Chama Negra 2

Um conto erótico de JM..
Categoria: Homossexual
Contém 933 palavras
Data: 28/02/2017 15:46:07

Conversavam muito sobre histórias, magia, mistérios e lendas da floresta. James não se sentia sozinho nunca, ali era seu lugar. Ali seu corpo vibrava recebendo boas energias, o que o deixava feliz e satisfeito. A noite na floresta parecia sempre mais familiar que o dia. Era possível vislumbrar novas cores no céu, a linda luz da lua em contraste com a luz da fogueira, o brilho na escuridão imperceptível durante o dia. Fadas, sim, elas eram incríveis, perfeitas em uma beleza que pra qualquer pessoa do mundo comum, seria algo amedrontador, mas para eles, não! Elas eram perfeitas com seus olhos grandes em minúsculos rostos com orelhas pontudas, sua pele era vezes cor da terra, vezes cor da folhagem e vezes cores brilhantes de Cristais. Não era sempre que encontrava-se uma por aí. Eram como estrelas, você via seu brilho a noite, mas nunca estava perto o bastante. Sua casa? Ninguém nunca soube. O assunto se seguiu sobre isso, sobre a casa das fadas!

- Certa vez encontrei um duende, perto da monta que estava procurando maçãs. - Disse Nice - Fiquei entusiasmada, já que sempre soube que viviam mais pro sul da montanha, perto das nascentes. Nunca gostei de ir lá, uma vez que além de não fazerem amizade, eles adoram rir fazendo-nos de bobos. Seria cruel usar de magia com um ser tão mágico da Natureza, afinal, se não fosse por eles, quem perderia tempo controlando os descuidos da mãe Terra.

- E você falou com ele? - Disse James.

-Sim! - Continuou Nice. - Ele não se interessou muito em me fazer de palhaça, estava muito ocupado procurando a maçã perfeita com o melhor aroma que encontrasse. Isso deve acontecer quando se tem muito tempo livre. Perguntei a ele sobre as fadas, gosto muito de estar a par de tudo que acontece na Floresta, mas isso não acontece com os Duendes e Fadas. Ele respondia sem se quer mostrar interesse em olhar para mim, mas mesmo assim me contou um pouco de nossas vizinhas peculiares. Todos em conjuntos mantém o equilíbrio não apenas daqui da floresta, mas de tudo que existe. Logo me deixou ali sozinha, após encontrar seu troféu e desaparecer. Continuei a buscar e colher meus ramos e ervas. Queria muito tocar uma fada, sentir seu poder percorrendo por mim.

- Já eu ouvi dizer que são demoníacas e perversas, e muito mal-humoradas, que mantém sim o equilíbrio das forças da Mãe Natureza, mas que não tem piedade de usar sua magia com quem quer que seja, mesmo que sejam duendes. -Disse Annie.

Enquanto essas histórias rolavam, matavam o tempo livre, James pensava em como seria bom estudar mais a fundo sobre as fadas. Com certeza ele podia apostar que elas já sabiam tudo sobre eles, então... por que não saber sobre elas também?

James foi dormir muito agradecido por tudo que viveu, aprendeu e usufruiu do dia que teve.

Ao fechar os olhos em seu conforto e segurança, logo se transportou pra mais um recanto espiritual de tranquilidade, seus sonhos. Ele sentia que ali a natureza o acompanhava até na respiração, que a cada puxada de ar, sentia a tranquilidade transmitida por tudo que ali habitava.

Não existia hora, nem compromisso. James acordou quando seu corpo sentiu que era hora. Quando os primeiros raios de sol iluminavam sua pele clara que nunca se queimava do sol, seus lábios ficavam num tom mais avermelhado refletidos com a luz. Abriu os olhos e esperou um pouco como fazia todas as manhãs desde à adolescência, até que seu membro voltasse ao tamanho normal, já que ele estava 4x maior e mais grosso que seu tamanho habitual. Mesmo sem nunca ter visto outro homem, James sabia sobre isso Talvez sua tia ou sua mãe tenham compartilhado isso com ele, ou colocado essas úteis informações em sua memória, sabendo que ele precisaria saber sem perguntar. Isso faria com que ele não se mostrasse nu à frente delas mesmo sendo mesmo sangue, e muito menos nessas condições.

James podia sentir o calor bom que ia desaparecendo, ele já havia se tocado inúmeras vezes, mas aquela ocasião de manhã não era a mais própria pra que ele assim fizesse. James foi tomar café, já envolto de sua canga de pele fina. Suas tias não estavam, deviam estar pela floresta. Não iam sempre nem todos os dias, a menos que precisassem de alguma coisa, ou algo em especial pra encantamentos. Atualmente estavam pesquisando muito sobre venenos. Criaram um amor por essa arte e se perdiam horas falando e anotando sobre coisas que James sabia de tanto que já ouvira conversarem. Não era tudo que James se interessava em explorar mentalmente. Assim o fazia mais quando sentia que deveria saber algo sem necessidade de perguntar. Principalmente se as lindas mulheres estivessem muito ocupadas com os estudos.

Enquanto isso, há umas cinco horas de caminhada dali, no momento em que o Capitão Coren toma a decisão de aportar o Navio na Grande Praia cintilante de pedras e conchas, tanto Nice, quanto Annie e James sentiram que assim seria, no momento da decisão, souberam que teriam visitas e exploração pela floresta por até dois dias, por 150 homens. Telepaticamente Annie pediu pra manterem a calma, eram apenas dois dias. Mas sentiu também o forte sentimento e curiosidade que cobriu James dos pés à cabeça. Nunca conheceu mais ninguém sem ser as duas, nem nunca sentira falta de ninguém. Sua mãe e tia já deviam ter tido visitas outras vezes, uma vez que não se mostraram entusiasmadas.

É, estou com a impressão que Tia Nice também se mostrou anciosa, mesmo querendo demostrar preocupação e falta de interesse.

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