O Cavaleiro Negro do Sertão: mito ou verdade? VI

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2911 palavras
Data: 07/10/2016 13:44:55

A tristeza e o desespero se abateram na fazenda com a notícia da morte de Eduardo. Após um momento em silêncio, digerindo a notícia, o coronel Fernando teve uma explosão de revolta e indignação contra o major Ricardo, pondo-o pra fora de sua casa quase na porrada. Denise e Laura permaneciam abraçadas e chorando muito. Quando se acalmaram, sentaram-se no sofá e, novamente, o silêncio tomou conta do ambiente. Fernando passou a despejar toda sua raiva pelo exército, dizendo que iria processá-los por terem matado seu filho. Depois, lembrou da esposa e deu graças por ela já estar morta e não passar por aquela provação. Aos poucos, Laura e Denise conseguiram convencê-lo a se deitar um pouco. A enfermeira lhe aplicou um sedativo e o coronel adormeceu. Denise saiu da casa e caminhou pela varanda e a entrada, pensativa e chorosa. Ximbica se aproximou, trazendo Tadeu no colo. – Licença, patroa. O Tadeuzinho quer dar um abraço na senhora. Pode? – perguntou. Denise disse que sim e recebeu o pequeno nos braços. – Nós tamo muito triste pela senhora e o coronel. Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, é só pedir – disse ele. Denise agradeceu e o peão se afastou, deixando o filho com ela.

Alguns dias se passaram e o corpo de Eduardo chegou à fazenda para ser enterrado. Nesse período, a vida na fazenda não andou. O clima pesado e triste se manteve. O enterro foi acompanhado de uma escolta militar e todas as honras, inclusive com a entrega da bandeira brasileira à Denise. Após os rituais fúnebres, o coronel melhorou um pouco, homem duro do sertão que era. As presenças de Laura e Denise ajudaram assim como sua visão pragmática da vida. Ele, porém, deixou de passear pela fazenda e andar a cavalo com a nora, como se tornara hábito. Também se afastara um pouco das decisões da lida e Denise acabou assumindo essa função, junto com Ximbica. Os dois passavam muito tempo juntos. A amizade entre eles aumentou bastante, muito em função de Tadeu, que não largava a viúva e ela também não o deixava. Assim, Denise, Tadeu e Ximbica iniciaram uma rotina de longas cavalgadas, com o pequeno na garupa da tia. Também iam de charrete, com Ximbica conduzindo e Tadeu no colo dela. À noite, Denise ficava na casa deles até o garoto dormir, sempre em seus braços.

O luto durou os sete dias protocolares e, naturalmente, não houve sexo na fazenda. Quando muito, Laura e Denise dormiam juntas, mas apenas abraçadas e trocando beijos leves e delicados antes de dormir e quando acordavam. Com o coronel, nem isso. Ele vivia arredio e isolado. Em um momento a sós com Laura, confessou que sentia muita culpa pela maneira como ele conduziu a relação com o filho, mas, especialmente, por ter transado com a esposa dele. Assim, o coronel se manteve afastado da nora, que, mais e mais, se dedicava à fazenda, a Tadeu e a sua amizade com Ximbica. Em uma manhã de muito sol, os três foram à lagoa. O garoto adorava brincar ali e nadar. Ximbica e Denise ficaram encostados em uma árvore, observando a alegria dele. De repente, ela começou a chorar. – Desculpe, Ximbica. Mas, olhando o Tadeuzinho brincando, eu me lembrei que o Edu e eu poderíamos ter tido outro casamento e, hoje, eu poderia ter filhos dele. Perdão – disse ela, enxugando as lágrimas. Ximbica ficou sem saber o que fazer. – Só me abraça, Ximbica. Por favor – pediu ela. O peão abriu os braços e a acomodou em seu peito. Denise relaxou e foi se acalmando aos poucos. Os dois, então, se olharam bem de perto e os rostos foram se aproximando até se beijarem.

