Tudo começou com uma mamadinha de R$ 50 - tentações

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2498 palavras
Data: 17/11/2016 23:19:14

Alexandre embarcou no ônibus das seis da manhã para Sobral. De lá, subiria a serra rumo ao endereço na carta de Nádia. No trajeto, olhava a paisagem e pensava se estava fazendo a coisa certa. Lembrava do rosto de Solange na rodoviária. Ela fazia esforço para demonstrar pouca emoção, mas seus olhos marejados diziam outra coisa. - Confesso que pensei em te algemar no pé da cama pra você não ir. Porém, você nunca seria totalmente meu e eu quero você inteiro. Vá e resolva sua situação. Vou estar aqui esperando por você - disse ela na despedida antes de beijá-lo com sofreguidão. Como Nádia estaria? Que história era aquela de filho? Ela estaria casada de novo ou permanecia com Maciel? Finalmente, por que ela desapareceu? Eram muitas as perguntas que ele tinha.

A viagem durou cerca de quatro horas até Sobral e mais uma até Tianguá. Alexandre desceu do ônibus e pediu orientação para chegar ao tal endereço. Andou mais um pouco e se viu diante de uma casa simples, mas melhor do que esperava. Bateu palmas e uma senhora atendeu. - Bom dia. Estou procurando a Nádia. Ela está? - perguntou. A mulher empalideceu ao vê-lo. - É você, não é? O ex-patrão dela que destruiu o casamento e fez ela voltar pra casa - a mãe de Nádia o havia reconhecido. - Onde ela está, senhora? Eu preciso falar com ela. Por favor - insistiu. A mulher, Conceição, não queria responder. - Ela está no Cajueiro. Vai levar uns turistas num passeio - interveio a irmã dela, Cássia. Alexandre agradeceu e foi embora, ouvindo Conceição brigar com a filha por ter dito. - Ele é assunto da Nádia, mamãe, não nosso - afirmou a jovem.

Alexandre chegou ao local de onde a excursão sairia e procurou por Nádia. Não demorou a encontrá-la. Estava ainda mais linda. Usava uma espécie de uniforme, mas era justo, realçando seu belo corpo. Ele se aproximou e parou a poucos metros dela. - Ainda cabe mais um? - a pergunta soou como uma bomba, fazendo-a ter um enorme susto. - Xande? - balbuciou. - Pelo menos ainda se lembra do meu nome - disse ele em um tom bem ressentido. Nádia ficou nervosa e foi até um homem vestido como ela. Falou algo e voltou. Havia pedido para ele a substituir no passeio. O sujeito, da mesma idade de Alexandre, barbado e de óculos, lançou um olhar nada simpático para ele. - Vem, vamos sair daqui - falou Nádia. Sentaram-se em um quiosque e ela perguntou como ele a descobrira. Alexandre falou da carta. - Você vai esperar que eu pergunte ou vai me explicar por que você desapareceu de repente, por cinco anos? - perguntou ele. - O que você esperava que eu fizesse depois que eu descobri que sua namorada estava grávida e vocês iam se casar? Não sou a única que deve explicações - respondeu.

A fala de Nádia surpreendeu Alexandre. - Que história é essa? Namorada grávida? Casamento? Pelo que eu soube, você sim tem um filho. Eu nunca tive - afirmou. - Como nunca teve, Alexandre? A própria Mara me contou. Até mostrou o ultrassom. Disse que vocês estavam radiantes e iam se casar. Você tem ideia de como eu me senti? - perguntou. - Isso é mentira. A Mara jamais engravidou e, certamente, nunca nos casamos - respondeu. – Não acredito, Nádia, que você deu ouvido àquela idiota. Por que você não veio falar comigo? Por que não me perguntou? Preferiu fugir, desaparecer sem dar nenhuma notícia – perguntou ele. – Eu fiquei desesperada, Alexandre. Ela me pegou num momento péssimo. Eu tinha acabado de descobrir que tava grávida e minha cabeça tava maluca. Como é que eu ia contar aquilo pro Maciel? E teus pais? Aí, um dia, to saindo no teu prédio e ela vem falar comigo e solta essa bomba. Meu mundo desabou. Você acha que foi fácil ir embora? Eu era faxineira na tua casa, casada e tava grávida do filho do patrão. Aí, a namorada dele me aparece grávida também. Eu não teria nenhuma chance contra ela – Nádia começou a chorar e Alexandre, após alguns minutos, a abraçou e a consolou.

