Erik:- Espera aí que eu vou buscar um suco pra gente.
Eu: - Beleza vai lá.
Ele saiu e eu vejo se aproximar de mim a mesma garota que estava sentado ao lado do Erik, ela se aproxima de mim e puxa assunto:
Garota:- Oi, Tudo bem?
Eu: - Tudo bem...
Garota: - A gente estuda junto NE?!
Eu: - Sim, muito prazer eu me chamo Rafael.(estendia a mão a ela).
Garota: - Prazer Cínthia (disse apertando a minha mão), a futura namorada do Erik.
Quando ela disse isso, não sei descrever a vocês o que eu senti exatamente, só sei que tive a certeza de que eu teria muitos problemas com aquela garota.
Eu: - legal... e ele já sabe disso? (tentei ser irônico mas confesso a você que minha vontade naquele momento era falar um monte de palavrões para ela.).
Cínthia: - A gente conversou hoje no início da aula, já percebi que o clima está a meu favor... ele é um gato, atencioso, e, com toda certeza será meu...
Eu: - (Ai que raiva que eu senti nesta hora)... só posso te desejar boa sorte então.
Cínthia : - Não preciso de sorte, é só questão de tempo... beijinhos ... (Disse se retirando).
Fiquei observando Cínthia se distanciar de mim, e dentro de mim havia um misto de raiva, ódio, perplexidade, enfim, era tanta coisa que sentia naquele momento que fica meio difícil eu descrever a vocês agora. Foi então que eu ouço uma voz puxando assunto e se aproximando de mim:
Garota: - Essa daí é carne de pescoço mesmo... tive a infelicidade de estudar com ela o ensino médio inteiro e quando achei que finalmente tinha me livrado dela, descubro que ela está estudando comigo na faculdade.. é muito azar mesmo...
Eu: - Realmente ela parece ser bem difícil mesmo...
Garota: - Difícil é apelido, essa daí é venenosa mesmo .. abre teu olho, aliás, muito prazer sou Flávia, sua colega de turma.
Eu: - Prazer, sou o Rafael.
Flávia: - Cuida bem do teu namorado Rafa, senão ela te rouba ele.
Eu: - Hã?! Não, o Erik não é meu namorado ... (eu disse meio sem jeito).
Flávia: - Pois se não é, ta doidinho querendo ser... e agora disfarça que o bofe ta chegando ali.
Olhei para trás e vi o Erik se aproximando trazendo nosso suco.
Erik: - Foi mal Rafa, acabei demorando porque a fila tava um tanto grande.. mas ta aqui um suco de abacaxi com hortelã para o desjejum do meu dorminhoco kkkkk
Eu: - Como você sabe que eu estou em jejum?
Erik: - Simples, você se atrasou de novo, significa que perdeu a hora e saiu de casa sem comer nada....
Eu: - Preciso ser menos óbvio.. ah, já ia me esquecendo, esta é a Flávia nossa colega de turma.
Erik: - Já tinha visto ela hoje cedo, e aí Flávia tudo bem?
Flávia: - Tudo certo sim Erik, aliás eu acabei de me lembrar que preciso ir...
Eu: - Mas já?
Flávia: - Tenho que ir no banheiro (ela disse já se levantando), pensa em tudo que eu te disse Rafa... fui ...
Na verdade, depois ela me confidenciou que queria nos deixar a sós naquele momento. A Flávia é meio maluca mesmo, mas é um encanto de pessoa e até hoje é minha melhor amiga aqui em Floripa, não nos desgrudamos. Mas voltando ao assunto, finalmente eu pude olhar para o Erik com calma, ele estava lindo, vestia uma calça jeans bem justa que marcava bem as coxas grossas que ele tem, trajava uma camiseta verde dessas básicas que também evidenciava o peito dele e os braços fortes, e aquele sorriso... o que era aquilo.. (vocês devem ter notado que desde o momento que eu esbarrei com ele na rodoviária, eu descrevo muito o sorriso dele, é porque realmente foi o sorriso dele que me conquistou, e as vezes ele usa essa arma quando quer me convencer a fazer algo que não estou muito afim de fazer).
Erik: - Ei dorminhoco, não vai falar comigo?
Eu: - Eu tava aqui lembrando de quando a gente se conheceu semana passada, e agora estamos aqui estudando juntos.
Erik: - Realmente é muito louco né ?! Nada é por acaso Rafa...
