A História de Melissa - Capítulo XXV

Um conto erótico de Melissa Diniz
Categoria: Homossexual
Contém 1166 palavras
Data: 26/11/2016 11:15:21

Nota da autora: Oie gente! Mais uma vez tive que mudar, questões pessoais (mais uma vez) me fez publicar um capitulo todo fim de semana. Gostaria de agradecer a todos os comentários de todos. Espero que continuem gostando. Beijus a todos.

Capítulo 25

Passou-se um pouco mais de seis meses desde a inauguração do bar. O ENEM já tinha ocorrido e eu havia conseguido uma vaga para o curso de administração de uma universidade federal, iria começar em breve. Engraçado que eu não sentia a ansiedade que senti quando fui pela primeira vez para escola já como Melissa. Parece que já me sentia mais confortável com a reação das pessoas, talvez até não utilizaria a estratégia do boquete nos coleguinhas durante o recreio para me defender se eu fosse madura como me sentia naquela fase da minha vida, mas cada momento da nossa existência somos e vivemos de modos diferentes, as vezes mais fortes as vezes mais delicada. Meus irmãos também passaram o Ricardo em educação física e o Renato em medicina. Minha mãe ficava toda realizada com nós três na faculdade. A Lisa foi a que mais detonou, passou em terceiro lugar geral do ENEM, imagina só uma trans-girl sendo aprovada nesta classificação foi matéria de vários jornais e na internet, com isso a fama dela acabou ajudando o bar a ficar famoso também, ela usou muito bem a fama provisória para fazer propaganda do bar, dando todas as entrevistas no próprio bar.

Ricardo apareceu com mais uma ex, neste caso Leticia. Ele a conheceu na inauguração do bar, eu tinha sacado que ele ia partir para cima, aliás até eu achava que se ele não chegasse eu ia pegar aquele rapazinho para dar um upgrade pois sabia com certeza que ele tinha tudo para ser uma menina linda. E acertei, Leticia que na inauguração era o Thiaguinho já tinha uma pernona e bundão apesar de não ser gordo. Passou esse tempo ele levou ela no bar já era mais uma das meninas, linda de morrer, cabelo preto com mechas douradas, pernas matadoras, em um microvestido de oncinha e salto peep toe, salto 15 de oncinha também. Ela ainda estava um pouco tímida, mas foi logo se enturmando com a gente. Meu irmão que estava um pouco estranho e me chamou em um conto pois queria conversar. Fiquei preocupada e perguntei se estava tudo bem e aumentou mais a minha preocupação com a resposta “Não sei ainda, mana.”.

Ele estava extremamente ansioso e falava de um jeito meio estranho, eu nunca tinha visto ele assim, e pior ele nunca teve muita liberdade comigo para conversar algo muito sério. Então aclamei ele e acabou me contando tudo. Disse que começou a sair com a Letícia e foi ficando com ela no apartamento dela, ela morava sozinha. A coisa foi seguindo de forma normal, como tinha ocorrido com as meninas do bar, já após o terceiro dia que eles se viram ela já falava de uma forma totalmente feminina, usando maquiagem, lingerie e recebia ele como uma adolescente apaixonada. Tudo se desenvolvia como um relacionamento normal, ele estava curtindo e em um pouco mais de um mês e meio, Thiago já era Letícia, depilada, totalmente feminina e já saia de casa maquiada, usando salto alto, ou seja, como mulher. Ela era estudante de psicologia, e por isso parece que a coisa fluiu de uma forma mais natural pois ela já devia estar se autoanalisando a bastante tempo e o meu irmão deveria ter sido apenas um motivo a mais para o nascimento de Letícia. Parece que algo foi um pouco diferente desta vez, eles vivam um relacionamento de paixão, fogo e luxuria, muita putaria, ela não podia virar a bunda para lado dele que ele já ficava em ponto de bala, ele ficou totalmente embriagado pela nova “criação”, só que desta vez não foi criação dele ela que se autocriou, ela era uma lagartinha, mas que já estava em metamorfose muito antes deles se conhecerem. O tesão pairava no ar, eles saiam todas as noites e nem mesmo antes deles chegarem a fechar a porta da frente, eles já estavam se despindo e começando um sexo selvagem, ele mordia os mamilos dela, mamilos ainda de rapaz, mas que aos poucos já apresentava um inchaço que deveria ser o efeito dos hormônios que ela começou a se automedicar. Quando eles transavam ele queria dar prazer a sua garota, tinha uma pegada sensual, meio forte, com pegada deixava ela com espasmos no corpo sentido aquele mastro entrando e saindo de forma vigorosa era bonito de se imaginar um cara com o corpão do Ricardo pegando o corpo esquio de Leticia.

O tesão dos dois criou uma situação que mais cedo ou mais tarde iria acontecer, eu mesma Melissinha já tinha passado por isso. Meu irmão já praticamente estava morando com Leticia, estavam praticamente casados. Isso tinha acontecido a duas semanas antes da minha conversa com meu irmão, ele me contou que eles haviam saído e naquela noite tinham bebido mais do que de costume, chegaram em casa e o tesão tomou conta, quando eles chegaram no quarto ele já estava nu e ela só de calcinha, foi quente, bruto e com toda a bebida no cérebro deles cansativo. Acabaram nus e apagados na cama. Ricardo disse que um pouco depois de ter apagado ele acordou sentindo incomodado pois estava dormindo pelado e ele não suportava dormir completamente sem nada e foi procurar algo para se vestir e a única coisa que tinha a mão era a calcinha de Leticia, um caleçon preto de renda, e ele vestiu a calcinha e caiu no sono. Na manhã seguinte Leticia foi a primeira a acordar e viu a cena do namorado dormindo de bruços usando calcinha. Desta vez Letícia tomou a iniciativa, ela subiu nas costas do namorado e começou a massageá-lo, e aos poucos foi descendo em direção a sua bundinha e pouco tempo depois ele estava gemendo de tesão pois Letícia estava comendo ele. Foi uma transa intensa e segundo ele uma das melhores da vida dele, ele que se sentia 100% ativo adorou ser passivo, gostou tanto que nas últimas duas semanas ele já tinha sido passivo mais seis vezes e pior todas as vezes usando a tal calcinha.

Ele não falou com todas as letras para não me ferir, mas ele estava em pânico pensando que o futuro dele seria parecido com o meu ou com da prima Marcela. Tentei acalma-lo e disse que isso foi uma descoberta nova para ele, que necessariamente ele não precisava em se transformar em garota, nem mesmo ser 100% passivo ou qualquer outra coisa, na verdade ele teria que seguir o que o coração dele mandasse. Perguntei se ele estava gostando da Letícia, ele confirmou. Perguntei se ele estava gostando de ser passivo, ele confirmou. Perguntei se ainda gostava de ser ativo, ele confirmou. E finalmente, eu perguntei se ele queria se transformar em uma garota, ai ele engasgou e ficou mudo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Melissa Diniz a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Seria legal, mais um trans na família, com apoio eu seria fácil.

0 0
Foto de perfil genérica

Hum depois desse capítulo sei q virão mais, q bom pois adoro sua história Melissa sua linda.

0 0
Foto de perfil genérica

rsrsrs, ai ai, machinhos cisgêneros são tão fofos, rsrs. Eu me lembro até da minha época. Se joga, mona!

0 0