A História de Melissa - Capítulo XXII

Um conto erótico de Melissa Diniz
Categoria: Homossexual
Contém 547 palavras
Data: 10/11/2016 10:00:02

Nota da autora: Oie gente! Este capítulo já faz parte da remodelação que sofreu a "A História de Melissa". Vou tentar publicar dois capítulos por semana, provavelmente nas quintas e segundas. Espero que gostem. Beijus a todos.

Capítulo 22

Outros dois eventos que fizeram o ano tenso foi que com a amizade do grupo de garotas do bairro surgiu uma ideia do grupo que num dia de completo tédio sem nenhum boy para provar ou lugar para ir decidimos iniciar um projeto de abrir um bar no bairro onde somente garotas trans iriam trabalhar lá. O bar seria mais que uma diversão seria uma forma de ganhar dinheiro, não ter que depender financeiramente de ninguém e claro evitar que nós cinco tivéssemos que recorrer a prostituição, a profissão que muitas garotas trans acabam por falta de perspectivas.

Outro caso foi mais chato, aliás chato não algo devastador. Fiquei sabendo que meu gatinho Zé Carlos tinha definido junto com a noiva dele a data do casamento, ou seja, eu sobrei nessa e era praticamente o fim do pão quentinho, do leitinho na boca e principalmente aquele mastro delicioso dentro de mim, sentindo o frio da mesa de aço escovado e o tremor do tesão quando a gente se encontrava. Fiquei arrasada ia sentir muita falta dele, passei duas semanas sem fazer nada, mas com o desenvolvimento do projeto do bar fiquei mais animada. Inclusive foi o projeto do bar que me ajudou a definir que iria cursar administração e não aquele sonho, que naquele momento parecia tão distante de me tornar uma engenheira química.

Junto com minhas amigas a gente começou a planejar o bar, seria algo modesto mas queríamos algo mais para que a coisa desse certo. A Lisa ficou responsável pela contabilidade, fluxo de caixa, quanto investir, enfim essas coisas, eu fiquei mais ligada na parte de recursos humanos e uma visão geral do projeto e a Jeniffer no visual do bar já que ela era estudante de decoração. A Brenda e Josefine nos ajudavam em tudo que era necessário, mas principalmente na parte de compras e preparação da comida, a mãe de Brenda era uma cozinheira de mão cheia e ela ajudava a mãe desde pequena e aprendeu muito com ela. O pai de Josefine tinha uma camionete e estava muito orgulhoso da filha e dava todo o apoio logístico para o bar. Eu costumava a brincar com as meninas que elas eram “As Panteras”, já que a Jeniffer era loira, a Josefine a morena e Brenda a ruiva.

Então você pode imaginar como eu estava, estudando pro ENEM, produzindo o bar junto com as garotas e ainda estudar pra prova do terceiro ano, não sobrou muito tempo pra pensar em homens, acho que foi uma forma de esquecer um pouco do Zé Carlos que me marcou muito, no dia do casamento eu me lembro que eu entornei meio litro de vodca com a Lisa e tive que ser carregada pra cama e a Lisa safada aproveitou da minha bebedeira e me fez um boquete, ela acha que eu não me lembro por conta do álcool e foi assim que ficou pra não criar nenhum clima. Voltando aos homens eu passei aquele semestre chupando uns carinhas na escola e nada muito mais interessante pra contar.

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Adoro também os contos, demorei pra achar rsrsrs.

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