Um maluco em minha vida. 11

Um conto erótico de Camilo
Categoria: Homossexual
Contém 2599 palavras
Data: 15/11/2016 23:20:15

Continuando...

Atenção;Este capítulo tem dois narradores.

Narrador:Felipe

Cheguei a clínica e vesti minha minha camisa,então entrei.Procurei um banheiro e vim acha-lo num segundo corredor,entrei e fui direto a pia,aonde lavei meu rosto desesperadamente.Eu queria apagar os beijos,o cheiro,as marcas que o D havia deixado em mim,mas parecia que elas foram gravadas a fogo e por mais que eu me esforçasse,minha mente revivia aqueles momentos sem parar.

Fechei os olhos e segurei na pia com força.A lembrança do corpo dele,quebrou a barreira que eu tentava criar e ocupou minha mente aos poucos,despertando em mim desejos que eu havia acabado de descobri que existiam.

-Não,não é não...Sai de mim,me deixa em paz.-Falei sentindo uma agonia dolorosa se formar no meu peito,enquanto dava socos na pia.

Abri os olhos e liguei a torneira novamente,enchi as mãos da água e lavei meu rosto de novo,passando por meus ombros e meu pescoço.Enquanto tentava obrigar minha mente a pensar em outras coisas.

-Mãe!-Disse após vários minutos,ao me lembrar do que tinha vindo fazer ali na clínica.

Joguei mais um pouco d'água,peguei papel toalha e sai.Consegui chegar ao primeiro corredor,e fui em direção ao quarto da tia Lu.Mas antes de chegar a porta,uma voz me chamou e eu me virei,dando de cara com minha mãe.

-Onde você estava,Felipe?-Ela perguntou se aproximando.

-Fui dar uma volta pelo bairro,acabei me distraindo.-respondi sem a encarar nos olhos.

-E porque está todo sujo dessa maneira?-Ela perguntou desconfiada.

-Eu cai!-respondi torcendo pra que ela não pressionasse mais.

-Se machucou?-Ela perguntou após me olhar lentamente dos pés à cabeça.

-Não mãe,eu tô bem.-respondi tentando olhar pra ela.

-Então vamos,seus primos estão lá fora.-Ela disse ao passar por mim e ir em direção a entrada.

-Como foi a visita?-perguntei a acompanhando.

-Henrique fez várias piadas,foi grosso com Juninho,e fez sua tia rir.-Ela respondeu distante.

-Mãe,tá tudo bem?-perguntei caminhando mais rápido para alcança-lá.

-Sim!-ela respondeu em um tom que me dizia que a conversa estava encerrada.

Chegamos ao carro que estava estacionado logo mais acima,e entramos.

-Por mim,teríamos te largado aqui.-Henrique disse após eu me sentar ao lado dele no banco de trás.

-Obrigado.-disse com sarcasmo.

Ele fechou a cara e puxou um cigarro,o acendendo.Reclamei e abri a janela,evitando de olhar pra aquela cara de pitbull azedo que ele tinha.

Depois do que pareceu ser um longo tempo,estacionamos em frente de casa e descemos.Henrique e Juninho entraram em silêncio,e eu fui ajudar minha mãe a por o pequeno carro dela na garagem,em seguida fomos para a sala.Minha irmã levantou do sofá e veio até nois,dando um abraço na minha mãe com força.

-Que tal nois todos,irmos comer uma pizza?-Julio perguntou em voz alta.

-Vão vocês...tô com dor de cabeça.-Disse após ver que todos se animaram.

Minha mãe concordou e depois de fazer mil recomendações,saiu levando todo mundo no pé.Eu me virei e fui até o banheiro,entrei e me tranquei.Escorreguei pra o chão,e as lágrimas que vinha segurando,desceram pelo meu rosto,como água numa cachoeira.

As lembranças do momento que tive com o D,girando na minha cabeça e me fazendo sentir cada vez pior.Eu não queria ser gay,não queria perder a minha família,os meus amigos.Eu não queria ser alguém que os outros,não ia querer chegar perto,que os outros iam olhar estranho.Eu queria ser normal,será que era pedir de mais?Queria poder arrancar aquele maldito sentimento de dentro do meu peito e poder voltar a ser o Felipe de antes,o Felipe que era feliz sem motivos.Eu só queria ser eu de novo!

Pancadas na porta me fizeram pular para longe e enxuguei as lágrimas depressa.

-Quem é?-perguntei tentando manter a voz normal.

-Sou eu,o Juninho,abre a porta.Quero falar com você!-Uma voz respondeu após parar de bater.

