Praga, o novo mundo - Capítulo 4 - Água encanada

Um conto erótico de T.B
Categoria: Homossexual
Contém 2924 palavras
Data: 18/11/2016 18:26:33

Olá "Conteiros" de plantão, depois do capítulo 3 (parte 1 e 2) eu recebi alguns FeedBack's maravilhosos.

Obrigado 'Nícolas H' e 'Eu,S.'... vocês foram um fofos.

Aqui esta o Cap 4.

Me desculpem mas eu tive que fazer isso... :(

Dica: Não se apeguem aos personagens, Praga é um lugar audaz... nunca se sabeCapítulo 4 - Água encanada

Talvez eu não possa expressar em ações o quanto estou feliz por Bob ter retornado para a minha vida, ver seu rosto barbado sorrindo ao olhar para a casa desconhecida me fazia agradecer a todos os Deuses por uma nova chance de tocar a pessoa mais importante para mim.

Eu não havia notado mas as moças ainda estava a frente da casa esperando uma permissão mais formal para entrarem. Depois de toda a euforia os efeitos da fome e sede que pairavam sobre mim começam a ficar mais aparente, cavar e correr tinha seu preço.

-Aceitam comer algo? Me atrevo a dizer que existem alguns biscoitos deliciosos a nossa espera. - digo expressando minha felicidade pelo momento… pelo presente.

-Você não imagina o quanto… - responde uma das moças, a que auxiliava a mulher ferida.

Por mais que estivéssemos todos debilitado, Bob com o braço machucado e uma das moças com a perna baleada, aquilo era um alívio que Praga resolveu nos dar. Não são muitos aqueles que sobrevivem a uma perseguição dos saqueadores e saem tão ilesos assim… quer dizer, não tão ilesos mas estavam todos vivos, fato que eu considero suficiente.

Caminhamos todos para dentro da sala e depositamos Bob e a mulher machucada em um dos sofás, a reação de alívio dos dois foi imediato.

-Pois bem, eu vou dar uma olhada nessa perna para ver se não é grave - falo olhando para a moça que concorda com um aceno simples. -Você poderia vasculhar a cozinha para tentar achar algo comestível - contínuo dessa vez olhando para a mulher de pé ao meu lado, que concorda com um aceno de cabeça.

-Vou subir lá em cima para tentar encontrar um kit de primeiros socorros… e você Bob, tenta não se matar nesse meio tempo.

-Fresco… - sussurrou Bob com intenção de me aborrecer.

No quarto em que a menina havia morrido eu encontro uma prateleira de kits médicos que incluía acessórios para sutura e antibióticos. Tirando o fato de que a pequena havia morrido tão jovem, todos aqueles eventos estavam se mostrando benéficos… uma casa forte com alimentos, equipamentos médicos, um rio e o mais importante… a volta do Bob.

Pego apenas o necessário sem bagunçar o local e desço o mais rápido o possível. Pego a mochila do Bob e alcanço uma pequena faca para cortar a calça da moça que aprova a ação após ver minha dúvida. Felizmente era apenas um tiro de raspão, claro que não tão simples mas curável.

-Filho da put… - grita a moça reagindo ao contato do álcool com sua ferida, seus olhos se apertaram e suas pernas se encolheram.

-Inferno… me desculpa, eu esqueci de te avisar, me perdoe - repito insistentemente a fim de demonstrar meu arrependimento.

-Você é realmente ótimo no que faz Thommy - zombou Bob dando uma piscadela.

Aquela piadas em momentos inadequados que Bob sempre fizera era uma das desvantagens oferecidas no pacote, porém eu não me atreveria a reclamar de tê-lo de volta. Talvez eu possa corrigir seu mau comportamento daqui para frente, agora que não estamos mais sozinhos.

-Cale a boca Bob… - sussurro antes de voltar para a moça, - Para acabar eu vou colocar uma gaze, isso pode doer um pouco. - e em um movimento rápido eu acabo com todo o processo enrolando uma faixa para manter o curativo no lugar.

-Obrigada… - disse a mulher que antes estava vasculhando a cozinha, percebi seus olhos lacrimejados enquanto passava a mão nos cabelos da sua companheira ferida. - Eu não acho que os biscoitos estão bons para serem comidos, mas eu achei algumas barrinhas… são o suficiente para não morrermos de fome.

-Haaa, sobre os biscoitos… era uma piada - respondi meio constrangido.

-Haha… ha… Thommy, você é uma comédia - grita Bob se encolhendo com a dor do movimento brusco que realizou.

