O filho do meu professor de luta. #11

Um conto erótico de Caio (Patrick)
Categoria: Homossexual
Contém 4410 palavras
Data: 24/02/2017 23:20:34

“Não me deixe com toda essa dor

Não me deixe aqui fora na chuva

Volte e traga de volta o meu sorriso

Venha e leve essas lágrimas pra bem longe

Eu preciso dos seus braços para me abraçar agora

As noites são tão cruéis

Traga de volta noites...

Quando eu tinha você aqui ao meu lado”

Já era de madrugada e ele ainda não havia acordado, eu tentava me manter firme, tentava manter a esperança, mas eu sou humano e meu coração não estava aguentando mais. Sem ele eu não aguentaria muito tempo.

-Cadê você, Caio? - Disse eu entrelaçando meus dedos nos seus, eu continuei rezando por ele.

Kendra dormia na poltrona ao meu lado, meus pais e a mãe dele foram á cantina, eles estavam muito abalados com a demora, eu não os culpo.

Eu não conseguia mais chorar, acho que meus canais lacrimais enferrujaram, eu já não tinha forças pra nada, eu só conseguia rezar baixinho. Como pode alguém chegar do nada e se tornar o seu tudo? E de repente ele é tirado de você e tudo o que você tem não significa nada.

Eu não tinha mais forças nem pra rezar, continuei sentado na poltrona, mas apoiei minha cabeça no leito onde Caio estava, continuei com meus dedos entrelaçados aos dele e apaguei, já faziam algumas noites que eu não dormia direito. No meio do meu sono eu sonhei com ele, com aquele lindo sorriso só pra mim, segurando minha mão e correndo comigo, fugindo comigo. Pra algum lugar só nosso, aonde eu poderia beijá-lo novamente, ouvir sua voz, olhar em seus olhos e sentir seus braços em volta de mim, eu segurava seu rosto e ficava olhando pra ele, queria ter certeza que ele era real, que estávamos ali juntos, eu o beijei. Senti o sabor dos seus lábios, me tirando da prisão que eu criei em volta de mim. Ele segurava minha mão e corríamos juntos, eu sorria e lágrimas caiam dos meus olhos, eu estava ali com ele, por toda a eternidade, com o amor da minha vida. A razão pela qual meu coração bate, eu estava feliz, genuinamente feliz.

-Eu te amo. - Disse eu segurando seu rosto e olhando em seus olhos, ele sorriu e me beijou, eu podia sentir seus lábios e seus braços em volta de mim, eu largaria tudo por ele. Pra fugirmos juntos, porque com ele eu não preciso de nada, nenhum luxo, nenhum sorriso é mais necessário pra mim do que o dele. - Fica comigo essa noite. - Disse eu.

Nos deitamos naquele chão, que virou uma grama fofa, olhamos pro céu que ficou iluminado por todas aquelas estrelas azuis que apareceram, e a lua em tons de rosa e lilás que ficava espiando nosso amor.

-Tu és tão lindo… - Disse ele passando as mãos em meu rosto. Podia sentir a maciez dos seus dedos em contato com a minha pele, eu segurei sua mão e dei um beijo.

-Eu senti tanto a tua falta, porque demorou tanto? - Perguntei.

-Desculpa bebê, eu estou pronto agora. - Disse ele, eu olhei em seus olhos e me perdi.

No meio daquelas estrelas apareceram nuvens coloridas como arco-íris, que trouxeram uma chuva morna que caía sobre nossos corpos, fizemos amor ali, sobre aquela chuva, eu podia novamente sentir seu corpo envolvendo o meu.

Ele me penetrava e olhava em meus olhos, me segurou pelos cabelos e me beijou. Eu me virei e comecei a cavalgar nele, sentindo a chuva escorrer pelas minhas costas, com as mãos apoiadas em seu peito e suas mãos em meus quadris controlando o ritmo, ele beijava meu peito e sorria, atingimos um orgasmo incrível, senti meu corpo inteiro incendiar como chamas em mim.

