Padre Samuel não resiste aos encantos de uma condenada IV

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2289 palavras
Data: 16/02/2017 00:18:31

Voltamos para a penúltima parte dessa história. Samuel não retornou ao presídio por três dias. Patrícia estava inconsolável com a ausência dele e o medo de não vê-lo nunca mais. Ao mesmo tempo em que adorou trepar com ele, se arrependeu, pois achou que tinha ido longe demais e espantado o padre. Contudo, após o almoço do terceiro dia, Rosa se aproximou dela, ainda no refeitório, e lhe avisou que o padre Samuel a esperava na sala de sempre. Patrícia saiu desabalada, quase derrubando a agente penitenciária, e invadiu a tal sala, dando um baita susto em Samuel. Voou até ele e se jogou em seus braços. – O que é isso, menina? Enlouqueceu de vez? – perguntou ele, surpreso. – Não. É que eu tava apavorada que você não viesse mais, você saiu com tanta raiva de mim naquele dia. Fiquei super feliz quando soube que você tava aqui. Não me controlei – respondeu, saindo dos braços dele. – Fiquei com raiva sim, mas não foi de você. Foi da minha fraqueza. Você é uma mulher belíssima, sem dúvida, muito sensual, vira a cabeça de qualquer homem, mas eu não poderia ter cedido. Depois, pensando bem, entendi que foi um teste de Deus para minha fé. Por isso, eu voltei, para completar meu trabalho aqui – explicou Samuel.

O padre colocou a mão no bolso e tirou mais uma carteira de cigarros para Patrícia e ainda uma barra de chocolates que ela havia dito gostar. Patrícia adorou a surpresa e o encheu de beijos. Sentaram-se à mesa, desta vez, com alguns centímetros de distância entre os dois. – Eu andei pensando, Patrícia. O dia da sua execução está chegando e eu posso conseguir alguma coisa que você queira. Trazer seus filhos aqui, por exemplo. Eu não acredito que você não sinta saudades deles – falou Samuel. – Eu sinto, padre, especialmente da Mônica, a mais novinha. Mas, não quero eles aqui não. Não quero que eles me vejam nesse lugar – respondeu. – E se eu conseguir que vocês se encontrem em outro lugar? Na minha igreja, por exemplo? – propôs. Patrícia levantou a cabeça e o encarou, surpresa com a proposta. – Sua igreja? Como? – perguntou. – Já aconteceu antes. Eu entro com o pedido, via arquidiocese, e a Justiça costuma permitir. Logicamente, você vai sob minha responsabilidade e com a presença de policiais, mas poderá ver seus filhos fora desse lugar – explicou o padre. Patrícia não se conteve e o abraçou outra vez, sentando-se em seu colo e lhe dando um beijo na boca. – Patrícia, se controle, por favor – repreendeu Samuel, afastando-a. Patrícia riu e se desculpou.

Os dois começaram a conversar sobre os filhos de Patrícia e ela, pela primeira vez, se afastou da carapaça de mulher dura e sem sentimentos. Riu desbragadamente, contando histórias e peraltices das crianças, e relembrando momentos felizes que tiveram juntos. No meio dessas lembranças, a emoção falou mais alto e começou a chorar. Samuel foi até ela, no sofá, e a abraçou. – Chore, querida. Chorar é bom, alivia o peito, a alma. Essas lembranças são importantes. Mostram que sua vida teve momentos felizes, bons para se orgulhar – consolou. – Eu sempre quis ser mãe, não sei por quê. A minha foi péssima. Mas, adorava. O problema é que eu acabei usando minhas gravidezes pra me vingar do meu marido – disse Patrícia. – É a primeira vez que você o chama de seu marido e não de corno – brincou Samuel. – Culpa sua. Fica me fazendo carinho e eu amoleço toda – respondeu. - Eu não estava fazendo carinho. Estava consolando você - retrucou Samuel com um sorriso maroto. - Será que esse consolo poderia vir acompanhado de um beijo? - perguntou Patrícia, se insinuando. Os dois se olharam, em silêncio, e o desejo de ambos era evidente. Samuel acariciou o rosto dela e se aproximou devagar. Os lábios se tocaram e iniciaram um beijo calmo, terno e carinhoso.