Denise estava carente e acabou cedendo ao beijo de Ximbica sem hesitação. Eles se beijaram por longos minutos, debaixo da árvore, enquanto Tadeu brincava e, durante esse tempo, a dor e a saudade dela amenizaram. Ximbica se mostrou, surpreendentemente, carinhoso. Para um homem rude e sem instrução, ele entendeu o momento que Denise atravessava e não tentou ultrapassar o sinal vermelho. Contentou-se em beijá-la e em lhe dar colo. Depois do beijo, se mantiveram abraçados e trocando carícias, sem dizer nada. Voltaram pra casa na hora do almoço e cada um seguiu seu rumo com Tadeu indo almoçar Denise. Depois do almoço, ela levou a criança ao seu quarto e o deixou dormir em sua cama, deitada ao lado dele. Fazia-lhe afagos nos cabelos e se lembrava do beijo que trocara com o pai. Laura entrou no quarto e se sentou junto a ela. – Onde você estava a manhã toda? – perguntou. – Na lagoa, com o Tadeu e o Ximbica – respondeu. – Você tem passado um bom tempo com eles, não é? – perguntou ela. – Tenho sim. Eu adoro o Tadeuzinho, você sabe, e o Ximbica tem se mostrado um bom amigo. Me ouve sempre, sem reclamar, e me entende. Além disso, eu sinto que o coronel não fica à vontade na minha presença – disse ela. Laura concordou, mas afirmou que era passageiro. – Eu sei. Por isso, estou respeitando e dando um tempo a ele e a mim também – concluiu Denise.

Quando Tadeu acordou, Denise o levou pra brincar no jardim e, em seguida, foram à casa dele. Ximbica apareceu logo em seguida e a encontrou na cozinha, fazendo o jantar. – Por favor, patroinha, deixe que eu faço isso – disse ele. – Bobagem, Ximbica. Eu gosto de cozinhar, me acalma. Vá tomar um banho, trocar de roupa e venha jantar – respondeu ela. Os três comeram e lavaram a louça. – A gente só comeu bem assim quando ia comer na casa grande ou quando minha Janaína era viva – falou Ximbica. Denise agradeceu o elogio e foi cuidar de Tadeu, que já dava sinais de sono. O banhou, trocou sua roupa e o colocou na cama. Ximbica ficou na porta, observando-a cuidar do filho. Denise deu um beijo na bochecha do pequeno e saiu do quarto. – A patroinha leva jeito com criança. Vai ser uma excelente mãe – afirmou ele. – Obrigada, Ximbica. Eu adoro crianças. Mas, por favor, pare de me chamar de patroinha. Me chame de Denise – pediu ela. Ximbica ficou constrangido de chamá-la pelo nome e foram à sala. – Ximbica, acho que devemos conversar sobre o que aconteceu hoje de manhã, não concorda? – perguntou ela. – A patroa me desculpe. Eu prometo que não faço mais. Por favor, não conte ao coronel – pediu ele. Denise segurou a mão do peão, aproximando-se dele. – Não estou pedindo pra você se desculpar nem estou criticando. Eu também quis beijar você e gostei muito – afirmou.

Com essas palavras, o resultado foi óbvio. Os dois voltaram a se beijar na boca e Denise se sentou no colo de Ximbica. Alguma coisa nele a atraía fortemente. Não sabia se era sua força muscular, seu cheiro de homem do sertão, seu beijo forte e decidido. Alguma coisa era familiar, mas ela não sabia o que. Ximbica se levantou e a carregou no colo até seu quarto. Deitaram-se na cama e começaram a se despir. Ximbica era mesmo muito forte e moreno do sol inclemente do sertão. Denise achou aquela cor de pele deliciosa e o puxou pra cima dela. O cacete de Ximbica estava explodindo de duro e ele a penetrou sem muita preparação. Denise gemeu um pouco de dor, mas sua boceta logo se lubrificou e a foda ficou muito gostosa. Ele metia no papai e mamãe, com ela toda agarrada nele, braços e pernas. Os dois se beijavam, gemiam e ele fodia com força e profundamente. Denise gozou e, pouco depois, recebeu vários jatos de porra dentro dela. Ximbica a abraçou por trás e dormiram. Na manhã seguinte, ela acordou e encontrou uma rosa ao seu lado na cama. Ximbica também fez o café e levou pra ela. Os dois se beijaram e ele foi pra lida, deixando-a em casa pra ajeitar Tadeu.

Denise passou a manhã brincando com o pequeno e só voltou à casa grande na hora do almoço. Laura tinha ido cavalgar e o coronel estava na varanda. – Onde você passou a noite? – perguntou ele de sopetão. – Ah, bom dia, meu sogro. Eu fui ajudar o Tadeu a dormir e acabei ficando por lá mesmo – respondeu, omitindo que passara a noite com Ximbica. – Pensei que tinha sido sequestrada de novo por aquele degenerado – falou. – Não, senhor. Faz tempo que o Cavaleiro não aparece – disse ela. – Acho bom. Se ele aparecer de novo, me avise que meu .357 tá pronto pra ele – falou o coronel, tirando um revólver colt python 357 magnum de dentro do casaco. – Jesus Cristo, coronel, o que é isso? Por que o senhor anda armado? – perguntou Denise, assustada. – Pro caso do degenerado aparecer. Eu ganhei esse revólver do meu filho no meu aniversário, um ano depois que minha Madalena me deixou. Faz um estrago grande, mas ainda não testei num homem – disse Fernando. Sem aviso, ele apontou a arma e disparou a esmo. O som do tiro foi altíssimo e quase matou Denise de susto, que caiu de joelhos com as mãos nos ouvidos. Ximbica ouviu o disparo e correu para saber o que houve. – Nada não, Ximbica. Tava só mostrando pra minha nora o que vai acontecer se aquele filho de uma égua aparecer por aqui – falou.