-A gente devia casar kk’s - Disse eu, nos deitamos naquela grama, o sol apareceu novamente, mas a luz daquele sol era estranhamente fria, muito agradável, flores azuis apareceram a nossa volta.

Ele se esticou, passou o braço por baixo da minha cabeça me fazendo deitar em seu braço, me abraçando, pegou uma das flores que estavam perto de mim e me deu, coloquei-a em meu cabelo e fiquei ali junto com ele, ele entrelaçou seus dedos aos meus e beijou minha mão.

Senti sua mão apertar mais a minha, e meus olhos lentamente se abriram…

“Eu vou sair da minha cabeça

Você pode ser meu doce sonho?

Perdido em um conto de fadas

Você pode segurar minhas mãos

E ser meu guia?

Tatuei seu nome em meu coração

Por isso permanecerá eternamente

Nem mesmo a morte pode nos separar

Que tipo de sonho é esse?”

Meus olhos se abriram e eu ainda estava naquele lugar, com a cabeça apoiada no leito Caio, chorei de frustração por tudo não ter passado de um sonho, porque meu coração dói tanto nesse momento?

Mas aquela sensação da sua mão apertando a minha continuava, eu levantei minha cabeça do leito dele e olhei pra minha mãoEu fiquei sem voz, sem ar. Só senti meus olhos marejarem.

Eu dormi com os meus dedos entrelaçados aos dele e agora sua mão estava ali apertando a minha, aos poucos seu braço começou a mexer, eu acompanhava cada pequeno movimento que ele fazia sentindo meu coração disparar. Ele começou a mexer a cabeça.

-Kendra, Kendra… Garota. - Disse eu empurrando a Kendra que dormia na poltrona ao meu lado.

-Hmm? - Resmungou ela.

-Acorda piranha! - Disse eu. - O Caio, amiga, ele está acordando!

Ela deu um pulo da poltrona e ficou do outro lado do leito.

Aos poucos ele foi abrindo os olhos, primeiro ele abriu, mas os fechou rapidamente por suas retinas terem se irritado com a luz branca do quarto. Kendra deu um grito quando o viu abrir os olhos, meu amor se assustou com o grito da Kendra kk’s

Aos poucos ele abriu os olhos e nos encarou, meio desconfiado, confuso.

-Caio, amor. - Disse eu ainda segurando sua mão.

Ele me olhava meio confuso, não demonstrando nenhuma emoção.

-Se você tiver com essa palhaçada de “perder a memória” e não lembrar quem é seu namorado, eu juro que te coloco em coma de novo! Cachorro, cretino! - Disse eu batendo no peito dela, Kendra me segurou. Caio me olhava meio assustado, gente kk’s Eu fiquei com tanta raiva da hipótese dele perder a memória e esquecer quem sou eu, o próprio namorado dele, que esperou esse tempo inteiro por ele, ao lado dele. Lutamos tanto pra ficar juntos...

Ela foi chamar os enfermeiros enquanto eu ficava lá, ele continuava a me olhar com curiosidade, ele mesmo um pouco fraco esticou o braço com um pouco de dificuldade e segurou minha mão, fazendo um carinho em meus dedos e me olhando nos olhos, do jeito que só ele sabe, dei um sorriso tímido.

-Esperei tanto por ti. - Disse eu dando um beijo em sua testa.

Os enfermeiros e médicos entraram no quarto, pediram que eu e a Kendra nos retirássemos.

-Não me empurra não que eu não te dou essas confianças. Não me bote a mão, se não vamos todo mundo pra delegacia! - Disse Kendra fazendo um barraco, quando um enfermeiro tentou tirá-la do quarto.

Quando eu estava saindo do quarto eu ouvi meu amor dar um resmungo magoado, eu virei e o vi me encarando com o olhar triste e o cenho franzido, ele parecia magoado por eu estar saindo de perto dele.

Eu saí empurrando aqueles enfermeiros e cheguei perto dele.

-Eu vou voltar, vou ficar aqui no corredor. - Disse eu dando um selinho nele.

