Sacanagem em família XXI

Um conto erótico de Pedro
Categoria: Homossexual
Contém 1871 palavras
Data: 03/11/2016 12:03:23

Domingo. Minha mãe não deixara claro a que horas chegaria, por isso meu tio Fabrício dormira no sofá, vestido, e eu no meu quarto. Caso ela chegasse, ele se explicaria para ela da melhor forma possível. Tomei um banho demorado, tentando decidir o que fazer. Não respondera o Caíque. Fui até a cozinha, peguei algo para comer na geladeira e voltei para o meu quarto. Meu tio continuava ferrado no sono. Com o celular na mão, relutei mais alguns minutos antes de mandar a mensagem.

14h32 “Oi. Bom dia… ou tarde haha acordei agora, desculpa.”

14h32 “O que tinha pensado em fazer?”

E aguardei. Quando o celular vibrou, senti o estômago gelar.

14h40 “Oi. Desculpa não ter dado notícias. Tô chegando, tá? Lá pelas 17h tô em casa. Bjs.”

Minha mãe.

Continuei na espera até que ele me respondeu.

14h59 “Ah, oi.”

15h03 “Não sei.”

Droga, viu.

15h04 “Tá chateado comigo?”

15h04 “N. Pq?”

Seria menos óbvio se tivesse respondido com um sim.

15h05 “Por eu ter demorado pra responder. Desculpa, tava cansado, aproveitei que minha mãe não estava em casa para dormir até mais tarde. Sabe como é… mas eu queria muito muito MUITO sair com você. Então, vou perguntar de novo, o que tinha pensado em fazermos?”

15h06 “Que tal um cinema? :)”

15h06 “Ótimo. Que horas? Que filme?”

15h06 “Agora. Qualquer um.”

Não pude evitar o sorriso da promessa implícita.

15h07 “Só o tempo do táxi chegar.”

15h08 “Ótimo. Pode ser no shopping lá da saída?”

O mais longe do centro. O mais quebrado. E o menos movimentado. Claro.

15h08 “Te encontro lá.”

Corri para o guarda-roupa enquanto ligava para o táxi. Em cinco minutos estava pronto com uma calça jeans clara, um polo, tênis e corrente. Peguei a carteira e fui para a sala, minha cabeça queimando para a desculpa que eu iria dar. Por sorte, meu tio estava AINDA desmaiado no sofá. Peguei um bolqueto de telefones e rascunhei.

“Saí. Mãe chega às 17h.”

Joguei na hack da sala e saí.

Sentei no banco de trás do táxi. O taxista pareceu pouco alegre quando passei o endereço. O shopping em questão fora o primeiro da cidade, construído tão longe na esperança de aumentar a área urbana. Teria até dado certo se dois meses depois não tivessem inaugurado um outro no centro. E mais outro, dois anos depois. E um terceiro há três meses.

O taxista pegou um caminho alternativo, cortando a cidade por bairros recém loteados e um trecho pela rodovia. Chegamos com um terço do tempo que gastaria normalmente. Passei o cartão, aceitei o cartão de telefone dele e corri para o shopping. Vazio, é claro. O cinema ficava no segundo piso. Caíque esperava no hall próximo a bilheteria. Bermuda, chinelo e camiseta. O cabelo ainda molhado, mordiscando o lábio e olhando para o celular impaciente. Abriu um sorriso quando me viu e fomos comprar as entradas. Deixei que ele escolhesse e o resultado foi uma sessão com outras dois casais. Ou melhor, nós e dois casais assistindo a um filme brasileiro prestes a sair de cartaz.

Na sala, os casais sentaram bem separados. O filme começou e imediatamente caíque ergueu o apoio para o braço, encostando-se em mim. Não controlei a ereção. Minutos depois, senti a mão dele lutando para abrir minha calça. Ajudei e depois fiz o mesmo com ele. Passamos o restante do filme trocando chupadas rápidas, até cansarmos e simplesmente ficarmos abraçados, nos beijando de vez em quando.

Do cinema fomos a praça de alimentação, comemos, conversamos, até o celular dele tocar.

- Tá, tá, tô indo.

Murchei.

- O que foi?