Minha reação normal seria mandar Bob para o inferno, porém eu vejo que ambas as moças sorriem e relaxam quebrando o gelo causado pelo desconhecimento das duplas.

-Eu sou Débora, mas pode me chamar de Deb… e essa sortuda - disse a mulher apontando para a sua parceira com a perna machucada, - ela se chama Amanda… eu sei que já agradeci, porém mais uma vez Obrigada.

Deb era uma mulher alta e magra, tinha um cabelo loiro até a altura dos ombros e seus olhos azuis eram tão claro que pareciam pequenos globos de vidro. Ela era séria e durante todo o tempo em que ela estava com os rapazes sua feição era de preocupação, expressão essa que se aliviou depois da piada.

-Eu sou Thomas e este aqui é o Bob.

-”... esse aqui é o Bob…” - o ruivo repete de forma quase inaudível e dando pequenos risos enquanto fazia pirraça. - Por que essa casa cheira a carcaça? - continua Bob com o mesmo tom de palhaço.

-Deve ser porque no andar de cima estavam pai e filha mortos a pelo menos três dias, - digo encarando o Bob com revolta no olhar enquanto aponto para o quadro que tinha um retrato dos dois.

De todos os anos que havíamos passado juntos Bob me conquistou com seu jeito… digamos singular, mas ao comentar sobre o cheiro a imagem do pai segurando a mão de sua filha veio repentinamente a minha mente, como um soco de realidade. Bob fecha o seu sorriso e abaixando o seu olhar demonstrando arrependimento pelo comentário infeliz. Na verdade não havia como adivinhar o acontecido e qualquer poderia ter dado aquele bola fora.

-Na verdade existem algumas coisas que podem ser feitas aqui na cozinha, se você me der duas horas eu consigo preparar algo decente. - disse Deb cortando o clima tenso que havia ficado no ar e se oferecendo a ajudar.

-Seria um grande favor, e eu agradeço - concordo enquanto Deb se desloca até a cozinha.

Pego o kit de primeiros socorros e vou de encontro ao Bob. Amanda estava de olhos fechados com a perna esticada para fora do sofá e a sua cara de cansada era aparente. Resolvo então esticar a sua perna no decorrer do sofá, aliviada por deitar depois de muito andar a moça respira profundamente, como quem se prepara para um cochilo.

-Desculpe Bob, eu não queria ter falado com você daquele jeito… eu apenas perdi a cabeça por alguns segundos - digo passando a mão no rosto do ruivo enquanto aprecio seus olhos.

Ele não estava magoado pelo acontecido, na verdade isso seria impossível. Bob nunca ficaria tristinho porque alguém ergueu a voz com ele, era forte demais para isso… ou apenas dava uma surra em quem o desafiasse.

-Eu não acredito… - interrompe Deb em gritinhos de alegria, - Nós temos água encanada… caralho eu não acredito. - expressa em comemoração intensa.

Bob e eu sorrimos ao presenciar a empolgação da mulher, que até esqueceu que sua parceira repousava na sala, que soltava gritinhos e dançava um passo estranho qualquer.

-Vamos subir Bob, tem um quarto lá onde nós podemos nos limpar antes de comer.

-Não é o quarto do defunto não, né? - o ruivo não resistia a uma chance de me provocar.

-Por que, está com medo? - replico e vejo que Bob se surpreende com minha resposta descontraída.

O “soldado” levanta do sofá sem qualquer necessidade de ajuda mostrando que o seu braço machucado não era grave, isso entrava para a lista de coisas boas estavam acontecendo ultimamente.

Entramos no primeiro quarto a direita, era grande e com um banheiro próprio. Uma cama de casal bem arrumada com cobertores azuis e travesseiros atrativos. Um armário de roupas de tamanho médio e uma cômoda com alguns itens pessoais.

A beira da cama encontrava-se uma espécie de banco acolchoado no qual Bob sentou antes mesmo de mais nada.

Caminhei até o banheiro, pequeno mas organizado e com vários produtos intactos, que possuía uma decoração não muito atrativa com uma cor verde claro... “Cavalo dado não se olha os dente” pensei com bom humor.

Ao ligar o chuveiro e esperar alguns segundos a água desce… pelos Deuses aquele barulho era orgásmico. Volto para Bob e, sem que ele perceba, eu o vejo sorrindo agradecido por ouvir aquele barulho.

-Você está merecendo um banho, soldado, - falei enquanto levantava Bob a força e o levo até o banheiro. - E só saia daí quando tudo estiver lavado… - chego perto dos lábios do Bob como se quisesse beijá-lo - … só não te ajudo a tirar as roupas pois você já é grandinho.