Samuel e Patrícia saboreavam a boca um do outro e curtiam as línguas que dançavam e se tocavam suavemente. Diferente da última vez, os batimentos cardíacos e as respirações estavam tranquilos. Excitados sim, mas não havia a urgência, o fogo, a insanidade do tesão reprimido. Agora, era um beijo romântico, de um casal que descobria sentimentos um pelo outro. Depois de um bom tempo, se separaram e se olharam com doçura. - Não vai me chamar de demônio de novo não, né? - perguntou ela. Samuel riu. - Você é um demônio, um demônio lindo e perigoso e eu estou completamente apaixonado por você - confessou ele. O padre sentou Patrícia no colo e a abraçou forte. Samuel foi embora, prometendo retornar no dia seguinte. Àquela noite, Patrícia não dormiu com Martona, preferindo ficar sozinha em sua cama. No outro dia, tomou um banho caprichado e se perfumou para a chegada de seu padre. Fez questão de esperar por ele na salinha para não perder nenhum segundo de sua companhia. Samuel chegou e os dois se abraçaram e se beijaram no centro da sala.

Patrícia o sentou na cadeira e se acomodou em seu colo. Beijava sua boca, seu pescoço e sentia reciprocidade dele. As mãos de Samuel passeavam pela nuca, as costas e desciam até suas coxas e bunda. Patrícia olhou Samuel nos olhos e abriu a blusa, mostrando seus peitos. Testou a reação dele e, ao ver que foi positiva, despiu a parte de cima. Samuel fechou os olhos e começou a brincar com os seios da garota. Acariciava, lambia, beijava. Colocou um dos mamilos na boca e o sugou deliciosamente, fazendo Patrícia gemer e se derreter toda. Samuel mamou ambos os peitos o quanto quis. Seu pau furava a calça e Patrícia sentiu. Lentamente, escorregou para o chão e abriu o zíper. Tirou seu cacete pra fora e o admirou. - Uau. Bem que a sua coroa disse que ele era grande - falou, se referindo a Solange, a mulher que tirou a virgindade de Samuel.

Patrícia segurou a rola e aspirou, profundamente, seu cheiro. - Nossa, quanta saudade do cheiro de uma pica gostosa. Não tem coisa melhor do que o cheirinho de um macho tesudo - disse ela para, em seguida, escancarar a boca e engolir a tora de Samuel. O padre contraiu o corpo inteiro, de tesão, se segurando à cadeira. Patrícia manteve a rola dentro da boca, com a cabeça na garganta, fazendo movimentos de pompoarismo e enlouquecendo Samuel. Ele tremia e pulava na cadeira sem nenhum controle sobre seu corpo. Patrícia fez o que quis com o pau, brincou de inúmeras maneiras diferentes e se divertia com as reações e os espasmos de seu novo 'paizinho'. Vendo que Samuel não resistiria muito tempo, se levantou, pegou sua mão e o conduziu ao sofá. Ele a seguia, cego de paixão e luxúria. Patrícia se deitou e abriu as pernas, chamando-o. Samuel se deitou por cima e a penetrou. Transaram muito e deliciosamente, culminando com outra farta esporrada na xoxotinha.

A relação de ambos mudou drasticamente. Eram agora dois amantes sedentos pelos corpos e prazeres do outro. Samuel não se penitenciava mais, ao contrário. Em casa, ansiava pelo dia seguinte para revê-la e tê-la, novamente, nos braços. Chegava e, mal a porta era fechada, partia pra cima dela, a puxava pela cintura e iniciava ardentes beijos de língua. Tiravam as roupas, se chupavam, se tocavam e experimentavam várias posições. Ele adorava comê-la de quatro ou de ladinho. Já Patrícia preferia as que lhe permitiam olhar para ele, frango assado e por cima. Nesta última, enfiava as unhas no peito dele e rebolava intensamente, enquanto o cavalgava. Por vezes, no auge do prazer, chegava a dar tapinhas leves no rosto dele. Gozava horrores e era brindada com poderosas enxurradas de esperma no seu útero. Aquele já era o quinto dia consecutivo que transavam. Depois do sexo, descansaram no sofá, pelados e abraçados, olhando pela janela para o pátio.

