Uma Casa Incomum, parte 1

Um conto erótico de Vitor
Categoria: Homossexual
Contém 1309 palavras
Data: 31/01/2017 15:06:35

Eu me chamo Vitor, hoje tenho 18 anos. Eu nasci numa cidade do interior do Ceará, chamada Paracuru. É uma cidade de praia, recebe muitos turistas, mas onde eu fui criado não é a área mais nobre, é um pouco mais afastado, nem é tão bonito. Sou o filho mais velho da minha mãe, que se separou do meu pai e talvez por isso eu nunca tive quase que nenhum contato com ele. Ele só me manda o dinheiro da pensão (e costuma atrasar sempre, minha mãe vive em pé de guerra com ele), mas nunca me deu nenhuma atenção como filho, não vem me visitar, não me liga quase nunca e quando liga nunca quer muito saber de mim. Por causa disso, acho que sempre tive um pouco de raiva da minha mãe, acho que ela é a culpada por meu relacionamento com meu pai (no caso, pela falta dele).

Minha mãe tão logo se separou, casou-se de novo com Marcelo, meu padrasto. Minha relação com Marcelo sempre foi de amor e ódio, é bem complicada. A da minha mãe com ele é pior ainda. Eles têm duas filhas, minhas irmãs (é tudo pra elas e nada pra mim). Marcelo, querendo ou não, foi a figura masculina para mim dentro de casa, foi quem supriu em boa parte a falta do meu pai. Ele nunca foi muito sensível, pelo contrário, nas brigas constantes com minha mãe, por diversas vezes bateu nela, isso era até comum, mas eu nunca tomei partido, podem acreditar! Em mim ele nunca bateu, mas eu nem me importaria se ele tivesse batido em mim (como já bateu nas filhas) se ele me amasse como as ama.

Minha mãe é uma neurótica, louca, ciumenta e o Marcelo é um mulherengo inveterado, que se gaba disso, o que é pior. Não sei como é possível um casamento desse jeito, mas é. Francamente: o Marcelo é um homem bonito, moreno, forte, altíssimo, de 1,95 mais ou menos, cabelos pretos, curtos e hoje um pouco grisalhos, que vive de barba mal feita, tem cheiro de homem másculo e é meio grosseirão. Ele é um faz-tudo de obras e por isso nunca lhe falta emprego; já minha mãe é baixa, gordinha e não se cuida (quando quero irritá-la é isso que eu digo). O que ela tem de vantagem, talvez, seja os peitos e a bunda avantajada, é gostosa, muitos diriam. De uma certa forma, eu até entendo o Marcelo ir buscar coisa melhor fora de casa, ele é muito para ela. Por outro lado, desde que eu sou muito, muito criança, também, eu percebo que o sexo entre os dois é uma coisa de louco. Vocês não fazem ideia do que foi crescer numa casa, onde quase todas as noites a gritaria tornava impossível qualquer um de dormir. Tenho que dizer também: minha mãe é muito safada, jamais vi mulher mais puta. E o Marcelo a satisfazia, isso eu nunca duvidei. Eu já os vi transando e com certeza já os ouvi transando, porque todo mundo ouviu. Eles são dois sem vergonha, insaciáveis. Já peguei o Marcelo só de cueca de pau duro na cozinha. Já vi minha mãe, por entre a porta do quatro entreaberta, completamente nua e destruída depois de uma transa, quase morta na cama.