Sai do banheiro com um sorriso de orelha a orelha, eu também sabia provocar Bob… e de uma maneira que ele gostava, porém não estávamos mais sozinho e aquilo não seria coerente.

Mexo no guarda roupa tentando achar algo que Bob e eu pudéssemos usar, claramente aquelas roupas pertenciam ao homem dono da casa porém acho que ele não iria se incomodar com aquilo.

Encontro dois shorts jeans e duas camisetas pretas básicas e deixo em cima da cama, parte de mim gostava da ideia de ter alguns “luxos” novamente… porém eu estaria feliz na estrada novamente se ao meu lado estivesse Bob, com ele eu estaria em qualquer lugar.

-Amor… - gritou Bob do banheiro, -... eu estava pensando, nós deveríamos estar economizando essa água, afinal de contas não sabemos até quando isso vai durar, não é mesmo.

-Faz sentido. - respondi distraído a procura de algum calçado aberto.

Foi então que Bob, nu e molhado, abre a porta do banheiro. Seu corpo estava irresistível, seus pelos estavam alinhados no sentido em que a água havia caído, sua barba molhada e seus olhos que passavam a mensagem de desejo e prazer.

Seus músculos estavam tão atraentes pelo brilho de sua pele úmida e, pelos Deuses, aquele peitoral e abdômen eram meu vício secreto. Tudo nele estava perfeito, como se as próprias divindades criassem ele baseado nos meus desejos mais profundos.

Seu membro, que aparentava um começo de ereção, coberto com poucos pelos atraia meus meus olhos para junto dele, e cujo desejo já não mais conseguia esconder.

-Mas que merda Bob, não estamos mais sozinhos - reajo caminhando até a porta furioso e tranco com raiva.

Nesse momento eu ando até Bob com feição enfurecida de quem estava prestes a agredi-lo. Bob recua alguns passos com medo de uma reação inesperada cuja sua atitude poderia desencadear.

-Agora estamos… - digo sorrindo enquanto vou de encontro a aqueles lábios irresistíveis.

Meu desejo era latente e a ocasião era totalmente favorável. Com as duas mãos eu seguro seu rosto de forma a prender Bob em meus beijos acelerados, os hormônios estavam à flor da pele e eu não pensava mais em nada.

Bob interrompe o beijo para tirar minhas roupas por completo, sempre me encarando e mordiscando seus lábios. Ele me leva até o chuveiro pelo braço e faz com que aquela água gelada caia por cima de nós. O calor que fazia naquela manhã era perfeito para a temperatura da água.

Bob, de frente para mim, sorri e recita sem palavras “Eu te amo” antes de me atacar com uma nova enxurrada de beijos que se interrompe quando ele puxa meus cabelos pretos para trás beijando meu pescoço com violência. Cada beijo em meu pescoço era um metro a mais perto do céu, seus lábios eram quentes e macios… essa sensação foi o suficiente para fazer meu membro se enrijecer quase que espontaneamente.

Bob percebe minha animação e, após uma piscada, ele começa a descer. Com pequenos beijos ele acaricia meu mamilos, meu abdômen e virilha. Com sua língua ele faz todo o contorno das minha coxas parando de frente para o meu mastro que agora era alvo futuro de Bob.

Parado ele olha para mim com feição de excitação - que cena deliciosa era aquela - e de uma vez coloca todo o meu membro dentro de sua boca.

-Droga… Uhww… Uhwww… - solto pequenos urros e tento abafar os gemidos futuro. -... isso é muito bom, porra!.

A sensação era arrebatadora, seus lábios quentes envolviam todo o contorno do meu pênis e com movimentos suaves ele me levava ao paraíso. Agarro seus cabelos fazendo com que seus movimentos fiquem mais completos e rápidos, eu sentia todo meu membro dentro daquela boca quente e maravilhosa.

Bob se levanta me beijando freneticamente e com certa força enquanto com a sua mão esquerda segurou meu membro massageando com pequenos movimentos. Mesmo sem poder usar o braço direito machucado Bob tinha uma força para o sexo, cada apalpada era como se as garras de um predador envolvesse as diversas parte do meu membro.

Levo minhas duas mãos aos seus glúteos torneados apertando-os com pouca força, eram macios mas também firmes. Os pelos eram lisos e contornavam toda a volta de sua deliciosa e atrativa bunda viril.

Bob, ainda com os lábios grudados nos meus, solta um pequenos gemidos depois de uma agarrada forte em seu pênis já ereto pelos gemidos que eu soltava durante seu agrado. Ele se tornava cada vez mais excitado e incontrolável, seus beijos aumentaram em frequência e intensidade ficando cada vez mais aparente seu desejo.

