Advertising - Entre Ternos e Gravatas Capítulo 24

Um conto erótico de Pepper
Categoria: Homossexual
Contém 2377 palavras
Data: 11/12/2016 21:05:17
Última revisão: 11/12/2016 21:23:44

Capítulo 24

- Ponto de vista do Greg -

- O sentimento é recíproco. – Disse me olhando de cima a baixo. – Que tal uma revanche por aquela humilhação?

- Olha, não estou afim de confusão. – Falei dando as costas.

- Mas eu estou. – Respondeu me segurando pelo braço.

Quando me virei para tentar me desvencilhar sua mão estava erguida e quase levei um tapa. Se não fosse pelo meu pai.

- O que significa isso? – Perguntou segurando a vadia pelo pulso.

- Quem diabos é você? Me solte! – Gritou puxando o braço.

- Sou o pai dele e gostaria de dizer que se levantar a mão para o meu filho mais uma vez colocarei os melhores advogados do país na sua cola e se não encontrarem nada bem... garanto que encontrarão. – Sorriu ameaçadoramente.

Olhei para Michelle e a vi engolir seco. Por mais que ela seja uma completa anta imatura não a vejo como uma inimiga, sinto pena dela.

Após encarar meu pai por alguns segundos ela se vira e vai embora, frustrada por seu plano maligno não ter dado certo.

- Pode começar a falar. – Disse meu pai.

E assim eu o explico o porquê de tanta raiva contra mim, claro que o poupo dos detalhes da minha relação com meu chefe, pois sinto que ainda não é a hora de me revelar.

- Então você atirou o almoço do seu chefe na cabeça da ex dele? – Perguntou achando graça.

- Exatamente.

- Poxa, que história.

Assim, após correr mais de doze quilômetros e quase ter um ataque cardíaco tentando acompanhar o meu velho, paramos em uma lanchonete para tomar um açaí. Ele tentou me convencer a voltarmos para casa correndo, mas fiz tanto drama que acabamos voltando de táxi.

***

À tarde recebo o telefonema da secretária de George e ganho o olhar de desaprovação de Lana, que ignoro. Em dois dias irei para os Estados Unidos e terei que deixar toda a bagagem emocional aqui se quiser ter algum destaque em meu novo emprego. Conversei com o meu tutor da universidade que concordou que eu concluísse meu MBA em outro país.

Faltando apenas um dia para a viagem tento manter minha mente ocupada arrumando e conferindo tudo que tenho que levar e depois conferindo mais uma vez. Falho miseravelmente e começo a pensar em Jonathan. Eu ainda o amo e agora começo a sentir sua falta dolorosamente, mas o orgulho me impede de ligar para ele.

- Eu realmente espero que você seja feliz com essa sua decisão estúpida. – Diz Lana ainda chateada por eu estar me mudando para tão longe.

- Também te amo, amiga. Vai pelo menos me acompanhar até o aeroporto amanhã?

- Mas é claro, não perderia isso por nada no mundo. – Sorriu malignamente.

- O que quer dizer? – Pergunto desconfiado. Ela está planejando algo.

- Nada, é só força de expressão. – Respondeu.

- Ponto de vista do Jonathan –

Eu havia combinado com a amiga do Greg de me encontrar com ela no aeroporto, onde imploraria por seu perdão e provaria o meu amor por ele o acompanhando a Nova York, pois se é o que ele quer então é o que eu quero.

Estava nervoso, tinha medo de ser rejeitado e após três longas semanas longe dele estava morrendo de saudades. Desde que a tal da Lana me ligou uma ideia havia aparecido em minha mente e resolvi por ela em prática convocando uma reunião com Deanna. Após algumas horas de discussão com os gerentes de cada setor da empresa anunciei por fim a abertura de uma filial das Stoch Enterprises nos Estados Unidos.

Na noite anterior aparei a barba e fiz as malas. Estava nervoso e pensativo, treinei o que iria dizer a ele um milhão de vezes e ainda não era o bastante para me acalmar. Com a memória de nossos beijos caí em um sono profundo que a muito tempo não tinha .

- Ponto de vista do Greg –

- Filho, vamos te deixar no aeroporto, mas não vamos poder esperar seu voou partir ok? – Disse minha mãe enquanto se maquiava em sua penteadeira. – A mamãe e o seu pai temos um compromisso com os diretores da Müller e estamos com muita pressa.

- Tá tudo bem mãe. – Respondo triste.