Eu saí do quarto antes que um dos enfermeiros me jogasse pra fora de lá. kk’s

“Beija-flor que trouxe o meu amor, voou e foi embora… Olha só como é lindo o meu amor, estou feliz agora.”

-Como assim? - Perguntei eu irritado.

-Isso mesmo. - Disse meu pai. - Os médicos disseram que ele só poderá receber visitas amanhã, eles querem fazer alguns exames, cuidar dele e deixá-lo disposta á receber as visitas, o garoto devia estar tão fraco que nem conseguia falar, deixem os médicos cuidarem dele e amanhã você volta.

-Puta que pariu! - Xinguei irritado.

-Olha a boca Ricardo, além do mais você já esperou um mês e meio por ele. Um dia não é nada. - Disse meu pai me abraçando. A mãe do Caio nem se aguentava de alegria. - Dá tempo de você se arrumar, lavar o cabelo e tomar um banho. Tá precisando! - Disse meu pai cheirando meu cabelo e rindo.

-Para kk’s Eu fiquei muito tempo aqui. - Disse eu dando um soquinho no braço dele.

-Vocês vão todos pra casa e amanhã vocês voltam ok? - Disse meu pai.

Mesmo a contragosto eu fui, a mãe do Caio tem passado esses dias na casa dele. Eu voltei pra casa junto com a minha mãe que me deixou em casa e deu uma carona á Kendra até em casa.

Eu cheguei em casa aos pulos, peguei meu cachorrinho no colo e fiquei dançando com ele. Pluguei meu celular no som da casa e coloquei minha playlist pra tocar enquanto eu corria e dançava por toda a casa com o meu cachorrinho no colo.

Toquei uma música animada no piano e cantei uma canção de amor pra o meu Caio.

-Baby, it's you, you're the one I love, you're the one I need… You're the only one I see! Come on, baby, it's you ♫♪ - Cantava eu enquanto tocava essa música no piano e ela tocava na minha playlist ecoando pela casa na voz da minha RAINHA Beyoncé💜

Eu corri pro meu quarto e me joguei na cama junto com o meu pequeno Martini que ficou pulando em mim, latindo e lambendo meu rosto.

-Seu outro papai está voltando! - Disse eu fazendo carinho na barriga do meu bebê.

Eu aproveitei pra tomar um banho bem relaxante, enchi minha banheira, coloquei alguns sais e fiquei lá de molho, relaxando e pensando no Caio. Peguei meu celular e coloquei pra tocar “Blue Jeans” da Lana del Rey, essa música me lembra dele, eu ouço essa música e viajo pensando no Caio, não sei porque, mas eu penso. O ritmo, a voz da Lana que nos deixa chapados, a letra, tudo me faz pensar nele, me faz pensar em nós, quando começamos a namorar essa era a nossa música.

“Jeans azul, camisa branca

Quando você entrou na sala

Sabe que fez meus olhos queimarem

Era como James Dean, sem dúvidas

Eu vou te amar até o fim dos tempos

Eu esperaria um milhão de anos

Prometa que se lembrará de que você é meu

Querido, consegue ver através das lágrimas?

Eu amo você mais do que aquelas vadias de antes

Diga que você se lembrará

Eu amarei você até o fim dos tempos”

Fiz um monte de tratamentos em meus cabelo, na minha pele e fui dormir. Essa noite eu dormi como um bebê, achei que não conseguiria dormir por conta da ansiedade de vê-lo, mas não, eu estava tranquilo, meu coração estava tranquilo. Eu dormi aquela noite inteira, tive um sono tranquilo.

-Vamos logo Ricardo, acorda garoto! - Disse meu pai tirando o travesseiro que cobria minha cabeça.

-Hmm, me deixa! Que horas são? - Disse eu voltando a me cobrir.

-7:00 da manhã. - Disse ele, meu pai já estava arrumado.

-Eu não tenho nenhum compromisso hoje. - Disse eu com raiva.

-Você vai ver o Caio, esqueceu?

