RELACIONAMENTO SECRETO

Um conto erótico de ED LINCOM NUNES
Categoria: Heterossexual
Contém 412 palavras
Data: 24/12/2016 17:56:49

RELACIONAMENTO

Nosso relacionamento começou cedo, muito cedo, de maneira muito natural sem nada forçado, sem promessas , sem juras, sem ameaças, sem nada.

Aconteceu, simplesmente aconteceu e foi se repetindo, se repetindo como se fosse algo natural e que não precisava alarde.

Ninguém prometeu nada um para o outro, ninguém tratou daquilo como algo que precisava ser escondido, ninguém deu tratamento especial de um para o outro por causa daquilo.

Acontecia quando acontecia, sem dias ou datas especiais. O local e a hora sim, eram especiais : Era na sala de visita, no sofá da sala, nas horas que todos saiam e ficávamos sozinhos em casa.

Sempre e só, fizemos sexo oral e anal.

Nunca ouvi dela um gemido, uma queixa ou mesmo uma exaltação.

Ela, de alguma maneira, mostrava satisfação quando a gente se encaixava.

Eu sempre manifestava minha satisfação, durante e após nosso envolvimento.

Ela seguiu sua vida e eu segui a minha, evolui social e financeiramente e ela foi vivendo e sobrevivendo.

Nunca nos separamos por muito tempo.

De quando em quando ela aparecia por aparecer, aparentemente para matar as saudades e, as vezes, por que estava em dificuldades e precisava de dinheiro, nunc a deixei de atendê-la.

Sempre que ela aparecia a gente dava um jeito: íamos para um canto, para um “drive-in” ou para um motel e transávamos, sempre do nosso jeito, ou seja, oral e depois anal.

Como sempre era de quatro, ou de “catacavaco”, poucas vezes de pé mesmo ou de bruços.

O fato de sermos irmãos nunca foi considerado.

Eu casei e ela não.

Me veio a notícia que ela estava hospitalizada, a socorri e a atendi de imediato, coloquei todo o meu tempo e meus recursos a disposição dela.

Ela estava acometida de “aids”, em estado avançado e as possibilidades de cura eram remotas.

Deixei meus negócios nas mãos do sócio, deixei os filhos nas mãos da mãe e me dediquei a ela, integralmente, mas não foi possível salva-la.

Nos seus últimos momentos ela me pediu para fazer sexo com ela mais uma vez.

Subornei a enfermeira, coloquei uma camisinha e satisfiz sua vontade, ela de bruços, já que de quatro ela não podia mais.

Com uma pequena tesoura cortei a pontinha da camisinha, de maneira que meu esperma pudesse inundar seu reto por uma última vez.

Assim foi feito.

No dia seguinte ela faleceu.

Ninguém nunca soube disso, desse nosso caso, desse nosso romance, estou contando agora para me desafogar.

Me ajuda por favor.

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