Laura voltou pra casa no final do dia, sem dizer aonde tinha ido. Tomou um banho e desceu pra sala. Denise lhe contou do tiro e ela gargalhou. - Tá doida, Laura? Rir de um negócio desses? - perguntou Denise. - Menina, deixa de onda. O coronel não vai matar teu Cavaleiro não. Relaxa - respondeu. Denise não se convenceu. Conversaram sobre ele mais um pouco e Laura reforçou que ainda não era hora dela tentar uma reaproximação. O coronel entrou na sala nesse momento. - Vamos jantar - chamou. - Coronel, desculpe, mas eu prometi ao Tadeu que jantaria com ele - disse Denise. Fernando deu de ombros e ela foi à casa de Ximbica. - Tem lugar pra mais um na mesa? - perguntou. Tadeu correu pra ela e pulou no seu colo. Ximbica e ela se olharam e sorriram.

Jantaram e foram colocar o garoto na cama. Tadeu estava adorando ter Denise, fazendo-o dormir toda noite. Depois, ela foi ao quarto de Ximbica e o encontrou na cama, só de calção. Denise se deitou em seus braços, com a cabeça no peito dele. - Eu quase morri de susto com aquele tiro do coronel. Morro de medo de arma - comentou ela. - Não precisa ter medo. Eu protejo você - disse ele. Denise beijou o peito dele e o acariciou. Começaram a se beijar e ela desceu a mão na direção da sua virilha. Meteu por dentro do calção e segurou o cacete. Parou de beijá-lo e foi descendo até chegar embaixo. Sacou o pau pra fora e caiu de boca. Começou a chupá-lo com muito tesão e Ximbica delirava, acariciando o corpo dela e tirando sua roupa. - Que delícia, minha flor - gemeu.

Ximbica gozou, enchendo a boquinha de Denise de gala, mas seu pau continuou duro e ela montou. Começou a cavalgar lentamente, gemendo baixinho. As mãos grossas e calejadas do peão passeavam pelo corpinho delicado de Denise, arrepiando-o de prazer. Ximbica apertava sua bunda e seus seios e Denise gozou. Ele, então, a virou de bruços e ficou admirando a bundinha branquinha e redonda dela. Denise percebeu, olhando pra trás. - Quer botar nela? Quer comer minha bunda? - perguntou. Ximbica não acreditou e ela repetiu a pergunta, abrindo o cuzinho com suas mãos. - Vem, querido. Come meu cuzinho - pediu. Ximbica não esperou novo pedido e a enrabou fundo. Denise não era enrabada há um tempo e doeu. Ele, então, deixou o cacete dentro dela e se deitou em suas costas. Beijou sua nuca, pescoço e esperou que ela se acostumasse. Começou a se mexer bem devagar e foi aumentando o ritmo aos poucos até estar fodendo de verdade. Denise gritava de tesão, alucinada, pois sempre gostara de dar o cu. Ao final, teve um orgasmo fantástico e foi brindada por vários jatos de porra no seu reto. Dormiram e, na manhã seguinte, foi o mesmo ritual de acordar com uma rosa ao seu lado e o café da manhã. - Bom dia, minha flor - saudou Ximbica com um sorriso. - Bom dia, querido - respondeu.

Denise passou o dia na casa de Ximbica com Tadeu. Somente voltou pra casa na hora do almoço e, mais uma vez, não encontrou Laura. – Vai ver o degenerado a levou também – rosnou o coronel. – Todo dia, ela sai cedo e só volta quase de noite – disse ele. – E o senhor não sabe pra onde ela vai? – perguntou Denise. – Não. Até desconfio, mas não tenho certeza – respondeu. – E desconfia do quê? – quis saber ela. – As férias das crianças tão acabando e a professorinha deve ter voltado – falou. Denise não entendeu e ele explicou: - antes de você chegar e ficar de safadeza com ela, a Laura ficava com a professora Lu. Elas brigaram, chegaram as férias e a professorinha viajou – contou o coronel. – A tia Lu é bem legal – disse Tadeu, no colo de Denise. Ela o levou pra brincar na varanda e o coronel os acompanhou. – Você e ele estão se dando muito bem, não é? – comentou. – Estamos sim. Ele é uma delícia de criança – respondeu. – E como estão as coisas com o Ximbica? Você tem dormido lá todos os dias nesta semana – perguntou. Denise ficou meio receosa com a pergunta, sem saber se o coronel sabia da relação dos dois ou não. – Está tudo bem. Ele tem me tratado super bem na casa dele. Mas, se o senhor quiser, posso voltar a dormir aqui. O Tadeu vai entender – respondeu. – Não, pode fazer como quiser. Acho até melhor que você fique por lá. Já fizemos besteira demais – falou, retirando-se da varanda.