-MEU DEUS! O CAIO! - Dei um pulo da cama, eu tinha me esquecido, eu não dormia tão bem há semanas. Peguei meu celular e liguei pra Kendra, mandando ela ir lá pra casa. Corri pro banheiro, caprichei no banho, passei meus óleos e loções de banho. Lavei o cabelo, e fui escolher minha roupa, passei hidratante no rosto e enquanto ele secava eu arrumava meu cabelo e deixava ele com os cachos definidos que o Caio adora ficar enrolando no dedo.

Coloquei uma calça jeans azul clara bem justa, uma regata branca, um colete jeans no mesmo tom da calça e uma sapatilha branca. Coloquei o colar que o Caio tinha me dado e me enchi do perfume que ele gosta.

-Assim você coloca teu homem em coma de novo, o coração do boy está fraco! Quer matar ele de vez? - Perguntou Kendra rindo, parada na porta do meu quarto.

-Você me assustou, vadia. - Disse eu indo abraça-la.

-Nossa! “Cê” tá lindo. - Disse ela dando uma tapa na minha bunda. - Adoro essa bunda. ♥

-Obrigado amiga, eu preciso me arrumar pro meu amor né?

-Claro, vamos? - Perguntou ela.

-Vamos! Meu pai já está reclamando que eu demoro muito, e ainda vamos passar na casa do Caio pra pegar a mãe dele. - Disse eu pegando minha bolsa e descendo as escadas junto com a Kendra.

-Me esperem! - Disse minha mãe descendo as escadas aplicando seu batom.

Fomos todos no carro do meu pai porque era mais espaçoso, passamos na casa do Caio e pegamos a mãe dele.

-Bom dia, Dona Marta, ansiosa pra ver o Caio? - Perguntei eu deitando minha cabeça em seu ombro.

-Ohh meu lindo, eu tô tão ansiosa que meu coração parece que vai pular do peito. - Disse ela.

Eu obriguei meu pai a parar quando passamos por uma floricultura, eu precisava levar um buquê pro meu cremosinho ♥

-Ownn que lindo, levando flores pro meu filho. - Disse Dona Marta me encarando, ela acariciou meu rosto. - Obrigado por ter ficado ao lado dele no hospital, não ter abandonado meu filho. Os jovens na idade de vocês tem relacionamentos vazios, de interesses. Mas vocês dois tem uma coisa tão bonita, tão pura. Chego a ficar emocionada, você literalmente se deixou de lado, sua vida, seu trabalho, sua vida social e ficou lá com ele, dias e noites naquele quarto de hospital, poucas pessoas fariam isso por uma pessoa amada, na sua idade então. - Disse ela. - Obrigado meu anjo, você já está guardadinho no meu coração. - Disse ela beijando minha bochecha.

-Marta, nós é que temos que te agradecer por ter criado o Caio tão bem, ele é um garoto maravilhoso que só trouxe coisas boas pra nossa casa e pras nossas vidas, vocês são parte da nossa família. - Disse minha mãe do banco da frente.

-Obrigado, eu fico honrada. - Disse ela esticando o braço e segurando a mão da minha mãe. Essas duas ficaram muito amigas, num espaço tão curto de tempo, até grupo no whatsapp elas tem kk’s

-Dona Marta, eu é que tenho que agradecer ao seu filho. Ele me salvou de tantas maneiras diferentes. Isso o que você está vendo hoje, isso o que eu sou hoje é graças ao Caio, ele salvou minha vida. - Disse eu.

Nós chegamos no hospital e eu quase saí do carro em movimento pra correr pra dentro do hospital, nós entramos e eu queria ver logo o meu namorado, quando chegamos no andar onde ele estava internado, fomos recebidos pelo médico dele, que nos deu recomendações, disse como está o estado do Caio, o que foi ótimo porque ele disse que meu namorado está muito bem, um pouco fraco, mas está reagindo bem ao tratamento e logo ganharia alta pra poder voltar pra casa.

Como só podiam ir um por vez, eu disse pra Dona Marta ir.