- Meu pai precisa do carro, minha irmã pegou o dele.

- Merda.

- É, merda.

Ele parecia bastante chateado. Liguei para o taxista que me dera o cartão e acompanhei ele até o estacionamento. Vazio.

- Bom, tinha planejado coisa melhor que isso…

- Não, para, foi ótimo. E, além disso, sempre tem amanhã, né?

Ele sorriu. Olhou então para os lados e me beijou. Não o beijo do estacionamento do clube. O beijo da sala de cinema, de deixar meu pinto duro pulsando contra o pinto dele duro. Ele apertou minha mala e entrou no carro. Vi-o desaparecer pela saída. Foi quando notei o táxi esperando, há poucos metros dali. Caminhei até lá, meio preocupado do taxista ter visto alguma coisa e ser daqueles homofóbicos violentos. Ele pareceu mexer em alguma coisa no banco de trás antes de abaixar o vidro da frente quando cheguei perto.

- Opa.

- Opa – respondi, abrindo a porta de trás.

Uma mochila aberta e esparramada tomava os três lugares.

- Pô ferinha, foi mal, quer que eu tiro para você sentar?

Ignorei o duplo sentido que provavelmente só eu captei nas palavras e fechei a porta.

- Não, tá tranquilo, eu vou na frente.

Sentei e pus o sinto. Seguimos viagem.

Não havia reparado nele antes. Tinha uns 38 anos. Parrudo, cabelo escuro bem penteado, camisa polo, bermuda e tênis. Ainda pensando no beijo, evitei olhar mais atentamente com medo de ser pego. Ao invés disso, procurei olhar para qualquer outro lado. Acabei olhando pelo retrovisor interno. A bagunça em cima do banco contava com algumas camisetas, uma bermuda, chinelos e uma sunga branca cavada sobre tudo.

Ele remexia hora ou outra no whatsapp, mensagens que não paravam de chegar, a maioria de grupos. “Peladeiros”, “Sacanas”, etc. Reparei na aliança da mão esquerda e quando voltava olhar, na mala marcada na bermuda. Nao estávamos nem na metade do caminho, ainda na rodovia, quando reparei que a corrida ia sair mais cara. Safado. Bandeira 2. Abri a carteira só para conferir se o cartão ainda estava lá quando notei que não estava. Ele acabara de entrar numa marginal e seguia para uma rua dos loteamentos novos.

- Fera, acho que esqueci o cartão lá no shopping.

- Ah, ferinha, se tá brincando.

Senti o carro diminuir a velocidade e ele estacionar.

- Procura direito aí.

Procurei. Nada do cartão.

- É, acho que ficou lá mesmo.

- Porra, ter de voltar metade do caminho? Aí se me quebra. Não tem dinheiro? Outro cartão?

- Pior que não, cara. Tem de voltar.

Olhei para ele. Apesar do que tinha falado, ele não parecia assim tão puto da vida. Desligou as luzes do carro, o motor, tirou o sinto e virou para mim.

- Faz assim então, você fica me devendo essa, pode ser?

- Certeza, vey? A corrida é grande.

- É, é bem grande…

Só então percebi ele alisando a rola. Tá de brincadeira né? Mais clichê que uma foda com um motorista de taxi?

- Em casa tenho dinheiro, eu te pago quando chegar lá.

Ele desabotoou a bermuda e abriu a barguilha e tirou um cacete grosso de uns 18cm, duraço.

- Ou tu paga aqui mesmo.

Ele começou a punhetar. Com certeza ele viu o beijo. O que ele não viu foi as chupadas no cinema e o tesão louco que fiquei depois delas sem gozar. Não pensei duas vezes. Soltei o cinto e caí de boca na rola do cara.

- Uh… delícia, chupa isso…

Ele deitou o banco, ergueu a camiseta e abaixou a bermuda até os pés. Depois começou a enfiar a mão pela minha camiseta, a apertar os meus mamilos, a enfiar a mão por trás da minha calça jeans sem cueca.

- Tava esperando dar o cuzinho hoje, é, safadinho?

Senti o dedo dele brincando na entrada do meu rabo e continuei chupando.