Os dois conversaram mais um pouco, tempo que ela contou como falou com o marido e que havia prometido a ele ir embora da cidade. Maciel aceitou se separar com essa exigência, pois não aceitaria ficar conhecido como corno. Mais um motivo pra ela ter desaparecido. Ele também foi embora, de volta a sua cidade natal. – O filho é meu? – perguntou Alexandre, finalmente. Nádia se levantou e deu alguns passos. Ele a seguiu e repetiu a pergunta. – Se você estiver me perguntando se foi você quem me engravidou, sim, foi você. Mas, o Isac foi criado sem pai e, hoje em dia, ele considera meu namorado como pai dele – afirmou Nadia, explicando que o tal namorado era seu colega de excursão, o barbado que a substituiu. – O Maurício e eu estamos namorando há um ano. Ele é um bom homem, honesto, trabalhador, aceitou o Isac como filho e o Isac é louco por ele. Nós vamos nos casar – revelou. Alexandre ficou atordoado com a grande quantidade informação que Nádia lhe dera. Ele fora a Tianguá buscá-la e descobrira que era pai e que a mulher que ele amava ia se casar com outro homem. – Você ama esse sujeito, Nádia? Ou vai cometer o mesmo erro pela segunda vez? – perguntou. – Não vou cometer erro algum. Gosto muito do Maurício. Essa história de amor, Alexandre, sinceramente, é complicada. Preciso pensar no meu filho e, nesse momento, casar com o Maurício é a coisa certa a fazer – respondeu.

A excursão iria demorar a voltar e Nádia e Alexandre continuaram conversando. Ele contou de Solange e da vida que levara desde que ela o deixara. Falou também de seu trabalho com vídeos e Nádia contou tudo sobre o filho. Ele pediu pra conhecê-lo, mas ela o fez prometer que ele não contaria a verdade a Isac. – Ele não precisa saber que você é o pai dele. Como eu disse, o pai dele é o Maurício e eu quero que continue assim. Você é um amigo da mamãe, até um ex-namorado, mas não pode dizer que é o pai dele – disse ela. Alexandre não gostou, mas teve de aceitar. Combinaram do encontro ser no dia seguinte, sábado. Àquela noite, ele dormiu numa pousada e, pela manhã, foi novamente ao Sítio Cajueiro. Nádia o esperava junto a um garotinho moreno, mas que lembrava muito Alexandre quando criança. Os três passaram a manhã juntos e Alexandre precisou se segurar, em várias ocasiões, para não contar a verdade ao menino. Na hora do almoço, Maurício apareceu e Isac correu para os braços dele, deixando Alexandre desolado. Nádia percebeu e o convidou para um passeio pela mata. Queria fazer um minitour com ele e levá-lo ao açude e quedas d’água que ele falara.

- Lembra do que você disse sobre nós dois aqui no mato? – provocou. – Sobre virarmos índio, andando nus, transando e dormindo abraçadinho? Lógico que me lembro – respondeu. Chegaram ao Açude Jaburu e ela perguntou se ele queria nadar. – Quero, mas não trouxe roupa – respondeu. – E desde quando índios usam roupa? – perguntou ela, começando a se despir. Totalmente nua, Nádia pulou na água. Alexandre não acreditou no que estava vendo e, rapidamente, também tirou sua roupa. Os dois começaram a nadar, como vieram ao mundo, até se encontrarem no meio do açude. Nádia enlaçou o pescoço dele, chegando bem próximo. – Eu amo você, Xande, sempre amei. Mas, eu sempre soube que nós dois não fomos feitos para ficarmos juntos. O que nós tivemos foi maravilhoso. Nunca fui tão feliz na vida e ganhei um presente lindo, nosso Isac. Vamos continuar assim, com essas memórias, as alegrias e os prazeres que tivemos – disse ela. – Será que podemos, ao menos, ter uma despedida à altura? – perguntou ele. – Achei que nunca iria perguntar – disse Nádia, sorrindo. Começaram a se beijar e se abraçaram com ternura e carinho.

