimento.

- É lindo.- retiro o colar e viro de costas. Ele pega da minha mão e põe o colar em meu pescoço.- Que pedra é essa?

- É uma pedra da lua.- ele responde enquanto prende o fecho.

Ele prende o colar e me abraça por trás e ficamos admirando o espelho. Um homem abraça um garoto e eles sorriem feito bobos. O homem é forte bonito e tem um sorriso no canto direito da boca, já o rapaz não é o mais bonito que já se viu, ou que o homem já tenha namorado, sua aparência é comum. Mas de alguma forma conseguiu conquistar aquele homem. Esses somos nós.

Maurício pega seu celular e tira uma foto, eternizando aquele momento.

- Vamos, ou chegaremos atrasados.- ele diz me puxando.

Chegamos no estacionamento e uma Lange Rover branca nos espera.

- Quantos carros você tem?- pergunto.

- Muitos, agora entre.- ele diz.

Entramos no carro, vejo em meu celular que são 19:17. Maurício dá a partida e saímos do condomínio.

- Liga o som Maurício.- digo.

- Porquê?

- Esse silêncio é muito chato.- respondo.

Ele liga o som e e começa a tocar Por Onde Andei - Nando Reis.

- Eu amo essa musicas.- digo e aumento o volume e começo a cantar junto.

Desculpe

Estou um pouco atrasado

Mas espero que ainda dê tempo

De dizer que andei

Errado e eu entendo

As suas queixas tão justificáveis

E a falta que eu fiz nessa semana

Coisas que pareceriam óbvias

Até pra uma criança

Por onde andei?

Enquanto você me procurava

E o que eu te dei?

Foi muito pouco quase nada

E o que eu deixei?

Algumas roupas penduradas

Será que eu sei?

Que você é mesmo

Tudo aquilo que me faltava.

Cantei varias músicas, e Maurício sempre me olhava e sorria. Mas me surpreendi mesmo quando ouço ele cantar Just The Way You Are- Bruno Mars. Ele me olhava e sorria, ele tem o sorriso mais lindo que já vi. Ele parecia feliz, e quando cantava dava leves socos no volante, o que me fazia rir.

- Fecha os olhos e não abra.

- Tá. Nós já chegamos.- pergunto curioso.

- Quase, mas não abra os olhos.

Sinto quando ele estaciona o carro sai e abre a porta para que eu desça.

- Pode abrir.

Abro meus olhos e vejo onde estou. Aparentemente é um lugar comum, mas leio a placa do local.

- Bowling House ( Casa do Boliche).- meus Deus, não sei jogar boliche.- Maurício, eu nem sei jogar.

- Nem eu, mas sempre quis jogar. Dizem que os funcionários ensinam.- ele diz.- Vamos entrar.

Entramos e fico de boca aberta com a decoração do local, parece que o local parou no tempo. Toda a decoração remete a década de 70, a pista, os móveis e até mesmo os Funcionários estão vestidos como no filme Os Embalos de Sábado à Noite ou Nos Tempos da Brilhantina.

- Boa noite senhores, sejam bem vindos ao Bowling House. - disse uma atendente peitudo de bunda empinada e um pouco mais baixa que eu, e não parava de olhar Maurício.-

Antes de começarem seus sapatos

deverão ser trocados por um específico para boliche, queiram me acompanhar.

Seguimos a atendente até o local em que se alugam os sapatos para se jogar boliche, a oferecida não para um minuto sequer de olhar para Maurício e isso me dá nos nervos. Em dado momento eu poderia jurar que ela estufou e chacoalhou os seios enquanto jogava um verde em sua direção.

- E onde estão os encarregados de ensinar os iniciantes. - pergunta Maurício, nem dando bola para as investidas da rapariga.

- Será um prazer ensina-lo, - como assim, eu também estou aqui. - pode me acompanhar a melhor pista está livre.

E mais uma vez seguimos a oferecida, mas dessa vez ela rebola mais do que quando a seguimos pela primeira vez. Chegamos à pista e ela aperta um botão e logo acima se acende uma teve com escrita jogador 1 e jogador 2.

- Antes de dar a partida eu vou explicar como se lança a bola. – ela vai até uma cesta onde se tem um amontoado de bolas pretas e pega uma enfiando seus dedos nos buracos.- Vejam.- ela diz.

Ela para alguns passos atrás da pista e se concentra, ela dá alguns passos e lança bola. A bola desliza pela pista e acerta os pinos, quase todos são derrubados a não ser por um que não cai.

- Parece que a Miss peitos fartos não é tão boa assim.- Maurício diz, eu rio com o que ele fala.

Pegamos cada um uma bola e percebo que não é tão leve quanto pensava. Ela nos explica como se joga e como é feita a pontuação.

Maurício tenta sua primeira vez e a bola desliza para fora da pista e vai direto para a canaleta ao lado, não derrubando nenhum pino.

- Sua vez. - Ela diz com desdém em sua voz.