Faço menção em descer para oferecer o mesmo carinho que havia acabado de me dar porém Bob me interrompe com um aperto forte no braço me virando, ficando de costas para ele. Com sua mão esquerda ele desce a sua palma até meus glúteos e acaricia lentamente e com desejo. O ruivo me puxa com força para sí e me aperta com apenas seu braço esquerdo. O seu volume que agora eu sentia entre as minha nádegas era enorme - como sempre.

Bob puxa minha cabeça para trás e com sua língua ele acaricia minha orelha, seguindo de pequenas mordidas no lóbulo. Sua mão se desloca agora pelo meu peito repetindo os movimento passando pelo meu peito e descendo até minha virilha.

-Posso? - perguntou Bob com uma voz rouca de excitação enquanto me apertava.

Bob era o homem mais excitante com quem eu já me deparei, normalmente ele era grosso, seco e até mal educado… mas durante o sexo, entre as investidas forte e os beijos delicados e quentes ele era romântico, nunca fazia nada sem uma prévia permissão.

Concordo com um aceno de cabeça e Bob solta um pequeno riso, aquele momento seria o auge do prazer e eu não negaria isso a mim… e a ele é claro.

Bob beija meus lábios com delicadeza agora, foi uma metamorfose repentina, seus lábios se tornaram mais sutis e com a sua mão ele direciona seu membro a fim de posicioná-lo. Após isso ele me envolve com seus dois braços desencadeando uma dor que Bob expressa em suspiros, ainda com nossos lábio juntos - Bob ignorava a dor do seu braço machucado apenas para me deixar envolvido e confortável. Perto do auge do prazer as nossas respirações se sincronizam e os beijos eram envolventes.

-Garotos… - Era a Deb. - Não se atrevam a gastar toda a água do lugar, vocês não são os únicos que querem tomar banho… ou seja lá o que estiverem fazendo. - disse a moça com o tom de gozação em sua voz.

-Estávamos… você quer dizer. - Bob grita do banheiro quase me deixando surdo.

O clima já havia sido quebrado e Bob bufava de raiva enquanto ainda estava abraçado comigo.

-É minha impressão ou toda vez quando tentamos transar aparece alguém desconhecido? - o ruivo não esconde sua decepção e ira. - Você está tão maravilhoso e eu não consigo desfrutar di… - Bob é interrompido por um beijo intenso e excitante.

O sorriso daquele homem era magnífico e eu poderia ficar vislumbrando pela eternidade o seu rosto.

-Ela tem razão... - disse saindo do chuveiro e apanhando uma toalha dobrada no balcão do banheiro… - você mesmo disse que devemos economizar, vai que acaba.

Ao terminar de me enxugar eu jogo a toalha para o Bob sinalizando para ele se apressar. Eu queria descer para conversar e conhecer mais sobre Deb e Amanda, será que elas haviam sofrido um ataque daqueles mesmos saqueadores?

-Mas essa ideia era uma desculpa para transar com você no banho… -disse Bob me agarrando e jogando na cama.

Em termos de sexo, Bob era bem garotão, ele gostava de aventuras em um estilo mais sensual. Ele se deita sobre cima do meu corpo, olhando fixamente para os meus olhos castanhos, naquele momento ele se declara -sem palavras - poesias diversas e canções de paixão… mas se sua boca saiu apenas “Eu te amo, para sempre”.

Como eu já havia dito, por mais que raros, esses episódios acontecem ele diz apenas nos momentos especiais… ou aleatórios.

-Que bom para você. - respondi com desdém e fingindo não ligar.

Bob se levanta e me acerta um soco no ombro como vingança e da um sorriso de felicidade. Ambos se vestem e caminham até a porta.

Mas antes de sair eu pressiono o ruivo na parede, que me olha com cara assustada pela repentina ação, e após alguns segundos encarando eu encosto o meu corpo no dele e digo ao pé do ouvido: “Nós ainda não terminamos.”ContinuaGente, eu peço a você que comentem para um Feedback interessante.

Será que a Deb e a Amanda são um casal?

Oque a água encanada não faz com um casal né? Hahaha

Quem ficou com raiva da Deb nesse final?

Se com apenas metade do sexo foi excitante imagine com o ato completo.

Muito obrigado aos "Conteiros" que leem e acompanham.

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Comentários

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Esses dois. Ah, esses dois! Acho que Deb está querendo sair machucada também. Mais uma aparição indesejada dessas e eu entro aí para arrancá-lo desse conto. haha Excitante e apocalíptico. Não precisa de mais para me manter interessado.

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