O beijo foi delicioso, com muita língua, saliva e as mãos percorrendo os corpos ardentes de tesão. Nádia ergueu uma perna e a colocou na cintura de Alexandre, encaixando seu pau entre as coxas dela. Alexandre passou a beijar e morder o pescoço de Nádia, que rebolava no colo dele e gemia gostoso no seu ouvido. Enfiava a língua na orelha dele, beijava o lóbulo e urrava baixinho como ela sentira falta dele. – Me come, come tua Nadinha, meu gostoso – pediu ela. Alexandre posicionou a rola e empurrou, entrando fundo na bocetinha dela. Nádia jogou a cabeça pra trás, urrando e gemendo alto. Encaixou a outra perna na cintura dele e passaram a foder com força dentro da água. Na margem, algumas mulheres lavavam roupa e observavam aquele casal interracial fodendo feito dois malucos. Eles devoravam suas línguas e metiam com grande intensidade. Nádia gozou primeiro, escandalosamente, sendo seguida, pouco depois, por Alexandre, esporrando forte dentro dela. Depois das gozadas, se acalmaram e ficaram abraçados e em silêncio. Nádia deitou a cabeça no ombro dele e saíram nadando como se estivessem valsando num salão. – Desse jeito, é complicado deixar você aqui – murmurou ele. – Arrependido? – perguntou Nádia, olhando para Alexandre. – Lógico que não. Como é que posso me arrepender de foder você? – respondeu.

Saíram da água e voltaram para o Sítio. Reencontraram Isac e Maurício, que percebeu algo estranho entre eles, mas não disse nada. Ficaram os quatro juntos e Alexandre voltou para a pousada. Ele voltaria a Fortaleza no dia seguinte. Por volta das nove horas da noite, ele ouve baterem à porta e vai abrir, surpreendendo-se ao ver Nádia. – Você? Aconteceu alguma coisa com o Isac? – perguntou. – Não. Só vim te visitar. Você vai embora amanhã e queria conversar mais um pouquinho – respondeu. Entraram e se sentaram em um sofá ao lado da cama. Nádia vestia uma saia rodada nos joelhos e uma blusa vermelha, aparentemente comportada, mas com uma generosa abertura na frente, o que deixava o volume dos seios bem a mostra. Alexandre grudou os olhos nos seios de Nádia de uma forma nada discreta. Ela sorriu e puxou um pouquinho pra baixo, deixando-o ver um pouco mais do peito esquerdo. – Eu estava pensando. Já que estamos nos despedindo e relembrando de um passado delicioso, você quer dar uma mamadinha? – perguntou. Os olhos dele brilharam e Alexandre se deitou no colo de Nádia, que pôs o peito pra fora. – Pronto, meu bebezão gostoso, mama. Mama na mamãe – suspirou ela, acariciando os cabelos dele.

Alexandre mamou por quase uma hora. Nesse período, seu pau endureceu e quase estourou a bermuda do pijama. Nádia não resistiu e levou a mão até ele, agarrando-o por fora do pano. Enfiou a mão por dentro e passou a masturbá-lo lentamente. Alexandre gemia abafado e passou a mamar com mais força. Ele próprio desceu sua bermuda, ficando nu e facilitando a punheta. Nádia encheu a boca d’água e se curvou para chupá-lo. Alexandre interrompeu a mamada e se esticou no colo dela, delirando com o boquete que recebia. – Não aguento mais, Xande, vamos pra cama. Vem comer meu cu, amor – pediu ela. Foram pra cama e Nádia se colocou de quatro, arrebitando bem a bunda. Alexandre caiu de língua e chupou bastante seu cuzinho. Ela gemia e urrava de tesão, rebolando na cara dele. Enquanto chupava seu cu, acariciava o grelinho duro até fazê-la gozar. Ele, então, se ajoelhou na cama e enfiou seu pau no buraquinho anal. Nádia gritou de prazer e Alexandre começou a meter com força. Segurava firme sua cintura, mordia suas costas e sua nuca e enfiava como uma marreta. Nádia berrava sem pudor, pedindo mais e mais pica, e ele dava. Ela caiu de bruços e logo sentiu o peso dele em suas costas. Alexandre passou a meter em movimentos mais curtos, somente mexendo sua cintura. Segurava suas mãos acima da cabeça, com os dedos entrelaçados, e gemia no ouvido dela, deixando-a possuída de prazer. Nádia teve orgasmos múltiplos e Alexandre lançou uma enxurrada de esperma no seu cuzinho.