- Tira essa roupinha, tira…

Tirei a camiseta enquanto ele abaixava a minha calça, tirava meus tenis e me deixava pelado dentro do carro. Me pos então em cima dele, quase em cima do painel, para chupar seu pau. Não demorou muito e senti a porra quente e espessa enchendo a minha boca.

- Aaaah… aaaah…. Aaah… isso, engole, viado.

Não tive outra alternativa. Engoli. Ele continuou com o pau na minha boca até amolecer e eu ter limpado todo vestígio de porra dele.

- Safadinho você, hein? Agora desce.

- Quê?

- Desce, caralho.

- Mano, cê tá louco? Vai me deixar no meio do nada?

- Para aprender a não dar calote em pai de família, é, vou sim.

- Cê tá louco… eu vou é te denunciar.

Ele me agarrou pela nuca, o dedo da outra mão apontado na minha cara.

- Escuta aqui, viadinho. Você vai descer desse carro e vai ficar de bico calado, ou eu junto uma galera para meter o pau em você, ouviu? OUVIU?

- Tá, tá, me solta.

Meu coração tava acelerado. Não que eu tivesse medo da ameaça dele… mas como ia fazer para ir embora? Ligar para minha mãe? E contar o que.

Desci do carro e fiquei esperando as minhas roupas.

- Quer saber? Melhor assim, peladinho, para garantir que vai ficar de bico fechado.

Ele fechou a porta e arrancou com o carro, sem nem dar tempo de me ouvir xingando.

Okay. Okay. Eu ainda tinha minha carteira, minha corrente e meu celular. Caíque já tinha me mandado mensagem de boa noite. Era 00h03. Não podia ligar para ele. Diria o que? “Ah, então, eu chupei o taxista e depois de gozar na minha boca ele me pôs para fora, pelado”. Não. Minha mãe também estava fora de questão. Meu tio, coitado, levaria uma eternidade para chegar de bicicleta aqui, apesar de poder trazer alguma roupa para mim. Só restava o Luis. Meu pai. Merda.

20 minutos depois vi o carro virando a esquina e vindo na minha direção. Ele parou na minha frente, o vidro aberto e rindo.

- Oi delícia, quanto tá o programa?

- Vai se fuder – já tava sem saco para piadas.

Tentei abrir a porta mas ele não tinha destravado.

- Abre.

- Não.

Respirei fundo.

- Por favor, dá para abrir?

- Só depois de me contar onde tava e por que tá assim.

- Eu te conto no caminho…

- Agora.

Okay. Contei. No final da história, ele já estava rindo alto.

- Ah, muleque. Bom para você aprender a sossegar esse rabo.

- Abre?

- Nao, tenho ideia melhor.

Meu pai subiu os vidros, estacionou o carro e desceu. Encostou na traseira, tirou o pinto pra fora e mandou:

- Mama.

- Cê tá brincando, né?

- Obedece seu pai!

Ele me pegou pela nuca e me fez agachar. Senti o gosto de porra misturado ao de eucalipto na rola dura do meu pai.

- Tava onde?

- Curtindo, igual você.

Continuei mamando. Senti que ele estava prestes a gozar pela respiração pesada e aumentei a pressão da minha boca no pau dele. Ele, porém, tirou o pinto da minha boca, me pos de pé, me deitou de bruços na traseira do carro e cuspiu na mão. Sem relutar, deixei ele lambusar meu cu com o seu cuspe. Não foi suficiente, ou talvez ele não quis perder a oportunidade, porque senti a língua dele forçando a entrada e relaxei, gemendo.

- Geme mais alto.

E eu gemi.

- Mais alto.

Mais alto.

- Mais alto, filhão?

Eu gemi mais alto, quase gritando feito uma cadela no cio. Ele não aguentou. Enfiou de uma vez a rola dura no meu rabo e gozou forte. Com a rola dele ainda socada dentro, cedi ao tesão e me punhetei. Ele tirou a rola de dentro de mim no último segundo, me virou de frente e engoliu a minha porra. Depois de todo o estímulo da noite, ver meu pai engolindo a minha gala fez tudo valer a pena.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Filinho a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Tu passa quatro meses sem postar e já chega dando vários tiros hahahaa

0 0

Listas em que este conto está presente