-Eu tô tomando banho,daqui a pouco.-Falei sem conseguir arrumar outra desculpa.

-Mentira Felipe,abre essa porta ou vou chamar sua mãe.-Ele disse com firmeza.

Sem remédio,fui até lá e abri a porta.Ele entrou e fechou,mas eu não olhei pra ele,fiquei de costas e de frente para o espelho.

-O que você tem?-Ele perguntou com doçura.

-Dor de cabeça.-respondi

-Mentira,você estava chorando!-Ele disse preocupado.

-Não e nada...só uns problemas.-disse após um minutos calados.

-Desabafar faz bem,sabia?E eu prometo que seja lá o que for,eu vou guardar pra sempre comigo.-Ele disse com sinceridade.

As lágrimas caíram e eu me virei pra ele,caindo de joelhos a sua frente.Juninho se abaixou e sentou ao meu lado,segurando minhas mãos com um sorriso.

Sem pensar,deixei que as palavras saíssem.Falei do sentimento por Matheus,de como conheci o D,de como comecei a gostar dele também,do nosso primeiro beijo,do adeus e de hoje,como quase tinhamos transado.Falei do medo,dos sentimentos confusos e também da minha vontade de destruir aqueles sentimentos.A medida que as palavras iam saindo da minha boca,eu sentia a pressão diminuir por dentro,me sentindo bem mais leve.

Juninho me escutou em silêncio,apenas apertando minhas mãos entre um trecho e outro,mostrando que era bom em escutar.

Quando terminei de falar,era como tivesse tirado cem quilos de cima do meu peito e eu já não sentia mais vontade de chorar.

-Você não pode lutar contra esse sentimento.Quanto mais faz isso,mas ele cresce e te sufoca.-Ele disse pacientemente.

-Mas deve ter um jeito de arrancar isso daqui de dentro,de matar isso.-teimei.

-Sabe,quando o nosso coração se abre pra paixão,ele não vê cor,idade ou sexo.Ele vê outro coração que está pronto pra ser amado.E em vez de lutar uma batalha perdida contra o seu,deveria se permitir sentir,descobrir se isso que sente é apenas uma paixão passageira ou amor.-Ele falou enquanto levava a mão até o meu rosto e acariciava.

-Você não entende...-tentei dizer,me sentindo outra vez agoniado.

-Não entendo?Um dia você é normal,gosta de garotas e sua vida tá toda certa.No outro você vê aquele rapaz e sente seu coração querer sair pela boca.Você sente raiva,nojo,agonia e se desespera,mas é inútil.No outro dia você está lá,olhando pra aquele rapaz e desejando os beijos dele,mas a noite tudo volta e você se sente o pior lixo do mundo.E é assim até que você decide,que é tudo ou nada.-Ele interrompeu como se estivesse falando com uma criança.

-Você é...gay.-Disse após um tempo em choque,me afastando alguns centímetros dele.

-Isso é óbvio né bobinho?-Ele perguntou com um sorriso.

-Mas e o Henrique?-respondi sem conseguir acreditar.

-Ele sabe e a mamãe também.-Ele respondeu com o mesmo sorriso.

-Não pode ser,eles te tratam tão bem.-falei sem compreender.

-Felipe as pessoas que nos amam de verdade,vai nos aceitar do jeito que somos.Porque quem nos ama,nos quer ver feliz.-Ele disse em um tom sério.

-Acho que tem razão.-Falei me sentindo um pouco mais confortável.

-Claro,que tenho bobinho.-ele disse enquanto tocava meu nariz.

-Mas mesmo que quisesse,o D não vai voltar mais.-Disse em voz alta o que meu coração gritava dentro do meu peito.

-Ele vai sim,não se preocupe.-Juninho disse enquanto olhava pras unhas.

-Como sabe disso?-perguntei o encarando.

-Porque ele gosta de você e mesmo que tenha a mentalidade de uma criança e esteja tão confuso,o sentimento sempre vence e ele vem lhe procurar como hoje.-Ele respondeu como se fosse um professor dando aula.

O rosto do D se formou na minha mente e eu senti meu peito se aquecer,mesmo que negasse,eu queria vê-lo de novo.

-Gosta muito dele né?-Juninho perguntou interrompendo meus pensamentos.

-Bastante!Quando tô perto dele,meu coração salta dentro do peito e tudo some,só existe ele.-respondi emocionado.

-E o outro?-ele perguntou curioso.

-Matheus?...É um sentimento mais tranquilo,ele me traz muita paz e me faz sentir bem.-respondi apertando as mãos uma na outra.