Tomaram um banho juntos, abraçados, se beijando e se ensaboando, como nos velhos tempos. – Só falta a banheira – comentou ele. Nádia riu e disse que não se importava. Voltaram pra cama, nus, e se deitaram um nos braços do outro. Conversaram sobre a vida dele e Solange. – Ela é uma idiotinha como a outra? – ironizou. – Claro que não. A Solange é uma mulher séria, madura, mais velha do que eu e tem um filho de dez anos. Não tem de semelhante com a Mara – respondeu. Nádia se deitou sobre a virilha de Alexandre e colocou seu pau murcho na boca. Começou a sugá-lo bem devagar e com muito carinho. O cacete foi endurecendo e ficando mais gostoso. Ela chupava sem pressa, passava a língua da base até a cabeça, beijava o corpo do pau, raspava os dentes. Alexandre se arrepiava e gemia baixinho. Começou a acariciar suas costas, passando as unhas pela espinha dela até a bunda. Nádia colocou suas bolas na boca e as chupou. Cheirou seu saco e voltou ao pau, engolindo-o até sentir a cabeça tocar sua garganta. Alexandre colocou dois dedos em sua xoxota, por trás, e ela abriu um pouco mais as pernas para ajudar na penetração. Chupou seu pau por alguns minutos, tomando cuidado para ele não gozar. Quando sentiu que estava estupidamente duro, com as veias saltadas, Nádia se sentou no seu colo e foi penetrada. Subia e descia lentamente e beijava a boca dele. Puxou sua cabeça para seus seios e foderam mais um tempo, se deliciando com cada movimento. Terminaram com ela de costas pra ele, metendo com força e esporrando no fundo da xoxota. Tomaram mais um banho e Nádia foi embora.

No dia seguinte, Alexandre se despediu de todos e pegou o ônibus de volta a Fortaleza. Durante a viagem, as imagens de todo o período que esteve junto com Nádia voltaram a sua cabeça. Se, na viagem de ida, ele se martirizava com inúmeras perguntas e se angustiava com medo das respostas, no retorno, vinha leve e tranquilo. Nádia tinha razão quanto à dificuldade em eles viverem juntos e o importante é que ela e Isac estavam felizes. Tinha de admitir que Maurício parecia um bom homem. Agora, era reencontrar Solange e tratar de sua própria felicidade. O ônibus seguia pela estrada e mais passageiros entravam e outros saíam. Em dado momento, ele adormeceu e foi acordado por um toque em seu ombro e uma voz feminina. – Com licença, moço, posso me sentar aqui? – perguntou. Ele respondeu sem olhar e, somente uns cinco minutos, abriu os olhos e virou de lado. – Bom dia. Meu nome é Luciana – disse uma moreninha linda, com um sorriso encantador e belo par de seios estufados na blusinha apertada. – Está viajando sozinho? – perguntou ela, sorrindo. “Meu Deus, por que colocas essas tentações no meu caminho”? pensou Alexandre. – Agora, não mais – respondeu. - Se eu te oferecer R$ 50, posso fazer um pedido? Não é sexo - perguntou Alexandre.

P.S. Chega ao fim mais uma história. Espero que tenha agradado a todos. Agradeço os comentários e elogios. Abraços e beijos a todos. Acessem https://mentelasciva.wordpress.com

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Comentários

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Cara adoro seus contos... mas pode parecer clichê prefiro finais felizes... e o conto da advogada?

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Gostei muito... Mas achei o Alexandre safadinho de mais... Nota 10!

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Muito bom o conto! Gostei do final fugindo do comum, parabéns! Quando vai continuar o "Vale tudobpor uma rola de 23cm"?

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É.. Eu pensei que tudo se resolveria e o amor dos dois venceria.

O conto foi ótimo mas o final não me agradou.

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