Eu: - Você e a sua filosofia do destino – disse rindo
Erik: - Não entendo muito deste lance de astrologia, signo, destino, mas naquele dia eu senti que nossa história ainda vai longe... e hoje eu juro pra você que eu vou estar sempre do teu lado, vou sempre te apoiar e te defender de tudo e de todos... pra sempre Rafa. (Galera foquem bem esta jura, até hoje ela se cumpre de certa forma).
O sinal tocou e chegou a hora de voltarmos a nossa realidade, o dever nos chamava e tínhamos mais uma aula pela frente, início de curso sempre tem muita teoria e isso as vezes se torna cansativo. Quando chegamos na sala o professor não tinha entrado ainda, mas a Cínthia já estava no lugar dela, e tratou logo de puxar assunto com o Erik.
Cínthia: - Estava fazendo o meu lanche lá na cantina e resolvi trazer um chocolate para o cara mais fofo da sala – Ela disse isso entregando uma barra de chocolate ao Erik.
(Que vaca! – pensei comigo)
Erik: - Poxa, valeu mesmo Cínthia, obrigado por se lembrar de mim.
Flávia que se sentava ao meu lado, porém na fileira oposta a da Cínthia (A Cinthia se sentava na fileira da minha esquerda do que ao lado do Erik, e a Flávia se sentava a minha direita exatamente ao meu lado), olhou para mim e cochichou:
Flávia : - Eu te disse, marca território senão ela vai roubar teu bofe.
Eu: - Já te disse que eu e o Erik não temos nada...
Flávia: - e se você não cuidar do que é teu nunca terão... abre teu olho Rafael, depois não diga que eu não avisei.
A aula transcorreu normalmente, o professor falava várias coisas que naquela hora não me fazia muito sentido e, sempre que eu virava para trás, percebia que Cínthia não tirava os olhos do Erik, sempre sorrindo e bancando a santa para ele (que ódio). No final da aula, o professor resolveu passar um trabalho em duplas, cujas quais ele iria sortear, eu fiquei com tal de Carlos Henrique Júnior, e quando o professor anunciou a dupla do Erik eu quase caí da cadeira, pasmem, ele ficou com a Cínthia. Mais um motivo para ela se aproximar dele, eu estava começando a achar que a Flávia tinha razão no que ela me dizia, o sinal tocou e quando eu ia convidá-lo para fazer algo naquela tarde já que não teríamos aula, a Cínthia entrou na minha frente e começou a falar com ele como se eu não existisse.
Cínthia: - Fofo (ela passou a chamá-lo assim do nada, talvez para me irritar), já que a gente não tem aula a tarde poderíamos adiantar nossa pesquisa, pelo menos assim não corremos o risco de acumular e deixar para última hora.
Erik: - legal, pode ser sim.
Cínthia: - Ótimo! Eu pensei que você poderia passar lá em casa por volta de umas 3 da tarde...
Fiquei com tanta raiva na hora que nem acabei de ouvir o diálogo dos dois, fui embora sem me despedir de ninguém, e acabei nem indo até o cara que faria dupla comigo no trabalho. Eu estava muito irritado, só queria chegar em casa e ficar quieto, sem ver ninguém. Passei a tarde toda largado no sofá vendo TV, a noite chegou e eu fui tomar meu banho pensando no que eu faria para jantar, quando termino o banho e troco a roupa ouço a campanhia tocar.
Eu: - Ué quem será? Não conheço ninguém aqui... deve ser algum vizinho (Falei sozinho)
Quando abri a porta levei um susto tremendo.
Erik: - Foi daqui que pediram um jantar Italiano? Falou esboçando aquele sorriso lindo dele.
Meu coração foi a mil, e um turbilhão de coisas passaram pela minha cabeça: Como aquele doido tinha meu endereço? O que ele fazia ali naquela hora?
Por hoje é isso galera, agradeço a todos Iari12, garafão, Marcos Costa, Valersó, Dr. Pepper, Morennaa, Irish, Gordo1979, e a todos que leram e estão acompanhando a história.
Respondendendo algumas perguntas: A história é real, estou contando algo que houve ao longo do ano de 2015, a megera da Cínthia, assim como os outros são de fato reais.Pretendo contar tudo de modo não muito extenso, e pode ser que depois do final desta história eu conte algo que tem acontecido agora em 2016 só que misturando realidade e ficção, ainda estou observando os fatos, por isso não é certo. Quanto ao Erik, só digo uma coisa a vocês: Ele é o ar que eu respiro, sem ele não sei viver.. enfim... meu email é faelvelaskes@gmail.com, quem quiser trocar ideia chama lá que eu vou respondendo todos a medida do meu tempo.
Esperem muitas novidades por aí.
Beijo a todos...
Rafa Velaskes
