Era Só Uma Noite. #2

Um conto erótico de Caio Alvarez
Categoria: Homossexual
Contém 1093 palavras
Data: 24/09/2016 00:42:42
Assuntos: Gay, Homossexual

Abri a porta sem pressa. Eu não queria estar de uma vez dentro do quarto.

Primeiro um pé. Depois outro. Fazia ainda mais frio lá dentro. O Ar Condicionado emitia a luz verde. Estava ligado. Quão frio poderia ser o homem? Eu iria congelar.

O quarto, obviamente, era luxuoso demais. A cama facilmente media duas da minha, as cortinas de um caimento perfeito, as paredes de um tom claro confortável. A iluminação era meia luz, típica de um quarto frio de hotel. Do meu lado direito uma mesa. O homem misterioso demais para mim a ocupava. Debruçando sobre papeis, não dirigiu um único olhar para mim, que continuei ali parado como quem não existia.

- Sente-se! – mesmo em tom de ordem, sua voz rouca e viril não era rígida.

Atravessei o quarto com pressa e sentei na ponta da cama, já sem o casaco. Dúvidas. Medo. Ansiedade. Curiosidade. Excitação. Eu era um poço profundo de sensações.

No meu caminhar pude observar um pouco do homem: pele branca e cabelos negros feito a noite que deixei lá fora. Parecia ser bem mais alto que eu, e muito mais velho. Chutei a casa dos 30. Seu queixo era desenhado e rígido coberto por uma barba muito rala, levemente crescida. Os ombros largos demais ancoravam uma camiseta solta e ele parecia que vestia apenas ela. O pescoço era alongado e reto. Inegavelmente, a figura era misteriosa e excitante. Eu poderia me despir naquele segundo e pular naquela mesa, aproveitando toda a adrenalina que meu corpo saboreava.

Meus pensamentos foram interrompidos pela voz precisa.

- Você não é novo demais? – ele ainda não me olhava.

- 24 anos é novo pra você?

- É suficiente – ele disse com a mesma calma de antes.

- Papeis são mais importantes que sexo? – eu fui tão preciso e direto quanto ele, o que me rendeu um olhar de canto. Dessa forma pude perceber seus lábios grandes, mas não muito carnudos e um olhar verde amarelado. Ele sorriu, claramente adorando ser confrontado.

- Quando eles valem milhões... – houve uma pausa – sim!

Eu engoli seco. Ele definitivamente não era um homem qualquer. Alexandre sabia o que fazia. Ele não me colocaria em enrascada. Eu estava quase gostando daquilo.

- Quanto tempo vou ter que esperar?

- Quanto mais tempo, mas dinheiro. Porque está reclamando? – sua voz passeou pelo quarto até chegar em mim. - Agora feche os olhos e cale a boca!

Diante de uma rigidez provocada, fechei os olhos sem contestar. Não demorou até que eu senti as mãos do homem em meus ombros. Seus dedos firmes passearam pelo tecido da camiseta até tocarem a pele quente do meu pescoço. Eu sentia sua presença gigante muito próxima a mim. Com as pontas dos dedos ele sentiu meu cabelo levemente cacheado que quase roçavam os ombros. Por causa do descolorido em alguns fios e minha pele bronzeada, insistem em me chamar de surfista, mas eu não pertenço ao grupinho dos ratos de praia. Sou só um garoto de 24 anos curioso demais preso dentro de um quarto de hotel com um completo desconhecido. Desconhecido esse que me tocava com a mesma curiosidade. Dos meus cabelos ele escorregou os dedos até o meu queixo fino. Seu dedão macio acariciou meus lábios carnudos e em seguida ele segurou minha nuca numa dosagem certa de força e cuidado.

Aquilo só podia se tratar de algum tipo de reconhecimento. Se era, que continuasse, eu estava tão excitado quanto uma criança diante de um pirulito colossal.

- É sua primeira vez?

- Seja específico. – eu novamente o confrontei e pude ouvir o som de sua risada.

- Se não fosse a primeira vez estaria calado me chupando – ele foi frio novamente.

Ansioso, não demorei um segundo até estar com minhas mãos em seu volume marcado. De olhos fechados segurei o membro, que acordava com pressa, entre meus dedos ainda por cima do tecido. Como suspeitei ele vestia apenas a camiseta e uma cueca. No primeiro toque ele suspirou. Ouvi outro riso rápido e instintivamente levei meu rosto até o pau que crescia com pressa. Sua mão que estava em minha nuca forçava meu rosto levemente contra o tecido. A silhueta do seu membro já se mostrando grosso roçava meu nariz e minha bochecha. Seu cheiro era viril, forte, gostoso e absurdamente excitante. Além de quente, sua pele parecia ser macia. Eu estava louco para prová-lo.

Ele novamente suspirou quando desci meu rosto de cheirei sua coxa. Ele não esperava que eu fizesse isso. Com seus dedos enfiados em meu cabelo, ele guiava o caminho dos meus beijos em sua pele coberta por poucos pelos. Que cheiro aquele homem possuía. Estava além de qualquer descrição.

Por fim subi os tais beijos e ainda de olhos fechados parei em sua virilha. Desci a cueca e seu pau grande, grosso e quente saltou em meu rosto. O segurei com força e enfiei a cara em sua virilha. A região estava úmida e o cheiro ali era mais forte como se fosse a fonte de todo o aroma de homem que ele exalava. Entre beijos e apertões o chupei indecentemente. Primeiro seu saco e depois o pau, que de tão grande me forçava a abrir os lábios exageradamente. Ele não temia ao penetrar aquilo tudo em minha boca. Eu sugava tudo que ele liberava para mim sem preguiça ou frescuras. Quando me fazia engasgar, ele próprio tirava o pau de minha boca e acariciava minha garganta. Seus suspiros evoluíram e se transformavam em gemidos que ficavam mais altos e mais grossos a medida que ele fodia minha boca com mais vontade.

O senti pulsar dentro da minha garganta. Num susto, um jato de esperma muito forte explodiu e eu fui obrigado a engolir. Era quente, grossa e gostosa. Era o que eu queria. Ele esperou que eu limpasse todo seu membro com meus lábios molhados e em seguida soltou meus cabelos, ainda me ordenando que ficasse de olhos fechados.

Eu sorri. Claramente evoluiríamos. Talvez ele me jogasse na cama, arrancasse minha roupa e ao me comer me entregasse aquele gemido rouco e excitante novamente.

Antes de sentir falta do calor do corpo dele, notas foram jogadas sobre minhas pernas. Ao abris os olhos o flagrei de costas para mim. Sua bunda aparentemente dura me fez imaginar um milhão de coisas num fração de segundos. Levantei o olhar e vi o quão grande ele era. 1,90 metros seria pouco. Novamente sua voz foi dura e rígida.

- Aí tem dinheiro suficiente para te fazer voltar. Deixe seu número sobre a cama. Saia sem olhar para mim.

Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo.

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Comentários

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Obrigado pelo feedback, ainda tem bastante coisa se desenrolando. Vamos ver até onde isso tudo vai, não é?

Obrigado vocês todos por acompanharem. Mesmo!

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Gente... Que máximo! Extremamente intrigante e excitante.

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Sensacional, continue o conto por favor; e se não for pedir muito, leia meu conto.

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Cuidado para não falar. Ótima introdução

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