- Pode deixar que eu tomarei conta dele, tia Elena. – Sorriu Lana.

- Tenho certeza que sim, você é um anjo.

– Ok, mãe acho que você precisa de um exame de vistas. - Penso.

***

- Tchau filhote, boa viagem! Não esquece de comer de três em três horas e de não misturar roupas brancas com coloridas e de ligar para a mamãe quando sentir saudades. – Minha mãe começa a chorar borrando sua maquiagem.

- Amor, o Greg já é bem grandinho, não precisa trata-lo como criança. – Censurou meu pai.

- Ele pode até ser grandinho, mas sempre será meu bebê. – Argumentou chorosa. – Mal consigo acreditar que meu filhinho está batendo as asas.

- Tchau mãe. – Reviro os olhos.

Assim eu e Lana entramos no aeroporto. Eu com minha calça jeans Skinny preta, uma camisa de malha branca e botas e ela com seu vestido florido e uma sapatilha de lacinho.

- Greg, pode guardar meu celular? – Perguntou. – Estou sem bolsa e detesto ficar segurando as coisas.

- Claro. – Respondo pondo seu celular em meu bolso traseiro.

- Estou com fome. – Comenta fazendo círculos em sua barriga.

- Lana, você acabou de comer lá em casa.

- E daí? – Responde seca. – Vou comprar algo para comer e já volto. – Falou saindo sem me esperar responder.

***

A fila deve estar grande pelo visto. Estou à meia hora sentado e nada da Lana voltar. Começo a ficar preocupado e decido ir atrás dela. Pego o carrinho com minhas malas e começo a ir em direção a área de alimentação do aeroporto. Procuro por todos os lados, mas não a vejo. Continuo a andar e entro em um dos corredores mais vazios do aeroporto. De repente sou parado por alguém em minhas costas.

- Não faça nenhum som ou movimento suspeito se não acabo com a tua raça aqui mesmo. – Sinto algo sólido tocar minhas costelas, abaixo meu olhar e suspeito que seja uma arma, mas não tenho certeza visto que o objeto está escondido sobre sua jaqueta de couro.

- Por favor, pode levar o que quiser, mas não me faça mal. – Implorei.

- Eu não quero suas coisas, seu merdinha. Eu quero vingança! – Só então reconheci a voz e assustado olhei para seu rosto.

- Leo, não faça nenhuma besteira, pelo amor de deus!

- Cala a boca, mais um “piu” e eu te arrebento. – Começamos a andar deixando meu carrinho para trás.

- Ponto de Vista do Jonathan –

Estava esperando do lado de fora do aeroporto como combinado quando vi a pequena garota loura se aproximar. Estava comendo um sanduíche e lambia os beiços.

- E então, pronto para reconquistá-lo? – Perguntou.

- Lana, eu não tenho palavras para agradecer o que está fazendo por mim.

- Tudo bem, pode me pagar com sapatos e joias. – Disse sarcástica. – Já sabe o que dizer?

- Sim, mas... E-Eu estou com medo que ele não me queira mais. – Falo sincero. - Para falar a verdade esse é o medo que mais me consome

- Humm. – Revirou os olhos. – Esse anel que você está usando, o que ele significa? – Perguntou olhando minha mão direita.

- Esse é o anel de compromisso do meu relacionamento com o Greg, não consegui tirá-lo. – Respondo.

- E nem ele. – Argumenta. – Jonathan, está estampado na cara dele o quanto ele te ama, se ele não te aceitar de volta então eu sou virgem. – Sorriu. Essa garota tem um jeito estranho de consolar as pessoas, dou risada.

- Obrigado, Lana.

- Disponha, agora ando logo.

***

- Ué, eu juro que ele estava sentado aqui. – Disse Lana apontando para a cadeira vazia em que Greg supostamente estava sentado.

- Onde você falou para ele que ia? – Pergunto.

- Eu disse que ia comer algo, será que ele foi me procurar?

- Vamos ver.

Saímos em direção à praça de alimentação do aeroporto, mas não importava para onde olhávamos, nenhum garoto de cabelos negros e olhos azuis estava à vista. Foi quando entramos em um dos corredores que Lana saiu disparada.

- O que aconteceu? – Perguntei quando ela se aproximou de um carrinho com malas.

- As malas... – Disse nervosa. – São as malas do Greg!

- Lana, o que o Greg estava usando? – Perguntei nervoso.

- Calça preta e camisa Branca... – Não espero ela terminar, dou de costas em disparada.