Com as minhas irmãs, uma hoje tem 17 e outra tem 16 anos, a minha relação é até que boa. Elas são as únicas para quem eu falei que sou gay (embora todo mundo saiba), que gosto de homens. Nós até conversamos sobre isso naturalmente. A mais velha se chama Ana, a mais nova se chama Suelen. Não são santas também, mas o pai delas faz uma marcação serrada impressionante. Inspeciona tudo, não deixa elas respirarem. Eu quero sempre agradar ao Marcelo, então evito me meter. O Marcelo é o arquétipo de homem para mim e não falo de tesão, mas de tudo, é o pai que eu não tive. As meninas não precisam e de fato não fazem nada para que ele se derreta todo por elas. Elas já me contaram umas coisas que ele nem sonha! Se sonhasse, talvez as matasse, tenho até medo de uma tragédia acontecer aqui em casa. Elas já meteram a mão dentro do short de um garoto, já chuparam e só não deram ainda, mas a Suelen chegou muito perto de perder o cabaço. São uma vadiazinhas, mas se passam por santas. O jeito sonso delas é o que mais me irrita, mas eu não as confronto, nunca, pois eu sei que o Marcelo ficaria do lado delas.

Marcelo com certeza sabe que eu sou gay. Talvez por isso também não goste muito de mim. Desde criança critica meu "jeitinho de bicha" e diz isso assim, na minha frente, para minha mãe. Nunca ninguém me monitorou, nunca ligaram muito pro que eu fazia ou deixava de fazer e o meu jeito de me vingar das putinhas das minhas irmãs, sempre foi fazendo o máximo possível aquilo que elas não podiam fazer nunca, elas ficavam loucas de raiva! Eu saia, elas só iam pra escola e se se atrasassem na hora de chegar, era confusão. No máximo, no máximo os pais delas deixavam elas irem nas festinhas de aniversário, de 15 anos mas SÓ naquelas das amiguinhas mais próximas e nem era algo comum, mas muito esporádico, (e ainda costumavam me mandar junto para ficar lá monitorando, mal sabendo eles que eu não me importava, elas podiam era dar o cu para um cavalo que eu não ligaria a mínima, nem diria nada para ninguém).

Marcelo, como disse, era um mulherengo inveterado. Tinha e teve muitas amantes e minha mãe sabia. Por diversas vezes minha mãe fez barraco na rua, já brigou com alguma dessas vadias e tudo mais. Por incrível que pareça, eu acho que eles nunca cogitaram se separar. Não tem explicação! Uma vez, minha mãe mexendo no celular do Marcelo, ele pegou ela pelos cabelos e arrastou pela casa até o quarto. Eu e as garotas só olhávamos, ninguém disse um A, nem esboçou reação nenhuma (Ana até sorriu). No quarto, ele fechou a porta e nós ouvimos as pancadas. Ele deu um tapa no rosto dela e, por causa disso, ela não foi trabalhar nos dois dias seguintes, ficou em casa. Também bateu nas costas dela com alguma coisa e ela reclamou de dores por uma semana. O que vocês talvez não acreditem é que, três dias depois, nós ouvimos eles fodendo como animais, ela ainda com a marca vermelha no rosto. Quando eles começavam a foder, às vezes minhas irmãs vinham pro meu quarto, rindo baixinho. Ficavam as duas da minha cama (e eu querendo que elas fossem embora), enquanto ouvíamos: "Fode!" "Ai, fode!" "Meu cu, filho da puta!" "Ai meu cu!" E quando ouvíamos, começava a risadaria. Isso era comum, mas nunca foi banal. Às vezes elas ficavam encenando a foda deles na minha cama uma com outra como que fazendo piada. É, elas são safadas.

Nessa casa nós crescemos e foi impossível não pensar em sexo desde muito cedo. Desde criança, eu e minhas irmãs já brincávamos de fazer sexo, tomando banho juntos. Eu já queria um macho assim como Marcelo era para minha mãe, até dizia isso para as duas, mas elas não entendiam o que eu queria dizer. Nós brincávamos de boneca, de casinha e quando criança, mais ou menos quando tinha uns 12 anos, batia punheta e elas me viam batendo, me viam enfiando o dedo no cu ou alguma outra coisa. Ana e Suelen também se masturbavam e trocavam informações uma com a outra e eu via elas fazendo. Nós tramávamos formas de ver o Marcelo e a mamãe trepando e vimos, muitas vezes. Quando não víamos, só ouvíamos e ficávamos imaginando, juntos. Eu queria dar, queria um macho; elas também.

Continua...

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