-A senhora pode ir primeiro Dona Marta, você é mãe dele. E ele deve estar morrendo de saudades de ti, e nessa horas o que a gente mais precisa é do colo da mãe! - Disse eu.

-Não meu anjo, você vai primeiro. Você esperou por ele esse tempo todo, está aqui desde o primeiro dia e além do mais, conhecendo meu filho eu tenho certeza que ele está muito ansioso pra te ver, você vai primeiro, você e ele merecem isso! - Disse ela. Eu não fiz o modesto, aceitei logo, afinal eu estava pulando de ansiedade pra poder vê-lo.

Enquanto eu, acompanhado por um enfermeiro, me dirigia ao quarto aonde ele estava, meu coração batia tão forte que parecia que ia explodir.

Eu respirei fundo e o enfermeiro abriu a porta pra eu entrar.

Eu entrei no quarto e fechei a porta, ele estava com o rosto virado pra janela olhando o céu, quando a porta bateu atrás de mim ele se virou e me encarou.

-Oi… - Disse eu com um sorriso tímido sentindo seu olhar sobre mim. Eu caminhei lentamente até ele que estava deitado, mas ao ver eu me aproximar se sentou.

Eu fiquei em pé o observando. De repente sem nenhuma palavra ser dita uma lágrima escorreu pelo meu rosto, eu rapidamente á limpei.

-Eu senti tanto a sua falta… Porque demorou tanto? - Perguntei eu. Ele coçou a cabeça e fez aquela cara de confuso que eu acho muito fofa. - Eu fiquei esse tempo inteiro aqui ao seu lado, e não me arrependo, isso me tornou mais forte. Eu aprendi a rezar, eu rezava por você o tempo inteiro, como eu sempre via minha mãe fazendo. Conheci sua mãe, você se parece tanto com ela. Conheci seus alunos, aquelas crianças vão ficar tão felizes quando você voltar a dar aulas, elas sentiram sua falta. Foi tão difícil esse tempo sem ti, me senti tão sozinho, e eu ficava aqui e as noites eram tão cruéis. Mas aqui está você, bem na minha frente. Seus olhos são tão lindos quanto eu me lembrava. - Disse eu, ele continuava calado, apenas me ouvindo com aquela carinha fofa de curiosidade.

Me aproximei do leito dele, ele fez sinal pra eu me sentar ao seu lado. Me sentei e senti seus braços me envolverem em um abraço apertado, ele enfiou o rosto em meu pescoço e me deu um cheiro do jeito que só ele consegue dar, ali em seus braços eu me sentia genuinamente feliz. Finalmente ele voltou e trouxe a luz de volta ao meu mundo, eu só conseguia sorrir e sentir aquelas borboletas no estômago, meu coração estava disparado e um sorriso enorme nasceu em meus lábios, eu sentia seu corpo colado ao meu, seu coração acelerado batendo apertado contra o meu peito. Ele saiu dos meus braços e me olhou nos olhos.

Segurou meu queixo e me deu um selinho, depois outro, depois outro, depois outro, em pouco tempo estávamos dando um beijo intenso, seus lábios pareciam tão doces e macios quanto eu me lembrava, é como se uma explosão tivesse acontecido dentro de mim, já sentiram essa sensação? Eu podia sentir as cores, quase tocá-las dentro de mim, como se um arco-íris de sentimentos bons nascesse dentro de mim, com as cores mais lindas. Seu beijo me salvou, trouxe a luz pra minha noite mais escura, fez meu coração disparar novamente, minha alma se acalmar e meu sangue pulsar nas veias. Eu correria milhas por ele, esperaria a eternidade por ele, eu precisava dele, do seu toque, dos seus olhos, do seu sorriso e do seu beijo. Deus criou esse sentimento com todo o carinho, porque é tão delicioso, eu queria poder tornar aquele momento eterno, eu poderia gritar pro mundo o quão feliz eu estava naquele momento, eu amo esse garoto e isso não é segredo pra ninguém, eu pude ver fogos de artifício e sentir todos aqueles arrepios bons quando nossos lábios se juntaram. Ele entrelaçou as mãos em meus cabelos e pressionou meus lábios contra os seus, eu coloquei minha mão em sua nuca e senti o toque da sua pele na minha.