Meu coração acelera e um medo se instaura em meu interior. Saio correndo pelo aeroporto, olhando por todos os lados à sua procura. Temo pelo pior.

- Com licença, vocês por um acaso viram um garoto de cabelos pretos e olhos azuis passar por aqui? – Pergunto a um casal de senhores sentados na sala de espera.

- Desculpe meu filho, mas não vimos. – Responde a senhora.

Saio correndo novamente e pergunto a outra moça.

- Não vi ninguém assim por aqui, moço.

Quando minhas esperanças estão por acabar um homem que estava ao lado da moça responde:

- Ei moço, eu vi um garoto assim passar por aqui agora à pouco, estava acompanhado de um cara loiro alto, foram em direção à saída se não me engano.

Loiro alto? Puta merda, o desgraçado que dei uma surra uma vez!

Saio correndo em direção à saída do aeroporto, pedindo e implorando que nada de mal lhe aconteça.

- Ponto de Vista do Greg –

Do lado de fora do aeroporto continuo sendo conduzido por Leo, orando em silêncio para que tudo fique bem.

- Me dê o seu celular. – Ordenou autoritário.

- O-O quê? Por quê? – Pergunto aflito.

- Não me faça perder a paciência, porra!

Tiro o celular em meu bolso de trás e o entrego a ele, que o joga na primeira lata de lixo que encontra. Continuamos andando pela calçada até chegar a uma Hilux preta. Ele abre a porta traseira e ordena:

- Entra aí filho da puta.

Nesse momento ouço uma voz ao longe gritar por meu nome.

- GREEEEEG! GREEEEEG! – Meu coração acelera ao ouvir a voz dele. Jonathan, graças a deus!

- JONATHAAAAANNN!! JOOOONNN...– Grito em um impulso e sou atingido com um soco no rosto. Sou jogado dentro do carro atordoado pelo impacto da pancada. Sinto o gosto metálico do sangue em minha boca, toco meu lábio e percebo que está cortado.

Do lado de fora Leo dispara dois tiros para cima, o que faz a multidão na calçada entrar em pânico. Percebo que há alguém no banco do motorista, porém seu rosto está coberto por um capuz preto. Vejo Leo entrar e sentar no banco direito e tão logo o homem encapuzado da a partida no carro, Leo se vira para trás onde estou aos prantos.

- Estende os braços! – Ordena. Hesito por um minuto e sou atingido por outro soco, dessa vez no estômago. – Mandei estender os braços, PORRA!

Faço como ordenado e o vejo envolver meus pulsos em um lacre de plástico que me imobiliza.

- Por favor, Leo, não faz isso! – Peço.

- Você quer apanhar mais? – Pergunta com ódio. – Então cala a boca!

- Ponto de vista do Jonathan –

Do lado de fora do aeroporto muitas pessoas andam pela calçada o que limita o meu campo de visão. Desesperado começo a gritar em meio à multidão:

- GREEEEEG! GREEEEEG!

Continuo gritando e correndo, só então ouço um grito distante:

- JONATHAAAAANNN!! JOOOONNN...– Quando avisto o desgraçado do Leo ele estende uma arma para cima e atira duas vezes. As pessoas, em pânico , começam a me empurrar na tentativa de escapar dali. Só quando a multidão dispersa um pouco que o vejo partir em um carro preto com o meu Greg.

Tento alcançar o carro correndo, mas, sem sucesso volto para o estacionamento do aeroporto onde deixei meu carro. Cantando pneus começo a dirigir. Sincronizo o celular com os auto-falantes do carro, digito o número do Art e espero até que atenda.

- Alô?

- Art, preciso da sua ajuda porra! – Grito ofegante da corrida.

- Jon? O que tá acontecendo cara? – Pergunta preocupado.

- O-O Greg... O Greg foi sequestrado!

- Puta merda, vou ligar para a polícia.

- Não, ainda não, preciso que você entre no sistema de câmeras da cidade em frente ao Aeroporto Internacional, procure por uma Hilux preta e siga o curso dela.

- Tudo bem Jon, me dê 30 segundos. – Falou.

Esperei na linha enquanto ele fazia sua mágica da tecnologia.

- Pronto, onde você está? – Perguntou.

- Na Trigésima com a Presidente Dutra. – Respondi.

- Vire à direita e siga reto. Quando chegar ao retorno me avise. – Falou.

Fiz como orientado tentando manter a calma.