A garota ficou triste com o comentário do sogro e pegou Tadeu para irem passear. Foram até onde Ximbica estava. Percebendo a tristeza dela, perguntou o que acontecera e ela lhe contou da conversa com o coronel. O peão a levou ao depósito e a abraçou, carinhosamente. – Se você quiser, leve umas roupas lá pra casa. O Tadeuzinho vai adorar – disse ele. – Só ele? – perguntou. Ximbica sorriu e se beijaram. Olhando de lado e se certificando de que estavam sozinhos, Ximbica tirou a calcinha de Denise e sua rola, colocou a perna dela em sua cintura e a penetrou. Transaram, lentamente, no armazém, se beijando o tempo todo e se acariciando, até ambos gozarem. Denise ficou cheia do esperma dele e subiu a calcinha, sentindo o meladinho dentro dela. Deu uma chupada no cacete, saboreando sua gala e deixando-o sequinho, e o guardou de volta na calça. – Vou separar umas roupas e levar pra sua casa – disse ela. – Eu passo lá, mais tarde, para pegar você e te ajudar – respondeu.

Laura voltou pra casa no exato momento em que Denise arrumava suas coisas numa bolsa de viagem. – Vai viajar? – perguntou. – Não. Vou ficar uns dias na casa do Ximbica. Sugestão do coronel – respondeu. – Vai morar lá? E vai dormir onde se só tem dois quartos na casa, o do Tadeu e o do Ximbica? – perguntou. Denise não respondeu, apenas a olhou e sorriu discretamente. Laura entendeu e abraçou a amiga, pelas costas. – Você sabe que eu te amo e quero que você seja feliz. Mas, cuidado, princesinha. Você está carente pela morte do Eduardo, seus instintos maternais foram aguçados pelo Tadeu e a tentação de formar uma família com ele e o Ximbica são muito fortes, mas cuidado pra você não estar indo rápido demais e se arrepender depois. Não quero ver você machucada – falou. – Não se preocupe. Eu sei o que estou fazendo. Além disso, o coronel deixou bem claro que quer ficar longe de mim e você tem sua professorinha – ironizou. Laura começou a rir e perguntou como ela sabia. Denise falou que soube pelo coronel e Laura corou. – Foi antes de você chegar. A Lu e eu começamos a namorar, mas ela não quis assumir compromisso e viajou no início das férias. Voltou agora e me procurou. Estamos vendo o que acontece – contou. Denise desejou boa sorte e só pediu que ela não se esquecesse do coronel. A beijou e foi à varanda, pois Ximbica chegara.

Denise arrumou suas coisas no quarto dele e foi lavar a louça do jantar enquanto Ximbica colocava o filho pra dormir. Enquanto estava de costas pra porta, ela sentiu dois braços a enlaçarem e uma boca começar a beijar seu pescoço, carinhosamente. – Nosso menininho queria saber se você seria a mamãe dele agora, mas eu disse que você é quem podia responder – disse Ximbica. – Vou adorar ser a mamãe dele – respondeu, virando o pescoço pra trás e procurando a boca de Ximbica. – E vai adorar ser minha esposa também? – perguntou ele. Denise se virou de frente e enlaçou seu pescoço. – Vamos devagar. Acabei de perder meu marido e o coronel pode não gostar se eu me casar de novo. Mas, a ideia não é de todo ruim – falou. Eles se abraçaram, se beijaram e Ximbica a ergueu no colo pela bunda, encaixando-a em sua cintura. Foram pro quarto e se deitaram na cama. Transaram até de madrugada e dormiram nus e enrolados um no outro, com muito esperma escorrendo de dentro de Denise.

P.S. Olá, pessoal. Mais um capítulo, o penúltimo. Peço a vocês que façam uma análise da história completa. Ainda falta mais um, mas gostaria de pedir que vocês comecem a pensar nisso. É importante pra mim. Agradeço imensamente a ajuda que me derem. Acessem https://mentelasciva.wordpress.com

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Comentários

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Vendo por esse ângulo, acho que ela deve se casar com o Ximbica e ser feliz com ele e o filho, provavelmente os que virão também!!!! Continua logo!!! 👏👏✊🙌✌😉😘

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