Nos separamos nossos lábios e ficamos nos encarando, ele abriu um sorriso lindo e ficou acariciando meu rosto.

-Covinhas kk’s - Disse eu colocando o dedo nas suas covinhas nas bochechas. - Ahh, isso é pra ti. - Disse eu apontando pras flores que eu trouxe, eu me levantei do leito e me virei pra pegá-las, mas senti uma certa “mãozinha boba” que eu conheço muito bem, dar um bom aperto e uma tapa estalada em minha bunda.

-Rabão, hein bebê… - Disse ele sorrindo pra mim e mordendo os lábios.

-Finalmente abriu a boca kk’s Mesmo que pra falar besteiras. - Disse eu entregando as flores á ele.

-São pra mim? Ricardo… Bebê… Que lindo! Eu nunca recebi flores, obrigado. - Disse ele emocionado segurando o buquê.

-Você merece. Esse tempo sem ti foram fundamentais pra eu perceber o namorado incrível que tu é, você sempre faz tanto por mim, ás vezes eu sinto que não te dou o devido valor… - Disse eu dando um beijo em sua testa.

-Obrigado por não ter me abandonado aqui, os enfermeiros me disseram que tinha um garoto de “cabelos cacheados” que não saiu do meu lado nenhum minuto e que vinha todos os dias aqui, que até dormia do meu lado no leito, sério, quase chorei na frente deles. Kkk’s - Disse ele com os olhos marejados. - Nesse momento eu percebi, “O Ricardo me ama…” e eu só tenho que te agradecer, obrigado amor, por me amar. Eu não sei se mereço teu amor, mas mesmo você me dá ele. - Disse ele, eu o abracei apertado.

-Você merece amor, merece muito mais. Você é o homem que eu amo, merece que eu te dê o meu melhor, e eu não consigo expressar com palavras o quão feliz eu estou em te ter de volta. - Disse eu. - Agora eu preciso deixar os outros entrarem, antes que sua mãe venha aqui e me arraste daqui pra fora aos tapas, ela está muito ansiosa pra te ver, e acho que vocês tem muito o que conversar… - Disse eu dando um selinho nele.

-Eu sabia que minha mãe ia se apaixonar por ti! - Disse ele segurando minha mão. - Você vai voltar né?

-Eu não vou embora, vou ficar no corredor e depois que todos te verem eu volto, ok? - Disse eu, eu não queria sair e nem ele queria me deixar sair, mas mesmo com o coração doído eu saí de lá.

-Como ele está? - Perguntou sua mãe.

-Ele está ótimo dona Marta, muito bem mesmo, falando as besteiras de sempre… - Disse eu sorrindo. - Nem parece que passou por tudo aquilo, continua o mesmo moleque bobo.

-Graças a Deus, tive medo dele ter alguma sequela. - Disse ela.

-Que nada menina, pelo menos não teve nenhuma que eu pude detectar, aparentemente ele está o mesmo.

Sua mãe entrou e eu fiquei lá no corredor conversando com a Kendra.

Depois de esperar todos os visitantes falarem com ele, depois de esperar os médicos fazerem alguns exames nele eu fui liberado pra passar a noite com ele. Eu fui almoçar e logo voltei pra ficar com ele.

-Toc toc. - Disse eu entrando no quarto dele. - Espero não estar sendo incômodo.

-Tu nunca é um incômodo, fiquei sabendo que vou passar essa noite bem acompanhado. - Disse ele se sentando na cama, eu me sentei na cama ao seu lado, ele entrelaçou seus dedos aos meus e ficou olhando nossas mãos juntas, deu um beijo em minha mão.

Eu apoiei minha cabeça em seu ombro e ficamos em silêncio, ele se virou e me deu um selinho.

-Minha mãe falou tão bem de ti, quase fiquei com ciúmes. - Disse ele.