- Você ainda não me contou a história da sua terceira gravidez. Quem é o pai da Mônica? - perguntou Samuel. - É um gay que eu conheci - respondeu Patrícia, rindo da cara de surpresa de Samuel. - É verdade, eu dei pra um gay e engravidei dele. Ele é um amigo de uns amigos e trabalha como transformista em uma boate. Uma noite, eu e o Eduardo vimos um show dele e o imbecil passou a noite ofendendo ele, chamando-o de nojento, aberração, vergonha. Eu fiquei puta porque gostava dele, era um amor. Uma noite, eu fui a uma festa na casa desses amigos em comum e ele estava lá. Nós conversamos a noite toda, dançamos, foi super divertido. Na volta, eu disse que tava doida pra transar com ele, que eu tava sozinha em casa e queria que ele entrasse comigo. Ele topou e nós transamos. Foi divino, é um desperdício ele não comer mulheres. Ninguém comeu meu cu mais gostoso que ele. Foram três jorradas na noite, uma no cu e duas na boceta. Daí, nasceu a Moniquinha - contou Patrícia. - Ele sabe que vocês têm uma filha? - perguntou Samuel. - Sabe sim. Dos três, é o único que sabe a verdade. Ele foi especial e mereceu saber - afirmou. - Tá bom, chega de falar nele - disse Samuel. Patrícia riu e se voltou para beijá-lo. - Bobinho ciumento. Ele é gay, esqueceu? A fruta que ele gosta é essa sua banana gostosa aqui, mas ela já tem dona - brincou Patrícia, segurando o pau de Samuel. Ele endureceu e transaram novamente.

O dia da execução se aproximava e os dois começavam a dar sinais de desespero de nunca mais se verem. Patrícia passava o dia tensa, nervosa e irritadiça. Só se acalmava quando Samuel chegava e se derretia nos braços dele. Seus recursos haviam sido todos rejeitados pela justiça e não havia mais como anular ou mesmo adiar a agulha. Naquele dia, Samuel chegou e a encontrou bastante agitada na sala. Ao vê-lo, Patrícia foi ao seu encontro e o abraçou forte, chorando copiosamente. – Ei, o que aconteceu? – perguntou ele, preocupado. – Eu não quero morrer. Não é justo. Eu sei que fiz muita besteira na vida, mas, quando finalmente eu conheço um homem decente e me apaixono, eu morro? Que porra de justiça é essa? – perguntou ela em meio às lágrimas. Samuel ficou desesperado também e a apertou em seus braços. A ergueu no colo e a levou ao sofá, deitando-a no seu peito. Ficaram em silêncio por vários minutos. Aos poucos, ela foi se acalmando e beijando o peito dele. Subiu para seu pescoço, rosto e, finalmente, seus lábios. – Você é a única razão que eu tenho pra sentir um pouco de felicidade. Se você não existisse, eu já teria enlouquecido – disse ela. Samuel a abraçou e se beijaram apaixonadamente. Tiraram suas roupas e transaram.