- Quando eu puser as mãos nesse desgraçado eu juro que vou matá-lo! – Disse baixinho. – Cheguei, para onde vou?

- Avenida América à esquerda.

Piso fundo no acelerador. Vejo os radares por cima dos postes e contabilizo quantas leis de trânsito já infligi. Aposto que vou perder a carteira quando esse pesadelo terminar.

- Art, estou saindo da cidade. Tem certeza que é o lugar certo?

- Tenho certeza, Jon.- Respondeu.

- E agora, para onde? – Pergunto.

- E-Eu não sei.

- Como não sabe? – Gritei com raiva.

- Jon, o circuito de câmeras acabou. – Respondeu.

Paro por um momento e bato no volante do carro.

- Droga! Droga! Droga! – Xingo.

Continuo dirigindo, olhando ao redor quando um bip chama a minha atenção. Olho no visor do painel e vejo o número do Greg chamando na segunda linha. O CELULAR! ELE ESTÁ COM O CELULAR!

Continua...

Oi amores, como prometido, mais um capitulo esse fds. Deixei ele uma página mais longo para dar uma adiantada na situação. Já estamos na reta final do conto e espero que gostem. Obs.: Não tive tempo de revisar, perdoem possíveis errinhos.

Respondendo aos comentários:

VALTERSÓ, foi morno de propósito, já que nesse que a bomba cai hehe s2

Morennaa, todo mundo quer arrebentar a Michelle KKK s2

Cintia C, ownn. Honra é ter uma leitora tão fofa como você S2

Arthurzinho, KKKKK faço de propósito, o suspense é o que cativa o leitor KK. Espero que eu vá para o céu kk s2

Quelsilva, KKKK ela é só pressão s2

nayarah, vai ficar emburrada e fazer beicinho KKK. S2

Marcos Costa, Continuando em sua homenagem KKK s2

magus, 20 páginas meus dedos caem KKKKK, mas fiz uma pag a mais hj KKK s2

Nick Yale, PSICOPATA KKKKKK, seria bom se alguém desse um "chega pra lá" nela né? s2

paiper trovao, por enquanto não teve nada grave rsrs s2

adriannosmith, a Lana é assim mesmo, tira sarro de todo mundo, mas não fique triste pois ela não é preconceituosa é só debochada msm rsrs. s2

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Comentários

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Somente hoje li tua história. aliás, iniciei a leitura por uma reprodução no wattpad. Que linda! Espero, ansioso, a continuação. Um abraço carinhoso,Plutão

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Quando vc vai continuar? Meu email joao.matao.feliciano@gmail.com Me manda a resposta lá por favor

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Perfeeiito... Historia bem desenvolviida... Amei o casal... Torcendo muito pra que tudo de certoo... Lana é das minhas

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Cara, adorando essa história, descobrir ontem e já li todos os capítulos. Continue logooo kkk Abraço!

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Pessoal, peço desculpas pela ausência. Sabem como fim de ano é complicado, infelizmente estou na cidade de uns parentes para o natal e estou sem computador, por isso não estou podendo digitar o conto. Mas logo logo estarei postando o próximo capítulo. Bjos

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Nossaaaa sequesto agora a porra ficou seria...

E tbm vai ser agora q os pais de greg descobre q ele e gay.. ou nao?

Continuaçao por favor gosto mt desse conto

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Gosto dessa coisa de dar um "chega pra lá" nos outros kkkkk e gosto mais ainda do pai do Greg 😆😈 ow doido o Jonathan vai dar uma taca tão grande no Leo quando encontrar ele 💪👊

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QUEM SERÁ O ENCAPUZADO QUE DIRIGIA O CARRO DE LEO. E O CELULAR DA LANA NO LIXO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS MAS VAMOS LÁ SENHOR DETETIVE ACHE O SEU AMOR E O LIBERTE DAS GARRAS DO LEO.

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Obrigada meu lindo! Agora meu coração está aqui batendo mais que escola de samba de tanta ansiedade! Volte logo por favor!

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po obrigado ae pela pagina a mais kkkkkkkkkk volta logo nas to triste pq o conto vai acabar

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O gente esquisita essa hem??? Até parece que estão sendo abrigadas a ler. Não gostou não lê, simples assim. Bjs amigo e não demora a postar.

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sem pé nem cabeça esse conto.....

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Fala Seeeerio..Que babaaadoo!!! Perdi ate a respiraçao....

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Nossa que facilidade de sequestrar as pessoas desse jeito.....

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