-Não fique, ela só gostou de mim porque sabe que eu amo o filho gostoso dela. - Disse eu mordendo sua orelha.

-Hmm… Garoto… Eu ainda não tô 100%, mas acho que tenho forças pra podermos dar uma rapidinho, a porta tá trancada? - Disse ele já enfiando as mãos por dentro da minha roupa e beijando meu pescoço.

-Deixa de ser tarado Caio, o médico disse que você não pode fazer esforços, além do mais, você nem recebeu alta ainda. - Disse eu dando um selinho nele.

-Mas bebê… - Disse com aquela carinha de frustração que eu acho tão fofa. - Eu não preciso fazer nada, só fico aqui deitadinho e você por cima fazendo todo o trabalho com essa bunda gostosa, e vamos ser sinceros? Você sabe fazer isso muito bem. - Disse ele dando um sorriso de lado, safado da porra. - Olha como você me deixa, só você...

Ele pegou minha mão e colocou em seu pau que estava tão duro que quase podia furar o colchão, e pulsava tão forte, cara, quase acabei perdendo a cabeça e entrando no jogo dele. Ele beijava meu pescoço, colocou as mãos por dentro da minha roupa e começou a acariciar minha pele, eu senti tanto a falta do toque dele, os arrepios que ele me provoca. Ele estava quase abrindo meu zíper, mas eu impedi.

-Não Caio, estamos num hospital. E o médico gatinho disse: Nada de esforços viu? E ainda me encarou, porque ele deve saber que jovens na nossa idade só pensam nisso. - Disse eu.

-Médico gatinho? Que papo é esse? - Perguntou ele me encarando com o cenho franzido.

-Oi? - Perguntei. - Quem falou isso?

-Você!

-Eu não. - Disse eu.

Eu me deitei em seu peito, senti seus braços me envolverem. Peguei meu celular e ficamos colocando as séries em dia.

-Então quer dizer que você conseguiu ficar esse tempo inteiro sem ver as nossas séries? - Perguntou ele.

-Claro né Caio? Você acha que com você esticado num leito de hospital eu teria cabeça pra ver séries? Além do mais eu me sentiria mal assistindo elas sem ti, e eu sabia que você logo acordaria e nós íamos poder assistir juntos. - Disse eu

-Caramba… Tu me ama mesmo viu viado? - Disse ele me enchendo de beijos.

-Tu ainda duvida disso? - Perguntei.

-Não, não tenho mais dúvidas de nada em relação á nós dois. - Disse ele enrolando os dedos em meus cachos.

Não sei se vamos durar pra sempre, não sei o que o futuro nos reserva, mas o que sei plenamente é que eu amo esse garoto e que nesse momento o que eu mais desejo é viver minha vida ao lado dele, envelhecer com ele, e morrer ao seu lado. Porque eu encontrei o amor da minha vida, e ele é minha linha da vida, se ele se romper, se ele se for eu morro. Nada no mundo dos homens pode explicar o que sinto por ele, mas eu sei que é puro e verdadeiro. Todos os dias eu agradeço a Deus por tê-lo em minha vida, porque ele trouxe “açúcar, tempero e tudo o que há de bom” pra minha vida kk’s

Continua…

Então amôres, mais um capítulo pra vocês. Espero que estejam curtindo acompanhar essa série, tanto o quanto eu estou curtindo escrever pra vocês. O que acharam do capítulo de hoje? Que rumo acham que a história vai tomar? Deixem seus palpites, sua opinião, deixem sua crítica e eu prometo que tento melhor ok? Beijos 💜

Deixe sua nota, um comentário e muito obrigado por terem lido o meu conto! XOXO ♥

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Comentários

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Eeeeeeeeeeeeeeeeeeebaaaaaaaaaaaaaaaaaa ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤

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Mano que sonho lindo foi esse? Serio eu to apaixonada por esse casal qro um de presente rs, tu como sempre arrasando ne como eu sempre digo tu e o melhor daqui volte logo rs bjao amor❤❤❤❤

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eu que vou ter um treco de ansiosidade. rsrsrs continua.

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