-Que inveja Felipe,você com dois boys aí e eu sem nenhum.-Ele disse fazendo bico.

Eu dei uma gargalhada e ele riu junto,em seguida se levantou e saiu.Ainda sorrindo,tirei minha roupa e entrei no chuveiro,tomei um banho rápido e me enrolei na toalha,e fui para o meu quarto.Vesti uma cueca azul folgada,um calção cinza e uma regata azul escura,me penteie e parei pra me observar um minuto no espelho,foi então que notei uma marca de mordida no meu ombro,passei os dedos em cima e logo tirei a regata,pegando uma camisa de mangas verde.

Uma pancada na porta e o Juninho entrou com um sorriso.

-Seu boy,o tal do Matheus tá lá na sala.-Ele anúncio com um sorriso malicioso.

-Vem cá,porque não foi com os outros pra pizzaria?-perguntei ignorando o que ele tinha dito.

-Porque percebi que você tava triste e como odeio pizza,preferi ficar pra ver se você precisava de mim.-Ele respondeu como se fosse óbvio.

-Obrigado.-disse um pouco envergonhado.

-Anda logo,senão o seu boy cansa de esperar.-Ele disse me lançando um beijo e saindo.

Saí do quarto,fechei a porta e caminhei ate a sala.Matheus estava sentado no sofá com um pacote em mãos,ele sorriu nervoso ao me ver.

-Oi!-Eu disse enquanto me sentava ao lado dele.

-Vim pedir desculpas...de manhã eu sai,meio rápido.-Ele disse sem olhar pra mim.

-Tudo bem,acontece!-Falei sorrindo.

-Eu tava arrumando umas coisas lá em casa,e achei isso...Então eu trouxe pra você,acho que vai gostar.-Ele disse me entregando o pacote.

Eu peguei ansioso e abri,era um porta retrato com a foto de dois garotos.Um baixinho e magro de cabelo comprido,e outro moreno e gordinho.Era uma foto nossa,de quando eu tinha seis anos e ele oito.Meus olhos encheram d'!água com o gesto e fiquei em silêncio.

-Não gostou?-ele perguntou me encarando sério.

-Eu amei!...Sério,eu não tenho nenhuma foto dessa época e amei.-respondi deixando que uma lágrima caísse.

Matheus estendeu a mão e com carinho,enxugou a lágrima que caia,em seguida segurou meu queixo e puxou,me fazendo olhar pra ele.

-Você não sabe,o quanto me deixa feliz,ao dizer isso.-Ele disse me largando.

-Já tem tanto tempo que a gente é amigo,né?-perguntei analisando a foto.

-Bastante,e por isso afirmo com tanta certeza que te conheço,como se fosse a palma da minha mão.-Ele respondeu com uma pequena risada.

-Eu também te conheço tão bem,e não sei se isso é vantagem.-provoquei.

-Você me tem nas mãos,você sabe disso.Quantas vezes não me convenceu a fazer o que eu não queria,só sorrindo pra mim?-Ele reclamou enquanto olhava dentro dos meus olhos.

-Como se isso fosse verdade.-falei enquanto colocava o porta retrato no centro.

-Você sabe que é!-ele disse enquanto pegava na minha mão e entrelaçava seus dedos nos meus.

Meus olhos encontraram o seus novamente,e encontrei em seus olhar,um carinho especial.Matheus então se aproximou mais,tanto que nosso corpo estava quase colado.

Eu não conseguia desviar meus olhos dos dele,era como se tivesse hipnotizado.Ele então,estendeu a mão e tocou meu rosto com carinho,segurando meu queixo e me puxando mais pra perto.

Fechei os olhos e senti seu cheiro,me invadir.Por uns segundos nada aconteceu,mas como se finalmente tivesse tomado coragem,senti sua boca na minha.

O beijo dele era suave,doce e delicado,era mágico.Me sentia como se tivesse deitado numa nuvem e estivesse voando sem destino certo.

Ele deu uma leve mordida nos meus lábios,mas não era como o D,que parecia faminto, ao contrario,ele fazia com mais cuidado.O beijo do D era mais intenso,forte e ousado,me mantinha preso a terra e me fazia tremer.

O beijo do D,a pegado do D,o corpo dele.A imagem se formou na minha cabeça e eu senti como se estivesse caindo da nuvem direto pra o chão duro.Então em um ato inesperado,coloquei minha mão nos ombros dele e o empurrei.Matheus me olhou em choque e então se levantou.

-Me desculpa Felipe,eu não sei o que deu em mim...Eu...Eu...Eu não sou viado,desculpa.-Ele disse em desespero.