- Esta noite, eu mal preguei os olhos. Estava até lidando bem com a situação, mas hoje entrei em pânico. O que eu faço, Samuel? Pelo amor de Deus, me ajuda. Eu preciso sair daqui, fugir desse lugar. Eu quero viver com você, ser tua mulher, tua companheira, pra sempre. Eu, você e a Moniquinha. Você vai amar minha menina, eu tenho certeza. Me ajuda, querido – implorou Patrícia. Samuel não sabia o que fazer ou o que dizer pra acalmá-la. Ele estava mais nervoso e desesperado do que ela. – Eu faria de tudo pra ajudar você, meu amor. Até conversei com um advogado, amigo meu, expliquei seu caso, mas ele disse que é complicado. A única forma de você adiar sua execução seria se você estivesse muito doente ou grávida – os olhos de Patrícia brilharam ao ouvir a palavra grávida. – É isso. Pronto. Eu engravido de você e tá tudo resolvido. A gente vem transando todos os dias mesmo, então não é surpresa se eu ficar grávida. Eu sempre tive facilidade pra engravidar – exclamou, sorrindo pela primeira vez àquele dia. Porém, a reação de Samuel a fez entristecer outra vez. – Não posso engravidar você. Eu fiz vasectomia quando entrei no convento. É exigência deles – explicou. – Eles exigiram que você fizesse vasectomia? Que porra de exigência é essa, Samuel? – esbravejou Patrícia, se levantando. – É regra deles e eu tive de aceitar. Desculpa – disse ele. Patrícia voltou a chorar, sentando-se em uma cadeira e cobrindo o rosto com as mãos.

O dia terminou ali e Samuel foi embora ainda mais triste e angustiado do que quando chegou. O jovem padre estava perdidamente apaixonado por Patrícia e, agora, sentia-se culpado por ela continuar com os dias contados. Ele poderia resolver a situação dela e, quem sabe, viveriam felizes, juntos, algum dia. Samuel se informou sobre a possibilidade de reversão da vasectomia, mas levaria muito tempo e não era garantido. Patrícia não tinha esse tempo. Pensou também em inseminá-la com esperma saudável, mas de quem? Onde ele conseguiria esse esperma? A angústia o fez negligenciar seu trabalho na igreja, mas ele não estava nem um pouco preocupado. Afinal, a igreja, de uma certa forma, era a “responsável” por sua amada ser executada dali a alguns dias. À noite, pensando em formas de ajudar Patrícia, Samuel teve uma ideia maluca. Iria contra seus princípios, mas, por ela, ele estava disposto a tudo. Se não poderia extrair o esperma de alguém e inseminá-la, ele levaria esse “alguém” para fazer o serviço, pessoalmente. Mas, quem? Em quem ele poderia confiar essa tarefa? Transar com Patrícia não seria nenhum sacrifício, muito pelo contrário, mas essa pessoa deveria jurar silêncio absoluto. Samuel passou o restante da noite, pensando em quem seria a pessoa ideal. No próximo e último capítulo, saberemos o desfecho dessa história. Aguardem.

P.S. Olá, amigos. A história se aproxima do final e queria lhes perguntar o que acharam desse novo formato de histórias curtas, com poucos capítulos. Vocês preferem esse formato ou o anterior, de histórias bem longas? Deixem seus comentários e também opinem sobre o final de nossa história, ok? O que vocês fariam se fossem padre Samuel?? Acessem http://mentelasciva.wordpress.com

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Comentários

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Você escreveu o conto perfeitamente até aqui. Depois...

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O IMPORTANTE É NÃO PERDER O FIO DA ESTÓRIA.

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Prefiro os contos mais curtos. A estória é ótima mas você deixou um mistério para o final. Porque a Patrícia foi condenada a morte? Nota 10

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cade o restante dessa historia Vale tudo por uma rola preta de 23cmvc começou e nao a terminou

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Ótimo conto,e quanto mais envolvente mais queremos.Embora eu não curta envolver um terceiro .

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O problema não tá no formato, se curto ou longo. A questão é quando o autor começa uma história e vai construindo ao longo do relato, podendo se perder ou levar meses pra encerrar, empolgado com a popularidade. Se tiver a idéia e o rumo na cabeça, não importa a quantidade de partes

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Seu conto está excelente. Gostei desse formato pois não se torna cansativo, e também seria mais apropriado para histórias como o dos contos da Professora que virou garota de programa, ou seja, uma história que está ligada a outra.

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