Essa vaca vai ver que não estou de brincadeira, ninguém dá encima do meu homem assim. Pego a bola vou em direção a pista e a lanço a bola desliza e acerta os pinos, derrubando todos. Logo acima de onde estão os pinos da pista um telão toca uma vinheta e a palavra Strike aparece com letras chamativas.

- Nada mal.- a baranga diz quando vê meu feito, ela se vira para Maurício pega uma caneta e um papel e parece anotar algo. - Se quiser aprender mais estou a sua disposição.

Minha paciência que já estava por um fio acabou de arrebenta. Pego o papel antes que ela entregue a Maurício e o amasso.

- Escuta aqui queridinha, você é paga pra trabalhar aqui e não pra dar encima dos clientes. - digo, e abraço a cintura de Maurício. - Saiba que esse macho aqui já tem dono, e pela sua cara já deve estar sabendo quem é. - digo raivoso. - E se ainda não caiu à ficha eu te digo quem. Eu e agora que já aprendemos a jogar nos dê licença.

Ela sai sem dizer um pio e olho pra Maurício que parece se divertir com a situação.

- Por que está rindo.

- Por nada. Só achei lindo seu ataque de ciúmes.

- Não foi ciúmes. - digo. - Foi apenas...

- Protegendo o que é seu. – Ele diz, mas no fundo tenho que concordar. - Vem aqui.

Ele me agarra pela cintura e me lasca um beijo ali mesmo.

- Agora vamos jogar. - ele diz quando me solta do beijo.

Começamos a jogar e dou um banho em Maurício na primeira partida. Ele melhora um pouco, mais não foi o suficiente para ganhar de mim.

- Tem mais uma partida, não se preocupe. - digo rindo da cara que ele fez quando viu que tinha perdido.

- Muito engraçado né. - ele diz. - Mas a próxima eu ganho.

Ele me abraça e me dá um selinho discreto.

- Antes de a gente começar eu preciso ir ao banheiro, tô muito apurado.

- Tudo bem.- ele diz.- Vou ali no área de alimentação comprar um algo pra nós bebermos.

Nos viramos e vamos em direção oposta, demoro um pouco pra achar o banheiro, mas quando encontro vejo que ele mantém a mesma decoração que o restante do salão.

Vou até um reservado livre e lá despejo tudo que tava na bexiga. Como é bom essa sensação de alívio.

Quando estou saindo do reservado um garoto sai do outro ao lado no mesmo instante que eu. Vamos até a pia e lavamos nossa mão.

- Ei, você é o garoto que estava hoje nas colunas de fofoca. - ele diz chamando minha atenção.

- É acho que sim.

- Ah, me desculpe à falta de educação. – ele diz olhando fundo nos meus olhos, e eu desvio envergonhado. – Isso não é forma de se abordar alguém.

- Não foi nada. – digo querendo acabar com aquela conversa.

Saímos juntos e quando estamos na porta do banheiro vemos Maurício de costas pagando as bebido no balcão.

- Aquele é seu namorado?- ele aponta com o queixo.

- É sim, ele mesmo.

- Como você se chama?- ele pergunta.

- Arthur.- respondo.- E você.

- Eu o quê?

- Seu nome? Como se chama?

- Ah, é. Fernando.

- Bom Fernando eu tenho que ir, nos vemos por aí. Quem sabe né.

- Sim. Pode crer que sim.

O deixo na porta do banheiro e vou em direção a pista onde Maurício tomo um Milk-Shake grande. Ele me entrega m do mesmo tamanho.

- Eu não aguento beber tudo isso. – digo.

- Se não conseguir eu bebo. – ele diz. – Isso é tão bom, como não bebi antes? Acho que vou viciar nisso.

- Você nunca tomou Milk-Shake?

- Não.- ele reponde. Como alguém nunca tomou Milk-Shake. – Porquê demorou tanto?

- Um garoto que leu as reportagens no jornal me parou e perguntou se era eu. Ele,- me viro vejo que ele sumiu e não está em lugar nenhum.- estava bem ali.

Ele desapareceu do local, não vejo seu rastro em local algum sequer.

- Vem vamos jogar. - ele me puxa pelo braço e iniciamos outra partida.

A noite foi maravilhosa, me diverti muito ao lado de Maurício, ver esse outro lado me faz pensar que mesmo por trás do sujeito durão e autoritário, existe alguém que necessita de amor e atenção, fico feliz por esta proporcionando isso a ele.

Saímos do boliche e estamos agora no estacionamento. Antes de entrar no carro ele me puxa pela cintura, cola nossos corpos e me dá um beijo ardente.

- Agora sim podemos ir.- ele diz abrindo a porta para que eu entre.

Que lindo isso de abrir a porta do carro. Tudo em Maurício inspira a algo romântico, até mesmo seu jeito durão de ser acabo o deixando mais sexy.

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Comentários

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Pô cara.... vai terminar assim? Eo grande final? Cadê? Todo dia entro aqui pra ver se vc postou o final....... Não faz isso não!

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