Tentei falar alguma coisa,mas ele disparou pela porta e eu me estiquei no sofá,me sentindo mal por ele.

-Nossa,um beijo tão bonito.Porque acabou desse jeito?-Juninho perguntou enquanto se aproximava do sofá.

-Sabia que é feio espionar os outros?-respondi irritado.

-Me desculpe,mas não resisti...O que aconteceu?-Ele respondeu enquanto sentava no outro sofá e me encarava.

-O D surgiu na minha cabeça e a magia do momento,foi pras cucuias.-respondi sentindo meu estômago da um solavanco.

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Narrador:Eu

O líquido branco e gosmento caiu no chão,e ele movimentou seu membro com mais força.Soltando um gemido que mais parecia um urro,ele soltou as últimas gotas.

Olhando pra o chão com nojo,ele pisou em cima,como se quisesse esmagar e apagar o que tinha feito.Era a segunda punheta que batia,depois do ter encontrado o garoto e quase perdido o controle.

O orgulho e a masculinidade brigavam dentro dele como duas bestas ferozes,um estava com raiva por o garoto ter se recusado a transar com ele,e o outro claro,estava contra essa idéia.

Ele caminhou pelo quarto em desespero,com a mente lançando pensamentos febrilmente.Se o garoto não tivesse ido embora,ele teria ido até o fim,teria consumado aquilo que ele vinha lutando contra.Que tipo de homem ele era?

Sua volta pelo quarto,o fez parar em frente ao espelho,aonde ele se encarou.Como se estivessendo tendo alucinações,o eu do espelho olhou pra ele com um sorriso de desdenha.

-Você gosta do moleque,não dorme direito por causa dele,não come e até quebra suas propias regras por ele.Você está lutando uma causa perdida.-Dizia o reflexo.

-CALE A BOCA!-Ele gritou soltando um murro no espelho.

Cacos de vidro se espalharam pelo chão,junto com gotas de sangue.Mas ele encostou a testa no espelho e se deixou ficar ali,parado,respirando rapidamente.

Continua...

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Olá,boa noite pessoal!

Chria que violência é essa?kkkkkkkkk

ivo/BH quando você falou em bebê,eu tinha entendido filho,perdão kkkkkkkkk Mas ter um relacionamento com alguém especial,não é uma tarefa fácil,mas o amor acima de tudo.É uma pena que o seu não foi pra frente,mas desejo que encontre seu metade.

Magus esse tamanho é o maior que dá,senão trava tudo aqui kkkkkkk mas vou sempre está tentando ser pontual e postar todo dia.

Martines,ValterSo,Luny,Ru/Ruanito,Gordo7919,Marcos Costa e Greader,amei os comentários de vocês e obrigado pela nota,eu espero que gostem desse capítulo.

Obrigado a todos que leram e acompanham,espero que gostem.

Até a próxima....

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Comentários

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Adorei o capítulo! Pelo jeito D está se apaixonando e Matheus começou a demonstrar o que sente tarde d+!

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lol parace que o D ta travando uma batalha ja perdida kkk quero so ver até quando eles dois vão resistir um ao outro e obrigado assim msm ainda bem que vc ta postando todo dia pq esse conto ta cada dia mas viciante ^^

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Caralho! Tá maravilhoso mesmo esse conto. Você está um 9/10 (nove de dez), mas vou te dar um dez mesmo assim. Deveria melhorar a escrita, ainda tem alguns erros, mas o conto está demais.

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Esse D é muito encubado, devia ser o adulto dessa relação, por isso merece apanhar, fora que está usando o Felipe para um experimento social. E Felipe sofrido com uma família dessas, compreensivos, devia confiar no amor deles. E esse primo mala veio para empatar as fodas e Matheus deixar o guri ainda mais confuso.

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Obrigado Camilo, ainda vou encontrar alguém que mereça o meu amor sim. Seu conto esta maravilhoso tá? Em todos os sentidos, agora vou te dar uma dica, para quem acha que o seu conto esta curto, indique ir a uma livraria e comprar livros de direito ou medicina, fiz isso para alguns fãs frustrados e você acredita que aderiram esse modelo??? Rum!!! Já estou aguardando os Próximos capítulos tá???

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Esse medo de sr gay é besteira siga ftente

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Véi o Felipe tem q ficar com o Matheus. ô Felipe vê se acorda pra vida. Até que enfim o beijo rolou. Ansioso pela continuação.

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MENINO MAL E DESDE QUANDO SER GAY É SER ANORMAL? ISSO É PURO PRECONCEITO. HOMOFOBIA.

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Matheus tem que se resolver, se não vai perder...

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